O Livro de Urântia em inglês é de domínio público em todo o mundo desde 2006.
Traduções: © 2007 Fundação Urantia
Documento 143. Atravessando a Samaria |
Índice
Versão única |
Documento 145. Os Quatro Memoráveis Dias em Cafarnaum |
AT GILBOA AND IN THE DECAPOLIS
EM GILBOA E NA DECÁPOLIS
1955 144:0.1 SEPTEMBER and October were spent in retirement at a secluded camp upon the slopes of Mount Gilboa. The month of September Jesus spent here alone with his apostles, teaching and instructing them in the truths of the kingdom.
2007 144:0.1 SETEMBRO e outubro foram passados em retiro num acampamento isolado, nos declives do monte Gilboa. O mês de setembro Jesus passou-o lá, a sós com os seus apóstolos, ensinando-lhes e instruindo-os sobre as verdades do Reino.
1955 144:0.2 There were a number of reasons why Jesus and his apostles were in retirement at this time on the borders of Samaria and the Decapolis. The Jerusalem religious rulers were very antagonistic; Herod Antipas still held John in prison, fearing either to release or execute him, while he continued to entertain suspicions that John and Jesus were in some way associated. These conditions made it unwise to plan for aggressive work in either Judea or Galilee. There was a third reason: the slowly augmenting tension between the leaders of John’s disciples and the apostles of Jesus, which grew worse with the increasing number of believers.
2007 144:0.2 Havia uma série de razões para que Jesus e os seus apóstolos se mantivessem retirados nas fronteiras de Samaria e da Decápolis, durante esse período. Os dirigentes religiosos de Jerusalém estavam bastante hostis para com eles; Herodes Antipas ainda mantinha João na prisão, temendo libertá-lo, tanto quanto executá-lo; e havia suspeitas de que João e Jesus mantivessem ainda alguma forma de ligação. Essas condições tornaram contra-indicado planejar qualquer trabalho mais intenso, tanto na Judéia quanto na Galiléia. Havia uma terceira razão: a tensão, que aumentava pouco a pouco, entre os líderes dos discípulos de João e os apóstolos de Jesus; e que ficou agravada com o número cada vez maior de crentes.
1955 144:0.3 Jesus knew that the days of the preliminary work of teaching and preaching were about over, that the next move involved the beginning of the full and final effort of his life on earth, and he did not wish the launching of this undertaking to be in any manner either trying or embarrassing to John the Baptist. Jesus had therefore decided to spend some time in retirement rehearsing his apostles and then to do some quiet work in the cities of the Decapolis until John should be either executed or released to join them in a united effort.
2007 144:0.3 Jesus sabia que os dias de trabalhos preliminares, de ensinamento e de pregação, estavam quase terminados, que o próximo passo envolvia o começo do esforço maior e final da sua vida na Terra, e não queria que o deslanchar desse empreendimento fosse, de nenhum modo, penoso nem embaraçoso para João Batista. Jesus, portanto, havia decidido passar algum tempo em retiro, repassando tudo com os seus apóstolos, para depois, então, fazer reservadamente algum trabalho, nas cidades da Decápolis, até que João fosse executado ou libertado para juntar-se a eles, com vistas a um esfoço unificado.
1. THE GILBOA ENCAMPMENT
1. O ACAMPAMENTO DE GILBOA
1955 144:1.1 As time passed, the twelve became more devoted to Jesus and increasingly committed to the work of the kingdom. Their devotion was in large part a matter of personal loyalty. They did not grasp his many-sided teaching; they did not fully comprehend the nature of Jesus or the significance of his bestowal on earth.
2007 144:1.1 Com o passar do tempo, o grupo dos doze tornou-se mais devotado a Jesus e mais profundamente compromissados com o trabalho do Reino. A devoção deles era, em grande parte, uma questão de lealdade pessoal. Eles não captavam o ensinamento multifacetado de Jesus; eles não compreendiam plenamente a natureza nem o significado da sua auto-outorga na Terra.
1955 144:1.2 Jesus made it plain to his apostles that they were in retirement for three reasons:
2007 144:1.2 Jesus deixou claro, para os seus apóstolos, que estavam todos em retiro por três razões:
1955 144:1.3 1. To confirm their understanding of, and faith in, the gospel of the kingdom.
2007 144:1.3 1. Confirmar o entendimento e a fé, que deviam ter no evangelho do Reino.
2007 144:1.4 2. Dar tempo para que a oposição ao trabalho deles, na Judéia e na Galiléia, se acalmasse.
1955 144:1.5 3. To await the fate of John the Baptist.
2007 144:1.5 3. E aguardar o destino de João Batista.
1955 144:1.6 While tarrying on Gilboa, Jesus told the twelve much about his early life and his experiences on Mount Hermon; he also revealed something of what happened in the hills during the forty days immediately after his baptism. And he directly charged them that they should tell no man about these experiences until after he had returned to the Father.
2007 144:1.6 Enquanto permaneceram em Gilboa, Jesus contou aos doze muitas coisas sobre a primeira parte da sua vida e das suas experiências no monte Hermom; revelou também algo do que acontecera nas colinas, durante os quarenta dias imediatamente após o seu batismo. E ordenou diretamente a eles que não contassem a nenhum homem sobre essas experiências, antes que ele voltasse para o Pai.
1955 144:1.7 During these September weeks they rested, visited, recounted their experiences since Jesus first called them to service, and engaged in an earnest effort to co-ordinate what the Master had so far taught them. In a measure they all sensed that this would be their last opportunity for prolonged rest. They realized that their next public effort in either Judea or Galilee would mark the beginning of the final proclamation of the coming kingdom, but they had little or no settled idea as to what the kingdom would be when it came. John and Andrew thought the kingdom had already come; Peter and James believed that it was yet to come; Nathaniel and Thomas frankly confessed they were puzzled; Matthew, Philip, and Simon Zelotes were uncertain and confused; the twins were blissfully ignorant of the controversy; and Judas Iscariot was silent, noncommittal.
2007 144:1.7 Durante essas semanas do mês de setembro, eles descansaram, conversaram, rememoraram as próprias experiências desde que Jesus os chamara para o serviço e empenharam-se em um esforço sério para coordenar tudo o que o Mestre lhes havia ensinado até então. Até um certo ponto, todos sentiam que essa seria a última oportunidade para um descanso prolongado. Compreenderam que o seu próximo esforço público, tanto na Judéia quanto na Galiléia, marcaria o começo da proclamação final do Reino vindouro, mas não tinham uma idéia formada sobre o que o Reino seria, quando viesse. João e André julgavam que o Reino já tinha vindo; Pedro e Tiago acreditavam que estava ainda para vir; Natanael e Tomé confessavam francamente estar perplexos; Mateus, Filipe e Simão zelote viam-se incertos e confusos; os gêmeos mantinham-se em uma ignorância abençoada sobre a controvérsia; e Judas Iscariotes permanecia silencioso, desligado de comprometimentos.
1955 144:1.8 Much of this time Jesus was alone on the mountain near the camp. Occasionally he took with him Peter, James, or John, but more often he went off to pray or commune alone. Subsequent to the baptism of Jesus and the forty days in the Perean hills, it is hardly proper to speak of these seasons of communion with his Father as prayer, nor is it consistent to speak of Jesus as worshiping, but it is altogether correct to allude to these seasons as personal communion with his Father.
2007 144:1.8 Durante grande parte desse período, Jesus permaneceu a sós na montanha perto do acampamento. Ocasionalmente levava Pedro, Tiago ou João junto consigo, mas, mais freqüentemente, distanciava-se para orar ou comungar a sós. Depois do batismo de Jesus, e dos quarenta dias nas colinas pereianas, não é próprio falar desses períodos de comunhão com o seu Pai como sendo de preces, nem é compatível falar de Jesus adorando, mas é inteiramente correto fazer alusão a esses períodos como sendo de uma comunhão pessoal com o seu Pai.
1955 144:1.10 John had taught his disciples a prayer, a prayer for salvation in the coming kingdom. Although Jesus never forbade his followers to use John’s form of prayer, the apostles very early perceived that their Master did not fully approve of the practice of uttering set and formal prayers. Nevertheless, believers constantly requested to be taught how to pray. The twelve longed to know what form of petition Jesus would approve. And it was chiefly because of this need for some simple petition for the common people that Jesus at this time consented, in answer to Thomas’s request, to teach them a suggestive form of prayer. Jesus gave this lesson one afternoon in the third week of their sojourn on Mount Gilboa.
2007 144:1.10 João havia ensinado aos seus discípulos uma prece, uma prece para a salvação no Reino vindouro[2]. Embora Jesus nunca tenha proibido os seus seguidores de usar a forma de oração ensinada por João, os apóstolos perceberam logo que o Mestre não aprovava totalmente a prática de utilizar orações formalmente estabelecidas. Entretanto, os crentes solicitavam constantemente que se lhes fosse ensinado como fazer as preces. Os doze almejavam saber qual a forma de súplica que Jesus aprovaria. E foi principalmente por causa da necessidade de uma prece simples, para a gente comum, que Jesus consentiu, nessa época, em responder ao pedido de Tomé, de ensinar-lhes uma forma sugestiva de prece. Jesus deu essa lição em uma tarde, na terceira semana da permanência deles no monte Gilboa.
2. THE DISCOURSE ON PRAYER
2. O DISCURSO SOBRE A PRECE
1955 144:2.1 “John indeed taught you a simple form of prayer: ‘O Father, cleanse us from sin, show us your glory, reveal your love, and let your spirit sanctify our hearts forevermore, Amen!’ He taught this prayer that you might have something to teach the multitude. He did not intend that you should use such a set and formal petition as the expression of your own souls in prayer.
2007 144:2.1 “De fato, João ensinou-vos uma forma simples de prece: ‘Ó Pai, purifica-nos do pecado, mostra-nos Tua glória, revela-nos Teu amor e deixa que Teu espírito santifique nossos corações, para todo o sempre. Amém!’ Ele ensinou essa prece para que tivésseis alguma coisa a ensinar à multidão. Mas não teve a intenção de que usásseis essa súplica de modo fixo e formal como expressão da oração das vossas próprias almas.
1955 144:2.2 “Prayer is entirely a personal and spontaneous expression of the attitude of the soul toward the spirit; prayer should be the communion of sonship and the expression of fellowship. Prayer, when indited by the spirit, leads to co-operative spiritual progress. The ideal prayer is a form of spiritual communion which leads to intelligent worship. True praying is the sincere attitude of reaching heavenward for the attainment of your ideals.
2007 144:2.2 “A prece é uma expressão inteiramente pessoal e espontânea da atitude da alma com o espírito; a prece deveria ser a comunhão da filiação e a expressão da fraternidade. A prece, quando ditada pelo espírito, conduz ao progresso espiritual cooperador. A prece ideal é uma forma de comunhão espiritual, que conduz à adoração inteligente. A verdadeira oração é uma forma sincera de estender a mão na direção do céu para alcançar os vossos ideais.
1955 144:2.3 “Prayer is the breath of the soul and should lead you to be persistent in your attempt to ascertain the Father’s will. If any one of you has a neighbor, and you go to him at midnight and say: ‘Friend, lend me three loaves, for a friend of mine on a journey has come to see me, and I have nothing to set before him’; and if your neighbor answers, ‘Trouble me not, for the door is now shut and the children and I are in bed; therefore I cannot rise and give you bread,’ you will persist, explaining that your friend hungers, and that you have no food to offer him. I say to you, though your neighbor will not rise and give you bread because he is your friend, yet because of your importunity he will get up and give you as many loaves as you need. If, then, persistence will win favors even from mortal man, how much more will your persistence in the spirit win the bread of life for you from the willing hands of the Father in heaven. Again I say to you: Ask and it shall be given you; seek and you shall find; knock and it shall be opened to you. For every one who asks receives; he who seeks finds; and to him who knocks the door of salvation will be opened.
2007 144:2.3 “A prece é o respirar da alma e deveria levar-vos à persistência na tentativa de melhor conhecerdes sobre a vontade do Pai. Se, dentre vós, houver um que tenha um vizinho e se este for a ele à meia-noite e disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo chegou de viagem para ver-me e nada eu tenho para oferecer-lhe’; e se o vizinho responder: ‘Não me incomodes, pois a porta agora está fechada, as crianças e eu estamos na cama, e eu não posso levantar-me e dar-te pão’; ele persistirá, explicando-lhe que o amigo tem fome e que ele não tem nenhuma comida para oferecer. Eu vos digo, embora o vizinho não vá se levantar para dar-lhe o pão, só porque é um amigo; mas que, em vista do inoportunismo, ele poderá acabar levantando-se e dando-lhe tantos pães quantos forem necessários. E então, se a persistência consegue favores até do homem mortal, quão mais a vossa persistência conseguirá, em espírito, do pão da vida, das mãos dispostas do Pai nos céus. E, de novo, vos digo: Pedi e vos será dado; buscai e encontrareis; batei e a porta abrir-se-á para vós. Pois todos aqueles que pedem, recebem; e aquele que busca, encontra; e, para quem bate, a porta da salvação será aberta[3].
1955 144:2.4 “Which of you who is a father, if his son asks unwisely, would hesitate to give in accordance with parental wisdom rather than in the terms of the son’s faulty petition? If the child needs a loaf, will you give him a stone just because he unwisely asks for it? If your son needs a fish, will you give him a watersnake just because it may chance to come up in the net with the fish and the child foolishly asks for the serpent? If you, then, being mortal and finite, know how to answer prayer and give good and appropriate gifts to your children, how much more shall your heavenly Father give the spirit and many additional blessings to those who ask him? Men ought always to pray and not become discouraged.
2007 144:2.4 “Qual de vós, sendo pai, se o vosso filho fizer um pedido tolo, hesitaria em dar-lhe, preferivelmente, mais de acordo com a vossa sabedoria de pai, do que nos termos do pedido errado do filho? Porque, caso a criança necessite de um pão, dar-lhe-ias uma pedra, apenas porque tolamente ela pediu a pedra? Se o filho necessita de um peixe, dareis a ele uma cobra d’água, apenas porque ela veio na rede com os peixes e porque a criança imprudentemente pede a serpente? Se, pois, sendo mortais e finitos, sabeis como corresponder a um pedido e como fazer a dádiva boa e apropriada às vossas crianças, quão mais não dará em espírito, o Pai celeste, e de bênçãos adicionais àqueles que pedem? Os homens deveriam sempre orar e não se deixar desencorajar[4].
1955 144:2.5 “Let me tell you the story of a certain judge who lived in a wicked city. This judge feared not God nor had respect for man. Now there was a needy widow in that city who came repeatedly to this unjust judge, saying, ‘Protect me from my adversary.’ For some time he would not give ear to her, but presently he said to himself: ‘Though I fear not God nor have regard for man, yet because this widow ceases not to trouble me, I will vindicate her lest she wear me out by her continual coming.’ These stories I tell you to encourage you to persist in praying and not to intimate that your petitions will change the just and righteous Father above. Your persistence, however, is not to win favor with God but to change your earth attitude and to enlarge your soul’s capacity for spirit receptivity.
2007 144:2.5 “Deixai que eu vos conte a história de um certo juiz que vivia em uma cidade perversa. Esse juiz não temia a Deus, nem tinha respeito pelos homens. Ora, nessa cidade havia uma viúva em necessidade e, repetidamente, ela vinha a esse juiz injusto dizendo: ‘proteja-me do meu adversário’. Por algum tempo ele não quis dar-lhe ouvidos, mas em breve ele disse a si próprio: ‘Ora, mesmo não temendo a Deus nem tendo consideração pelos homens, pelo fato dessa viúva não parar de me incomodar, eu farei jus à reivindicação dela, para que deixe de me cansar com as suas contínuas vindas’. Essas histórias eu as conto a vós para encorajar-vos a persistir na prece e não pensem que os vossos pedidos possam modificar o Pai justo e reto lá no alto. A vossa persistência, contudo, não serve para ganhar favores junto a Deus, mas para modificar a vossa atitude terrena e ampliar a capacidade de receptividade da vossa alma para com o espírito[5].
3. THE BELIEVER’S PRAYER
3. A PRECE DAQUELE QUE CRÊ
1955 144:3.1 But the apostles were not yet satisfied; they desired Jesus to give them a model prayer which they could teach the new disciples. After listening to this discourse on prayer, James Zebedee said: “Very good, Master, but we do not desire a form of prayer for ourselves so much as for the newer believers who so frequently beseech us, ‘Teach us how acceptably to pray to the Father in heaven.’”
2007 144:3.1 Todavia, os apóstolos não estavam ainda satisfeitos, desejavam que Jesus lhes desse um modelo de prece, o qual pudesse ser ensinado aos novos discípulos. Depois de ouvir esse discurso sobre a prece, Tiago Zebedeu disse: “Muito bom, Mestre, mas nós não desejamos uma forma de prece para nós próprios, tanto quanto para os crentes mais recentes, que tão freqüentemente nos pedem: ‘Ensinai-nos como orar de um modo aceitável, para o Pai no céu’”.[7]
1955 144:3.5 Your kingdom come; your will be done
2007 144:3.5 Vinde a nós o vosso Reino; a vossa vontade seja feita
1955 144:3.7 Give us this day our bread for tomorrow;
2007 144:3.7 O pão nosso de amanhã, dai-nos neste dia;
1955 144:3.8 Refresh our souls with the water of life.
2007 144:3.8 Refrescai as nossas almas com a água da vida.
1955 144:3.9 And forgive us every one our debts
2007 144:3.9 E perdoai-nos de todas as nossas dívidas
1955 144:3.10 As we also have forgiven our debtors.
2007 144:3.10 Como nós perdoamos também aos nossos devedores.
1955 144:3.11 Save us in temptation, deliver us from evil,
2007 144:3.11 Salvai-nos da tentação, e livrai-nos do mal,
1955 144:3.12 And increasingly make us perfect like yourself.
1955 144:3.13 It is not strange that the apostles desired Jesus to teach them a model prayer for believers. John the Baptist had taught his followers several prayers; all great teachers had formulated prayers for their pupils. The religious teachers of the Jews had some twenty-five or thirty set prayers which they recited in the synagogues and even on the street corners. Jesus was particularly averse to praying in public. Up to this time the twelve had heard him pray only a few times. They observed him spending entire nights at prayer or worship, and they were very curious to know the manner or form of his petitions. They were really hard pressed to know what to answer the multitudes when they asked to be taught how to pray as John had taught his disciples.
2007 144:3.13 Não é de se estranhar que os apóstolos desejassem que Jesus lhes ensinasse uma prece como modelo para os crentes. João Batista havia ensinado várias preces aos seus seguidores; todos os grandes instrutores formularam preces para os seus alunos. Os instrutores religiosos dos judeus possuíam umas vinte e cinco ou trinta preces prontas, que recitavam nas sinagogas e mesmo nas esquinas. Jesus era particularmente avesso a orar em público. Até esse momento, os doze haviam-no ouvido orar apenas umas poucas vezes. Eles viram-no passando noites inteiras em prece ou em adoração; e estavam muito curiosos para conhecer o modo ou a forma dos seus pedidos. Sentiam-se realmente muito pressionados a saber qual resposta dar às multidões quando pedissem que lhes fosse ensinado como orar, como João havia ensinado aos seus discípulos.
1955 144:3.14 Jesus taught the twelve always to pray in secret; to go off by themselves amidst the quiet surroundings of nature or to go in their rooms and shut the doors when they engaged in prayer.
1955 144:3.15 After Jesus’ death and ascension to the Father it became the practice of many believers to finish this so-called Lord’s prayer by the addition of—“In the name of the Lord Jesus Christ.” Still later on, two lines were lost in copying, and there was added to this prayer an extra clause, reading: “For yours is the kingdom and the power and the glory, forevermore.”
2007 144:3.15 Depois da morte e da ascensão de Jesus ao Pai, entre muitos crentes, tornou- se prática terminar esta que é chamada a oração do Senhor, acrescentando: “Em nome do Senhor Jesus Cristo”. E, ainda mais tarde, duas linhas foram perdidas na transcrição, e, a essa prece, foi acrescentada uma afirmação suplementar que dizia: “Pois a vós pertence o Reino, e o poder e a glória, para todo o sempre”[11].
1955 144:3.16 Jesus gave the apostles the prayer in collective form as they had prayed it in the Nazareth home. He never taught a formal personal prayer, only group, family, or social petitions. And he never volunteered to do that.
2007 144:3.16 Jesus deu aos apóstolos a prece em forma coletiva, como eles haviam orado no lar em Nazaré. Ele nunca ensinou uma prece formal, pessoal, apenas preces grupais, familiares ou sociais. E nunca se dispôs a fazer isso.
2007 144:3.17 Jesus ensinou que a prece eficiente deve ser:
1955 144:3.18 1. Unselfish—not alone for oneself.
2007 144:3.18 1. Não-egoísta — não apenas para si próprio.
1955 144:3.21 4. Intelligent—according to light.
2007 144:3.21 4. Inteligente — de acordo com a luz.
1955 144:3.22 5. Trustful—in submission to the Father’s all-wise will.
2007 144:3.22 5. Confiante — em submissão à vontade totalmente sábia do Pai.
1955 144:3.23 When Jesus spent whole nights on the mountain in prayer, it was mainly for his disciples, particularly for the twelve. The Master prayed very little for himself, although he engaged in much worship of the nature of understanding communion with his Paradise Father.
2007 144:3.23 Quando Jesus passou noites inteiras na montanha, em prece, ele o fez principalmente pelos seus discípulos, e particularmente pelos doze. Pouquíssimas preces do Mestre eram feitas para si próprio; embora praticasse bastante a adoração, aquela adoração cuja natureza é a comunhão de compreensão com seu Pai do Paraíso.
4. MORE ABOUT PRAYER
4. MAIS SOBRE A PRECE
1955 144:4.1 For days after the discourse on prayer the apostles continued to ask the Master questions regarding this all-important and worshipful practice. Jesus’ instruction to the apostles during these days, regarding prayer and worship, may be summarized and restated in modern phraseology as follows:
2007 144:4.1 Dias depois do discurso sobre a prece, os apóstolos ainda continuavam a fazer perguntas ao Mestre a respeito desta prática de suma importância: a da adoração. A instrução de Jesus aos apóstolos, durante esses dias, a respeito da prece e da adoração, pode ser restabelecida na forma moderna, do modo como a seguir está resumido:
1955 144:4.2 The earnest and longing repetition of any petition, when such a prayer is the sincere expression of a child of God and is uttered in faith, no matter how ill-advised or impossible of direct answer, never fails to expand the soul’s capacity for spiritual receptivity.
2007 144:4.2 A repetição sincera e veemente de qualquer prece, quando esta é a expressão sincera de um filho de Deus e é feita com fé, não importando o quanto seja improvável ou impossível que se obtenha uma resposta direta a ela, servirá sempre para expandir a capacidade de receptividade espiritual da alma.
1955 144:4.3 In all praying, remember that sonship is a gift. No child has aught to do with earning the status of son or daughter. The earth child comes into being by the will of its parents. Even so, the child of God comes into grace and the new life of the spirit by the will of the Father in heaven. Therefore must the kingdom of heaven—divine sonship—be received as by a little child. You earn righteousness—progressive character development—but you receive sonship by grace and through faith.
2007 144:4.3 Em todas as preces, lembrai que a filiação é uma dádiva. Nenhum filho nada tem a ver quanto a ganhar a posição de filho ou de filha. O filho da Terra nasce pela vontade dos seus pais. E também assim, o filho de Deus recebe essa graça, e a nova vida do espírito, pela vontade do Pai no céu. E, por isso, o Reino do céu — a filiação divina — deve ser recebido como se fôssemos criancinhas. A retidão vós a conquistais — o desenvolvimento progressivo do caráter — , mas a filiação vós a recebeis como uma graça e por meio da fé[12].
1955 144:4.4 Prayer led Jesus up to the supercommunion of his soul with the Supreme Rulers of the universe of universes. Prayer will lead the mortals of earth up to the communion of true worship. The soul’s spiritual capacity for receptivity determines the quantity of heavenly blessings which can be personally appropriated and consciously realized as an answer to prayer.
2007 144:4.4 A prece conduziu Jesus à supercomunhão de alma com os Dirigentes Supremos do universo dos universos. A prece conduzirá os mortais da Terra à comunhão da verdadeira adoração. A capacidade espiritual de receptividade da alma determina a quantidade das bênçãos celestes que podem ser pessoalmente apropriadas e conscientemente realizadas, em resposta à prece.
1955 144:4.5 Prayer and its associated worship is a technique of detachment from the daily routine of life, from the monotonous grind of material existence. It is an avenue of approach to spiritualized self-realization and individuality of intellectual and religious attainment.
2007 144:4.5 A prece, e a adoração associada a ela, é como a prática de um distanciamento da rotina diária da vida, do desgaste monótono da existência material. É um amplo caminho de aproximação da auto-realização espiritualizada e de aquisição da individualidade intelectual e religiosa.
1955 144:4.6 Prayer is an antidote for harmful introspection. At least, prayer as the Master taught it is such a beneficent ministry to the soul. Jesus consistently employed the beneficial influence of praying for one’s fellows. The Master usually prayed in the plural, not in the singular. Only in the great crises of his earth life did Jesus ever pray for himself.
2007 144:4.6 A prece é um antídoto para a introspecção perniciosa. A prece, ao menos como ensinada pelo Mestre, é uma ministração bastante benéfica à alma. Jesus empregou com consistência a influência benéfica da prece junto aos seus semelhantes. O Mestre, em geral, orava no plural, não no singular. Apenas durante a grande crise da sua vida terrena Jesus orou para si próprio.
1955 144:4.7 Prayer is the breath of the spirit life in the midst of the material civilization of the races of mankind. Worship is salvation for the pleasure-seeking generations of mortals.
2007 144:4.7 A prece é o fôlego da vida espiritual, em meio à civilização material das raças da humanidade. A adoração é a salvação indicada às gerações de mortais que estão na busca do prazer.
1955 144:4.8 As prayer may be likened to recharging the spiritual batteries of the soul, so worship may be compared to the act of tuning in the soul to catch the universe broadcasts of the infinite spirit of the Universal Father.
2007 144:4.8 Do mesmo modo que a prece assemelha-se a um recarregar das baterias espirituais da alma, a adoração pode ser comparada ao ato de sintonizar a alma para captar as emissões universais vindas do espírito infinito do Pai Universal.
1955 144:4.9 Prayer is the sincere and longing look of the child to its spirit Father; it is a psychologic process of exchanging the human will for the divine will. Prayer is a part of the divine plan for making over that which is into that which ought to be.
2007 144:4.9 A prece é o olhar sincero e ardente do filho para o seu Pai espiritual; é um processo psicológico de substituir a vontade humana pela vontade divina. A prece é uma parte do plano divino, para transformar aquilo que está sendo, naquilo que deveria ser.
1955 144:4.10 One of the reasons why Peter, James, and John, who so often accompanied Jesus on his long night vigils, never heard Jesus pray, was because their Master so rarely uttered his prayers as spoken words. Practically all of Jesus’ praying was done in the spirit and in the heart—silently.
2007 144:4.10 Uma das razões pelas quais Pedro, Tiago e João, que freqüentemente acompanhavam Jesus nas suas longas vigílias noturnas, nunca ouviram Jesus orando, estava no fato de que o seu Mestre, só muito raramente, fazia as suas preces em palavras pronunciadas. Praticamente todas as preces de Jesus eram feitas no espírito e no coração — silenciosamente.
1955 144:4.11 Of all the apostles, Peter and James came the nearest to comprehending the Master’s teaching about prayer and worship.
2007 144:4.11 De todos os apóstolos, Pedro e Tiago estiveram mais próximos de compreender os ensinamentos do Mestre sobre a prece e a adoração.
5. OTHER FORMS OF PRAYER
5. OUTRAS FORMAS DE PRECE
1955 144:5.1 From time to time, during the remainder of Jesus’ sojourn on earth, he brought to the notice of the apostles several additional forms of prayer, but he did this only in illustration of other matters, and he enjoined that these “parable prayers” should not be taught to the multitudes. Many of them were from other inhabited planets, but this fact Jesus did not reveal to the twelve. Among these prayers were the following:
2007 144:5.1 De quando em quando, durante o restante da sua permanência na Terra, Jesus trazia ao conhecimento dos apóstolos várias outras formas de prece, mas o fez apenas como uma ilustração para outras questões, e determinou que essas “preces em forma de parábola” não deveriam ser ensinadas às multidões. Muitas delas eram de outros planetas habitados, mas Jesus não revelou esse fato aos doze. Entre essas preces estavam as seguintes:
1955 144:5.2 Our Father in whom consist the universe realms,
2007 144:5.2 Pai nosso, em Quem consistem todos os reinos do universo,
1955 144:5.3 Uplifted be your name and all-glorious your character.
2007 144:5.3 Que o Teu nome seja exaltado e Todo-glorioso seja o Teu caráter.
1955 144:5.4 Your presence encompasses us, and your glory is manifested
2007 144:5.4 A Tua presença nos engloba, e a Tua glória manifesta-se
1955 144:5.5 Imperfectly through us as it is in perfection shown on high.
2007 144:5.5 De modo imperfeito, por nosso intermédio, mas, no alto, é mostrada em perfeição.
1955 144:5.6 Give us this day the vivifying forces of light,
2007 144:5.6 Conceda-nos, neste dia, as forças vivificadoras da luz,
1955 144:5.7 And let us not stray into the evil bypaths of our imagination,
2007 144:5.7 E não nos deixes errar pelos desvios malignos da nossa imaginação,
1955 144:5.8 For yours is the glorious indwelling, the everlasting power,
2007 144:5.8 Pois Teu é o Residente glorioso, o poder eterno,
1955 144:5.9 And to us, the eternal gift of the infinite love of your Son.
2007 144:5.9 E nossa é a dádiva eterna do amor infinito do Teu Filho.
1955 144:5.12 Our creative Parent, who is in the center of the universe,
2007 144:5.12 Pai nosso criador, que estás no centro do universo,
1955 144:5.13 Bestow upon us your nature and give to us your character.
2007 144:5.13 Outorga a nós a Tua natureza e dá-nos o Teu caráter.
1955 144:5.14 Make us sons and daughters of yours by grace
2007 144:5.14 Faz de nós os Teus filhos e filhas, por meio da graça,
1955 144:5.15 And glorify your name through our eternal achievement.
2007 144:5.15 Que o Teu nome seja glorificado por meio da nossa eterna realização.
1955 144:5.16 Your adjusting and controlling spirit give to live and dwell within us
2007 144:5.16 Dá o Teu espírito Ajustador e controlador, para viver e residir dentro de nós.
2007 144:5.17 E que possamos fazer a Tua vontade nesta esfera, como os anjos cumprem os Teus comandos na luz.
1955 144:5.18 Sustain us this day in our progress along the path of truth.
2007 144:5.18 Sustenta-nos neste dia, no nosso progresso dentro do caminho da verdade.
1955 144:5.19 Deliver us from inertia, evil, and all sinful transgression.
2007 144:5.19 Livra-nos da inércia, do mal e de todas as transgressões pecaminosas.
1955 144:5.20 Be patient with us as we show loving-kindness to our fellows.
2007 144:5.20 Sê paciente conosco, assim como nós mostramos bondade e amor aos nossos semelhantes.
1955 144:5.21 Shed abroad the spirit of your mercy in our creature hearts.
2007 144:5.21 Derrama o espírito da Tua misericórdia nos nossos corações de criaturas.
1955 144:5.22 Lead us by your own hand, step by step, through the uncertain maze of life,
2007 144:5.22 Conduze-nos pela Tua própria mão, passo a passo, nos labirintos incertos da vida,
1955 144:5.23 And when our end shall come, receive into your own bosom our faithful spirits.
2007 144:5.23 E, quando vier o nosso fim, recebe os nossos espíritos fiéis no Teu próprio seio.
1955 144:5.24 Even so, not our desires but your will be done.
2007 144:5.24 E que seja assim feito o Teu desejo, não o nosso.
1955 144:5.26 Our perfect and righteous heavenly Father,
2007 144:5.26 Pai nosso celeste, perfeito e reto,
1955 144:5.27 This day guide and direct our journey.
2007 144:5.27 Guia e dirige a nossa jornada deste dia.
1955 144:5.28 Sanctify our steps and co-ordinate our thoughts.
2007 144:5.28 Santifica os nossos passos e coordena os nossos pensamentos.
1955 144:5.29 Ever lead us in the ways of eternal progress.
2007 144:5.29 Conduze-nos sempre nos caminhos do progresso eterno.
1955 144:5.30 Fill us with wisdom to the fullness of power
2007 144:5.30 Sacia-nos de sabedoria, à plenitude do poder,
1955 144:5.31 And vitalize us with your infinite energy.
2007 144:5.31 Revitalizando-nos com a Tua energia infinita.
1955 144:5.32 Inspire us with the divine consciousness of
2007 144:5.32 Inspira-nos com a consciência divina
1955 144:5.33 The presence and guidance of the seraphic hosts.
2007 144:5.33 Da presença e da orientação das hostes seráficas.
1955 144:5.34 Guide us ever upward in the pathway of light;
2007 144:5.34 Guia-nos sempre para cima, na senda da luz;
1955 144:5.35 Justify us fully in the day of the great judgment.
2007 144:5.35 Inocenta-nos plenamente no dia do grande julgamento.
1955 144:5.36 Make us like yourself in eternal glory
2007 144:5.36 Faze-nos à Tua semelhança, na glória eterna
1955 144:5.37 And receive us into your endless service on high.
2007 144:5.37 E recebe-nos, no alto, para o Teu serviço perpétuo.
1955 144:5.39 Our Father who is in the mystery,
2007 144:5.39 Pai nosso, que Te manténs em mistério,
1955 144:5.41 Give your children on earth this day
2007 144:5.41 Faz, neste dia, com que os Teus filhos na Terra
1955 144:5.42 To see the way, the light, and the truth.
2007 144:5.42 Vejam o caminho, a luz e a verdade.
1955 144:5.43 Show us the pathway of eternal progress
2007 144:5.43 Mostra-nos a direção do progresso eterno
1955 144:5.44 And give us the will to walk therein.
2007 144:5.44 E dá-nos vontade para caminhar dentro dele.
1955 144:5.45 Establish within us your divine kingship
2007 144:5.45 Estabelece, dentro de nós, a Tua soberania divina
1955 144:5.46 And thereby bestow upon us the full mastery of self.
2007 144:5.46 E concede-nos o domínio pleno do ego.
1955 144:5.47 Let us not stray into paths of darkness and death;
2007 144:5.47 Não nos deixe enveredar pelos caminhos das trevas e da morte;
1955 144:5.48 Lead us everlastingly beside the waters of life.
2007 144:5.48 Conduze-nos eternamente nas águas da vida.
1955 144:5.49 Hear these our prayers for your own sake;
2007 144:5.49 Ouve esta nossa prece, por amor da Tua própria causa;
1955 144:5.50 Be pleased to make us more and more like yourself.
2007 144:5.50 Contenta-te em fazer-nos cada vez mais semelhantes a Ti.
1955 144:5.51 At the end, for the sake of the divine Son,
2007 144:5.51 E afinal, pelo Filho divino,
1955 144:5.53 Even so, not our will but yours be done.
2007 144:5.53 E assim, seja feita a Tua vontade, não a nossa.
1955 144:5.55 Glorious Father and Mother, in one parent combined,
2007 144:5.55 Glorioso Pai e gloriosa Mãe, unificados em um Progenitor único,
1955 144:5.56 Loyal would we be to your divine nature.
2007 144:5.56 Gostaríamos de ser leais à Vossa natureza divina.
1955 144:5.57 Your own self to live again in and through us
2007 144:5.57 Que viva de novo em nós a vossa Pessoa
1955 144:5.58 By the gift and bestowal of your divine spirit,
2007 144:5.58 Por meio do dom e da dádiva do Vosso espírito divino,
1955 144:5.59 Thus reproducing you imperfectly in this sphere
2007 144:5.59 Que, nesta esfera e em nós, só imperfeitamente imita a Vós,
1955 144:5.60 As you are perfectly and majestically shown on high.
2007 144:5.60 Tal como Vos mostrais em perfeição e em majestade, no alto.
1955 144:5.61 Give us day by day your sweet ministry of brotherhood
2007 144:5.61 A cada dia, dai-nos a Vossa doce ministração de fraternidade
1955 144:5.62 And lead us moment by moment in the pathway of loving service.
2007 144:5.62 E conduzi-nos, todo momento, na direção do serviço ao amor.
1955 144:5.63 Be you ever and unfailingly patient with us
2007 144:5.63 Sede sem pre e firmemente paciente conosco
1955 144:5.64 Even as we show forth your patience to our children.
2007 144:5.64 Assim como nós somos pacientes com os nossos filhos.
1955 144:5.65 Give us the divine wisdom that does all things well
2007 144:5.65 Dai-nos a sabedoria divina de fazer bem todas as coisas,
1955 144:5.66 And the infinite love that is gracious to every creature.
2007 144:5.66 Dai-nos o amor infinito, que é a graça de toda a criatura.
1955 144:5.67 Bestow upon us your patience and loving-kindness
2007 144:5.67 E concedei-nos a Vossa paciência e a Vossa bondade amorosa
2007 144:5.68 Que a nossa caridade possa envolver os fracos deste reino.
1955 144:5.69 And when our career is finished, make it an honor to your name,
2007 144:5.69 E, quando a nossa carreira acabar, fazei dela uma honra ao Vosso nome,
1955 144:5.70 A pleasure to your good spirit, and a satisfaction to our soul helpers.
2007 144:5.70 Um prazer para o Vosso espírito de bondade, e uma satisfação Para aque les que ajudam a nossa alma
1955 144:5.71 Not as we wish, our loving Father, but as you desire the eternal good of your mortal children,
2007 144:5.71 Não como desejamos nós, nosso Pai de amor, mas assim como Vós dese jardes, para o eterno bem dos vossos filhos mortais,
1955 144:5.74 Our all-faithful Source and all-powerful Center,
2007 144:5.74 Ó Fonte nossa Todo-fiel e Centro nosso Todo-Poderoso,
1955 144:5.75 Reverent and holy be the name of your all-gracious Son.
2007 144:5.75 Reverenciado e santo seja o nome do vosso Filho tão cheio de graça.
1955 144:5.76 Your bounties and your blessings have descended upon us,
2007 144:5.76 As Vossas bondades e as Vossas bênçãos têm descido sobre nós,
1955 144:5.77 Thus empowering us to perform your will and execute your bidding.
2007 144:5.77 Dando-nos poder para fazer a Vossa vontade e para executar a Vossa ordem.
1955 144:5.78 Give us moment by moment the sustenance of the tree of life;
2007 144:5.78 Dai-nos, a cada momento, a sustentação da árvore da vida;
1955 144:5.79 Refresh us day by day with the living waters of the river thereof.
2007 144:5.79 A cada dia, refrescai-nos, com as águas da vida do Vosso rio.
1955 144:5.80 Step by step lead us out of darkness and into the divine light.
2007 144:5.80 A cada passo, conduzi-nos para fora das trevas e para a luz divina.
1955 144:5.81 Renew our minds by the transformations of the indwelling spirit,
2007 144:5.81 Renovai as nossas mentes, por meio das transformações do espírito residente,
1955 144:5.82 And when the mortal end shall finally come upon us,
2007 144:5.82 E, quando o fim mortal finalmente vier sobre nós,
1955 144:5.83 Receive us to yourself and send us forth in eternity.
2007 144:5.83 Recebei-nos junto a Vós e enviai-nos à eternidade.
1955 144:5.84 Crown us with celestial diadems of fruitful service,
2007 144:5.84 Coroai-nos com os atributos celestes do serviço fecundo,
1955 144:5.85 And we shall glorify the Father, the Son, and the Holy Influence.
2007 144:5.85 E nós glorificaremos o Pai, o Filho e a Santa Influência.
1955 144:5.86 Even so, throughout a universe without end.
2007 144:5.86 E que assim seja, em um universo sem fim.
1955 144:5.88 Our Father who dwells in the secret places of the universe,
2007 144:5.88 Pai nosso que habitas em locais secretos do universo,
1955 144:5.89 Honored be your name, reverenced your mercy, and respected your judgment.
2007 144:5.89 Honrado seja o Teu nome, reverenciada seja a Tua misericórdia e respei tado seja o Teu julgamento.
1955 144:5.90 Let the sun of righteousness shine upon us at noontime,
2007 144:5.90 Que o sol da retidão brilhe sobre nós ao meio-dia,
1955 144:5.91 While we beseech you to guide our wayward steps in the twilight.
2007 144:5.91 Enquanto nós Te suplicamos que guies os nossos passos incertos sob o crepúsculo.
1955 144:5.92 Lead us by the hand in the ways of your own choosing
2007 144:5.92 Conduze-nos com a Tua mão, nos caminhos da Tua escolha
1955 144:5.93 And forsake us not when the path is hard and the hours are dark.
2007 144:5.93 E, quando o caminho for duro e as horas forem de trevas, não nos abandones.
1955 144:5.94 Forget us not as we so often neglect and forget you.
2007 144:5.94 Não nos esqueças, assim como nós muitas vezes Te esquecemos e Te negli genciamos.
1955 144:5.95 But be you merciful and love us as we desire to love you.
2007 144:5.95 Mas sê misericordioso e ama-nos como nós Te desejamos amar.
1955 144:5.96 Look down upon us in kindness and forgive us in mercy
2007 144:5.96 Do alto, olha-nos com bondade e perdoa-nos com misericórdia
1955 144:5.97 As we in justice forgive those who distress and injure us.
2007 144:5.97 Como nós perdoamos, com justiça, àqueles que nos magoam e que nos ofendem.
1955 144:5.98 May the love, devotion, and bestowal of the majestic Son
2007 144:5.98 E possam o amor, a devoção e o dom do Filho excelso
1955 144:5.99 Make available life everlasting with your endless mercy and love.
2007 144:5.99 Tornar disponível a vida eterna, com a Tua misericórdia sem fim e com o Teu amor.
2007 144:5.100 Que o Deus dos universos possa conceder-nos a medida plena do Seu espírito;
1955 144:5.101 Give us grace to yield to the leading of this spirit.
2007 144:5.101 Dá-nos a graça de submeter-nos à condução desse espírito.
1955 144:5.102 By the loving ministry of devoted seraphic hosts
2007 144:5.102 Pela ministração de amor das Tuas devotadas hostes seráficas
1955 144:5.103 May the Son guide and lead us to the end of the age.
2007 144:5.103 Que possa o Filho guiar-nos até o fim da idade.
1955 144:5.104 Make us ever and increasingly like yourself
2007 144:5.104 Faze-nos sempre, e cada vez mais, semelhantes a Ti
2007 144:5.105 E, quando do nosso fim, recebe-nos no abraço eterno do Paraíso.
1955 144:5.106 Even so, in the name of the bestowal Son
2007 144:5.106 Assim seja, em nome do Filho a nós enviado
2007 144:5.107 E para a honra e glória de Ti, Pai Supremo.
1955 144:5.108 Though the apostles were not at liberty to present these prayer lessons in their public teachings, they profited much from all of these revelations in their personal religious experiences. Jesus utilized these and other prayer models as illustrations in connection with the intimate instruction of the twelve, and specific permission has been granted for transcribing these seven specimen prayers into this record.
2007 144:5.108 Embora os apóstolos não fossem livres para apresentar essas lições sobre a prece nos seus ensinamentos públicos, eles aproveitaram muito de todas essas revelações para as suas experiências religiosas pessoais. Jesus utilizou esses e outros modelos de preces, como ilustrações, nas instruções íntimas dadas aos doze. E uma permissão específica nos foi concedida, para que transcrevêssemos essas sete amostras de orações neste registro.
6. CONFERENCE WITH JOHN’S APOSTLES
6. A CONFERÊNCIA COM OS APÓSTOLOS DE JOÃO
1955 144:6.1 Around the first of October, Philip and some of his fellow apostles were in a near-by village buying food when they met some of the apostles of John the Baptist. As a result of this chance meeting in the market place there came about a three weeks’ conference at the Gilboa camp between the apostles of Jesus and the apostles of John, for John had recently appointed twelve of his leaders to be apostles, following the precedent of Jesus. John had done this in response to the urging of Abner, the chief of his loyal supporters. Jesus was present at the Gilboa camp throughout the first week of this joint conference but absented himself the last two weeks.
2007 144:6.1 Por volta de primeiro de outubro, Filipe e alguns dos seus amigos apóstolos estavam em uma aldeia próxima comprando alimentos, quando encontraram alguns dos apóstolos de João Batista. Nesse encontro casual, na praça do mercado, programou-se uma conferência de três semanas, no acampamento de Gilboa, entre os apóstolos de Jesus e os apóstolos de João; pois recentemente havia apontado doze dos seus líderes como apóstolos, seguindo o precedente de Jesus. João havia feito isso em resposta à solicitação de Abner, líder dos seus leais apoiadores. Jesus esteve presente, no acampamento de Gilboa, durante a primeira semana dessa conferência conjunta, mas ausentou-se nas duas últimas semanas.
1955 144:6.2 By the beginning of the second week of this month, Abner had assembled all of his associates at the Gilboa camp and was prepared to go into council with the apostles of Jesus. For three weeks these twenty-four men were in session three times a day and for six days each week. The first week Jesus mingled with them between their forenoon, afternoon, and evening sessions. They wanted the Master to meet with them and preside over their joint deliberations, but he steadfastly refused to participate in their discussions, though he did consent to speak to them on three occasions. These talks by Jesus to the twenty-four were on sympathy, co-operation, and tolerance.
2007 144:6.2 No começo da segunda semana desse mês, Abner havia reunido todos os seus condiscípulos no acampamento em Gilboa, e estavam todos preparados para o conselho com os apóstolos de Jesus. Durante três semanas, esses vinte e quatro homens entraram em sessões, três vezes ao dia e seis dias a cada semana. Na primeira semana, Jesus esteve com eles entre as sessões da manhã, da tarde e da noite. Todos queriam que o Mestre se reunisse com eles e que presidisse as suas deliberações conjuntas, mas ele recusou-se firmemente a participar de suas discussões; embora consentisse em falar-lhes em três ocasiões; e essas palestras, de Jesus, para os vinte e quatro, foram sobre compaixão, cooperação e tolerância.
1955 144:6.3 Andrew and Abner alternated in presiding over these joint meetings of the two apostolic groups. These men had many difficulties to discuss and numerous problems to solve. Again and again would they take their troubles to Jesus, only to hear him say: “I am concerned only with your personal and purely religious problems. I am the representative of the Father to the individual, not to the group. If you are in personal difficulty in your relations with God, come to me, and I will hear you and counsel you in the solution of your problem. But when you enter upon the co-ordination of divergent human interpretations of religious questions and upon the socialization of religion, you are destined to solve all such problems by your own decisions. Albeit, I am ever sympathetic and always interested, and when you arrive at your conclusions touching these matters of nonspiritual import, provided you are all agreed, then I pledge in advance my full approval and hearty co-operation. And now, in order to leave you unhampered in your deliberations, I am leaving you for two weeks. Be not anxious about me, for I will return to you. I will be about my Father’s business, for we have other realms besides this one.”
2007 144:6.3 André e Abner alternavam-se na presidência desses encontros conjuntos entre os dois grupos apostólicos. Esses homens tinham muitas dificuldades a serem discutidas e muitos problemas para resolver. Muitas vezes eles levavam os seus problemas a Jesus, para apenas ouvi-lo dizer: “Eu me ocupo apenas dos vossos problemas pessoais e puramente religiosos. Sou o representante do Pai para o indivíduo, não para o grupo. Se tiverdes dificuldades pessoais nas vossas relações com Deus, vinde a mim que ouvirei e aconselharei na solução do problema. Mas, quando estiverdes tratando da coordenação de interpretações humanas divergentes para as questões religiosas e para a socialização da religião, cabe a vós mesmos cuidar de todos esses problemas, por meio das vossas próprias decisões. Não obstante isso, eu vos acompanharei sempre compassiva e interessadamente; e, quando chegardes às conclusões, no que toca a essas questões de importância não-espiritual, já que todos vós estais de acordo, então, prometo adiantadamente dar a minha aprovação total e a minha cooperação sincera. E, agora, com a finalidade de deixar-vos desimpedidos para as vossas deliberações, estarei distante por duas semanas. Não vos preocupeis comigo, pois voltarei para vós. Eu estarei cuidando dos assuntos do meu Pai, pois temos outros Reinos além deste aqui”.[13]
1955 144:6.4 After thus speaking, Jesus went down the mountainside, and they saw him no more for two full weeks. And they never knew where he went or what he did during these days. It was some time before the twenty-four could settle down to the serious consideration of their problems, they were so disconcerted by the absence of the Master. However, within a week they were again in the heart of their discussions, and they could not go to Jesus for help.
2007 144:6.4 Depois de falar assim, Jesus desceu a encosta da montanha e eles não mais o viram por duas semanas inteiras. E nunca souberam para onde foi, nem o que fez durante esses dias. Demorou algum tempo para que os vinte e quatro pudessem ater-se às considerações sérias dos seus problemas, tão desconcertados ficaram com a ausência do Mestre. Dentro de uma semana, contudo, estavam de novo no cerne das suas discussões, sem poder apelar para a ajuda de Jesus.
1955 144:6.5 The first item the group agreed upon was the adoption of the prayer which Jesus had so recently taught them. It was unanimously voted to accept this prayer as the one to be taught believers by both groups of apostles.
2007 144:6.5 O primeiro item sobre o qual o grupo concordou foi o da adoção da prece que, tão recentemente, Jesus havia ensinado a eles. Essa prece, aceita em votação unânime, era aquela que seria ensinada aos crentes pelos dois grupos de apóstolos.
1955 144:6.6 They next decided that, as long as John lived, whether in prison or out, both groups of twelve apostles would go on with their work, and that joint meetings for one week would be held every three months at places to be agreed upon from time to time.
2007 144:6.6 Em seguida decidiram que, enquanto João vivesse, fosse na prisão ou fora dela, ambos os grupos de doze apóstolos continuariam com os seus trabalhos; e também que encontros conjuntos de uma semana aconteceriam, a cada três meses, em locais a serem determinados.
1955 144:6.7 But the most serious of all their problems was the question of baptism. Their difficulties were all the more aggravated because Jesus had refused to make any pronouncement upon the subject. They finally agreed: As long as John lived, or until they might jointly modify this decision, only the apostles of John would baptize believers, and only the apostles of Jesus would finally instruct the new disciples. Accordingly, from that time until after the death of John, two of the apostles of John accompanied Jesus and his apostles to baptize believers, for the joint council had unanimously voted that baptism was to become the initial step in the outward alliance with the affairs of the kingdom.
2007 144:6.7 O mais sério de todos os problemas, contudo, tornou-se a questão do batismo[14]. As dificuldades todas ficaram ainda mais agravadas, porque Jesus havia-se recusado a fazer qualquer pronunciamento sobre esse tema. Finalmente, eles concordaram: enquanto João vivesse, ou até o momento em que eles pudessem modificar em conjunto essa decisão, apenas os apóstolos de João batizariam os crentes, e apenas os apóstolos de Jesus instruiriam finalmente os novos discípulos[15]. Sendo assim, desde aquele momento, até depois da morte de João, dois dos apóstolos de João acompanhavam Jesus e os seus apóstolos para batizar os crentes, pois aquele conselho conjunto de apóstolos havia decidido, por unanimidade, que o batismo devia tornar-se o passo inicial e o sinal exterior na aliança com os assuntos do Reino.
1955 144:6.8 It was next agreed, in case of the death of John, that the apostles of John would present themselves to Jesus and become subject to his direction, and that they would baptize no more unless authorized by Jesus or his apostles.
2007 144:6.8 Em seguida, ficou decidido que, no caso da morte de João, os apóstolos dele apresentar-se-iam a Jesus e submeter-se-iam à direção dele, e que não mais batizariam, a menos que fossem autorizados por Jesus ou pelos seus apóstolos.
1955 144:6.9 And then was it voted that, in case of John’s death, the apostles of Jesus would begin to baptize with water as the emblem of the baptism of the divine Spirit. As to whether or not repentance should be attached to the preaching of baptism was left optional; no decision was made binding upon the group. John’s apostles preached, “Repent and be baptized.” Jesus’ apostles proclaimed, “Believe and be baptized.”
2007 144:6.9 E então foi votado que, no caso da morte de João, os apóstolos de Jesus começariam a batizar com água como símbolo do batismo do Espírito divino[16]. Quanto à questão de o arrependimento estar ligado ou não à pregação do batismo, isso ficou entregue à opção de cada um; nenhuma decisão foi tomada, como obrigatória, pelo grupo. Os apóstolos de João pregavam: “Arrependei-vos e sereis batizados”. Os apóstolos de Jesus proclamavam: “Acreditai e sede batizados”.
1955 144:6.10 And this is the story of the first attempt of Jesus’ followers to co-ordinate divergent efforts, compose differences of opinion, organize group undertakings, legislate on outward observances, and socialize personal religious practices.
2007 144:6.10 E essa é a história da primeira tentativa, dos seguidores de Jesus, de coordenar esforços divergentes, de compor diferenças de opinião, de organizar empreendimentos grupais, de legislar sobre ritos exteriores e de socializar práticas religiosas pessoais.
1955 144:6.11 Many other minor matters were considered and their solutions unanimously agreed upon. These twenty-four men had a truly remarkable experience these two weeks when they were compelled to face problems and compose difficulties without Jesus. They learned to differ, to debate, to contend, to pray, and to compromise, and throughout it all to remain sympathetic with the other person’s viewpoint and to maintain at least some degree of tolerance for his honest opinions.
2007 144:6.11 Muitas outras questões menores foram consideradas; e a solução delas foi tomada em unanimidade. Esses vinte e quatro homens tiveram uma experiência verdadeiramente notável durante essas duas semanas em que foram levados a enfrentar os problemas e a decidir conjuntamente em caso de impasses, sem Jesus. Eles aprenderam a divergir, debater, lutar, orar e transigir e, durante todo esse tempo, a conservar-se em toda a simpatia para com os pontos de vista das outras pessoas e também a manter ao menos um certo nível de tolerância para com as opiniões alheias sinceras.
1955 144:6.12 On the afternoon of their final discussion of financial questions, Jesus returned, heard of their deliberations, listened to their decisions, and said: “These, then, are your conclusions, and I shall help you each to carry out the spirit of your united decisions.”
2007 144:6.12 Na tarde da sua discussão final sobre as questões financeiras, Jesus retornou; e ouviu sobre as deliberações deles, escutou as decisões e disse: “Essas, então, são as vossas conclusões; e eu vos ajudarei, a cada um, a pôr em prática o espírito das vossas decisões unidas”.
1955 144:6.13 Two months and a half from this time John was executed, and throughout this period the apostles of John remained with Jesus and the twelve. They all worked together and baptized believers during this season of labor in the cities of the Decapolis. The Gilboa camp was broken up on November 2, A.D. 27.
2007 144:6.13 Dois meses e meio depois dessa época João foi executado e, durante esse período, os apóstolos de João permaneceram com Jesus e os doze. Trabalharam juntos e batizaram os crentes, durante esse período de trabalho, nas cidades da Decápolis. O acampamento de Gilboa foi levantado aos 2 de novembro de 27 d.C.
7. IN THE DECAPOLIS CITIES
7. NAS CIDADES DA DECÁPOLIS
1955 144:7.1 Throughout the months of November and December, Jesus and the twenty-four worked quietly in the Greek cities of the Decapolis, chiefly in Scythopolis, Gerasa, Abila, and Gadara. This was really the end of that preliminary period of taking over John’s work and organization. Always does the socialized religion of a new revelation pay the price of compromise with the established forms and usages of the preceding religion which it seeks to salvage. Baptism was the price which the followers of Jesus paid in order to carry with them, as a socialized religious group, the followers of John the Baptist. John’s followers, in joining Jesus’ followers, gave up just about everything except water baptism.
2007 144:7.1 Durante os meses de novembro e de dezembro, Jesus e os vinte e quatro trabalharam silenciosamente nas cidades gregas da Decápolis, principalmente em Citópolis, Gerasa, Abila e Gadara. Esse foi realmente o fim daquela época preliminar de absorver o trabalho e a organização de João. Sempre a religião socializada de uma nova revelação paga o preço do comprometimento e de concessões com as formas e os usos estabelecidos da religião precedente, que ela procura salvaguardar. O batismo foi o preço que os seguidores de Jesus pagaram, para levar com eles, enquanto grupo religioso socializado, os seguidores de João Batista. Os seguidores de João, ao juntarem-se aos seguidores de Jesus, cederam em quase tudo, exceto no batismo pela água.
1955 144:7.2 Jesus did little public teaching on this mission to the cities of the Decapolis. He spent considerable time teaching the twenty-four and had many special sessions with John’s twelve apostles. In time they became more understanding as to why Jesus did not go to visit John in prison, and why he made no effort to secure his release. But they never could understand why Jesus did no marvelous works, why he refused to produce outward signs of his divine authority. Before coming to the Gilboa camp, they had believed in Jesus mostly because of John’s testimony, but soon they were beginning to believe as a result of their own contact with the Master and his teachings.
2007 144:7.2 Jesus promoveu poucos ensinamentos públicos, nessa missão nas cidades da Decápolis. Passou um tempo considerável ensinando aos vinte e quatro e teve muitas sessões especiais com os doze apóstolos de João. Com o tempo, eles tornaram- se mais compreensivos, quanto ao porquê de Jesus não ter ido visitar João na prisão, e quanto à causa de nenhum esforço haver sido feito para assegurar a libertação de João. Nunca puderam, entretanto, compreender por que Jesus não fazia nenhuma obra miraculosa, por que ele recusava-se a dar sinais externos da sua autoridade divina. Antes de vir para o acampamento de Gilboa, eles já criam em Jesus, sobretudo por causa do testemunho de João, mas logo eles estavam já começando a crer em resultado do seu próprio contato com o Mestre e os seus ensinamentos.
1955 144:7.3 For these two months the group worked most of the time in pairs, one of Jesus’ apostles going out with one of John’s. The apostle of John baptized, the apostle of Jesus instructed, while they both preached the gospel of the kingdom as they understood it. And they won many souls among these gentiles and apostate Jews.
2007 144:7.3 A maior parte do tempo, nesses dois meses, o grupo trabalhou aos pares; um dos apóstolos de Jesus saindo com um dos de João. O apóstolo de João batizava, o apóstolo de Jesus instruía; enquanto ambos pregavam o evangelho do Reino, como cada um o entendia. E eles ganharam muitas almas, entre os gentios e os judeus apóstatas.
1955 144:7.4 Abner, the chief of John’s apostles, became a devout believer in Jesus and was later on made the head of a group of seventy teachers whom the Master commissioned to preach the gospel.
2007 144:7.4 Abner, o dirigente dos apóstolos de João, tornou-se um devoto firme de Jesus e, mais tarde, foi feito o superior de um grupo de setenta instrutores a quem o Mestre encarregou com a missão de pregar o evangelho.
8. IN CAMP NEAR PELLA
8. NO ACAMPAMENTO PERTO DE PELA
1955 144:8.1 The latter part of December they all went over near the Jordan, close by Pella, where they again began to teach and preach. Both Jews and gentiles came to this camp to hear the gospel. It was while Jesus was teaching the multitude one afternoon that some of John’s special friends brought the Master the last message which he ever had from the Baptist.
2007 144:8.1 No final de dezembro todos foram para perto do Jordão, junto a Pela, onde, novamente, começaram a ensinar e a pregar. Vinham a esse acampamento tanto judeus quanto gentios para ouvir as boas-novas. Foi enquanto Jesus ensinava à multidão, uma tarde, que alguns amigos especiais de João trouxeram ao Mestre a última mensagem que ele receberia do Batista.
1955 144:8.2 John had now been in prison a year and a half, and most of this time Jesus had labored very quietly; so it was not strange that John should be led to wonder about the kingdom. John’s friends interrupted Jesus’ teaching to say to him: “John the Baptist has sent us to ask—are you truly the Deliverer, or shall we look for another?”
2007 144:8.2 João, a essa altura, tinha estado já durante um ano e meio na prisão e, na maior parte desse tempo, Jesus havia trabalhado muito silenciosamente; e assim não era estranho que João fosse levado a indagar sobre o Reino. Os amigos de João interromperam os ensinamentos de Jesus para dizer-lhe: “João Batista nos enviou para perguntar — tu és realmente o Libertador, ou devemos procurar por algum outro?”[17]
1955 144:8.3 Jesus paused to say to John’s friends: “Go back and tell John that he is not forgotten. Tell him what you have seen and heard, that the poor have good tidings preached to them.” And when Jesus had spoken further to the messengers of John, he turned again to the multitude and said: “Do not think that John doubts the gospel of the kingdom. He makes inquiry only to assure his disciples who are also my disciples. John is no weakling. Let me ask you who heard John preach before Herod put him in prison: What did you behold in John—a reed shaken with the wind? A man of changeable moods and clothed in soft raiment? As a rule they who are gorgeously appareled and who live delicately are in kings’ courts and in the mansions of the rich. But what did you see when you beheld John? A prophet? Yes, I say to you, and much more than a prophet. Of John it was written: ‘Behold, I send my messenger before your face; he shall prepare the way before you.’
2007 144:8.3 Jesus parou para dizer aos amigos de João: “Voltai e dizei a João que ele não foi esquecido. Dizei a ele sobre o que vistes e ouvistes, que as boas-novas foram pregadas aos pobres”[18]. E, depois de Jesus ter falado aos mensageiros de João, ele voltou à multidão e disse: “Não penseis que João duvida do evangelho do Reino. Ele faz perguntas apenas para deixar os seus discípulos, que são também meus discípulos, bem seguros. João não é um fraco. Deixai-me perguntar a vós, que ouvistes João pregando, antes de Herodes colocá-lo na prisão: O que vistes em João — uma palha balançando ao vento? Um homem de humor variável e vestido em roupas macias? Em geral aqueles que se vestem suntuosamente e que vivem delicadamente estão nas cortes dos reis e nas mansões dos ricos. Mas o que vistes, quando contemplastes João? Um profeta? Eu vos digo que sim; e muito mais do que um profeta. Foi escrito sobre João: ‘Bem, eu coloco o meu mensageiro para que vós o vejais diante de vós; ele irá preparar o caminho’.[19]
1955 144:8.4 “Verily, verily, I say to you, among those born of women there has not arisen a greater than John the Baptist; yet he who is but small in the kingdom of heaven is greater because he has been born of the spirit and knows that he has become a son of God.”
1955 144:8.5 Many who heard Jesus that day submitted themselves to John’s baptism, thereby publicly professing entrance into the kingdom. And the apostles of John were firmly knit to Jesus from that day forward. This occurrence marked the real union of John’s and Jesus’ followers.
2007 144:8.5 Muitos dos que ouviram Jesus, naquele dia, submeteram-se ao batismo de João e, assim, proclamaram publicamente a entrada no Reino[21]. E os apóstolos de João ficaram firmemente ligados a Jesus, daquele dia em diante. Esse acontecimento marcou a união real dos seguidores de João e de Jesus.
1955 144:8.6 After the messengers had conversed with Abner, they departed for Machaerus to tell all this to John. He was greatly comforted, and his faith was strengthened by the words of Jesus and the message of Abner.
2007 144:8.6 Depois de conversarem com Abner, os mensageiros partiram para Macaeros, com o objetivo de dizer tudo isso a João. E ele ficou muito confortado, e a sua fé fortaleceu-se com as palavras de Jesus e a mensagem de Abner.
1955 144:8.7 On this afternoon Jesus continued to teach, saying: “But to what shall I liken this generation? Many of you will receive neither John’s message nor my teaching. You are like the children playing in the market place who call to their fellows and say: ‘We piped for you and you did not dance; we wailed and you did not mourn.’ And so with some of you. John came neither eating nor drinking, and they said he had a devil. The Son of Man comes eating and drinking, and these same people say: ‘Behold, a gluttonous man and a winebibber, a friend of publicans and sinners!’ Truly, wisdom is justified by her children.
2007 144:8.7 Nessa tarde, Jesus continuou a ensinar, dizendo: “A que compararei esta geração? Muitos de vós não aceitais a mensagem de João nem o meu ensinamento. Sois como crianças brincando na praça do mercado, que chamam os seus amigos para dizer: ‘Nós tocamos flauta para vós e não dançastes; gememos e não vos afligistes’. E assim acontece com alguns de vós. João chegou fazendo jejum de alimentos e bebidas e eles disseram que estava possuído por um demônio. O Filho do Homem vem, comendo e bebendo, e essa mesma gente diz: ‘Vede, é um homem glutão e um bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!’ Na verdade, a sabedoria justifica-se pelos frutos dela[22].
1955 144:8.8 “It would appear that the Father in heaven has hidden some of these truths from the wise and haughty, while he has revealed them to babes. But the Father does all things well; the Father reveals himself to the universe by the methods of his own choosing. Come, therefore, all you who labor and are heavy laden, and you shall find rest for your souls. Take upon you the divine yoke, and you will experience the peace of God, which passes all understanding.”
2007 144:8.8 “Pareceria que o Pai no céu escondeu, dos sábios e dos arrogantes, algumas dessas verdades, ao passo que as revelou aos bebês pequeninos. Mas, o Pai, a todas as coisas faz bem; o Pai revela-Se ao universo pelos métodos da sua própria escolha. Vinde, pois, todos de vós que penais e que tendes fardos pesados, e encontrareis o descanso para as vossas almas. Tomai sobre vós o jugo divino e experimentareis a paz de Deus que transcende a todo o entendimento[23].”
9. DEATH OF JOHN THE BAPTIST
9. A MORTE DE JOÃO BATISTA
1955 144:9.1 John the Baptist was executed by order of Herod Antipas on the evening of January 10, A.D. 28. The next day a few of John’s disciples who had gone to Machaerus heard of his execution and, going to Herod, made request for his body, which they put in a tomb, later giving it burial at Sebaste, the home of Abner. The following day, January 12, they started north to the camp of John’s and Jesus’ apostles near Pella, and they told Jesus about the death of John. When Jesus heard their report, he dismissed the multitude and, calling the twenty-four together, said: “John is dead. Herod has beheaded him. Tonight go into joint council and arrange your affairs accordingly. There shall be delay no longer. The hour has come to proclaim the kingdom openly and with power. Tomorrow we go into Galilee.”
2007 144:9.1 João Batista foi executado, por ordem de Herodes Antipas, na tarde de 10 de janeiro, do ano 28 d.C[24]. No dia seguinte, uns poucos entre os discípulos de João, que tinham ido a Macaeros, souberam da sua execução e foram até Herodes e requisitaram o corpo dele, e puseram-no em uma tumba; mais tarde lhe deram uma sepultura em Sebaste, a cidade de Abner. Aos 12 de janeiro, dois dias depois, partiram para o acampamento dos apóstolos de João e de Jesus, perto de Pela, e contaram a Jesus sobre a morte de João. Ao ouvir o relato deles, Jesus dispersou a multidão e, reunindo os vinte e quatro, disse-lhes: “João está morto. Herodes mandou decapitá-lo. Hoje à noite, fazei uma reunião de conselho e colocai os vossos assuntos em ordem, como deve ser feito. Não haverá muita demora mais. É chegada a hora de proclamarmos o Reino abertamente e com toda a força. Amanhã iremos para a Galiléia”.
1955 144:9.2 Accordingly, early on the morning of January 13, A.D. 28, Jesus and the apostles, accompanied by some twenty-five disciples, made their way to Capernaum and lodged that night in Zebedee’s house.
2007 144:9.2 Conseqüentemente, na manhã de 13 de janeiro, do ano 28 d.C., bem cedo, Jesus e os apóstolos, acompanhados de uns vinte e cinco discípulos, rumaram para Cafarnaum e se alojaram, nessa noite, na casa de Zebedeu.
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