O Livro de Urântia em inglês é de domínio público em todo o mundo desde 2006.
Traduções: © 2007 Fundação Urantia
THE ETERNAL ISLE OF PARADISE
A ILHA ETERNA DO PARAÍSO
1955 11:0.1 PARADISE is the eternal center of the universe of universes and the abiding place of the Universal Father, the Eternal Son, the Infinite Spirit, and their divine co-ordinates and associates. This central Isle is the most gigantic organized body of cosmic reality in all the master universe. Paradise is a material sphere as well as a spiritual abode. All of the intelligent creation of the Universal Father is domiciled on material abodes; hence must the absolute controlling center also be material, literal. And again it should be reiterated that spirit things and spiritual beings are real.
2007 11:0.1 O PARAÍSO é o centro eterno do universo dos universos, e o local de morada do Pai Universal, do Filho Eterno, do Espírito Infinito e dos Seus coligados e coordenados divinos. Esta Ilha Central é o corpo organizado mais gigantesco de realidade cósmica em todo o universo-mestre. O Paraíso é uma esfera material, bem como uma morada espiritual. Toda a criação inteligente do Pai Universal é domiciliada em moradas materiais; portanto, o centro de controle absoluto deve também ser material, físico. E, novamente, deve ser reiterado que as coisas do espírito e os seres espirituais são reais.
1955 11:0.2 The material beauty of Paradise consists in the magnificence of its physical perfection; the grandeur of the Isle of God is exhibited in the superb intellectual accomplishments and mind development of its inhabitants; the glory of the central Isle is shown forth in the infinite endowment of divine spirit personality—the light of life. But the depths of the spiritual beauty and the wonders of this magnificent ensemble are utterly beyond the comprehension of the finite mind of material creatures. The glory and spiritual splendor of the divine abode are impossible of mortal comprehension. And Paradise is from eternity; there are neither records nor traditions respecting the origin of this nuclear Isle of Light and Life.
2007 11:0.2 A beleza material do Paraíso consiste na magnificência da sua perfeição física; a grandiosidade da Ilha de Deus é demonstrada nas realizações intelectuais esplêndidas e no desenvolvimento da mente dos seus habitantes; a glória da Ilha Central é manifestada no dom infinito da personalidade espiritual divina — a luz da vida. A profundidade da beleza espiritual e as maravilhas desse magnífico conjunto estão além da compreensão da mente finita das criaturas materiais. A glória e o esplendor espiritual da morada divina são inacessíveis à compreensão dos mortais. O Paraíso existe desde a eternidade; não há registros, nem tradições a respeito da origem dessa Ilha, núcleo de Luz e Vida.
1. THE DIVINE RESIDENCE
1. A RESIDÊNCIA DIVINA
1955 11:1.1 Paradise serves many purposes in the administration of the universal realms, but to creature beings it exists primarily as the dwelling place of Deity. The personal presence of the Universal Father is resident at the very center of the upper surface of this well-nigh circular, but not spherical, abode of the Deities. This Paradise presence of the Universal Father is immediately surrounded by the personal presence of the Eternal Son, while they are both invested by the unspeakable glory of the Infinite Spirit.
2007 11:1.1 O Paraíso serve a muitos propósitos na administração dos reinos universais; para os seres criaturas, contudo, ele existe primordialmente, como o local de morada da Deidade. A presença pessoal do Pai Universal é residente no centro exato da superfície superior dessa morada quase circular, mas não esférica, das Deidades. Essa presença do Pai Universal no Paraíso é envolvida, total e diretamente, pela presença pessoal do Filho Eterno, ao mesmo tempo em que são ambos revestidos pela glória indescritível do Espírito Infinito.
1955 11:1.2 God dwells, has dwelt, and everlastingly will dwell in this same central and eternal abode. We have always found him there and always will. The Universal Father is cosmically focalized, spiritually personalized, and geographically resident at this center of the universe of universes.
2007 11:1.2 Deus habita, tem habitado e para sempre irá habitar nessa mesma morada central e eterna[1]. Nós O temos sempre encontrado e sempre O encontraremos lá. O Pai Universal é cosmicamente focalizado, espiritualmente personalizado e geograficamente residente nesse centro do universo dos universos.
1955 11:1.3 We all know the direct course to pursue to find the Universal Father. You are not able to comprehend much about the divine residence because of its remoteness from you and the immensity of the intervening space, but those who are able to comprehend the meaning of these enormous distances know God’s location and residence just as certainly and literally as you know the location of New York, London, Rome, or Singapore, cities definitely and geographically located on Urantia. If you were an intelligent navigator, equipped with ship, maps, and compass, you could readily find these cities. Likewise, if you had the time and means of passage, were spiritually qualified, and had the necessary guidance, you could be piloted through universe upon universe and from circuit to circuit, ever journeying inward through the starry realms, until at last you would stand before the central shining of the spiritual glory of the Universal Father. Provided with all the necessities for the journey, it is just as possible to find the personal presence of God at the center of all things as to find distant cities on your own planet. That you have not visited these places in no way disproves their reality or actual existence. That so few of the universe creatures have found God on Paradise in no way disproves either the reality of his existence or the actuality of his spiritual person at the center of all things.
2007 11:1.3 Todos sabemos qual é o caminho direto a percorrer para encontrar o Pai Universal. Vós não sois capazes de compreender muito sobre a residência divina, por sua distância de vós e pela imensidão do espaço que vos separa dela; no entanto, aqueles que são capazes de compreender o significado dessas distâncias enormes conhecem a localização e a residência de Deus, tal como vós, certa e literalmente, sabeis a localização de Nova Iorque, Londres, Roma ou Cingapura, cidades definidas e geograficamente localizadas em Urântia. Se fôsseis navegadores inteligentes, equipados com uma nave, mapas e bússolas, vós iríeis achar essas cidades prontamente. Do mesmo modo, se tivésseis o tempo e os meios de viajar, se fôsseis espiritualmente qualificados e se tivésseis o norteamento necessário, vós poderíeis ser pilotados de universo a universo e de circuito a circuito, em uma jornada sempre para o interior, através dos reinos estelares, até que, por fim, estaríeis diante do resplendor central da glória espiritual do Pai Universal. Providos com tudo o que for necessário para a viagem, é tão possível encontrar a presença pessoal de Deus, no centro de todas as coisas, quanto encontrar cidades distantes no vosso próprio planeta. Que vós não haveis ainda visitado esses locais, de nenhum modo contesta a realidade deles; nem a sua existência factual. Pois, se poucas são as criaturas do universo que se hajam encontrado com Deus no Paraíso, de nenhum modo isso invalida, seja a realidade da existência Dele, seja a factualidade da Sua pessoa espiritual no centro de todas as coisas.
1955 11:1.4 The Father is always to be found at this central location. Did he move, universal pandemonium would be precipitated, for there converge in him at this residential center the universal lines of gravity from the ends of creation. Whether we trace the personality circuit back through the universes or follow the ascending personalities as they journey inward to the Father; whether we trace the lines of material gravity to nether Paradise or follow the insurging cycles of cosmic force; whether we trace the lines of spiritual gravity to the Eternal Son or follow the inward processional of the Paradise Sons of God; whether we trace out the mind circuits or follow the trillions upon trillions of celestial beings who spring from the Infinite Spirit—by any of these observations or by all of them we are led directly back to the Father’s presence, to his central abode. Here is God personally, literally, and actually present. And from his infinite being there flow the flood-streams of life, energy, and personality to all universes.
2007 11:1.4 O Pai sempre pode ser encontrado nessa localização central. Se Ele se movesse, um pandemônio universal precipitar-se-ia, pois Nele, nesse centro residencial, convergem as linhas universais da gravidade, vindas desde os confins da criação. Se remontarmos ao circuito da personalidade através dos universos, ou se seguirmos as personalidades em ascensão, na sua jornada interior até o Pai; se traçarmos as linhas da gravidade material até o Paraíso Inferior, ou se seguirmos os ciclos emergentes de força cósmica; se traçarmos as linhas da gravidade espiritual até o Filho Eterno, ou se seguirmos a procissão na direção interna dos Filhos de Deus do Paraíso; se traçarmos os circuitos da mente ou se seguirmos os trilhões de trilhões de seres celestes que nascem do Espírito Infinito — por meio de qualquer dessas observações, ou de todas elas, seremos conduzidos diretamente de volta à presença do Pai, na Sua morada central. Ali, Deus está presente, pessoal, literal e efetivamente. E deste Ser infinito fluem os caudais das correntes da vida, da energia e da personalidade, para todos os universos.
2. NATURE OF THE ETERNAL ISLE
2. NATUREZA DA ILHA ETERNA
1955 11:2.1 Since you are beginning to glimpse the enormousness of the material universe discernible even from your astronomical location, your space position in the starry systems, it should become evident to you that such a tremendous material universe must have an adequate and worthy capital, a headquarters commensurate with the dignity and infinitude of the universal Ruler of all this vast and far-flung creation of material realms and living beings.
2007 11:2.1 Posto que estais começando a vislumbrar a enormidade do universo material discernível até mesmo da vossa localização astronômica, da vossa posição espacial nos sistemas estelares, deveria tornar-se evidente, para vós, que um universo material assim tão extraordinário há de ter uma capital adequada e digna, uma sede de governo à altura da dignidade e infinitude do Soberano universal de toda essa vasta e múltipla criação de reinos materiais e seres vivos.
1955 11:2.2 In form Paradise differs from the inhabited space bodies: it is not spherical. It is definitely ellipsoid, being one-sixth longer in the north-south diameter than in the east-west diameter. The central Isle is essentially flat, and the distance from the upper surface to the nether surface is one tenth that of the east-west diameter.
2007 11:2.2 Na forma, o Paraíso difere de corpos espaciais habitados: não é esférico. É definitivamente elipsóide; o diâmetro norte-sul sendo um sexto mais longo do que o diâmetro leste-oeste. A Ilha Central é essencialmente achatada, e a distância da superfície superior para a superfície inferior é um décimo do tamanho do diâmetro leste-oeste.
1955 11:2.3 These differences in dimensions, taken in connection with its stationary status and the greater out-pressure of force-energy at the north end of the Isle, make it possible to establish absolute direction in the master universe.
2007 11:2.3 Consideradas em conjunto no seu estado estacionário, e considerando a maior pressão exterior de força-energia na extremidade norte da Ilha, essas diferenças em dimensões, tornam possível o estabelecimento de uma direção absoluta, no universo-mestre.
1955 11:2.4 The central Isle is geographically divided into three domains of activity:
2007 11:2.4 A Ilha Central está geograficamente dividida em três domínios de atividade:
1955 11:2.8 We speak of that surface of Paradise which is occupied with personality activities as the upper side, and the opposite surface as the nether side. The periphery of Paradise provides for activities that are not strictly personal or nonpersonal. The Trinity seems to dominate the personal or upper plane, the Unqualified Absolute the nether or impersonal plane. We hardly conceive of the Unqualified Absolute as a person, but we do think of the functional space presence of this Absolute as focalized on nether Paradise.
2007 11:2.8 Referimo-nos à superfície do Paraíso, a qual está ocupada com as atividades da personalidade, como sendo o lado superior; e à superfície oposta, como o lado inferior. A periferia do Paraíso proporciona atividades que não são estritamente pessoais, nem não-pessoais. A Trindade parece dominar o plano pessoal ou superior; o Absoluto Inqualificável, o plano inferior ou impessoal. Dificilmente nós concebemos o Absoluto Inqualificável como uma pessoa, mas pensamos na presença espaço-funcional desse Absoluto como focalizada no Paraíso Inferior.
1955 11:2.9 The eternal Isle is composed of a single form of materialization—stationary systems of reality. This literal substance of Paradise is a homogeneous organization of space potency not to be found elsewhere in all the wide universe of universes. It has received many names in different universes, and the Melchizedeks of Nebadon long since named it absolutum. This Paradise source material is neither dead nor alive; it is the original nonspiritual expression of the First Source and Center; it is Paradise, and Paradise is without duplicate.
2007 11:2.9 A Ilha Eterna é composta de uma única forma de materialização — sistemas estacionários de realidade. Essa substância real do Paraíso é uma organização homogênea da potência espacial, que não será encontrada em outro lugar em todo o amplo universo dos universos. Tem recebido muitos nomes, em universos diferentes; e os Melquisedeques, de Nébadon, há muito denominaram-na de absolutum. Essa fonte material do Paraíso não é nem morta nem viva; é a expressão não-espiritual original da Primeira Fonte e Centro; é o Paraíso, e o Paraíso não tem duplicata.
1955 11:2.10 It appears to us that the First Source and Center has concentrated all absolute potential for cosmic reality in Paradise as a part of his technique of self-liberation from infinity limitations, as a means of making possible subinfinite, even time-space, creation. But it does not follow that Paradise is time-space limited just because the universe of universes discloses these qualities. Paradise exists without time and has no location in space.
2007 11:2.10 Parece-nos que a Primeira Fonte e Centro concentrou todo o potencial absoluto de realidade cósmica no Paraíso, como uma parte da Sua técnica de auto-liberação das limitações da infinitude, como um meio de tornar possível a criação subinfinita, e mesmo a criação no espaço-tempo. No entanto, não implica que o Paraíso seja limitado no espaço-tempo, apenas porque o universo dos universos demonstra ter essas qualidades. O Paraíso existe fora do tempo e não tem localização no espaço.
1955 11:2.11 Roughly: space seemingly originates just below nether Paradise; time just above upper Paradise. Time, as you understand it, is not a feature of Paradise existence, though the citizens of the central Isle are fully conscious of nontime sequence of events. Motion is not inherent on Paradise; it is volitional. But the concept of distance, even absolute distance, has very much meaning as it may be applied to relative locations on Paradise. Paradise is nonspatial; hence its areas are absolute and therefore serviceable in many ways beyond the concept of mortal mind.
2007 11:2.11 Grosso modo: o espaço origina-se, aparentemente, logo abaixo do Paraíso inferior; o tempo origina-se logo acima do Paraíso superior. O tempo, como vós o compreendeis, não é um aspecto da existência do Paraíso, embora os cidadãos da Ilha Central sejam plenamente conscientes de uma seqüência não temporal de eventos. O movimento não é inerente ao Paraíso; é volicional. Mas o conceito de distância, mesmo o da distância absoluta, tem muito significado, pois pode ser aplicado a localizações relativas no Paraíso. O Paraíso é não espacial; conseqüentemente, as suas áreas são absolutas e, portanto, se prestam ao serviço de muitos modos, além dos que concebe a mente mortal.
3. UPPER PARADISE
3. O PARAÍSO SUPERIOR
1955 11:3.1 On upper Paradise there are three grand spheres of activity, the Deity presence, the Most Holy Sphere, and the Holy Area. The vast region immediately surrounding the presence of the Deities is set aside as the Most Holy Sphere and is reserved for the functions of worship, trinitization, and high spiritual attainment. There are no material structures nor purely intellectual creations in this zone; they could not exist there. It is useless for me to undertake to portray to the human mind the divine nature and the beauteous grandeur of the Most Holy Sphere of Paradise. This realm is wholly spiritual, and you are almost wholly material. A purely spiritual reality is, to a purely material being, apparently nonexistent.
2007 11:3.1 No Paraíso superior, há três esferas grandiosas de atividades, a da Presença da Deidade, a da Esfera Santíssima, e a Área Santa. A vasta região adjacente que rodeia a presença das Deidades é separada como a Esfera Santíssima e reservada às funções da adoração, trinitarização e realizações espirituais elevadas. Não há estruturas materiais, nem criações puramente intelectuais nessa zona, pois estas não poderiam existir ali. É inútil que eu assuma fazer a descrição, para a mente humana, da natureza divina e da magnitude esplendorosa da Esfera Santíssima do Paraíso. Esse domínio é completamente espiritual e vós sois materiais, quase completamente. Uma realidade puramente espiritual é, para um ser puramente material, aparentemente não existente.
1955 11:3.2 While there are no physical materializations in the area of the Most Holy, there are abundant souvenirs of your material days in the Holy Land sectors and still more in the reminiscent historic areas of peripheral Paradise.
2007 11:3.2 Se bem que não haja materializações físicas, na área do Santíssimo, há abundantes recordações dos vossos dias materiais nos setores da Área Santa e mais ainda nas áreas de reminiscências históricas do Paraíso periférico.
1955 11:3.3 The Holy Area, the outlying or residential region, is divided into seven concentric zones. Paradise is sometimes called “the Father’s House” since it is his eternal residence, and these seven zones are often designated “the Father’s Paradise mansions.” The inner or first zone is occupied by Paradise Citizens and the natives of Havona who may chance to be dwelling on Paradise. The next or second zone is the residential area of the natives of the seven superuniverses of time and space. This second zone is in part subdivided into seven immense divisions, the Paradise home of the spirit beings and ascendant creatures who hail from the universes of evolutionary progression. Each of these sectors is exclusively dedicated to the welfare and advancement of the personalities of a single superuniverse, but these facilities are almost infinitely beyond the requirements of the present seven superuniverses.
2007 11:3.3 A Área Santa, a região exterior ou residencial, é dividida em sete zonas concêntricas. O Paraíso, algumas vezes, é chamado “a Casa do Pai”, posto que é a residência eterna Dele; e essas sete zonas são muitas vezes designadas como as “mansões do Pai do Paraíso”[2][3]. A primeira zona, ou a zona interna, é ocupada por cidadãos do Paraíso e por nativos de Havona, que podem estar morando no Paraíso. A próxima, a segunda zona, é a área residencial dos nativos dos sete superuniversos do tempo e do espaço. Essa segunda zona é subdividida, parcialmente, em sete imensas divisões, que são os lares no Paraíso dos seres espirituais e das criaturas ascendentes que provêm dos universos de progressão evolucionária. Cada um desses setores é dedicado exclusivamente ao bem-estar e ao avanço das personalidades de um único superuniverso, mas essas instalações são quase infinitamente maiores do que o necessário, atualmente, aos sete superuniversos.
1955 11:3.4 Each of the seven sectors of Paradise is subdivided into residential units suitable for the lodgment headquarters of one billion glorified individual working groups. One thousand of these units constitute a division. One hundred thousand divisions equal one congregation. Ten million congregations constitute an assembly. One billion assemblies make one grand unit. And this ascending series continues through the second grand unit, the third, and so on to the seventh grand unit. And seven of the grand units make up the master units, and seven of the master units constitute a superior unit; and thus by sevens the ascending series expands through the superior, supersuperior, celestial, supercelestial, to the supreme units. But even this does not utilize all the space available. This staggering number of residential designations on Paradise, a number beyond your concept, occupies considerably less than one per cent of the assigned area of the Holy Land. There is still plenty of room for those who are on their way inward, even for those who shall not start the Paradise climb until the times of the eternal future.
2007 11:3.4 Cada um dos sete setores do Paraíso é subdividido em unidades residenciais apropriadas ao alojamento-sede de um bilhão de grupos de trabalho separados de indivíduos glorificados. Dessas unidades, mil constituem uma divisão. Cem mil divisões são uma congregação. Dez milhões de congregações constituem uma assembléia. Um bilhão de assembléias constitui uma grande unidade. E essa série ascendente continua até uma segunda grande unidade, e até a terceira, e assim por diante, até a sétima grande unidade. E sete das grandes unidades perfazem uma unidade-mestra, e sete dessas unidades-mestras constituem uma unidade superior; e assim, em agrupamentos de sete, as séries ascendentes expandem-se de uma unidade superior a uma unidade supra-superior, à celeste, à supra-celeste, indo até as unidades supremas. Mas, ainda assim, isso não ocupa todo o espaço disponível. Esse número assombroso de designações residenciais no Paraíso, um número para além dos vossos conceitos, ocupa consideravelmente menos do que um por cento da área designada para a Terra Santa. Há ainda muito espaço para aqueles que estão no caminho até o seu interior, mesmo para aqueles que só iniciarão a escalada ao Paraíso em tempos no futuro eterno.
4. PERIPHERAL PARADISE
4. O PARAÍSO PERIFÉRICO
1955 11:4.1 The central Isle ends abruptly at the periphery, but its size is so enormous that this terminal angle is relatively indiscernible within any circumscribed area. The peripheral surface of Paradise is occupied, in part, by the landing and dispatching fields for various groups of spirit personalities. Since the nonpervaded-space zones nearly impinge upon the periphery, all personality transports destined to Paradise land in these regions. Neither upper nor nether Paradise is approachable by transport supernaphim or other types of space traversers.
2007 11:4.1 A Ilha Central termina abruptamente na periferia, mas o seu tamanho é tão enorme que esse ângulo terminal é relativamente indiscernível de dentro de qualquer área circunscrita. A superfície periférica do Paraíso é ocupada, em parte, pelos campos de embarque e desembarque de vários grupos de personalidades espirituais. Posto que as zonas espaciais não ocupadas quase alcançam a periferia, todo o transporte das personalidades destinadas ao Paraíso aterrissa nessas regiões. Nem o Paraíso superior, nem o inferior são acessíveis aos supernafins de transporte ou a outros tipos de cruzadores do espaço.
1955 11:4.2 The Seven Master Spirits have their personal seats of power and authority on the seven spheres of the Spirit, which circle about Paradise in the space between the shining orbs of the Son and the inner circuit of the Havona worlds, but they maintain force-focal headquarters on the Paradise periphery. Here the slowly circulating presences of the Seven Supreme Power Directors indicate the location of the seven flash stations for certain Paradise energies going forth to the seven superuniverses.
2007 11:4.2 Os Sete Espíritos Mestres têm os seus assentos pessoais de poder e autoridade nas sete esferas do Espírito, que giram ao redor do Paraíso, no espaço entre os orbes resplandecentes do Filho e o circuito interno dos mundos de Havona; e eles mantêm sedes-centrais de focalização de força na periferia do Paraíso. Ali, as presenças dos Sete Diretores Supremos de Potência, circulando lentamente, indicam o local das sete estações de onde algumas energias saem como clarões, na direção dos sete superuniversos.
1955 11:4.3 Here on peripheral Paradise are the enormous historic and prophetic exhibit areas assigned to the Creator Sons, dedicated to the local universes of time and space. There are just seven trillion of these historic reservations now set up or in reserve, but these arrangements all together occupy only about four per cent of that portion of the peripheral area thus assigned. We infer that these vast reserves belong to creations sometime to be situated beyond the borders of the present known and inhabited seven superuniverses.
2007 11:4.3 Ali, no Paraíso periférico, estão as áreas enormes de exposição histórica e profética, destinadas aos Filhos Criadores, dedicadas aos universos locais do tempo e do espaço. Existem sete trilhões dessas reservas históricas, já estabelecidas ou reservadas, mas todos esses dispositivos ocupam apenas cerca de quatro por cento da porção da área periférica destinada a esse fim. Inferimos que essas vastas reservas pertencem a criações a serem situadas, em algum momento, para além dos limites dos sete superuniversos presentemente conhecidos e habitados.
1955 11:4.4 That portion of Paradise which has been designated for the use of the existing universes is occupied only from one to four per cent, while the area assigned to these activities is at least one million times that actually required for such purposes. Paradise is large enough to accommodate the activities of an almost infinite creation.
2007 11:4.4 A porção do Paraíso que foi designada para o uso dos universos existentes está ocupada apenas na proporção de um a quatro por cento, enquanto toda a área destinada a essas atividades é pelo menos um milhão de vezes aquela que atualmente se faz necessária para tais propósitos. O Paraíso é grande o suficiente para acomodar as atividades de uma criação quase infinita.
1955 11:4.5 But a further attempt to visualize to you the glories of Paradise would be futile. You must wait, and ascend while you wait, for truly, “Eye has not seen, nor ear heard, neither has it entered into the mind of mortal man, the things which the Universal Father has prepared for those who survive the life in the flesh on the worlds of time and space.”
2007 11:4.5 Mas qualquer outra tentativa de visualizar, para vós, as glórias do Paraíso seria inútil. Deveis esperar, e ascender enquanto esperais, pois, verdadeiramente: “O olho não viu, nem o ouvido escutou, nem entraram ainda na mente do homem mortal as coisas que o Pai Universal preparou para aqueles que sobreviverem à vida na carne, nos mundos do tempo e do espaço”[4].
5. NETHER PARADISE
5. O PARAÍSO INFERIOR
1955 11:5.1 Concerning nether Paradise, we know only that which is revealed; personalities do not sojourn there. It has nothing whatever to do with the affairs of spirit intelligences, nor does the Deity Absolute there function. We are informed that all physical-energy and cosmic-force circuits have their origin on nether Paradise, and that it is constituted as follows:
2007 11:5.1 A respeito do Paraíso inferior, conhecemos apenas aquilo que foi revelado; as personalidades não habitam ali. Não tem nada a ver com os assuntos das inteligências espirituais, nem ali atua o Absoluto da Deidade. Fomos informados de que todos os circuitos de energia física e de força cósmica têm a sua origem no Paraíso inferior, o qual é constituído como se descreve a seguir:
1955 11:5.2 1. Directly underneath the location of the Trinity, in the central portion of nether Paradise, is the unknown and unrevealed Zone of Infinity.
2007 11:5.2 1. Diretamente abaixo da localização da Trindade, na parte central do Paraíso inferior, está a desconhecida e não revelada Zona da Infinitude.
1955 11:5.3 2. This Zone is immediately surrounded by an unnamed area.
2007 11:5.3 2. Essa zona é imediatamente cercada por uma área sem denominação.
1955 11:5.4 3. Occupying the outer margins of the under surface is a region having mainly to do with space potency and force-energy. The activities of this vast elliptical force center are not identifiable with the known functions of any triunity, but the primordial force-charge of space appears to be focalized in this area. This center consists of three concentric elliptical zones: The innermost is the focal point of the force-energy activities of Paradise itself; the outermost may possibly be identified with the functions of the Unqualified Absolute, but we are not certain concerning the space functions of the mid-zone.
2007 11:5.4 3. Ocupando as margens exteriores da superfície inferior, está uma região que tem a ver principalmente com a potência espacial e a força-energia. As atividades desse vasto centro elíptico de força não são identificáveis com as funções conhecidas de qualquer triunidade, mas a força-carga primordial do espaço parece estar focalizada nessa área. Esse centro consiste em três zonas elípticas concêntricas: a mais interior é o ponto focal das atividades de energia-força do próprio Paraíso; a mais exterior possivelmente pode ser identificada com as funções do Absoluto Inqualificável, mas não estamos certos a respeito das funções espaciais da zona intermediária.
1955 11:5.5 The inner zone of this force center seems to act as a gigantic heart whose pulsations direct currents to the outermost borders of physical space. It directs and modifies force-energies but hardly drives them. The reality pressure-presence of this primal force is definitely greater at the north end of the Paradise center than in the southern regions; this is a uniformly registered difference. The mother force of space seems to flow in at the south and out at the north through the operation of some unknown circulatory system which is concerned with the diffusion of this basic form of force-energy. From time to time there are also noted differences in the east-west pressures. The forces emanating from this zone are not responsive to observable physical gravity but are always obedient to Paradise gravity.
2007 11:5.5 A zona interior desse centro de força parece agir como um coração gigantesco, cujas pulsações dirigem correntes até os limites mais exteriores do espaço físico. Ela dirige e modifica as energias-forças, mas não as impulsiona. A presença-pressão da realidade dessa força primal é definitivamente maior na extremidade norte do centro do Paraíso do que nas regiões do sul; essa é uma diferença uniformemente registrada. A força-mãe do espaço parece fluir para dentro no lado sul e para fora no lado norte, por meio da operação de algum sistema circulatório desconhecido, que está ligado à difusão dessa forma básica de energia-força. De tempos em tempos, foram também percebidas diferenças entre as pressões de leste para oeste. As forças que emanam dessa zona não reagem à gravidade física observável, mas são sempre obedientes à gravidade do Paraíso.
1955 11:5.6 The mid-zone of the force center immediately surrounds this area. This mid-zone appears to be static except that it expands and contracts through three cycles of activity. The least of these pulsations is in an east-west direction, the next in a north-south direction, while the greatest fluctuation is in every direction, a generalized expansion and contraction. The function of this mid-area has never been really identified, but it must have something to do with reciprocal adjustment between the inner and the outer zones of the force center. It is believed by many that the mid-zone is the control mechanism of the midspace or quiet zones which separate the successive space levels of the master universe, but no evidence or revelation confirms this. This inference is derived from the knowledge that this mid-area is in some manner related to the functioning of the nonpervaded-space mechanism of the master universe.
2007 11:5.6 A zona intermediária do centro de força circunda diretamente essa área. Essa zona intermediária parece ser estática, exceto por expandir-se e contrair-se, através de três ciclos de atividade. A menor dessas pulsações está em uma direção leste-oeste, a próxima está em uma direção norte-sul, enquanto a maior flutuação está em todas as direções, em expansão e em contração generalizadas. A função dessa área intermediária nunca foi realmente identificada, mas deve ter algo a ver com o ajustamento recíproco entre as zonas interior e exterior do centro de força. Muitos acreditam que a zona intermediária é o mecanismo de controle do espaço intermediário, ou zonas quietas, que separam os sucessivos níveis espaciais do universo-mestre, mas nenhuma evidência ou revelação confirma isso. Essa inferência é derivada do conhecimento de que essa área intermediária está, de alguma maneira, relacionada ao funcionamento do mecanismo dos espaços não ocupados do universo-mestre.
1955 11:5.7 The outer zone is the largest and most active of the three concentric and elliptical belts of unidentified space potential. This area is the site of unimagined activities, the central circuit point of emanations which proceed spaceward in every direction to the outermost borders of the seven superuniverses and on beyond to overspread the enormous and incomprehensible domains of all outer space. This space presence is entirely impersonal notwithstanding that in some undisclosed manner it seems to be indirectly responsive to the will and mandates of the infinite Deities when acting as the Trinity. This is believed to be the central focalization, the Paradise center, of the space presence of the Unqualified Absolute.
2007 11:5.7 A zona exterior é a maior e a mais ativa dos três cinturões concêntricos e elípticos de potencial espacial não identificado. Essa área é o local das atividades não imaginadas, o ponto central do circuito das emanações que se espalham em todas as direções no espaço, até os limites mais externos dos sete superuniversos e mesmo além daí, para estender-se aos enormes e incompreensíveis domínios de todo o espaço exterior. Essa presença espacial é inteiramente impessoal, não obstante, de alguma maneira não revelada, pareça ser indiretamente sensível à vontade e aos mandados das Deidades infinitas, quando atuam enquanto Trindade. Acredita-se que isso seja a focalização central, no centro do Paraíso, da presença espacial do Absoluto Inqualificável.
1955 11:5.8 All forms of force and all phases of energy seem to be encircuited; they circulate throughout the universes and return by definite routes. But with the emanations of the activated zone of the Unqualified Absolute there appears to be either an outgoing or an incoming—never both simultaneously. This outer zone pulsates in agelong cycles of gigantic proportions. For a little more than one billion Urantia years the space-force of this center is outgoing; then for a similar length of time it will be incoming. And the space-force manifestations of this center are universal; they extend throughout all pervadable space.
2007 11:5.8 Todas as formas de força e todas as fases de energia parecem estar em circuito, elas circulam através dos universos e retornam por trajetos definidos. Mas, com as emanações da zona ativada do Absoluto Inqualificável, parece que há sempre uma saindo e uma chegando — nunca ambas, simultaneamente. Essa zona exterior pulsa, em ciclos que duram idades de proporções gigantescas. Por um pouco mais de um bilhão dos anos de Urântia, a força espacial desse centro move-se para fora; e então, por um período similar de tempo, ela estará movendo-se para dentro. E as manifestações de força espacial desse centro são universais; elas estendem-se através de todo o espaço ocupável.
1955 11:5.9 All physical force, energy, and matter are one. All force-energy originally proceeded from nether Paradise and will eventually return thereto following the completion of its space circuit. But the energies and material organizations of the universe of universes did not all come from nether Paradise in their present phenomenal states; space is the womb of several forms of matter and prematter. Though the outer zone of the Paradise force center is the source of space-energies, space does not originate there. Space is not force, energy, or power. Nor do the pulsations of this zone account for the respiration of space, but the incoming and outgoing phases of this zone are synchronized with the two-billion-year expansion-contraction cycles of space.
2007 11:5.9 Toda a força física, a energia e a matéria são uma. Toda a energia-força originalmente procede do Paraíso inferior, e irá finalmente retornar para lá, na seqüência de complementação do seu circuito espacial. Mas, as energias e as organizações materiais do universo dos universos não provieram todas do Paraíso inferior, nos seus estados fenomênicos atuais; o espaço é o útero de várias formas de matéria e pré-matéria. Embora a zona exterior do centro de força do Paraíso seja a fonte das energias espaciais, o espaço não se origina ali. O espaço não é força, nem energia, nem potência. Nem as pulsações dessa zona são responsáveis pela respiração do espaço, mas as fases de inspiração e de expiração dessa zona são sincronizadas com os ciclos de dois bilhões de anos de expansão-contração do espaço.
6. SPACE RESPIRATION
6. A RESPIRAÇÃO DO ESPAÇO
1955 11:6.1 We do not know the actual mechanism of space respiration; we merely observe that all space alternately contracts and expands. This respiration affects both the horizontal extension of pervaded space and the vertical extensions of unpervaded space which exist in the vast space reservoirs above and below Paradise. In attempting to imagine the volume outlines of these space reservoirs, you might think of an hourglass.
2007 11:6.1 Não conhecemos o mecanismo factual da respiração do espaço; observamos, meramente, que todo o espaço contrai-se e expande-se alternadamente. Essa respiração afeta tanto a extensão horizontal do espaço preenchido quanto as extensões verticais de espaço não-preenchido, que existem nos vastos reservatórios de espaço, acima e abaixo do Paraíso. Ao tentar imaginar os contornos do volume desses reservatórios de espaço, vós poderíeis pensar em uma ampulheta.
1955 11:6.2 As the universes of the horizontal extension of pervaded space expand, the reservoirs of the vertical extension of unpervaded space contract and vice versa. There is a confluence of pervaded and unpervaded space just underneath nether Paradise. Both types of space there flow through the transmuting regulation channels, where changes are wrought making pervadable space nonpervadable and vice versa in the contraction and expansion cycles of the cosmos.
2007 11:6.2 À medida que os universos da extensão horizontal do espaço preenchido se expandem, os reservatórios de extensão vertical do espaço não-preenchido contraem-se, e vice-versa. Há uma confluência entre o espaço preenchido e o espaço não-preenchido, exatamente abaixo do Paraíso inferior. Ambos os tipos de espaço confluem ali, através dos canais de regulagem da transmutação, onde se operam as mudanças que fazem com que o espaço preenchível torne-se não preenchível e vice-versa, nos ciclos de contração e expansão do cosmo.
1955 11:6.3 “Unpervaded” space means: unpervaded by those forces, energies, powers, and presences known to exist in pervaded space. We do not know whether vertical (reservoir) space is destined always to function as the equipoise of horizontal (universe) space; we do not know whether there is a creative intent concerning unpervaded space; we really know very little about the space reservoirs, merely that they exist, and that they seem to counterbalance the space-expansion-contraction cycles of the universe of universes.
2007 11:6.3 Espaço “não-preenchido” quer dizer: não-preenchido por aquelas forças, energias, potências e presenças conhecidas como existentes em espaços ocupados. Não sabemos se o espaço vertical (de reservatório) é destinado sempre a funcionar como contrapeso do espaço horizontal (o universo); não sabemos se há um intento criador, que seja pertinente ao espaço não-preenchido; sabemos realmente pouquíssimo acerca dos reservatórios de espaço, sabemos quase meramente que existem e que parecem contrabalançar os ciclos de contração-expansão do espaço do universo dos universos.
1955 11:6.4 The cycles of space respiration extend in each phase for a little more than one billion Urantia years. During one phase the universes expand; during the next they contract. Pervaded space is now approaching the mid-point of the expanding phase, while unpervaded space nears the mid-point of the contracting phase, and we are informed that the outermost limits of both space extensions are, theoretically, now approximately equidistant from Paradise. The unpervaded-space reservoirs now extend vertically above upper Paradise and below nether Paradise just as far as the pervaded space of the universe extends horizontally outward from peripheral Paradise to and even beyond the fourth outer space level.
2007 11:6.4 Os ciclos da respiração do espaço, em cada fase, duram um pouco mais do que um bilhão dos anos de Urântia. Durante uma fase, os universos expandem-se; durante a seguinte, eles contraem-se. O espaço preenchido atualmente aproxima-se do ponto médio da fase de expansão, enquanto o espaço não-preenchido aproxima-se do ponto médio da fase de contração; e estamos informados de que os limites externos extremos de ambas as extensões do espaço, atualmente e em teoria, estão mais ou menos eqüidistantes do Paraíso. Os reservatórios de espaço não-preenchido, agora, estendem-se verticalmente acima do Paraíso superior e, para baixo do Paraíso inferior, estendem-se exatamente até o ponto em que o espaço ocupado, do universo, estende-se horizontalmente, para fora do Paraíso periférico até e mesmo para além do quarto nível do espaço exterior.
1955 11:6.5 For a billion years of Urantia time the space reservoirs contract while the master universe and the force activities of all horizontal space expand. It thus requires a little over two billion Urantia years to complete the entire expansion-contraction cycle.
2007 11:6.5 Por um bilhão de anos do tempo de Urântia, os reservatórios do espaço contraem-se, enquanto o universo-mestre e as atividades de força, de todo o espaço horizontal, expandem-se. Assim, um pouco mais do que dois bilhões de anos de Urântia são necessários para que se complete, por inteiro, o ciclo de expansão-contração.
7. SPACE FUNCTIONS OF PARADISE
7. AS FUNÇÕES ESPACIAIS DO PARAÍSO
1955 11:7.1 Space does not exist on any of the surfaces of Paradise. If one “looked” directly up from the upper surface of Paradise, one would “see” nothing but unpervaded space going out or coming in, just now coming in. Space does not touch Paradise; only the quiescent midspace zones come in contact with the central Isle.
2007 11:7.1 O espaço não existe, em nenhuma das superfícies do Paraíso. Se “olhássemos” diretamente para cima, da superfície superior do Paraíso, não “veríamos” nada, a não ser espaço não-preenchido, saindo ou entrando; no momento presente, está entrando. O espaço não toca o Paraíso; apenas as zonas de espaço-intermediário quiescentes entram em contato com a Ilha Central.
1955 11:7.2 Paradise is the actually motionless nucleus of the relatively quiescent zones existing between pervaded and unpervaded space. Geographically these zones appear to be a relative extension of Paradise, but there probably is some motion in them. We know very little about them, but we observe that these zones of lessened space motion separate pervaded and unpervaded space. Similar zones once existed between the levels of pervaded space, but these are now less quiescent.
2007 11:7.2 O Paraíso é o núcleo efetivamente imóvel das zonas relativamente serenas ou quietas que existem entre o espaço preenchido e o espaço não ocupado. Geograficamente, essas zonas parecem ser uma extensão relativa do Paraíso, mas, provavelmente, há algum movimento nelas. Sabemos pouco a respeito delas, mas observamos que essas zonas de movimento espacial mais reduzido estão separando o espaço preenchido do não-preenchido. Zonas similares já existiram, certa vez, entre os níveis do espaço preenchido, mas essas zonas agora estão menos quiescentes.
1955 11:7.3 The vertical cross section of total space would slightly resemble a Maltese cross, with the horizontal arms representing pervaded (universe) space and the vertical arms representing unpervaded (reservoir) space. The areas between the four arms would separate them somewhat as the midspace zones separate pervaded and unpervaded space. These quiescent midspace zones grow larger and larger at greater and greater distances from Paradise and eventually encompass the borders of all space and completely incapsulate both the space reservoirs and the entire horizontal extension of pervaded space.
2007 11:7.3 A secção de um corte vertical, no espaço total, assemelhar-se-ia ligeiramente a uma cruz-de-malta, com os braços horizontais representando o espaço preenchido (o universo) e os braços verticais representando o espaço não-preenchido (os reservatórios). As áreas entre os quatro braços separá-los-iam de modo semelhante àquele pelo qual as zonas intermediárias separam o espaço preenchido do não-preenchido. Essas zonas quiescentes intermediárias de espaço ficam maiores e maiores, quanto mais longas forem as suas distâncias do Paraíso; e, finalmente, abrangem as fronteiras de todo o espaço e encasulam, completamente, tanto os reservatórios de espaço quanto a extensão horizontal inteira do espaço preenchido.
1955 11:7.4 Space is neither a subabsolute condition within, nor the presence of, the Unqualified Absolute, neither is it a function of the Ultimate. It is a bestowal of Paradise, and the space of the grand universe and that of all outer regions is believed to be actually pervaded by the ancestral space potency of the Unqualified Absolute. From near approach to peripheral Paradise, this pervaded space extends horizontally outward through the fourth space level and beyond the periphery of the master universe, but how far beyond we do not know.
2007 11:7.4 O espaço não é nem uma condição subabsoluta, dentro do Absoluto Inqualificável, nem a presença desse Absoluto; assim como não é uma função do Último. É uma dádiva do Paraíso; e o espaço do grande universo e o de todas as regiões exteriores, acredita-se estarem, na verdade, preenchidos pela potência do espaço ancestral do Absoluto Inqualificável. Até próximo ao Paraíso periférico, esse espaço preenchido estende-se horizontalmente para o exterior, através do quarto nível espacial e para além da periferia do universo-mestre, mas não sabemos o quanto mais para o exterior.
1955 11:7.5 If you imagine a finite, but inconceivably large, V-shaped plane situated at right angles to both the upper and lower surfaces of Paradise, with its point nearly tangent to peripheral Paradise, and then visualize this plane in elliptical revolution about Paradise, its revolution would roughly outline the volume of pervaded space.
2007 11:7.5 Se imaginardes um plano finito, mas inconcebivelmente grande, em forma de V, formando ângulos retos tanto com a superfície superior do Paraíso, quanto com a superfície inferior, tendo o seu vértice quase tangente ao Paraíso periférico, e se então visualizardes esse plano em revolução elíptica, em torno do Paraíso, a sua rotação iria grosseiramente delinear o volume do espaço preenchido.
1955 11:7.6 There is an upper and a lower limit to horizontal space with reference to any given location in the universes. If one could move far enough at right angles to the plane of Orvonton, either up or down, eventually the upper or lower limit of pervaded space would be encountered. Within the known dimensions of the master universe these limits draw farther and farther apart at greater and greater distances from Paradise; space thickens, and it thickens somewhat faster than does the plane of creation, the universes.
2007 11:7.6 Há um limite superior e um limite inferior para o espaço horizontal, com referência a qualquer locação dada nos universos. Caso se pudesse ir longe o suficiente, em ângulos retos com o plano de Orvônton, tanto para cima quanto para baixo, poder-se-ia encontrar, afinal, o limite superior ou o inferior do espaço preenchido. Dentro das dimensões conhecidas do universo-mestre, esses limites afastam-se um do outro mais e mais, à medida que se distanciam do Paraíso; o espaço torna-se espesso, e torna-se espesso um pouco mais rapidamente do que o faz o plano da criação, os universos.
1955 11:7.7 The relatively quiet zones between the space levels, such as the one separating the seven superuniverses from the first outer space level, are enormous elliptical regions of quiescent space activities. These zones separate the vast galaxies which race around Paradise in orderly procession. You may visualize the first outer space level, where untold universes are now in process of formation, as a vast procession of galaxies swinging around Paradise, bounded above and below by the midspace zones of quiescence and bounded on the inner and outer margins by relatively quiet space zones.
2007 11:7.7 As zonas relativamente quietas entre os níveis espaciais, tal como a que separa os sete superuniversos do primeiro nível do espaço exterior, são regiões elípticas enormes, de atividades espaciais quiescentes. Essas zonas separam as vastas galáxias, que giram em volta do Paraíso, em uma procissão ordenada. Vós podeis visualizar o primeiro nível do espaço exterior, onde universos irrevelados estão agora em processo de formação, como uma vasta procissão de galáxias, girando em volta do Paraíso, limitadas, por cima e por baixo, pelas zonas do interespaço em quiescência, e limitadas, nas suas margens interna e externa, por zonas relativamente tranqüilas de espaço.
1955 11:7.8 A space level thus functions as an elliptical region of motion surrounded on all sides by relative motionlessness. Such relationships of motion and quiescence constitute a curved space path of lessened resistance to motion which is universally followed by cosmic force and emergent energy as they circle forever around the Isle of Paradise.
2007 11:7.8 Um nível de espaço funciona, assim, como uma região elíptica de movimento, cercada, de todos os lados, por uma relativa ausência de movimento. Tais relações, entre movimento e quiescência, constituem uma trajetória de espaço curvo, de menor resistência ao movimento, que é universalmente seguida por uma força cósmica e uma energia emergente, à medida que giram, para sempre, em torno da Ilha do Paraíso.
1955 11:7.9 This alternate zoning of the master universe, in association with the alternate clockwise and counterclockwise flow of the galaxies, is a factor in the stabilization of physical gravity designed to prevent the accentuation of gravity pressure to the point of disruptive and dispersive activities. Such an arrangement exerts antigravity influence and acts as a brake upon otherwise dangerous velocities.
2007 11:7.9 Esse zoneamento alternativo do universo-mestre, em associação com o fluir no sentido horário e no anti-horário, alternadamente, das galáxias, é um fator de estabilização da gravidade física, projetado para impedir que a acentuação da pressão da gravidade chegue até o ponto de atividades perturbadoras e dispersivas. Tal arranjo exerce uma influência antigravitacional e atua como um freio sobre velocidades que, de outro modo, seriam perigosas.
8. PARADISE GRAVITY
8. A GRAVIDADE DO PARAÍSO
1955 11:8.1 The inescapable pull of gravity effectively grips all the worlds of all the universes of all space. Gravity is the all-powerful grasp of the physical presence of Paradise. Gravity is the omnipotent strand on which are strung the gleaming stars, blazing suns, and whirling spheres which constitute the universal physical adornment of the eternal God, who is all things, fills all things, and in whom all things consist.
2007 11:8.1 A atração inescapável da gravidade sustenta, efetivamente, todos os mundos de todos os universos de todo o espaço. A gravidade é a garra da atração todo-poderosa da presença física do Paraíso. A gravidade é como um colar onipotente, ao qual encontram-se atrelados as estrelas brilhantes, os sóis abrasadores, e as esferas rotativas que constituem o adorno físico universal do Deus eterno; O qual é todas as coisas, que preenche todas as coisas e em Quem todas as coisas consistem[5][6][7].
1955 11:8.2 The center and focal point of absolute material gravity is the Isle of Paradise, complemented by the dark gravity bodies encircling Havona and equilibrated by the upper and nether space reservoirs. All known emanations of nether Paradise invariably and unerringly respond to the central gravity pull operating upon the endless circuits of the elliptical space levels of the master universe. Every known form of cosmic reality has the bend of the ages, the trend of the circle, the swing of the great ellipse.
2007 11:8.2 O centro e o ponto focal da gravidade material absoluta é a Ilha do Paraíso, complementada pelos corpos escuros de gravidade que rodeiam Havona, e equilibrada pelos reservatórios superiores e inferiores de espaço. Todas as emanações conhecidas do Paraíso inferior respondem, infalível e invariavelmente, à atração da gravidade central, que opera nos circuitos intermináveis dos níveis elípticos do espaço do universo-mestre. Todas as formas conhecidas de realidade cósmica têm a curvatura das idades, a trajetória do círculo e o arco de oscilação da grande elipse.
1955 11:8.3 Space is nonresponsive to gravity, but it acts as an equilibrant on gravity. Without the space cushion, explosive action would jerk surrounding space bodies. Pervaded space also exerts an antigravity influence upon physical or linear gravity; space can actually neutralize such gravity action even though it cannot delay it. Absolute gravity is Paradise gravity. Local or linear gravity pertains to the electrical stage of energy or matter; it operates within the central, super-, and outer universes, wherever suitable materialization has taken place.
2007 11:8.3 O espaço não reage à gravidade, mas age como um equilibrador da gravidade. Sem o amortecedor, que é o espaço, uma ação explosiva sacudiria os corpos espaciais circundantes. O espaço preenchido também exerce uma influência antigravitacional sobre a gravidade física ou linear; o espaço pode, praticamente, neutralizar tal ação da gravidade, ainda que não possa retardá-la. A gravidade absoluta é a gravidade do Paraíso. A gravidade local ou linear pertence ao estágio elétrico da energia ou da matéria, e opera no universo central, nos superuniversos e nos universos exteriores, ou onde quer que tenha havido alguma materialização adequada.
1955 11:8.4 The numerous forms of cosmic force, physical energy, universe power, and various materializations disclose three general, though not perfectly clear-cut, stages of response to Paradise gravity:
2007 11:8.4 As inúmeras formas de força cósmica, de energia física, de potência no universo e de várias materializações revelam três etapas gerais, se bem que não perfeitamente delineadas, de reações à gravidade do Paraíso:
1955 11:8.5 1. Pregravity Stages (Force). This is the first step in the individuation of space potency into the pre-energy forms of cosmic force. This state is analogous to the concept of the primordial force-charge of space, sometimes called pure energy or segregata.
2007 11:8.5 1. Estágios de Pré-Gravidade (Força). Este é o primeiro passo na individualização da potência espacial, nas formas de pré-energia da força cósmica. Este estado é análogo ao conceito da carga-força primordial de espaço, algumas vezes chamada de energia pura ou segregata.
1955 11:8.6 2. Gravity Stages (Energy). This modification of the force-charge of space is produced by the action of the Paradise force organizers. It signalizes the appearance of energy systems responsive to the pull of Paradise gravity. This emergent energy is originally neutral but consequent upon further metamorphosis will exhibit the so-called negative and positive qualities. We designate these stages ultimata.
2007 11:8.6 2. Estágios Gravitacionais (Energia). Esta modificação na carga-força de espaço é produzida pela ação dos organizadores da força do Paraíso. Ela assinala o aparecimento de sistemas de energia sensíveis ao impulso da gravidade do Paraíso. Esta energia emergente é originalmente neutra, mas, em conseqüência de uma metamorfose posterior, mostrará ter as qualidades chamadas negativas e positivas. Designaremos esta etapa por ultimata.
1955 11:8.7 3. Postgravity Stages (Universe Power). In this stage, energy-matter discloses response to the control of linear gravity. In the central universe these physical systems are threefold organizations known as triata. They are the superpower mother systems of the creations of time and space. The physical systems of the superuniverses are mobilized by the Universe Power Directors and their associates. These material organizations are dual in constitution and are known as gravita. The dark gravity bodies encircling Havona are neither triata nor gravita, and their drawing power discloses both forms of physical gravity, linear and absolute.
2007 11:8.7 3. Estágios Pós-Gravitacionais (Potência no Universo). Nesta etapa, a matéria-energia revela uma resposta ao controle da gravidade linear. No universo central, esses sistemas físicos são organizações tríplices, conhecidas como triata. Elas são os sistemas-mãe de superpotência das criações do tempo e do espaço. Os sistemas físicos dos superuniversos são mobilizados pelos Diretores de Potência do Universo e pelos seus colaboradores. Essas organizações materiais são duais, em constituição, e são conhecidas como gravita. Os corpos escuros de gravidade, que rodeiam Havona, não são nem triata nem gravita, e o seu poder de atração revela tanto formas de gravidade física, linear, como de gravidade absoluta.
1955 11:8.8 Space potency is not subject to the interactions of any form of gravitation. This primal endowment of Paradise is not an actual level of reality, but it is ancestral to all relative functional nonspirit realities—all manifestations of force-energy and the organization of power and matter. Space potency is a term difficult to define. It does not mean that which is ancestral to space; its meaning should convey the idea of the potencies and potentials existent within space. It may be roughly conceived to include all those absolute influences and potentials which emanate from Paradise and constitute the space presence of the Unqualified Absolute.
2007 11:8.8 A potência do espaço não está sujeita a interações de qualquer forma de gravitação. Esse dom primal do Paraíso não é um nível factual de realidade, mas é o ancestral de todas as realidades não-espirituais funcionais relativas — todas as manifestações de força-energia bem como a organização da potência e da matéria. A potência espacial é um termo difícil de definir. Não significa o que é ancestral do espaço; o seu significado deveria transmitir a idéia das potências e dos potenciais existentes no espaço. Pode ser concebida em linhas gerais para incluir todas as influências absolutas e potenciais que emanam do Paraíso e que constituem a presença, no espaço, do Absoluto Inqualificável.
1955 11:8.9 Paradise is the absolute source and the eternal focal point of all energy-matter in the universe of universes. The Unqualified Absolute is the revealer, regulator, and repository of that which has Paradise as its source and origin. The universal presence of the Unqualified Absolute seems to be equivalent to the concept of a potential infinity of gravity extension, an elastic tension of Paradise presence. This concept aids us in grasping the fact that everything is drawn inward towards Paradise. The illustration is crude but nonetheless helpful. It also explains why gravity always acts preferentially in the plane perpendicular to the mass, a phenomenon indicative of the differential dimensions of Paradise and the surrounding creations.
2007 11:8.9 O Paraíso é a fonte absoluta e o ponto focal eterno de toda a matéria-energia no universo dos universos[8]. O Absoluto Inqualificável é um revelador, um regulador, e um depositário de tudo aquilo que tem o Paraíso como a sua fonte e origem. A presença universal do Absoluto Inqualificável parece ser equivalente ao conceito de uma infinitude potencial, de extensão gravitacional, de uma tensão elástica da presença do Paraíso. Esse conceito ajuda-nos a compreender o fato de que tudo é internamente atraído na direção do Paraíso. A imagem é crua, no entanto, ajuda. Ela explica também por que a gravidade sempre age preferencialmente no plano perpendicular à massa, um fenômeno indicativo das dimensões diferenciais do Paraíso e das criações que o rodeiam.
9. THE UNIQUENESS OF PARADISE
9. A UNICIDADE DO PARAÍSO
1955 11:9.1 Paradise is unique in that it is the realm of primal origin and the final goal of destiny for all spirit personalities. Although it is true that not all of the lower spirit beings of the local universes are immediately destined to Paradise, Paradise still remains the goal of desire for all supermaterial personalities.
2007 11:9.1 O Paraíso é único, no sentido de que é o domínio da origem primeira e a meta final do destino de todas as personalidades com espírito. Embora seja verdade que nem todos os seres espirituais inferiores dos universos locais tenham como destino imediato o Paraíso, ainda assim o Paraíso permanece sendo a meta de desejo, para todas as personalidades supramateriais.
1955 11:9.2 Paradise is the geographic center of infinity; it is not a part of universal creation, not even a real part of the eternal Havona universe. We commonly refer to the central Isle as belonging to the divine universe, but it really does not. Paradise is an eternal and exclusive existence.
2007 11:9.2 O Paraíso é o centro geográfico da infinitude; não é uma parte da criação universal, nem mesmo uma parte real do universo eterno de Havona. Comumente referimos-nos à Ilha Central como pertencendo ao universo divino, mas, de fato, não é assim. O Paraíso é uma existência exclusiva e eterna.
1955 11:9.3 In the eternity of the past, when the Universal Father gave infinite personality expression of his spirit self in the being of the Eternal Son, simultaneously he revealed the infinity potential of his nonpersonal self as Paradise. Nonpersonal and nonspiritual Paradise appears to have been the inevitable repercussion to the Father’s will and act which eternalized the Original Son. Thus did the Father project reality in two actual phases—the personal and the nonpersonal, the spiritual and the nonspiritual. The tension between them, in the face of will to action by the Father and the Son, gave existence to the Conjoint Actor and the central universe of material worlds and spiritual beings.
2007 11:9.3 Na eternidade do passado, quando o Pai Universal deu expressão à personalidade infinita do seu Eu espiritual, no Ser do Filho Eterno, simultaneamente, Ele revelou o potencial de infinitude do seu Eu não pessoal, como Paraíso. O Paraíso não pessoal e não-espiritual parece ter sido a repercussão inevitável da vontade e da ação do Pai ao eternizar o Filho Original. Assim, o Pai projetou a realidade, em duas fases factuais — a pessoal e a não pessoal, a espiritual e a não-espiritual. A tensão entre elas, em face da vontade do Pai e do Filho, para a ação, deu existência ao Agente Conjunto e ao universo central de mundos materiais e de seres espirituais.
1955 11:9.4 When reality is differentiated into the personal and the nonpersonal (Eternal Son and Paradise), it is hardly proper to call that which is nonpersonal “Deity” unless somehow qualified. The energy and material repercussions of the acts of Deity could hardly be called Deity. Deity may cause much that is not Deity, and Paradise is not Deity; neither is it conscious as mortal man could ever possibly understand such a term.
2007 11:9.4 Quando a realidade é diferenciada, em pessoal e não pessoal (o Filho Eterno; e o Paraíso), dificilmente é adequado chamar aquilo que é não pessoal de Deidade, a menos que de alguma forma seja qualificado assim. As repercussões materiais e de energia dos atos da Deidade dificilmente podem ser chamadas de Deidade. A Deidade pode causar muito daquilo que não é Deidade, e o Paraíso não é uma Deidade; nem é consciente do modo como um homem mortal poderia chegar a entender esse termo.
1955 11:9.5 Paradise is not ancestral to any being or living entity; it is not a creator. Personality and mind-spirit relationships are transmissible, but pattern is not. Patterns are never reflections; they are duplications—reproductions. Paradise is the absolute of patterns; Havona is an exhibit of these potentials in actuality.
2007 11:9.5 O Paraíso não é o ancestral de nenhum ser ou entidade vivente, não é um criador. A personalidade e as relações mente-espírito são transmissíveis, mas o modelo arquetípico não é. Os modelos nunca são reflexos; são duplicações — reproduções. O Paraíso é o absoluto dos arquétipos ou modelos; Havona é uma exposição factual desses potenciais.
1955 11:9.6 God’s residence is central and eternal, glorious and ideal. His home is the beauteous pattern for all universe headquarters worlds; and the central universe of his immediate indwelling is the pattern for all universes in their ideals, organization, and ultimate destiny.
2007 11:9.6 A residência de Deus é central e eterna, gloriosa e ideal. A Sua casa é o modelo formoso para todas as sedes de mundos do universo; e o universo central da Sua morada direta é o arquétipo de todos os universos nos seus ideais, organização e destinação última.
1955 11:9.7 Paradise is the universal headquarters of all personality activities and the source-center of all force-space and energy manifestations. Everything which has been, now is, or is yet to be, has come, now comes, or will come forth from this central abiding place of the eternal Gods. Paradise is the center of all creation, the source of all energies, and the place of primal origin of all personalities.
2007 11:9.7 O Paraíso é a sede universal de todas as atividades da personalidade e o centro-fonte de todas as manifestações de espaço-força e de energia. Tudo aquilo que foi, que agora é, ou que ainda será, veio, está vindo, ou virá desse lugar central de morada dos Deuses eternos. O Paraíso é o centro de toda a criação, a fonte de todas as energias e o local da origem primeira de todas as personalidades.
1955 11:9.8 After all, to mortals the most important thing about eternal Paradise is the fact that this perfect abode of the Universal Father is the real and far-distant destiny of the immortal souls of the mortal and material sons of God, the ascending creatures of the evolutionary worlds of time and space. Every God-knowing mortal who has espoused the career of doing the Father’s will has already embarked upon the long, long Paradise trail of divinity pursuit and perfection attainment. And when such an animal-origin being does stand, as countless numbers now do, before the Gods on Paradise, having ascended from the lowly spheres of space, such an achievement represents the reality of a spiritual transformation bordering on the limits of supremacy.
2007 11:9.8 Afinal, para os mortais, a coisa mais importante sobre o Paraíso eterno é o fato de que esta morada perfeita do Pai Universal é o destino real e remoto das almas imortais dos filhos mortais e materiais de Deus, as criaturas ascendentes dos mundos evolucionários do tempo e do espaço. Cada mortal sabedor de Deus, que abraçou a carreira de cumprir a vontade do Pai, já embarcou na trilha longa que vai até o Paraíso, da busca da divindade e do alcançar da perfeição. E, quando tal ser de origem animal chega diante dos Deuses no Paraíso, exatamente como um número incontável deles o faz agora, tendo ascendido das esferas mais baixas do espaço, tal realização representa a realidade de uma transformação espiritual, que chega a tocar os limites da supremacia.
1955 11:9.9 [Presented by a Perfector of Wisdom commissioned thus to function by the Ancients of Days on Uversa.]
2007 11:9.9 [Apresentado por um Perfeccionador de Sabedoria, incumbido desta função pelos Anciães dos Dias em Uversa.]