O Livro de Urântia em inglês é de domínio público em todo o mundo desde 2006.
Traduções: © 2007 Fundação Urantia
Documento 114. O Governo Seráfico Planetário |
Índice
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Documento 116. O Supremo Todo-Poderoso |
THE SUPREME BEING
O SER SUPREMO
1955 115:0.1 WITH God the Father, sonship is the great relationship. With God the Supreme, achievement is the prerequisite to status—one must do something as well as be something.
2007 115:0.1 COM Deus, o Pai, a filiação é o grande relacionamento. Com Deus, o Supremo, a realização é o pré-requisito para o status — é preciso fazer alguma coisa, assim como ser alguma coisa.
1. RELATIVITY OF CONCEPT FRAMES
1. A RELATIVIDADE DO QUADRO CONCEITUAL
1955 115:1.1 Partial, incomplete, and evolving intellects would be helpless in the master universe, would be unable to form the first rational thought pattern, were it not for the innate ability of all mind, high or low, to form a universe frame in which to think. If mind cannot fathom conclusions, if it cannot penetrate to true origins, then will such mind unfailingly postulate conclusions and invent origins that it may have a means of logical thought within the frame of these mind-created postulates. And while such universe frames for creature thought are indispensable to rational intellectual operations, they are, without exception, erroneous to a greater or lesser degree.
2007 115:1.1 Os intelectos parciais, incompletos e em evolução estariam desamparados no universo-mestre, seriam incapazes de formar o primeiro modelo de pensamento racional, não fosse pela capacidade inata de toda mente, mais elevada ou mais baixa, de formar um quadro do universo dentro do qual pensar. Se a mente não pode estabelecer conclusões, se não pode penetrar as verdadeiras origens, então essa mente irá, infalivelmente, postular conclusões e inventar origens para que possa ter um meio de pensar logicamente dentro da moldura desses postulados criados pela mente. E, conquanto essas molduras do universo para o pensamento da criatura sejam indispensáveis à operação intelectual racional, elas são, sem exceção, errôneas num grau maior ou menor.
1955 115:1.2 Conceptual frames of the universe are only relatively true; they are serviceable scaffolding which must eventually give way before the expansions of enlarging cosmic comprehension. The understandings of truth, beauty, and goodness, morality, ethics, duty, love, divinity, origin, existence, purpose, destiny, time, space, even Deity, are only relatively true. God is much, much more than a Father, but the Father is man’s highest concept of God; nonetheless, the Father-Son portrayal of Creator-creature relationship will be augmented by those supermortal conceptions of Deity which will be attained in Orvonton, in Havona, and on Paradise. Man must think in a mortal universe frame, but that does not mean that he cannot envision other and higher frames within which thought can take place.
2007 115:1.2 Os quadros conceituais para o universo são apenas relativamente verdadeiros; eles são um andaime útil que deve finalmente ceder o seu lugar diante das expansões de uma compreensão cósmica ampliada. As compreensões da verdade, beleza e bondade, bem como da moralidade, ética, dever, amor, divindade, origem, existência, propósito, destino, tempo, espaço e, até mesmo, da Deidade são apenas relativamente verdadeiras. Deus é muito, muito mais do que um Pai, no entanto, o conceito mais elevado que o homem faz de Deus é o do Pai; um retrato Pai-Filho para a relação Criador-criatura, entretanto, será ampliado por aquelas concepções supramortais da Deidade, que serão alcançadas em Orvônton, em Havona e no Paraíso. O homem deve pensar segundo uma moldura mortal do universo, mas isso não quer dizer que ele não possa visualizar outros quadros mais elevados, dentro dos quais o pensamento possa ter lugar.
1955 115:1.3 In order to facilitate mortal comprehension of the universe of universes, the diverse levels of cosmic reality have been designated as finite, absonite, and absolute. Of these only the absolute is unqualifiedly eternal, truly existential. Absonites and finites are derivatives, modifications, qualifications, and attenuations of the original and primordial absolute reality of infinity.
2007 115:1.3 Com o fito de facilitar a compreensão mortal do universo dos universos, os níveis diversos da realidade cósmica têm sido designados como finitos, absonitos e absolutos. Desses, apenas o absoluto é eterno irrestritamente, verdadeiramente existencial. Os absonitos e os finitos são derivativos, modificações, qualificações e atenuações da realidade absoluta, original e primordial da infinitude.
1955 115:1.4 The realms of the finite exist by virtue of the eternal purpose of God. Finite creatures, high and low, may propound theories, and have done so, as to the necessity of the finite in the cosmic economy, but in the last analysis it exists because God so willed. The universe cannot be explained, neither can a finite creature offer a rational reason for his own individual existence without appealing to the prior acts and pre-existent volition of ancestral beings, Creators or procreators.
2007 115:1.4 Os domínios do finito existem em virtude do propósito eterno de Deus. As criaturas finitas, superiores ou inferiores, podem propor teorias quanto à necessidade do finito na economia cósmica e, assim, o têm feito; mas, em última análise, o finito existe porque Deus assim o quis. O universo não pode ser explicado, nem pode uma criatura finita oferecer uma razão racional para a sua própria existência individual, sem apelar para os atos anteriores e para a vontade preexistente de seres ancestrais, Criadores ou procriadores.
2. THE ABSOLUTE BASIS FOR SUPREMACY
2. A BASE ABSOLUTA PARA A SUPREMACIA
1955 115:2.1 From the existential standpoint, nothing new can happen throughout the galaxies, for the completion of infinity inherent in the I AM is eternally present in the seven Absolutes, is functionally associated in the triunities, and is transmitively associated in the triodities. But the fact that infinity is thus existentially present in these absolute associations in no way makes it impossible to realize new cosmic experientials. From a finite creature’s viewpoint, infinity contains much that is potential, much that is on the order of a future possibility rather than a present actuality.
2007 115:2.1 Do ponto de vista existencial, nada de novo pode acontecer nas galáxias, pois o completar da infinitude, inerente ao EU SOU, está eternamente presente nos sete Absolutos, está funcionalmente associado às triunidades e está associado às triodidades de maneira transmissível. Contudo, o fato de que a infinitude esteja assim existencialmente presente nessas associações absolutas, de nenhum modo torna impossível realizar novas experiências cósmicas. Do ponto de vista de uma criatura finita, a infinitude contém muito daquilo que é potencial, muito do que está na ordem de uma possibilidade futura, mais do que na ordem da factualidade presente.
1955 115:2.2 Value is a unique element in universe reality. We do not comprehend how the value of anything infinite and divine could possibly be increased. But we discover that meanings can be modified if not augmented even in the relations of infinite Deity. To the experiential universes even divine values are increased as actualities by enlarged comprehension of reality meanings.
2007 115:2.2 O valor é um elemento único na realidade do universo. Nós não compreendemos como o valor de qualquer coisa infinita e divina provavelmente possa aumentar. No entanto, descobrimos que os significados podem ser modificados, se não ampliados, até mesmo nas relações dentro da Deidade infinita. Para os universos experienciais, até os valores divinos crescem como factualidades, quando se dá a ampliação da compreensão dos significados da realidade.
1955 115:2.3 The entire scheme of universal creation and evolution on all experiencing levels is apparently a matter of the conversion of potentialities into actualities; and this transmutation has to do equally with the realms of space potency, mind potency, and spirit potency.
2007 115:2.3 Todo o esquema da criação universal e da evolução, em todos os níveis da experiência, aparentemente, é uma questão de conversão de potencialidades em factualidades; e essa transmutação, do mesmo modo, tem a ver com os domínios da potência do espaço, da potência da mente e da potência do espírito.
1955 115:2.4 The apparent method whereby the possibilities of the cosmos are brought into actual existence varies from level to level, being experiential evolution in the finite and experiential eventuation in the absonite. Existential infinity is indeed unqualified in all-inclusiveness, and this very all-inclusiveness must, perforce, encompass even the possibility for evolutionary finite experiencing. And the possibility for such experiential growth becomes a universe actuality through triodity relationships impinging upon and in the Supreme.
2007 115:2.4 O método aparente, por meio do qual as possibilidades do cosmo são trazidas à existência factual, varia de nível para nível; no finito, é a evolução experiencial e, no absonito, a factualização experiencial. A infinitude existencial é, de fato, não condicionada na sua total-inclusividade, e essa inclusividade total, mesma, deve forçosamente englobar até a possibilidade para a experiência evolucionária finita. A possibilidade para esse crescimento experiencial torna-se uma factualidade no universo, por meio das relações de triodidade que se impingem ao Supremo, e que passam a fazer parte dele.
3. ORIGINAL, ACTUAL, AND POTENTIAL
3. O ORIGINAL, O FACTUAL E O POTENCIAL
1955 115:3.1 The absolute cosmos is conceptually without limit; to define the extent and nature of this primal reality is to place qualifications upon infinity and to attenuate the pure concept of eternity. The idea of the infinite-eternal, the eternal-infinite, is unqualified in extent and absolute in fact. There is no language in the past, present, or future of Urantia adequate to express the reality of infinity or the infinity of reality. Man, a finite creature in an infinite cosmos, must content himself with distorted reflections and attenuated conceptions of that limitless, boundless, never-beginning, never-ending existence the comprehension of which is really beyond his ability.
2007 115:3.1 O cosmo absoluto existe, conceitualmente, sem limitações; definir a extensão e a natureza dessa realidade primordial é atribuir qualificações à infinitude e atenuar o conceito puro de eternidade. A idéia do eterno infinito e do infinito eterno é não condicionada, ou seja, não é definida em extensão, é absoluta de fato. Nenhuma língua de Urântia, seja do passado, do presente ou do futuro, é adequada para expressar a realidade da infinitude ou a infinitude da realidade. O homem, uma criatura finita num cosmo infinito, deve contentar-se com reflexões distorcidas e conceitos pouco nítidos dessa existência ilimitada, sem fronteiras, sem começo nem fim, cuja compreensão fica de fato muito além da capacidade dele.
1955 115:3.2 Mind can never hope to grasp the concept of an Absolute without attempting first to break the unity of such a reality. Mind is unifying of all divergencies, but in the very absence of such divergencies, mind finds no basis upon which to attempt to formulate understanding concepts.
2007 115:3.2 A mente nunca pode esperar apreender o conceito de um Absoluto sem primeiro intentar quebrar a unidade dessa realidade. A mente é unificadora de todas as divergências, mas, na ausência mesma dessas divergências, a mente não encontra uma base sobre a qual tentar formular conceitos compreensíveis.
1955 115:3.3 The primordial stasis of infinity requires segmentation prior to human attempts at comprehension. There is a unity in infinity which has been expressed in these papers as the I AM—the premier postulate of the creature mind. But never can a creature understand how it is that this unity becomes duality, triunity, and diversity while yet remaining an unqualified unity. Man encounters a similar problem when he pauses to contemplate the undivided Deity of Trinity alongside the plural personalization of God.
2007 115:3.3 A estática primordial da infinitude requer uma segmentação, antes de quaisquer tentativas humanas de compreensão. Há, na infinitude, uma unidade que tem sido expressa, nestes documentos, pelo EU SOU — o postulado primeiro da mente da criatura. No entanto, uma criatura nunca pode compreender de que modo essa unidade se transforma numa dualidade, numa triunidade e numa diversidade, permanecendo ainda como uma unidade inqualificável, ou sem condicionamentos. O homem encontra um problema semelhante quando faz uma pausa e contempla a Deidade indivisa da Trindade, de um lado e, de outro lado, a personalização múltipla de Deus.
1955 115:3.4 It is only man’s distance from infinity that causes this concept to be expressed as one word. While infinity is on the one hand UNITY, on the other it is DIVERSITY without end or limit. Infinity, as it is observed by finite intelligences, is the maximum paradox of creature philosophy and finite metaphysics. Though man’s spiritual nature reaches up in the worship experience to the Father who is infinite, man’s intellectual comprehension capacity is exhausted by the maximum conception of the Supreme Being. Beyond the Supreme, concepts are increasingly names; less and less are they true designations of reality; more and more do they become the creature’s projection of finite understanding toward the superfinite.
2007 115:3.4 Apenas a distância que separa o homem da infinitude é o que leva esse conceito a ser expresso em uma única palavra. Enquanto a infinitude, de um lado, é a UNIDADE, de outro, é a DIVERSIDADE sem fim ou limite. A infinitude, como observada pelas inteligências finitas, é o paradoxo máximo da filosofia da criatura e da metafísica finita. Embora a natureza espiritual do homem alcance, na experiência da adoração, o Pai que é infinito, a capacidade intelectual de compreensão do homem se exaure antes que ele conceba o máximo do Ser Supremo. Além do Supremo, os conceitos passam a ser cada vez mais apenas nomes e cada vez menos designações verdadeiras da realidade; mais e mais se tornam projeções do entendimento finito da criatura na direção do suprafinito.
1955 115:3.5 One basic conception of the absolute level involves a postulate of three phases:
2007 115:3.5 Uma concepção básica do nível absoluto envolve um postulado de três fases:
1955 115:3.6 1. The Original. The unqualified concept of the First Source and Center, that source manifestation of the I AM from which all reality takes origin.
2007 115:3.6 1. Original. O conceito inqualificável (inominável) da Primeira Fonte e Centro, aquela manifestação da fonte do EU SOU na qual toda realidade tem origem;
1955 115:3.7 2. The Actual. The union of the three Absolutes of actuality, the Second, Third, and Paradise Sources and Centers. This triodity of the Eternal Son, the Infinite Spirit, and the Paradise Isle constitutes the actual revelation of the originality of the First Source and Center.
2007 115:3.7 2. Factual. A união dos três absolutos da factualidade, da Segunda Fonte e Centro, da Terceira Fonte e Centro, e da Fonte e Centro do Paraíso. Essa triodidade, de Filho Eterno, de Espírito Infinito e de Ilha do Paraíso, constitui a revelação factual da originalidade da Primeira Fonte e Centro;
1955 115:3.8 3. The Potential. The union of the three Absolutes of potentiality, the Deity, Unqualified, and Universal Absolutes. This triodity of existential potentiality constitutes the potential revelation of the originality of the First Source and Center.
2007 115:3.8 3. Potencial. A união dos três Absolutos de potencialidade, o Absoluto da Deidade, o Absoluto Inqualificável e o Absoluto Universal. Essa triodidade de potencialidade existencial constitui a revelação potencial da originalidade da primeira Fonte e Centro.
1955 115:3.9 The interassociation of the Original, the Actual, and the Potential yields the tensions within infinity which result in the possibility for all universe growth; and growth is the nature of the Sevenfold, the Supreme, and the Ultimate.
2007 115:3.9 A interassociação do Original, do Factual e do Potencial produz as tensões, dentro da infinitude, que resultam na possibilidade de crescimento de todo o universo; e o crescimento é a natureza do Sétuplo, do Supremo e do Último.
1955 115:3.10 In the association of the Deity, Universal, and Unqualified Absolutes, potentiality is absolute while actuality is emergent; in the association of the Second, Third, and Paradise Sources and Centers, actuality is absolute while potentiality is emergent; in the originality of the First Source and Center, we cannot say that either actuality or potentiality is either existent or emergent — the Father is.
2007 115:3.10 Na associação do Absoluto da Deidade, do Absoluto Universal e do Absoluto Inqualificável, a potencialidade é absoluta, enquanto a factualidade é emergente; na associação entre a Segunda, a Terceira, e a Fonte e Centro do Paraíso, a factualidade é absoluta, enquanto a potencialidade é emergente; na originalidade da Primeira Fonte e Centro, não podemos dizer que a factualidade e a potencialidade sejam nem existentes nem emergentes — o Pai é.
1955 115:3.11 From the time viewpoint, the Actual is that which was and is; the Potential is that which is becoming and will be; the Original is that which is. From the eternity viewpoint, the differences between the Original, the Actual, and the Potential are not thus apparent. These triune qualities are not so distinguished on Paradise-eternity levels. In eternity all is—only has all not yet been revealed in time and space.
2007 115:3.11 De um ponto de vista temporal, o Factual é aquilo que foi e que é; o Potencial é aquilo que está vindo a ser e que será; o Original é aquilo que é. De um ponto de vista da eternidade, as diferenças entre o Original, o Factual e o Potencial não são assim aparentes. Essas qualidades trinas não são diferenciadas assim nos níveis da eternidade, do Paraíso. Na eternidade tudo é — só que tudo não foi ainda revelado no tempo e no espaço.
1955 115:3.12 From a creature’s viewpoint, actuality is substance, potentiality is capacity. Actuality exists centermost and expands therefrom into peripheral infinity; potentiality comes inward from the infinity periphery and converges at the center of all things. Originality is that which first causes and then balances the dual motions of the cycle of reality metamorphosis from potentials to actuals and the potentializing of existing actuals.
2007 115:3.12 Do ponto de vista de uma criatura, factualidade é substância, potencialidade é capacidade. A factualidade existe sobretudo no centro e, daí, expande-se para o infinito da periferia; a potencialidade vem da periferia da infinitude para dentro e converge para o centro de todas as coisas. A originalidade é aquilo que primeiro causa e, depois, equilibra os movimentos duais do ciclo da realidade, em que os potenciais metamorfoseiam-se em factuais, e em que os factuais existentes são potencializados.
1955 115:3.13 The three Absolutes of potentiality are operative on the purely eternal level of the cosmos, hence never function as such on subabsolute levels. On the descending levels of reality the triodity of potentiality is manifest with the Ultimate and upon the Supreme. The potential may fail to time-actualize with respect to a part on some subabsolute level, but never in the aggregate. The will of God does ultimately prevail, not always concerning the individual but invariably concerning the total.
2007 115:3.13 Os três Absolutos da potencialidade operam no nível puramente eterno do cosmo e, pois, nunca funcionam como tais, em níveis subabsolutos. Nos níveis descendentes da realidade, a triodidade da potencialidade é manifestada com o Último e no Supremo. O potencial pode não ter êxito em factualizar-se no tempo, com respeito a uma parte em algum nível subabsoluto, mas com respeito ao conjunto, sempre tem êxito. A vontade de Deus prevalece em ultimidade; nem sempre concernindo ao indivíduo, mas invariavelmente, no que concerne ao todo.
1955 115:3.14 It is in the triodity of actuality that the existents of the cosmos have their center; be it spirit, mind, or energy, all center in this association of the Son, the Spirit, and Paradise. The personality of the spirit Son is the master pattern for all personality throughout all universes. The substance of the Paradise Isle is the master pattern of which Havona is a perfect, and the superuniverses are a perfecting, revelation. The Conjoint Actor is at one and the same time the mind activation of cosmic energy, the conceptualization of spirit purpose, and the integration of the mathematical causes and effects of the material levels with the volitional purposes and motives of the spiritual level. In and to a finite universe the Son, Spirit, and Paradise function in and upon the Ultimate as he is conditioned and qualified in the Supreme.
2007 115:3.14 É na triodidade da factualidade que as existências do cosmo têm o seu centro; sejam espírito, mente ou energia, todas estão centradas nessa associação do Filho, do Espírito e do Paraíso. A personalidade do Filho espiritual é o modelo mestre para todas as personalidades em todos os universos. A substância da Ilha do Paraíso é o modelo mestre do qual Havona é uma revelação perfeita e do qual os superuniversos são uma revelação em perfeccionamento. O Agente Conjunto é, a um só tempo, a ativação mental da energia cósmica, a conceituação do propósito do espírito e a integração das causas e efeitos matemáticos dos níveis materiais com os propósitos e motivos volicionais do nível espiritual. Em um universo finito e para um universo finito, o Filho, o Espírito e o Paraíso funcionam no Último, e sobre o Último, do modo como ele está condicionado e qualificado no Supremo.
1955 115:3.15 Actuality (of Deity) is what man seeks in the Paradise ascent. Potentiality (of human divinity) is what man evolves in that search. The Original is what makes possible the coexistence and integration of man the actual, man the potential, and man the eternal.
2007 115:3.15 A Factualidade (da Deidade) é o que o homem busca, na ascensão ao Paraíso. A Potencialidade (da divindade humana) é aquilo que evolui no homem ao longo dessa busca. O Original é o que torna possível a coexistência e a integração entre o homem factual, o homem potencial e o homem eterno.
1955 115:3.16 The final dynamics of the cosmos have to do with the continual transfer of reality from potentiality to actuality. In theory, there may be an end to this metamorphosis, but in fact, such is impossible since the Potential and the Actual are both encircuited in the Original (the I AM), and this identification makes it forever impossible to place a limit on the developmental progression of the universe. Whatsoever is identified with the I AM can never find an end to progression since the actuality of the potentials of the I AM is absolute, and the potentiality of the actuals of the I AM is also absolute. Always will actuals be opening up new avenues of the realization of hitherto impossible potentials—every human decision not only actualizes a new reality in human experience but also opens up a new capacity for human growth. The man lives in every child, and the morontia progressor is resident in the mature God-knowing man.
2007 115:3.16 A dinâmica final do cosmo tem a ver com a transferência contínua que se dá na realidade, da potencialidade para a factualidade. Em teoria, pode haver um final para essa metamorfose, mas, de fato, isso é impossível, já que o Potencial e o Factual estão ambos dentro de um circuito no Original (o EU SOU), e essa identificação torna impossível, para sempre, colocar um limite na progressão do desenvolvimento do universo. O que quer que seja identificado com o EU SOU, não pode nunca ter um fim na sua progressão, já que a factualidade dos potenciais do EU SOU é absoluta, e a potencialidadade dos factuais do EU SOU também é absoluta. Os factuais estarão sempre abrindo novas vias para a realização dos potenciais, até então impossíveis — cada decisão humana não apenas factualiza uma nova realidade, na experiência humana, como também abre uma nova capacidade de crescimento humano. Um homem vive em toda criança, e o progressor moroncial reside no homem maduro conhecedor de Deus.
1955 115:3.17 Statics in growth can never appear in the total cosmos since the basis for growth—the absolute actuals—is unqualified, and since the possibilities for growth—the absolute potentials—are unlimited. From a practical viewpoint the philosophers of the universe have come to the conclusion that there is no such thing as an end.
2007 115:3.17 Uma paralisação, ou estática, no crescimento nunca pode se estabelecer no cosmo total, desde que a base para o crescimento — os factuais absolutos — seja não especificada, e desde que as possibilidades de crescimento — os potenciais absolutos — sejam ilimitadas. De um ponto de vista prático, os filósofos do universo chegaram à conclusão de que não existe uma coisa como um fim.
1955 115:3.18 From a circumscribed view there are, indeed, many ends, many terminations of activities, but from a larger viewpoint on a higher universe level, there are no endings, merely transitions from one phase of development to another. The major chronicity of the master universe is concerned with the several universe ages, the Havona, the superuniverse, and the outer universe ages. But even these basic divisions of sequence relationships cannot be more than relative landmarks on the unending highway of eternity.
2007 115:3.18 De um ponto de vista limitado, de fato, há muitos fins, muitas conclusões de atividades; mas, de um ponto de vista mais amplo, e em um nível mais elevado no universo, não existe nenhum fim, o que há são meras transições de uma fase do desenvolvimento para outra. A cronicidade maior, no universo-mestre, diz respeito a várias idades do universo: a idade de Havona, a do superuniverso e as idades dos universos exteriores. Contudo, até mesmo essas divisões básicas, na seqüência das relações, nada mais podem ser do que marcos relativos no interminável caminho da eternidade.
1955 115:3.19 The final penetration of the truth, beauty, and goodness of the Supreme Being could only open up to the progressing creature those absonite qualities of ultimate divinity which lie beyond the concept levels of truth, beauty, and goodness.
2007 115:3.19 A penetração final na verdade, na beleza e na bondade do Ser Supremo pode dar, à criatura em progresso, apenas uma abertura para as qualidades absonitas da divindade última, as quais repousam muito além dos níveis dos conceitos de verdade, de beleza e de bondade.
4. SOURCES OF SUPREME REALITY
4. AS FONTES DA REALIDADE SUPREMA
1955 115:4.1 Any consideration of the origins of God the Supreme must begin with the Paradise Trinity, for the Trinity is original Deity while the Supreme is derived Deity. Any consideration of the growth of the Supreme must give consideration to the existential triodities, for they encompass all absolute actuality and all infinite potentiality (in conjunction with the First Source and Center). And the evolutionary Supreme is the culminating and personally volitional focus of the transmutation—the transformation—of potentials to actuals in and on the finite level of existence. The two triodities, actual and potential, encompass the totality of the interrelationships of growth in the universes.
2007 115:4.1 Qualquer consideração sobre as origens de Deus, o Supremo, deve começar pela Trindade do Paraíso, pois a Trindade é a Deidade original, enquanto o Supremo é uma Deidade derivada. Qualquer consideração sobre o crescimento do Supremo deve levar em conta as triodidades existenciais, pois elas abrangem toda a factualidade absoluta e toda a potencialidade infinita (em conjunção com a Primeira Fonte e Centro). E o Supremo evolucionário é o foco culminante e pessoalmente volicional da transmutação — a transformação — dos potenciais em factuais, para o nível finito de existência e dentro desse nível. As duas triodidades, a factual e a potencial, abrangem a totalidade das inter-relações para o crescimento dos universos.
1955 115:4.2 The source of the Supreme is in the Paradise Trinity—eternal, actual, and undivided Deity. The Supreme is first of all a spirit person, and this spirit person stems from the Trinity. But the Supreme is secondly a Deity of growth—evolutionary growth—and this growth derives from the two triodities, actual and potential.
2007 115:4.2 A fonte do Supremo está na Trindade do Paraíso — Deidade eterna, factual e indivisa. O Supremo é, antes de tudo, uma pessoa-espírito, e essa pessoa espiritual brota da Trindade. Contudo, o Supremo é, em segundo lugar, uma Deidade de crescimento — crescimento evolucionário — , e esse crescimento deriva-se das duas triodidades, a factual e a potencial.
1955 115:4.3 If it is difficult to comprehend that the infinite triodities can function on the finite level, pause to consider that their very infinity must in itself contain the potentiality of the finite; infinity encompasses all things ranging from the lowest and most qualified finite existence to the highest and unqualifiedly absolute realities.
2007 115:4.3 Se for difícil compreender que as triodidades infinitas possam funcionar no nível finito, fazei uma pausa para considerar que a infinitude nelas deve conter, em si próprias, a potencialidade do finito; a infinitude engloba todas as coisas, que vão da existência finita mais baixa e mais qualificável e condicionada às realidades absolutas mais elevadas e não condicionadas, ou inqualificáveis.
1955 115:4.4 It is not so difficult to comprehend that the infinite does contain the finite as it is to understand just how this infinite actually is manifest to the finite. But the Thought Adjusters indwelling mortal man are one of the eternal proofs that even the absolute God (as absolute) can and does actually make direct contact with even the lowest and least of all universe will creatures.
2007 115:4.4 Não é tão difícil compreender que o infinito de fato contenha o finito, quanto compreender como, exatamente, esse infinito factualmente manifesta-se no finito. Todavia, os Ajustadores do Pensamento residentes no homem mortal são uma das provas eternas de que mesmo o Deus absoluto (e enquanto absoluto) pode fazer, e de fato faz, contato direto até mesmo com as mais baixas e insignificantes de todas as criaturas volitivas do universo.
1955 115:4.5 The triodities which collectively encompass the actual and the potential are manifest on the finite level in conjunction with the Supreme Being. The technique of such manifestation is both direct and indirect: direct in so far as triodity relations repercuss directly in the Supreme and indirect in so far as they are derived through the eventuated level of the absonite.
2007 115:4.5 As triodidades, que coletivamente abrangem o factual e o potencial, estão manifestadas no nível finito, em conjunção com o Ser Supremo. A técnica de tal manifestação é tanto direta quanto indireta: direta, visto que as relações de triodidade repercutem diretamente no Supremo, e indireta, visto que elas são derivadas do nível manifesto do absonito.
1955 115:4.6 Supreme reality, which is total finite reality, is in process of dynamic growth between the unqualified potentials of outer space and the unqualified actuals at the center of all things. The finite domain thus factualizes through the co-operation of the absonite agencies of Paradise and the Supreme Creator Personalities of time. The act of maturing the qualified possibilities of the three great potential Absolutes is the absonite function of the Architects of the Master Universe and their transcendental associates. And when these eventualities have attained to a certain point of maturation, the Supreme Creator Personalities emerge from Paradise to engage in the agelong task of bringing the evolving universes into factual being.
2007 115:4.6 A realidade suprema, que é a realidade total finita, está em processo de crescimento dinâmico entre os potenciais não qualificáveis do espaço exterior e os factuais não qualificáveis (ilimitados) no centro de todas as coisas. O domínio finito, assim, factualiza-se por meio da cooperação das agências absonitas do Paraíso e das Personalidades Criadoras Supremas do tempo. O ato de amadurecimento das possibilidades qualificáveis dos três grandes Absolutos potenciais é função absonita dos Arquitetos do Universo-Mestre e dos seus associados transcendentais. E, quando essas eventualidades houverem atingido um certo ponto de maturação, as Personalidades Criadoras Supremas emergem do Paraíso para engajar-se na tarefa, que dura toda uma idade, de trazer os universos em evolução à existência factual.
1955 115:4.7 The growth of Supremacy derives from the triodities; the spirit person of the Supreme, from the Trinity; but the power prerogatives of the Almighty are predicated on the divinity successes of God the Sevenfold, while the conjoining of the power prerogatives of the Almighty Supreme with the spirit person of God the Supreme takes place by virtue of the ministry of the Conjoint Actor, who bestowed the mind of the Supreme as the conjoining factor in this evolutionary Deity.
2007 115:4.7 O crescimento da Supremacia deriva-se das triodidades; a pessoa espiritual do Supremo deriva-se da Trindade; mas as prerrogativas de poder do Todo-Poderoso são fundamentadas nos êxitos de divindade de Deus, o Sétuplo, ao passo que a junção das prerrogativas de poder do Supremo Todo-Poderoso com a pessoa-espírito de Deus, o Supremo, dá-se em virtude da ministração do Agente Conjunto, que outorgou a mente do Supremo como fator de conjunção para essa Deidade evolucionária.
5. RELATION OF THE SUPREME TO THE PARADISE TRINITY
5. A RELAÇÃO DO SUPREMO COM A TRINDADE DO PARAÍSO
1955 115:5.1 The Supreme Being is absolutely dependent on the existence and action of the Paradise Trinity for the reality of his personal and spirit nature. While the growth of the Supreme is a matter of triodity relationship, the spirit personality of God the Supreme is dependent upon, and is derived from, the Paradise Trinity, which ever remains as the absolute center-source of perfect and infinite stability around which the evolutionary growth of the Supreme progressively unfolds.
2007 115:5.1 O Ser Supremo é absolutamente dependente da existência e da ação da Trindade do Paraíso, no tocante à realidade da sua natureza pessoal e espiritual. Enquanto o crescimento do Supremo é uma questão de relações de triodidade, a personalidade espiritual de Deus, o Supremo, é derivada e dependente da Trindade do Paraíso, que permanece sempre como o centro-fonte absoluto da estabilidade perfeita e infinita em torno da qual o crescimento evolucionário do Supremo desenvolve-se progressivamente.
1955 115:5.2 The function of the Trinity is related to the function of the Supreme, for the Trinity is functional on all (total) levels, including the level of the function of Supremacy. But as the age of Havona gives way to the age of the superuniverses, so does the discernible action of the Trinity as immediate creator give way to the creative acts of the children of the Paradise Deities.
2007 115:5.2 A função da Trindade está relacionada à função do Supremo, pois a Trindade é funcional em todos os níveis (totais), incluindo o nível de função da Supremacia. Do mesmo modo, porém, que a idade de Havona dá oportunidade à idade dos superuniversos, a ação discernível da Trindade, como criadora imediata, também dá oportunidade aos atos criativos da progênie das Deidades do Paraíso.
6. RELATION OF THE SUPREME TO THE TRIODITIES
6. A RELAÇÃO DO SUPREMO COM AS TRIODIDADES
1955 115:6.1 The triodity of actuality continues to function directly in the post-Havona epochs; Paradise gravity grasps the basic units of material existence, the spirit gravity of the Eternal Son operates directly upon the fundamental values of spirit existence, and the mind gravity of the Conjoint Actor unerringly clutches all vital meanings of intellectual existence.
2007 115:6.1 A triodidade da factualidade continua a funcionar diretamente nas épocas pós-Havona; a gravidade do Paraíso capta as unidades básicas da existência material, a gravidade espiritual do Filho Eterno opera diretamente sobre os valores fundamentais da existência espiritual, e a gravidade mental do Agente Conjunto inequivocamente arrebata todos os significados vitais da existência intelectual.
1955 115:6.2 But as each stage of creative activity proceeds out through uncharted space, it functions and exists farther and farther removed from direct action by the creative forces and divine personalities of central emplacement—the absolute Isle of Paradise and the infinite Deities resident thereon. These successive levels of cosmic existence become, therefore, increasingly dependent upon developments within the three Absolute potentialities of infinity.
2007 115:6.2 No entanto, cada estágio da ação criativa, à medida que avança para fora no espaço não cartografado, funciona e existe cada vez mais distanciado da ação direta das forças criativas e das personalidades divinas da localização central — a absoluta Ilha do Paraíso e as Deidades infinitas ali residentes. Esses níveis sucessivos de existência cósmica tornam-se, portanto, crescentemente dependentes dos desenvolvimentos internos das potencialidades dos três Absolutos da infinitude.
1955 115:6.3 The Supreme Being embraces possibilities for cosmic ministry that are not apparently manifested in the Eternal Son, the Infinite Spirit, or the nonpersonal realities of the Isle of Paradise. This statement is made with due regard for the absoluteness of these three basic actualities, but the growth of the Supreme is not only predicated on these actualities of Deity and Paradise but is also involved in developments within the Deity, Universal, and Unqualified Absolutes.
2007 115:6.3 O Ser Supremo engloba possibilidades de ministração cósmica que, aparentemente, não são manifestadas no Filho Eterno, nem no Espírito Infinito, nem nas realidades não pessoais da Ilha do Paraíso. Essa afirmação é feita levando-se devidamente em conta a absolutez dessas três factualidades básicas da deidade, mas o crescimento do Supremo não tem os seus fundamentos apenas nessas factualidades da Deidade e do Paraíso, pois envolve também os desenvolvimentos internos no Absoluto da Deidade, no Absoluto Universal e no Absoluto Inqualificável.
1955 115:6.4 The Supreme not only grows as the Creators and creatures of the evolving universes attain to Godlikeness, but this finite Deity also experiences growth as a result of the creature and Creator mastery of the finite possibilities of the grand universe. The motion of the Supreme is twofold: intensively toward Paradise and Deity and extensively toward the limitlessness of the Absolutes of potential.
2007 115:6.4 O Supremo cresce não apenas quando os Criadores e as criaturas dos universos em evolução alcançam a semelhança com Deus, mas essa Deidade finita também experimenta crescimento como resultado da mestria, da parte das criaturas e dos Criadores, das possibilidades finitas do grande universo. O movimento do Supremo é duplo: em intensidade, na direção do Paraíso e da Deidade, e em extensão, na direção ilimitada dos Absolutos do potencial.
1955 115:6.5 In the present universe age this dual motion is revealed in the descending and ascending personalities of the grand universe. The Supreme Creator Personalities and all their divine associates are reflective of the outward, diverging motion of the Supreme, while the ascending pilgrims from the seven superuniverses are indicative of the inward, converging trend of Supremacy.
2007 115:6.5 Na idade presente do universo, esse movimento dual revela-se nas personalidades descendentes e ascendentes do grande universo. As Personalidades Criadoras Supremas e todos os seus associados divinos refletem o movimento divergente, do centro para fora do Supremo, enquanto os peregrinos ascendentes dos sete superuniversos estão indicando o movimento para o centro, a tendência convergente da Supremacia.
1955 115:6.6 Always is the finite Deity seeking for dual correlation, inward toward Paradise and the Deities thereof and outward toward infinity and the Absolutes therein. The mighty eruption of the Paradise-creative divinity personalizing in the Creator Sons and powerizing in the power controllers, signifies the vast outsurge of Supremacy into the domains of potentiality, while the endless procession of the ascending creatures of the grand universe witnesses the mighty insurge of Supremacy toward unity with Paradise Deity.
2007 115:6.6 A Deidade finita está sempre buscando uma correlação dual: a interna, na direção do Paraíso e suas Deidades, e a externa, na direção da infinitude e seus Absolutos. A erupção poderosa da divindade criadora do Paraíso, personalizada nos Filhos Criadores, cujo poder é manifestado nos controladores do poder, significa um amplo movimento da Supremacia até os domínios da potencialidade, enquanto a procissão interminável das criaturas ascendentes do grande universo é testemunha da poderosa insurgência da Supremacia, na direção de uma unidade com a Deidade do Paraíso.
1955 115:6.7 Human beings have learned that the motion of the invisible may sometimes be discerned by observing its effects on the visible; and we in the universes have long since learned to detect the movements and trends of Supremacy by observing the repercussions of such evolutions in the personalities and patterns of the grand universe.
2007 115:6.7 Os seres humanos têm aprendido que o movimento do invisível pode, algumas vezes, ser discernido observando-se os seus efeitos sobre o visível; e nós, nos universos, há muito aprendemos a detectar os movimentos e tendências da Supremacia, observando as repercussões de tais evoluções nas personalidades e nos modelos do grande universo.
1955 115:6.8 Though we are not sure, we believe that, as a finite reflection of Paradise Deity, the Supreme is engaged in an eternal progression into outer space; but as a qualification of the three Absolute potentials of outer space, this Supreme Being is forever seeking for Paradise coherence. And these dual motions seem to account for most of the basic activities in the presently organized universes.
2007 115:6.8 Acreditamos, ainda, embora sem nenhuma certeza, que o Supremo, como um reflexo finito da Deidade do Paraíso, esteja engajado numa progressão eterna até o espaço exterior. Todavia, como uma qualificação dos três potenciais Absolutos do espaço exterior, esse Ser Supremo está sempre buscando a coerência do Paraíso. E esses movimentos duais parecem ser os responsáveis pela maioria das atividades básicas, nos universos atualmente organizados.
7. THE NATURE OF THE SUPREME
7. A NATUREZA DO SUPREMO
1955 115:7.1 In the Deity of the Supreme the Father-I AM has achieved relatively complete liberation from the limitations inherent in infinity of status, eternity of being, and absoluteness of nature. But God the Supreme has been freed from all existential limitations only by having become subject to experiential qualifications of universal function. In attaining capacity for experience, the finite God also becomes subject to the necessity therefor; in achieving liberation from eternity, the Almighty encounters the barriers of time; and the Supreme could only know growth and development as a consequence of partiality of existence and incompleteness of nature, nonabsoluteness of being.
2007 115:7.1 Na Deidade do Supremo, o Pai-EU SOU alcançou uma liberação relativamente completa das limitações inerentes ao status da infinitude, à eternidade do ser e à absolutez da natureza. Contudo, Deus, o Supremo, foi libertado de todas as limitações existenciais apenas por haver-se sujeitado às qualificações experienciais da função universal. Alcançando a capacidade para a experiência, o Deus finito igualmente se sujeita à necessidade de adquiri-la; alcançando a liberação da eternidade, o Todo-Poderoso encontra as barreiras do tempo; e o Supremo só pôde conhecer o crescimento e o desenvolvimento como conseqüência de uma existência parcial e de uma natureza incompleta, ou seja, a da não-absolutez do ser.
1955 115:7.2 All this must be according to the Father’s plan, which has predicated finite progress upon effort, creature achievement upon perseverance, and personality development upon faith. By thus ordaining the experience-evolution of the Supreme, the Father has made it possible for finite creatures to exist in the universes and, by experiential progression, sometime to attain the divinity of Supremacy.
2007 115:7.2 Tudo isso deve estar de acordo com o plano do Pai, o qual tem pregado o progresso finito por meio do esforço, a realização da criatura pela perseverança e o desenvolvimento da personalidade por meio da fé. Ordenando que a experiência-evolução do Supremo seja assim, o Pai fez com que fosse possível às criaturas finitas existirem nos universos e algum dia alcançarem, pelo progresso experiencial, a divindade da Supremacia.
1955 115:7.3 Including the Supreme and even the Ultimate, all reality, excepting the unqualified values of the seven Absolutes, is relative. The fact of Supremacy is predicated on Paradise power, Son personality, and Conjoint action, but the growth of the Supreme is involved in the Deity Absolute, the Unqualified Absolute, and the Universal Absolute. And this synthesizing and unifying Deity—God the Supreme—is the personification of the finite shadow cast athwart the grand universe by the infinite unity of the unsearchable nature of the Paradise Father, the First Source and Center.
2007 115:7.3 Toda a realidade, incluindo o Supremo e, mesmo, o Último, é relativa, exceção feita aos valores não condicionados dos sete Absolutos. O fato da existência da Supremacia é fundado no poder do Paraíso, na personalidade do Filho e na ação Conjunta; o crescimento do Supremo, contudo, está ligado ao Absoluto da Deidade, ao Absoluto Inqualificável e ao Absoluto Universal. E essa Deidade sintetizante e unificante — Deus, o Supremo — é a personificação da sombra finita projetada pela unidade infinita da natureza insondável do Pai do Paraíso, a Primeira Fonte e Centro, ao longo do grande universo.
1955 115:7.4 To the extent that the triodities are directly operative on the finite level, they impinge upon the Supreme, who is the Deity focalization and cosmic summation of the finite qualifications of the natures of the Absolute Actual and the Absolute Potential.
2007 115:7.4 Na medida em que as triodidades são diretamente operativas no nível finito, elas impingem-se ao Supremo, que é a focalização da Deidade e a totalização cósmica das qualificações finitas das naturezas do Factual Absoluto e do Potencial Absoluto.
1955 115:7.5 The Paradise Trinity is considered to be the absolute inevitability; the Seven Master Spirits are apparently Trinity inevitabilities; the power-mind-spirit-personality actualization of the Supreme must be the evolutionary inevitability.
2007 115:7.5 Considera-se a Trindade do Paraíso como sendo a inevitabilidade absoluta; os Sete Espíritos Mestres aparentemente são as inevitabilidades da Trindade; a factualização em poder-mente-espírito-personalidade do Supremo deve ser a inevitabilidade evolucionária.
1955 115:7.6 God the Supreme does not appear to have been inevitable in unqualified infinity, but he seems to be on all relativity levels. He is the indispensable focalizer, summarizer, and encompasser of evolutionary experience, effectively unifying the results of this mode of reality perception in his Deity nature. And all this he appears to do for the purpose of contributing to the appearance of the inevitable eventuation, the superexperience and superfinite manifestation of God the Ultimate.
2007 115:7.6 Deus, o Supremo, não parece haver sido o inevitável da infinitude irrestrita (ou inqualificável), mas ele parece estar em todos os níveis de relatividade. Ele é o focalizador indispensável da experiência evolucionária, aquele que a sumariza, resume e engloba, unificando efetivamente os resultados dessa modalidade de percepção do real, na sua natureza de Deidade. E tudo isso ele parece fazer com o propósito de contribuir para o surgimento da factualização inevitável, a manifestação supra-experiencial e suprafinita de Deus, o Último.
1955 115:7.7 The Supreme Being cannot be fully appreciated without taking into consideration source, function, and destiny: relationship to the originating Trinity, the universe of activity, and the Trinity Ultimate of immediate destiny.
2007 115:7.7 O Ser Supremo não pode ser plenamente apreciado, sem levar-se em consideração a fonte, a função e o destino: a relação com a Trindade de origem, o universo de atividade e a Trindade Última, de destino imediato.
1955 115:7.8 By the process of summating evolutionary experience the Supreme connects the finite with the absonite, even as the mind of the Conjoint Actor integrates the divine spirituality of the personal Son with the immutable energies of the Paradise pattern, and as the presence of the Universal Absolute unifies Deity activation with the Unqualified reactivity. And this unity must be a revelation of the undetected working of the original unity of the First Father-Cause and Source-Pattern of all things and all beings.
2007 115:7.8 Pelo processo da somatória das experiências evolucionárias, o Supremo conecta o finito com o absonito, do mesmo modo que a mente do Agente Conjunto integra a espiritualidade divina do Filho pessoal com as energias imutáveis do modelo do Paraíso, e assim como a presença do Absoluto Universal unifica a ativação da Deidade com a reatividade Inqualificável. E essa unidade deve ser uma revelação do trabalho não detectável da unidade original da Primeira Causa-Pai e Fonte-Modelo de todas as coisas e seres.
2007 115:7.9 [Promovido por um Mensageiro Poderoso com permanência temporária em Urântia.]
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