O Livro de Urântia em inglês é de domínio público em todo o mundo desde 2006.
Traduções: © 2007 Fundação Urantia
Documento 103. A Realidade da Experiência Religiosa |
Índice
Versão única |
Documento 105. A Deidade e a Realidade |
GROWTH OF THE TRINITY CONCEPT
O CRESCIMENTO DO CONCEITO DA TRINDADE
1955 104:0.1 THE Trinity concept of revealed religion must not be confused with the triad beliefs of evolutionary religions. The ideas of triads arose from many suggestive relationships but chiefly because of the three joints of the fingers, because three legs were the fewest which could stabilize a stool, because three support points could keep up a tent; furthermore, primitive man, for a long time, could not count beyond three.
2007 104:0.1 O conceito da Trindade, na religião revelada, não deve ser confundido com as crenças nas tríades das religiões evolucionárias. As idéias das tríades surgiram de várias relações sugestivas, mas principalmente por causa das três articulações dos dedos, porque três é o número mínimo de pernas que fazem um banquinho ficar de pé, porque três pontos de suporte podem manter uma tenda de pé; e, além disso, o homem primitivo, durante um longo tempo, não conseguiu contar acima de três.
1955 104:0.2 Aside from certain natural couplets, such as past and present, day and night, hot and cold, and male and female, man generally tends to think in triads: yesterday, today, and tomorrow; sunrise, noon, and sunset; father, mother, and child. Three cheers are given the victor. The dead are buried on the third day, and the ghost is placated by three ablutions of water.
2007 104:0.2 À parte certos pares naturais, tais como passado e presente, dia e noite, quente e frio, e masculino e feminino, o homem geralmente tende a pensar em tríades: ontem, hoje e amanhã; alvorecer, meio-dia e entardecer; pai, mãe, e filho. Três salvas são dadas à vitória. Os mortos são enterrados após o terceiro dia, e o fantasma era aplacado com três abluções de água.
1955 104:0.3 As a consequence of these natural associations in human experience, the triad made its appearance in religion, and this long before the Paradise Trinity of Deities, or even any of their representatives, had been revealed to mankind. Later on, the Persians, Hindus, Greeks, Egyptians, Babylonians, Romans, and Scandinavians all had triad gods, but these were still not true trinities. Triad deities all had a natural origin and have appeared at one time or another among most of the intelligent peoples of Urantia. Sometimes the concept of an evolutionary triad has become mixed with that of a revealed Trinity; in these instances it is often impossible to distinguish one from the other.
2007 104:0.3 Como conseqüência dessas associações naturais na experiência humana, a tríade fez a sua aparição na religião e, isso, muito antes que a Trindade das Deidades do Paraíso, ou qualquer dos seus representantes, houvessem sido revelados à humanidade,. Mais adiante, os persas, hindus, gregos, egípcios, babilônios, romanos e escandinavos, todos tinham deuses em tríades, mas ainda não eram as verdadeiras trindades. As deidades em tríades, todas, tinham uma origem natural e surgiram em uma época ou em outra, em meio à maior parte dos povos inteligentes de Urântia. Algumas vezes, o conceito de uma tríade evolucionária confundiu-se com aquele da Trindade revelada; nesses casos, é muitas vezes impossível distinguir uma da outra.
1. URANTIAN TRINITY CONCEPTS
1. OS CONCEITOS URANTIANOS DE TRINDADE
1955 104:1.1 The first Urantian revelation leading to the comprehension of the Paradise Trinity was made by the staff of Prince Caligastia about one-half million years ago. This earliest Trinity concept was lost to the world in the unsettled times following the planetary rebellion.
2007 104:1.1 A primeira revelação urantiana que conduziu à compreensão da Trindade do Paraíso foi feita pelos assessores do Príncipe Caligástia, há cerca de meio milhão de anos. Esse primeiro conceito da Trindade ficou perdido para o mundo, nos tempos incertos que se seguiram à rebelião planetária.
1955 104:1.2 The second presentation of the Trinity was made by Adam and Eve in the first and second gardens. These teachings had not been wholly obliterated even in the times of Machiventa Melchizedek about thirty-five thousand years later, for the Trinity concept of the Sethites persisted in both Mesopotamia and Egypt but more especially in India, where it was long perpetuated in Agni, the Vedic three-headed fire god.
2007 104:1.2 A segunda apresentação da Trindade foi feita por Adão e Eva, no primeiro e no segundo jardins. Esses ensinamentos não haviam sido totalmente obliterados, nem mesmo na época de Maquiventa Melquisedeque, cerca de trinta e cinco mil anos mais tarde, pois o conceito da Trindade, vindo dos setitas, perdurou tanto na Mesopotâmia quanto no Egito; mas mais especialmente na Índia, onde foi há muito perpetuado em Agni, o deus védico tricéfalo do fogo.
1955 104:1.3 The third presentation of the Trinity was made by Machiventa Melchizedek, and this doctrine was symbolized by the three concentric circles which the sage of Salem wore on his breast plate. But Machiventa found it very difficult to teach the Palestinian Bedouins about the Universal Father, the Eternal Son, and the Infinite Spirit. Most of his disciples thought that the Trinity consisted of the three Most Highs of Norlatiadek; a few conceived of the Trinity as the System Sovereign, the Constellation Father, and the local universe Creator Deity; still fewer even remotely grasped the idea of the Paradise association of the Father, Son, and Spirit.
2007 104:1.3 A terceira apresentação da Trindade foi feita por Maquiventa Melquisedeque, e a sua doutrina foi simbolizada pelos três círculos concêntricos que o sábio de Salém usava na medalha em seu peito. Contudo, Maquiventa achava muito difícil ensinar aos beduínos da Palestina sobre o Pai Universal, o Filho Eterno e o Espírito Infinito. A maioria dos seus discípulos julgava que a Trindade consistia dos três Altíssimos de Norlatiadeque; uns poucos concebiam a Trindade como o Soberano do Sistema, o Pai da Constelação e a Deidade Criadora do universo local; e um número, menor ainda, captava remotamente a idéia da associação, no Paraíso, do Pai, do Filho e do Espírito.
1955 104:1.4 Through the activities of the Salem missionaries the Melchizedek teachings of the Trinity gradually spread throughout much of Eurasia and northern Africa. It is often difficult to distinguish between the triads and the trinities in the later Andite and the post-Melchizedek ages, when both concepts to a certain extent intermingled and coalesced.
2007 104:1.4 Graças às atividades dos missionários de Salém, os ensinamentos de Melquisedeque sobre a Trindade gradualmente espalharam-se por grande parte da Eurásia e pela África do Norte. Muitas vezes é difícil distinguir entre as tríades e as trindades, na idade andita mais recente, e nas idades pós-Melquisedeque, quando esses dois conceitos, em uma certa medida, misturaram-se entre si, fundindo-se.
1955 104:1.5 Among the Hindus the trinitarian concept took root as Being, Intelligence, and Joy. (A later Indian conception was Brahma, Siva, and Vishnu.) While the earlier Trinity portrayals were brought to India by the Sethite priests, the later ideas of the Trinity were imported by the Salem missionaries and were developed by the native intellects of India through a compounding of these doctrines with the evolutionary triad conceptions.
2007 104:1.5 Entre os indianos, o conceito trinitário criou raiz como o Ser, a Inteligência e a Alegria. (Uma concepção indiana mais recente foi Brahma, Shiva, e Vishnu.) Enquanto as primeiras descrições da Trindade foram trazidas para a Índia pelos sacerdotes setitas, as idéias mais recentes da Trindade foram importadas pelos missionários de Salém, e foram desenvolvidas pelos intelectos nativos da Índia por meio de uma composição dessas doutrinas com as concepções evolucionárias das tríades.
1955 104:1.6 The Buddhist faith developed two doctrines of a trinitarian nature: The earlier was Teacher, Law, and Brotherhood; that was the presentation made by Gautama Siddhartha. The later idea, developing among the northern branch of the followers of Buddha, embraced Supreme Lord, Holy Spirit, and Incarnate Savior.
2007 104:1.6 A fé budista desenvolveu duas doutrinas de natureza trinitária: a mais primitiva foi Mestre, Lei e Fraternidade; esta foi a apresentação feita por Gautama Sidarta. A idéia posterior, desenvolvida entre os seguidores do ramo nortista de Buda, abrangia o Senhor Supremo, o Espírito Santo e o Salvador Encarnado.
1955 104:1.7 And these ideas of the Hindus and Buddhists were real trinitarian postulates, that is, the idea of a threefold manifestation of a monotheistic God. A true trinity conception is not just a grouping together of three separate gods.
2007 104:1.7 E essas idéias, entre os indianos e os budistas, constituiam postulados realmente trinitários, ou seja, a idéia de uma manifestação tríplice de um Deus monoteísta. Uma verdadeira concepção trinitária não é apenas um agrupamento de três deuses separados.
1955 104:1.8 The Hebrews knew about the Trinity from the Kenite traditions of the days of Melchizedek, but their monotheistic zeal for the one God, Yahweh, so eclipsed all such teachings that by the time of Jesus’ appearance the Elohim doctrine had been practically eradicated from Jewish theology. The Hebrew mind could not reconcile the trinitarian concept with the monotheistic belief in the One Lord, the God of Israel.
2007 104:1.8 Das tradições quenitas vindas dos dias de Melquisedeque, os hebreus souberam sobre a Trindade, mas o seu ardor monoteísta por Yavé, como o Deus único, eclipsou todos esses ensinamentos de um tal modo que, por volta da época do aparecimento de Jesus, a doutrina do Eloim havia sido praticamente erradicada da teologia judaica. A mente hebraica não podia conciliar o conceito trinitário com a crença monoteísta em um Senhor único, o Deus de Israel.
1955 104:1.9 The followers of the Islamic faith likewise failed to grasp the idea of the Trinity. It is always difficult for an emerging monotheism to tolerate trinitarianism when confronted by polytheism. The trinity idea takes best hold of those religions which have a firm monotheistic tradition coupled with doctrinal elasticity. The great monotheists, the Hebrews and Mohammedans, found it difficult to distinguish between worshiping three gods, polytheism, and trinitarianism, the worship of one Deity existing in a triune manifestation of divinity and personality.
2007 104:1.9 Os seguidores da fé islâmica do mesmo modo não captaram a idéia da Trindade. É sempre difícil para um monoteísmo emergente, que ainda faz oposição ao politeísmo, tolerar o trinitarismo. A idéia da trindade implanta-se melhor naquelas religiões que têm uma tradição monoteísta firme, combinada à elasticidade de doutrina. Os grandes monoteístas hebreus e maometanos acharam difícil diferençar entre o trinitarismo e o politeísmo, entre adorar três deuses e a adoração de uma Deidade que existe em uma manifestação trina de divindade e de personalidade.
1955 104:1.10 Jesus taught his apostles the truth regarding the persons of the Paradise Trinity, but they thought he spoke figuratively and symbolically. Having been nurtured in Hebraic monotheism, they found it difficult to entertain any belief that seemed to conflict with their dominating concept of Yahweh. And the early Christians inherited the Hebraic prejudice against the Trinity concept.
2007 104:1.10 Jesus ensinou aos seus apóstolos a verdade a respeito das pessoas da Trindade do Paraíso, mas eles pensaram que ele falava figurativa e simbolicamente. Havendo sido educados no monoteísmo hebraico, eles acharam difícil nutrir qualquer crença que parecesse entrar em conflito com o conceito dominante que eles tinham de Yavé. E os primeiros cristãos herdaram o preconceito hebraico contra o conceito da Trindade.
1955 104:1.11 The first Trinity of Christianity was proclaimed at Antioch and consisted of God, his Word, and his Wisdom. Paul knew of the Paradise Trinity of Father, Son, and Spirit, but he seldom preached about it and made mention thereof in only a few of his letters to the newly forming churches. Even then, as did his fellow apostles, Paul confused Jesus, the Creator Son of the local universe, with the Second Person of Deity, the Eternal Son of Paradise.
2007 104:1.11 A primeira Trindade do cristianismo foi proclamada na Antioquia e consistia de Deus, a sua Palavra e a sua Sabedoria[1]. Paulo sabia da Trindade do Paraíso de Pai, Filho e Espírito, mas ele raramente pregava sobre ela e fez menção à Trindade apenas em umas poucas das suas cartas às igrejas que eram de formação recente. Mesmo então, como o fizeram os seus irmãos apóstolos, Paulo confundiu Jesus, o Filho Criador do universo local, com a Segunda Pessoa da Deidade, o Filho Eterno do Paraíso.
1955 104:1.12 The Christian concept of the Trinity, which began to gain recognition near the close of the first century after Christ, was comprised of the Universal Father, the Creator Son of Nebadon, and the Divine Minister of Salvington—Mother Spirit of the local universe and creative consort of the Creator Son.
2007 104:1.12 O conceito cristão da Trindade, que começou a ganhar reconhecimento perto do fim do primeiro século depois de Cristo, compreendia o Pai Universal, o Filho Criador de Nébadon, e a Ministra Divina de Sálvington — o Espírito Materno do universo local e a consorte criativa do Filho Criador[2].
1955 104:1.13 Not since the times of Jesus has the factual identity of the Paradise Trinity been known on Urantia (except by a few individuals to whom it was especially revealed) until its presentation in these revelatory disclosures. But though the Christian concept of the Trinity erred in fact, it was practically true with respect to spiritual relationships. Only in its philosophic implications and cosmological consequences did this concept suffer embarrassment: It has been difficult for many who are cosmic minded to believe that the Second Person of Deity, the second member of an infinite Trinity, once dwelt on Urantia; and while in spirit this is true, in actuality it is not a fact. The Michael Creators fully embody the divinity of the Eternal Son, but they are not the absolute personality.
2007 104:1.13 A identidade real da Trindade do Paraíso não ficou conhecida em Urântia, nem mesmo desde os tempos de Jesus (exceto por uns poucos indivíduos a quem ela foi especialmente revelada) até a sua apresentação nestes documentos de abertura reveladora. No entanto, embora o conceito cristão da Trindade haja sido de fato errado, ele era praticamente verdadeiro com respeito às relações espirituais. Apenas pelas suas implicações filosóficas e nas suas conseqüências cosmológicas, esse conceito gerava embaraços: havia sido difícil para muitos dos dotados com a mente cósmica acreditar que a Segunda Pessoa da Deidade, o segundo membro de uma Trindade infinita, haja certa vez residido em Urântia; e conquanto isso seja verdade em espírito, factualmente não é real. Os Michaéis Criadores incorporam plenamente a divindade do Filho Eterno, mas eles não são a personalidade absoluta.
2. TRINITY UNITY AND DEITY PLURALITY
2. A UNIDADE DA TRINDADE E A PLURALIDADE DA DEIDADE
1955 104:2.1 Monotheism arose as a philosophic protest against the inconsistency of polytheism. It developed first through pantheon organizations with the departmentalization of supernatural activities, then through the henotheistic exaltation of one god above the many, and finally through the exclusion of all but the One God of final value.
2007 104:2.1 O monoteísmo surgiu como um protesto filosófico contra a inconsistência do politeísmo. Ele desenvolveu-se, primeiro, por intermédio de organizações tipo panteão, com a departamentalização das atividades supranaturais, e, em seguida, por meio da exaltação henoteísta de um deus acima dos muitos e, finalmente, por meio da exclusão de todos, exceto do Deus único de valor final.
1955 104:2.2 Trinitarianism grows out of the experiential protest against the impossibility of conceiving the oneness of a deanthropomorphized solitary Deity of unrelated universe significance. Given a sufficient time, philosophy tends to abstract the personal qualities from the Deity concept of pure monotheism, thus reducing this idea of an unrelated God to the status of a pantheistic Absolute. It has always been difficult to understand the personal nature of a God who has no personal relationships in equality with other and co-ordinate personal beings. Personality in Deity demands that such Deity exist in relation to other and equal personal Deity.
2007 104:2.2 O trinitarismo cresceu do protesto experiencial contra a impossibilidade de conceber a unicidade de uma Deidade desantropomorfizada solitária de significância não relacionada ao universo. Passado um período suficiente de tempo, a filosofia tende a abstrair-se das qualidades pessoais no conceito de Deidade do monoteísmo puro, reduzindo, assim, essa idéia à de um Deus não relacionado ao status de um Absoluto panteísta. Foi sempre difícil entender a natureza pessoal de um Deus que não tem relações pessoais em igualdade com outros seres coordenados e pessoais. A personalidade na Deidade exige que tal Deidade exista em relação a outra Deidade igual e pessoal.
1955 104:2.3 Through the recognition of the Trinity concept the mind of man can hope to grasp something of the interrelationship of love and law in the time-space creations. Through spiritual faith man gains insight into the love of God but soon discovers that this spiritual faith has no influence on the ordained laws of the material universe. Irrespective of the firmness of man’s belief in God as his Paradise Father, expanding cosmic horizons demand that he also give recognition to the reality of Paradise Deity as universal law, that he recognize the Trinity sovereignty extending outward from Paradise and overshadowing even the evolving local universes of the Creator Sons and Creative Daughters of the three eternal persons whose deity union is the fact and reality and eternal indivisibility of the Paradise Trinity.
2007 104:2.3 Por intermédio do reconhecimento do conceito da Trindade, a mente do homem pode esperar captar alguma coisa das inter-relações de amor e de lei nas criações do tempo e do espaço. Por meio da fé espiritual, o homem adquire a clarividência sobre o amor de Deus, mas descobre logo que essa fé espiritual não tem nenhuma influência nas leis ordenadas do universo material. Independentemente da firmeza da crença do homem em Deus como o seu Pai no Paraíso, os horizontes cósmicos em expansão requerem que ele também dê reconhecimento à realidade da Deidade do Paraíso como uma lei universal, que ele reconheça a soberania da Trindade como se estendendo até fora do Paraíso e abrangendo até mesmo os universos locais em evolução dos Filhos Criadores e das Filhas Criativas das três pessoas eternas, cuja união de deidade é o fato e a realidade e a indivisibilidade eterna da Trindade do Paraíso.
1955 104:2.4 And this selfsame Paradise Trinity is a real entity—not a personality but nonetheless a true and absolute reality; not a personality but nonetheless compatible with coexistent personalities—the personalities of the Father, the Son, and the Spirit. The Trinity is a supersummative Deity reality eventuating out of the conjoining of the three Paradise Deities. The qualities, characteristics, and functions of the Trinity are not the simple sum of the attributes of the three Paradise Deities; Trinity functions are something unique, original, and not wholly predictable from an analysis of the attributes of Father, Son, and Spirit.
2007 104:2.4 E essa mesma Trindade do Paraíso é uma entidade real — não uma personalidade, mas uma realidade verdadeira e absoluta. Contudo, mesmo sem ser uma personalidade, é compatível com as personalidades coexistentes — as personalidades do Pai, do Filho e do Espírito. A Trindade é uma realidade de Deidade que é uma supersomatória e factualiza-se na conjunção das três Deidades do Paraíso. As qualidades, as características e as funções da Trindade não são a simples soma dos atributos das três Deidades do Paraíso; as funções da Trindade são, de um certo modo, únicas, originais e não totalmente previsíveis a partir de uma análise dos atributos do Pai, do Filho e do Espírito.
1955 104:2.5 For example: The Master, when on earth, admonished his followers that justice is never a personal act; it is always a group function. Neither do the Gods, as persons, administer justice. But they perform this very function as a collective whole, as the Paradise Trinity.
2007 104:2.5 Por exemplo: O Mestre, quando na Terra, preveniu aos seus seguidores que a justiça nunca é um ato pessoal; é sempre uma função grupal. E que nem os Deuses, como pessoas, administram a justiça. Contudo, eles exercem essa mesma função como um todo coletivo, na Trindade do Paraíso.
1955 104:2.6 The conceptual grasp of the Trinity association of Father, Son, and Spirit prepares the human mind for the further presentation of certain other threefold relationships. Theological reason may be fully satisfied by the concept of the Paradise Trinity, but philosophical and cosmological reason demand the recognition of the other triune associations of the First Source and Center, those triunities in which the Infinite functions in various non-Father capacities of universal manifestation—the relationships of the God of force, energy, power, causation, reaction, potentiality, actuality, gravity, tension, pattern, principle, and unity.
2007 104:2.6 Captar o conceito da associação na Trindade de Pai, Filho e Espírito prepara a mente humana para a apresentação posterior de algumas outras relações tríplices. A razão teológica pode satisfazer-se plenamente com o conceito da Trindade do Paraíso; mas as razões filosófica e cosmológica requerem o reconhecimento de outras associações trinas da Primeira Fonte e Centro, daquelas triunidades nas quais as funções Infinitas estão em várias capacidades não-Pai de manifestação universal — as relações do Deus da força, energia, poder, causação, reação, potencialidade, factualização, gravidade, tensão, arquétipo, princípio e unidade.
3. TRINITIES AND TRIUNITIES
3. TRINDADES E TRIUNIDADES
1955 104:3.1 While mankind has sometimes grasped at an understanding of the Trinity of the three persons of Deity, consistency demands that the human intellect perceive that there are certain relationships between all seven Absolutes. But all that which is true of the Paradise Trinity is not necessarily true of a triunity, for a triunity is something other than a trinity. In certain functional aspects a triunity may be analogous to a trinity, but it is never homologous in nature with a trinity.
2007 104:3.1 Se bem que, algumas vezes, a humanidade haja alcançado uma compreensão da Trindade das três pessoas da Deidade, a coerência exige que o intelecto humano perceba que há algumas relações entre todos sete Absolutos. Entretanto, nem tudo que é verdadeiro sobre a Trindade do Paraíso é necessariamente verdadeiro sobre uma triunidade, pois uma triunidade é algo diferente de uma trindade. Sob certos aspectos funcionais, uma triunidade pode ser análoga a uma trindade, mas não é nunca homóloga à natureza de uma trindade.
1955 104:3.2 Mortal man is passing through a great age of expanding horizons and enlarging concepts on Urantia, and his cosmic philosophy must accelerate in evolution to keep pace with the expansion of the intellectual arena of human thought. As the cosmic consciousness of mortal man expands, he perceives the interrelatedness of all that he finds in his material science, intellectual philosophy, and spiritual insight. Still, with all this belief in the unity of the cosmos, man perceives the diversity of all existence. In spite of all concepts concerning the immutability of Deity, man perceives that he lives in a universe of constant change and experiential growth. Regardless of the realization of the survival of spiritual values, man has ever to reckon with the mathematics and premathematics of force, energy, and power.
2007 104:3.2 Em Urântia o homem mortal está passando por uma grande idade de expansão de horizontes e de ampliação de conceitos, e a sua filosofia cósmica deve acelerar a sua evolução para acompanhar a expansão na arena intelectual do pensamento humano. À medida que a consciência cósmica do homem mortal expande-se, este percebe o inter-relacionamento entre tudo o que ele encontra por meio da ciência material, da filosofia intelectual e do discernimento espiritual. Ainda, com toda essa crença na unidade do cosmo, o homem percebe a diversidade entre todas as existências. A despeito de todos os conceitos sobre a imutabilidade da Deidade, o homem percebe que vive num universo de constante mudança e crescimento experiencial. Independentemente da compreensão dos valores de sobrevivência espiritual, o homem tem sempre de contar com a matemática e a pré-matemática da força, da energia e da potência.
1955 104:3.3 In some manner the eternal repleteness of infinity must be reconciled with the time-growth of the evolving universes and with the incompleteness of the experiential inhabitants thereof. In some way the conception of total infinitude must be so segmented and qualified that the mortal intellect and the morontia soul can grasp this concept of final value and spiritualizing significance.
2007 104:3.3 De alguma maneira, a repleção eterna da infinitude deve ser reconciliada com o crescimento, no tempo, dos universos em evolução e com a característica que os seus habitantes experienciais têm de ser incompletos. De algum modo, a concepção da infinitude total deve ser, assim, segmentada e especificada, para que o intelecto mortal e a alma moroncial possam captar esse conceito de valor final e de significado espiritualizante.
1955 104:3.4 While reason demands a monotheistic unity of cosmic reality, finite experience requires the postulate of plural Absolutes and of their co-ordination in cosmic relationships. Without co-ordinate existences there is no possibility for the appearance of diversity of absolute relationships, no chance for the operation of differentials, variables, modifiers, attenuators, qualifiers, or diminishers.
2007 104:3.4 Conquanto a razão demande uma unidade monoteísta da realidade cósmica, a experiência finita exige que sejam postuladas a pluralidade dos Absolutos e a coordenação deles nas relações cósmicas. Sem existências coordenadas, nenhuma possibilidade há do aparecimento da diversidade de relações absolutas, nenhuma probabilidade haverá de que os diferenciais, variáveis, modificadores, atenuadores, qualificadores ou diminuidores tenham a oportunidade de operar.
1955 104:3.5 In these papers total reality (infinity) has been presented as it exists in the seven Absolutes:
2007 104:3.5 Nestes documentos, a realidade total (a infinitude) tem sido apresentada como ela existe nos sete Absolutos:
1955 104:3.6 1. The Universal Father.
2007 104:3.6 1. O Pai Universal.
1955 104:3.7 2. The Eternal Son.
2007 104:3.7 2. O Filho Eterno.
1955 104:3.8 3. The Infinite Spirit.
2007 104:3.8 3. O Espírito Infinito
1955 104:3.9 4. The Isle of Paradise.
2007 104:3.9 4. A Ilha do Paraíso.
1955 104:3.10 5. The Deity Absolute.
2007 104:3.10 5. O Absoluto da Deidade.
1955 104:3.11 6. The Universal Absolute.
2007 104:3.11 6. O Absoluto Universal.
1955 104:3.12 7. The Unqualified Absolute.
2007 104:3.12 7. O Absoluto Inqualificável.
1955 104:3.13 The First Source and Center, who is Father to the Eternal Son, is also Pattern to the Paradise Isle. He is personality unqualified in the Son but personality potentialized in the Deity Absolute. The Father is energy revealed in Paradise-Havona and at the same time energy concealed in the Unqualified Absolute. The Infinite is ever disclosed in the ceaseless acts of the Conjoint Actor while he is eternally functioning in the compensating but enshrouded activities of the Universal Absolute. Thus is the Father related to the six co-ordinate Absolutes, and thus do all seven encompass the circle of infinity throughout the endless cycles of eternity.
2007 104:3.13 A Primeira Fonte e Centro, que é Pai do Filho Eterno, é também o Arquétipo da Ilha do Paraíso. Ele é uma personalidade inqualificável no Filho, mas é uma personalidade potencializada no Absoluto da Deidade. O Pai é energia revelada no Paraíso-Havona e, ao mesmo tempo, energia oculta no Absoluto Inqualificável. O Infinito é sempre revelado nos atos incessantes do Agente Conjunto, enquanto ele funciona eternamente nas atividades compensadoras, mas veladas, do Absoluto Universal. Assim, o Pai está relacionado com os seis Absolutos coordenados, e assim todos os sete abrangem o círculo da infinitude, por intermédio dos ciclos infindáveis da eternidade.
1955 104:3.14 It would seem that triunity of absolute relationships is inevitable. Personality seeks other personality association on absolute as well as on all other levels. And the association of the three Paradise personalities eternalizes the first triunity, the personality union of the Father, the Son, and the Spirit. For when these three persons, as persons, conjoin for united function, they thereby constitute a triunity of functional unity, not a trinity—an organic entity—but nonetheless a triunity, a threefold functional aggregate unanimity.
2007 104:3.14 Poderia parecer que a triunidade das relações absolutas seja inevitável. A personalidade busca uma associação com outra personalidade em um nível absoluto, bem como em todos os outros níveis. E a associação das três personalidades do Paraíso eterniza a primeira triunidade, a união das personalidades do Pai, do Filho e do Espírito. Pois quando essas três pessoas, enquanto pessoas, unem-se em uma função conjunta, por meio dessa conjunção, elas constituem uma triunidade de unidade funcional, não uma trindade — uma entidade orgânica — que, no entanto, é uma triunidade, uma unanimidade tríplice funcional agregada.
1955 104:3.15 The Paradise Trinity is not a triunity; it is not a functional unanimity; rather is it undivided and indivisible Deity. The Father, Son, and Spirit (as persons) can sustain a relationship to the Paradise Trinity, for the Trinity is their undivided Deity. The Father, Son, and Spirit sustain no such personal relationship to the first triunity, for that is their functional union as three persons. Only as the Trinity—as undivided Deity—do they collectively sustain an external relationship to the triunity of their personal aggregation.
2007 104:3.15 A Trindade do Paraíso não é uma triunidade; não é uma unanimidade funcional; é mais uma Deidade indivisa e indivisível. O Pai, o Filho e o Espírito (enquanto pessoas) podem sustentar relações com a Trindade do Paraíso, pois a Trindade é a Deidade indivisa deles. O Pai, o Filho e o Espírito não sustentam tal relação pessoal com a primeira triunidade, pois esta é a união funcional deles enquanto três pessoas. Apenas como Trindade — como Deidade indivisa — é que eles sustentam coletivamente uma relação externa com a triunidade, que é a agregação pessoal Deles.
1955 104:3.16 Thus does the Paradise Trinity stand unique among absolute relationships; there are several existential triunities but only one existential Trinity. A triunity is not an entity. It is functional rather than organic. Its members are partners rather than corporative. The components of the triunities may be entities, but a triunity itself is an association.
2007 104:3.16 Assim, a trindade do Paraíso permanece única entre as relações absolutas; há várias triunidades existenciais, mas apenas uma Trindade existencial. Uma triunidade não é uma entidade. Ela é mais funcional do que orgânica. Os seus membros são mais associativos do que corporativos. Os componentes das triunidades podem ser entidades, mas uma triunidade, em si, é uma associação.
1955 104:3.17 There is, however, one point of comparison between trinity and triunity: Both eventuate in functions that are something other than the discernible sum of the attributes of the component members. But while they are thus comparable from a functional standpoint, they otherwise exhibit no categorical relationship. They are roughly related as the relation of function to structure. But the function of the triunity association is not the function of the trinity structure or entity.
2007 104:3.17 Há, contudo, um ponto de comparação entre trindade e triunidade: ambas se factualizam em funções que são algo mais do que a soma discernível dos atributos dos membros componentes. Ainda, porém, que elas sejam comparáveis assim, de um ponto de vista funcional, por outro lado, elas não exibem nenhuma relação categórica. Elas estão, grosso modo, relacionadas como em uma relação de função de estrutura. Todavia, a função da associação de triunidade não é a função da estrutura da trindade, nem a entidade.
1955 104:3.18 The triunities are nonetheless real; they are very real. In them is total reality functionalized, and through them does the Universal Father exercise immediate and personal control over the master functions of infinity.
2007 104:3.18 Contudo as triunidades são reais; são bastante reais. Nelas, a realidade total é funcionalizada, e, por intermédio delas, o Pai Universal exerce o controle imediato e pessoal sobre as funções mestras da infinitude.
4. THE SEVEN TRIUNITIES
4. AS SETE TRIUNIDADES
1955 104:4.1 In attempting the description of seven triunities, attention is directed to the fact that the Universal Father is the primal member of each. He is, was, and ever will be: the First Universal Father-Source, Absolute Center, Primal Cause, Universal Controller, Limitless Energizer, Original Unity, Unqualified Upholder, First Person of Deity, Primal Cosmic Pattern, and Essence of Infinity. The Universal Father is the personal cause of the Absolutes; he is the absolute of Absolutes.
2007 104:4.1 Ao tentar efetuar a descrição das sete triunidades, a atenção é dirigida para o fato de que o Pai Universal é membro primordial de cada uma delas. Ele é, foi e para sempre será: o Primeiro Pai-Fonte Universal, o Centro Absoluto, a Causa Primal, o Controlador Universal, o Energizador Ilimitado, a Unidade Original, o Sustentador Irrestrito, a Primeira Pessoa da Deidade, o Arquétipo Cósmico Primordial e a Essência da Infinitude. O Pai Universal é a causa pessoal dos Absolutos; Ele é o absoluto dos Absolutos.
1955 104:4.2 The nature and meaning of the seven triunities may be suggested as:
2007 104:4.2 A natureza e o significado das sete triunidades podem ser sugeridos por:
1955 104:4.3 The First Triunity—the personal-purposive triunity. This is the grouping of the three Deity personalities:
2007 104:4.3 A Primeira Triunidade — a triunidade com propósito pessoal. Este agrupamento é aquele das três personalidades da Deidade:
1955 104:4.4 1. The Universal Father.
2007 104:4.4 1. O Pai Universal.
1955 104:4.5 2. The Eternal Son.
2007 104:4.5 2. O Filho Eterno.
1955 104:4.6 3. The Infinite Spirit.
2007 104:4.6 3. O Espírito Infinito.
1955 104:4.7 This is the threefold union of love, mercy, and ministry—the purposive and personal association of the three eternal Paradise personalities. This is the divinely fraternal, creature-loving, fatherly-acting, and ascension-promoting association. The divine personalities of this first triunity are personality-bequeathing, spirit-bestowing, and mind-endowing Gods.
2007 104:4.7 Essa é a união tríplice do amor, da misericórdia e da ministração — a associação pessoal e plena de propósito das três Personalidades Eternas do Paraíso. Essa é a associação divinamente fraternal, amante das criaturas, de ação paternal e promotora da ascensão. As personalidades divinas dessa primeira triunidade são as dos Deuses que conferem a personalidade, outorgam o espírito e dotam com a mente.
1955 104:4.8 This is the triunity of infinite volition; it acts throughout the eternal present and in all of the past-present-future flow of time. This association yields volitional infinity and provides the mechanisms whereby personal Deity becomes self-revelatory to the creatures of the evolving cosmos.
2007 104:4.8 Essa é a triunidade da volição infinita; ela atua por meio do eterno presente e em todo o fluir passado-presente-futuro do tempo. Essa associação produz a infinitude volicional e provê os mecanismos por meio dos quais a Deidade pessoal torna-se auto-reveladora às criaturas do cosmo em evolução.
1955 104:4.9 The Second Triunity—the power-pattern triunity. Whether it be a tiny ultimaton, a blazing star, or a whirling nebula, even the central or superuniverses, from the smallest to the largest material organizations, always is the physical pattern—the cosmic configuration—derived from the function of this triunity. This association consists of:
2007 104:4.9 A Segunda Triunidade — a triunidade do arquétipo do poder. Quer se trate de um minúsculo ultímaton, de uma estrela ardente, ou de uma nebulosa turbilhonante, ou mesmo do universo central, ou dos superuniversos, da menor à maior das organizações materiais, sempre o arquétipo físico — a configuração cósmica — é derivado da função dessa triunidade. Esta associação consiste em:
1955 104:4.12 3. The Conjoint Actor.
2007 104:4.12 3. O Agente Conjunto.
1955 104:4.13 Energy is organized by the cosmic agents of the Third Source and Center; energy is fashioned after the pattern of Paradise, the absolute materialization; but behind all of this ceaseless manipulation is the presence of the Father-Son, whose union first activated the Paradise pattern in the appearance of Havona concomitant with the birth of the Infinite Spirit, the Conjoint Actor.
2007 104:4.13 A energia é organizada pelos agentes cósmicos da Terceira Fonte e Centro; a energia é modelada segundo o arquétipo do Paraíso, a materialização absoluta; mas, por trás de toda essa incessante manipulação, está a presença do Pai-Filho, cuja união primeiro ativou o arquétipo do Paraíso no surgimento de Havona, concomitantemente com o nascimento do Espírito Infinito, o Agente Conjunto Deles.
1955 104:4.14 In religious experience, creatures make contact with the God who is love, but such spiritual insight must never eclipse the intelligent recognition of the universe fact of the pattern which is Paradise. The Paradise personalities enlist the freewill adoration of all creatures by the compelling power of divine love and lead all such spirit-born personalities into the supernal delights of the unending service of the finaliter sons of God. The second triunity is the architect of the space stage whereon these transactions unfold; it determines the patterns of cosmic configuration.
2007 104:4.14 Na experiência religiosa, as criaturas fazem contato com o Deus que é amor, mas essa clarividência espiritual não deve nunca eclipsar o reconhecimento inteligente do fato universal do arquétipo que é o Paraíso. Por meio do poder irresistível do amor divino, as personalidades do Paraíso atraem a adoração de livre-arbítrio de todas as criaturas e conduzem todas essas personalidades nascidas do espírito às delícias supernas do serviço interminável dos filhos finalitores de Deus. A segunda triunidade é a arquiteta do cenário do espaço no qual tais transações se desdobram; ela determina os arquétipos da configuração cósmica.
1955 104:4.15 Love may characterize the divinity of the first triunity, but pattern is the galactic manifestation of the second triunity. What the first triunity is to evolving personalities, the second triunity is to the evolving universes. Pattern and personality are two of the great manifestations of the acts of the First Source and Center; and no matter how difficult it may be to comprehend, it is nonetheless true that the power-pattern and the loving person are one and the same universal reality; the Paradise Isle and the Eternal Son are co-ordinate but antipodal revelations of the unfathomable nature of the Universal Father-Force.
2007 104:4.15 O amor pode caracterizar a divindade da primeira triunidade, mas o arquétipo é a manifestação galáctica da segunda triunidade. O que a primeira triunidade é para as personalidades em evolução, a segunda triunidade é para a evolução dos universos. Arquétipo e personalidade são duas das grandes manifestações dos atos da Primeira Fonte e Centro; e não importa quão difícil possa ser compreender tal coisa, é verdade, no entanto, que o arquétipo do poder e a pessoa amorosa são uma e a mesma realidade universal; a Ilha do Paraíso e o Filho Eterno são coordenados, mas são revelações antípodas da natureza insondável da força do Pai Universal.
1955 104:4.16 The Third Triunity—the spirit-evolutional triunity. The entirety of spiritual manifestation has its beginning and end in this association, consisting of:
2007 104:4.16 A Terceira Triunidade — a triunidade da evolução do espírito. A inteireza da manifestação espiritual tem o seu começo e fim nesta associação, que consiste em:
1955 104:4.17 1. The Universal Father.
2007 104:4.17 1. O Pai Universal.
1955 104:4.19 3. The Deity Absolute.
2007 104:4.19 3. O Absoluto da Deidade.
1955 104:4.20 From spirit potency to Paradise spirit, all spirit finds reality expression in this triune association of the pure spirit essence of the Father, the active spirit values of the Son-Spirit, and the unlimited spirit potentials of the Deity Absolute. The existential values of spirit have their primordial genesis, complete manifestation, and final destiny in this triunity.
2007 104:4.20 Desde a potência do espírito até o espírito do Paraíso, todo espírito encontra expressão de realidade nessa associação trina da pura essência do espírito do Pai, os valores ativos do espírito do Filho-Espírito e os potenciais ilimitados do espírito do Absoluto da Deidade. Os valores existenciais do espírito têm a sua gênese primordial, a sua manifestação completa e o seu destino final nessa triunidade.
1955 104:4.21 The Father exists before spirit; the Son-Spirit functions as active creative spirit; the Deity Absolute exists as all-encompassing spirit, even beyond spirit.
2007 104:4.21 O Pai existe antes do espírito; o Filho-Espírito funciona como espírito criativo ativo; o Absoluto da Deidade existe como um espírito todo-abrangente, mesmo daquilo que está além do espírito.
1955 104:4.22 The Fourth Triunity—the triunity of energy infinity. Within this triunity there eternalizes the beginnings and the endings of all energy reality, from space potency to monota. This grouping embraces the following:
2007 104:4.22 A Quarta Triunidade — a triunidade da infinitude da energia. Dentro desta triunidade, eternizam-se os começos e os fins de toda a realidade da energia, desde a potência de espaço até a monota. Esse agrupamento abrange o seguinte:
1955 104:4.25 3. The Unqualified Absolute.
2007 104:4.25 3. O Absoluto Inqualificável.
1955 104:4.26 Paradise is the center of the force-energy activation of the cosmos—the universe position of the First Source and Center, the cosmic focal point of the Unqualified Absolute, and the source of all energy. Existentially present within this triunity is the energy potential of the cosmos-infinite, of which the grand universe and the master universe are only partial manifestations.
2007 104:4.26 O Paraíso é o centro da ativação da energia-força do cosmo — a posição no universo da Primeira Fonte e Centro, o ponto focal cósmico do Absoluto Inqualificável, e a fonte de toda a energia. Existencialmente presente nessa triunidade está o potencial de energia do cosmo-infinito, do qual o grande universo e o universo-mestre são apenas manifestações parciais.
1955 104:4.27 The fourth triunity absolutely controls the fundamental units of cosmic energy and releases them from the grasp of the Unqualified Absolute in direct proportion to the appearance in the experiential Deities of subabsolute capacity to control and stabilize the metamorphosing cosmos.
2007 104:4.27 A quarta triunidade controla absolutamente as unidades fundamentais da energia cósmica e libera-as do alcance do Absoluto Inqualificável, na proporção direta do aparecimento, nas Deidades experienciais, da capacidade subabsoluta de controlar e de estabilizar o cosmo em metamorfose.
1955 104:4.28 This triunity is force and energy. The endless possibilities of the Unqualified Absolute are centered around the absolutum of the Isle of Paradise, whence emanate the unimaginable agitations of the otherwise static quiescence of the Unqualified. And the endless throbbing of the material Paradise heart of the infinite cosmos beats in harmony with the unfathomable pattern and the unsearchable plan of the Infinite Energizer, the First Source and Center.
2007 104:4.28 Essa triunidade é força e energia. As possibilidades infindáveis do Absoluto Inqualificável estão centradas à volta do absolutum da Ilha do Paraíso, de onde emanam as agitações inimagináveis da quietude, de outro modo estática, do Inqualificável. E as pulsações sem fim do coração material do Paraíso do cosmo infinito batem em harmonia com o arquétipo insondável e com o plano impenetrável do Energizador Infinito, a Primeira Fonte e Centro.
1955 104:4.29 The Fifth Triunity—the triunity of reactive infinity. This association consists of:
2007 104:4.29 A Quinta Triunidade — a triunidade da infinitude reativa. Esta associação consiste de:
1955 104:4.30 1. The Universal Father.
2007 104:4.30 1. O Pai Universal.
1955 104:4.31 2. The Universal Absolute.
2007 104:4.31 2. O Absoluto Universal.
1955 104:4.32 3. The Unqualified Absolute.
2007 104:4.32 3. O Absoluto Inqualificável.
1955 104:4.33 This grouping yields the eternalization of the functional infinity realization of all that is actualizable within the domains of nondeity reality. This triunity manifests unlimited reactive capacity to the volitional, causative, tensional, and patternal actions and presences of the other triunities.
2007 104:4.33 Esse agrupamento produz a eternização da realização da infinitude funcional de tudo que é factualizável dentro dos domínios da realidade da não-deidade. Essa triunidade manifesta uma capacidade reativa ilimitada às ações arquetípicas volicionais, causativas, tensionais e às presenças das outras triunidades.
1955 104:4.34 The Sixth Triunity—the triunity of cosmic-associated Deity. This grouping consists of:
2007 104:4.34 A Sexta Triunidade — a triunidade da Deidade em associação cósmica. Este agrupamento consiste de:
1955 104:4.35 1. The Universal Father.
2007 104:4.35 1. O Pai Universal.
1955 104:4.36 2. The Deity Absolute.
2007 104:4.36 2. O Absoluto da Deidade.
1955 104:4.37 3. The Universal Absolute.
2007 104:4.37 3. O Absoluto Universal.
1955 104:4.38 This is the association of Deity-in-the-cosmos, the immanence of Deity in conjunction with the transcendence of Deity. This is the last outreach of divinity on the levels of infinity toward those realities which lie outside the domain of deified reality.
2007 104:4.38 Essa é a associação da Deidade-no-cosmo, a imanência da Deidade em conjunção com a transcendência da Deidade. Essa é a última expansão da divindade, até os níveis da infinitude, na direção daquelas realidades que estão fora do domínio da realidade deificada.
1955 104:4.39 The Seventh Triunity—the triunity of infinite unity. This is the unity of infinity functionally manifest in time and eternity, the co-ordinate unification of actuals and potentials. This group consists of:
2007 104:4.39 A Sétima Triunidade — a triunidade da unidade infinita. Esta é a unidade da infinitude funcionalmente manifesta no tempo e na eternidade, a unificação coordenada dos factuais e dos potenciais. Este grupo consiste em:
1955 104:4.40 1. The Universal Father.
2007 104:4.40 1. O Pai Universal.
1955 104:4.41 2. The Conjoint Actor.
2007 104:4.41 2. O Agente Conjunto.
1955 104:4.42 3. The Universal Absolute.
2007 104:4.42 3. O Absoluto Universal.
1955 104:4.43 The Conjoint Actor universally integrates the varying functional aspects of all actualized reality on all levels of manifestation, from finites through transcendentals and on to absolutes. The Universal Absolute perfectly compensates the differentials inherent in the varying aspects of all incomplete reality, from the limitless potentialities of active-volitional and causative Deity reality to the boundless possibilities of static, reactive, nondeity reality in the incomprehensible domains of the Unqualified Absolute.
2007 104:4.43 O Agente Conjunto integra universalmente os aspectos funcionais variáveis de toda a realidade factualizada em todos os níveis de manifestação, desde os finitos, passando pelos transcendentais e indo até os absolutos. O Absoluto Universal compensa perfeitamente os diferenciais inerentes aos aspectos variáveis de toda a realidade incompleta, desde as potencialidades ilimitadas da realidade da Deidade volicional-ativa e causativa às possibilidades sem fim da realidade não-deificada estática e reativa, nos domínios incompreensíveis do Absoluto Inqualificável.
1955 104:4.44 As they function in this triunity, the Conjoint Actor and the Universal Absolute are alike responsive to Deity and to nondeity presences, as also is the First Source and Center, who in this relationship is to all intents and purposes conceptually indistinguishable from the I AM.
2007 104:4.44 À medida que funcionam nessa triunidade, o Agente Conjunto e o Absoluto Universal são igualmente sensíveis às presenças da Deidade e da não-deidade, como também o é a Primeira Fonte e Centro, que nessa relação é, para todos os intentos e propósitos, conceitualmente indistinguível do EU SOU.
1955 104:4.45 These approximations are sufficient to elucidate the concept of the triunities. Not knowing the ultimate level of the triunities, you cannot fully comprehend the first seven. While we do not deem it wise to attempt any further elaboration, we may state that there are fifteen triune associations of the First Source and Center, eight of which are unrevealed in these papers. These unrevealed associations are concerned with realities, actualities, and potentialities which are beyond the experiential level of supremacy.
2007 104:4.45 Essas abordagens aproximativas são suficientes para elucidar o conceito das triunidades. Não conhecendo o nível último das triunidades, vós não podeis compreender plenamente as primeiras sete. Se bem que nós não consideremos sábio tentar qualquer elaboração posterior, podemos dizer que existem quinze associações trinas da Primeira Fonte e Centro, oito das quais não são reveladas nestes documentos. Essas associações não reveladas estão envolvidas com as realidades, as factualidades e as potencialidades que estão além do nível experiencial da supremacia.
1955 104:4.46 The triunities are the functional balance wheel of infinity, the unification of the uniqueness of the Seven Infinity Absolutes. It is the existential presence of the triunities that enables the Father-I AM to experience functional infinity unity despite the diversification of infinity into seven Absolutes. The First Source and Center is the unifying member of all triunities; in him all things have their unqualified beginnings, eternal existences, and infinite destinies—“in him all things consist.”
2007 104:4.46 As triunidades são como grandes rodas volantes gerando o equilíbrio funcional da infinitude, são a unificação na unicidade dos sete Absolutos da Infinitude. São as presenças existenciais das triunidades que capacitam o Pai-EU SOU a experienciar a unidade de infinitude funcional, a despeito da diversificação da infinitude nos sete Absolutos. A Primeira Fonte e Centro é o membro unificador de todas as triunidades; Nele, todas as coisas têm os seus começos inqualificáveis, as suas existências eternas e os seus destinos infinitos — “Nele consistem todas as coisas”[3].
1955 104:4.47 Although these associations cannot augment the infinity of the Father-I AM, they do appear to make possible the subinfinite and subabsolute manifestations of his reality. The seven triunities multiply versatility, eternalize new depths, deitize new values, disclose new potentialities, reveal new meanings; and all these diversified manifestations in time and space and in the eternal cosmos are existent in the hypothetical stasis of the original infinity of the I AM.
2007 104:4.47 Embora essas associações não possam aumentar a infinitude do Pai-EU SOU, elas parecem tornar possíveis as manifestações subinfinitas e subabsolutas da Sua realidade. As sete triunidades multiplicam a versatilidade, eternizam novas profundidades, deificam novos valores, desvelam novas potencialidades, revelam novos significados; e todas essas manifestações diversificadas no tempo e no espaço, e no cosmo eterno, são existentes na estase hipotética da infinitude original do EU SOU.
5. TRIODITIES
5. AS TRIODIDADES
1955 104:5.1 There are certain other triune relationships which are non-Father in constitution, but they are not real triunities, and they are always distinguished from the Father triunities. They are called variously, associate triunities, co-ordinate triunities, and triodities. They are consequential to the existence of the triunities. Two of these associations are constituted as follows:
2007 104:5.1 Há algumas outras relações trinas que têm uma constituição do tipo não-Pai, mas elas não são triunidades reais e sempre se distinguem das triunidades do tipo Pai. Elas são chamadas de modos variados: triunidades associadas, triunidades coordenadas e triodidades. Elas são uma conseqüência da existência das triunidades. Duas dessas associações são constituídas do seguinte modo:
1955 104:5.2 The Triodity of Actuality. This triodity consists in the interrelationship of the three absolute actuals:
2007 104:5.2 A Triodidade da Factualidade. Esta triodidade consiste na inter-relação dos três factuais absolutos:
1955 104:5.3 1. The Eternal Son.
2007 104:5.3 1. O Filho Eterno.
1955 104:5.5 3. The Conjoint Actor.
2007 104:5.5 3. O Agente Conjunto.
1955 104:5.6 The Eternal Son is the absolute of spirit reality, the absolute personality. The Paradise Isle is the absolute of cosmic reality, the absolute pattern. The Conjoint Actor is the absolute of mind reality, the co-ordinate of absolute spirit reality, and the existential Deity synthesis of personality and power. This triune association eventuates the co-ordination of the sum total of actualized reality—spirit, cosmic, or mindal. It is unqualified in actuality.
2007 104:5.6 O Filho Eterno é o absoluto da realidade do espírito, a personalidade absoluta. A Ilha do Paraíso é o absoluto da realidade cósmica, o arquétipo absoluto. O Agente Conjunto é o absoluto da realidade da mente, o coordenado da realidade absoluta do espírito e a síntese da Deidade existencial da personalidade e do poder. Essa associação trina realiza a coordenação da soma total da realidade factualizada — do espírito, do cosmo e da mente. É inqualificável na factualidade.
1955 104:5.7 The Triodity of Potentiality. This triodity consists in the association of the three Absolutes of potentiality:
2007 104:5.7 A Triodidade da Potencialidade. Esta triodidade consiste na associação dos três Absolutos da potencialidade:
1955 104:5.8 1. The Deity Absolute.
2007 104:5.8 1. O Absoluto da Deidade.
1955 104:5.9 2. The Universal Absolute.
2007 104:5.9 2. O Absoluto Universal.
1955 104:5.10 3. The Unqualified Absolute.
2007 104:5.10 3. O Absoluto Inqualificável.
1955 104:5.11 Thus are interassociated the infinity reservoirs of all latent energy reality—spirit, mindal, or cosmic. This association yields the integration of all latent energy reality. It is infinite in potential.
2007 104:5.11 Assim, estão interassociados os reservatórios da infinitude de toda realidade de energia latente — do espírito, da mente e do cosmo. Essa associação produz a integração de toda a realidade de energia latente. E é infinita em potencial.
1955 104:5.12 As the triunities are primarily concerned with the functional unification of infinity, so are triodities involved in the cosmic appearance of experiential Deities. The triunities are indirectly concerned, but the triodities are directly concerned, in the experiential Deities—Supreme, Ultimate, and Absolute. They appear in the emerging power-personality synthesis of the Supreme Being. And to the time creatures of space the Supreme Being is a revelation of the unity of the I AM.
2007 104:5.12 Do mesmo modo que as triunidades estão primariamente ocupadas com a unificação funcional da infinitude, as triodidades estão envolvidas com o surgimento cósmico das Deidades experienciais. As triunidades ocupam-se indiretamente, mas as triodidades estão diretamente envolvidas com as Deidades experienciais — o Supremo, o Último e o Absoluto. Elas aparecem na síntese emergente do poder de personalidade do Ser Supremo. E, para as criaturas temporais do espaço, o Ser Supremo é uma revelação da unidade do EU SOU.
1955 104:5.13 [Presented by a Melchizedek of Nebadon.]
2007 104:5.13 [Apresentado por um Melquisedeque de Nébadon.]
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