O Livro de Urântia em inglês é de domínio público em todo o mundo desde 2006.
Traduções: © 2007 Fundação Urantia
Documento 110. A Relação dos Ajustadores com os Indivíduos Mortais |
Índice
Versão única |
Documento 112. A Sobrevivência da Personalidade |
THE ADJUSTER AND THE SOUL
O AJUSTADOR E A ALMA
1955 111:0.1 THE presence of the divine Adjuster in the human mind makes it forever impossible for either science or philosophy to attain a satisfactory comprehension of the evolving soul of the human personality. The morontia soul is the child of the universe and may be really known only through cosmic insight and spiritual discovery.
2007 111:0.1 A PRESENÇA do Ajustador divino na mente humana torna para sempre impossível, tanto para a ciência quanto para a filosofia, atingir uma compreensão satisfatória da alma em evolução da personalidade humana. A alma moroncial é uma criança do universo e apenas pode ser realmente conhecida por meio do discernimento cósmico e da descoberta espiritual.
1955 111:0.2 The concept of a soul and of an indwelling spirit is not new to Urantia; it has frequently appeared in the various systems of planetary beliefs. Many of the Oriental as well as some of the Occidental faiths have perceived that man is divine in heritage as well as human in inheritance. The feeling of the inner presence in addition to the external omnipresence of Deity has long formed a part of many Urantian religions. Men have long believed that there is something growing within the human nature, something vital that is destined to endure beyond the short span of temporal life.
2007 111:0.2 O conceito da alma e de um espírito residente não é novo em Urântia; tem surgido freqüentemente nos vários sistemas de crenças planetárias. Muitas das fés orientais, bem como algumas entre as ocidentais, perceberam que o homem é divino na sua linhagem, bem como humano pela hereditariedade. O sentimento da presença interior, acrescentado à onipresença externa da Deidade, há muito constitui uma parte de muitas das religiões urantianas. Os homens têm acreditado, há muito tempo, que existe algo crescendo dentro da natureza humana, algo vital, que está destinado a perdurar além do curto período da vida temporal.
1955 111:0.3 Before man realized that his evolving soul was fathered by a divine spirit, it was thought to reside in different physical organs—the eye, liver, kidney, heart, and later, the brain. The savage associated the soul with blood, breath, shadows and with reflections of the self in water.
2007 111:0.3 Antes que o homem houvesse compreendido que a sua alma em evolução tinha a paternidade de um espírito divino, julgou-se que ela residia em diferentes órgãos físicos — nos olhos, fígado, rins, coração e, posteriormente, no cérebro. Os selvagens associavam a alma ao sangue, à respiração, às sombras e aos reflexos do seu eu na água.
1955 111:0.4 In the conception of the atman the Hindu teachers really approximated an appreciation of the nature and presence of the Adjuster, but they failed to distinguish the copresence of the evolving and potentially immortal soul. The Chinese, however, recognized two aspects of a human being, the yang and the yin, the soul and the spirit. The Egyptians and many African tribes also believed in two factors, the ka and the ba; the soul was not usually believed to be pre-existent, only the spirit.
2007 111:0.4 Na concepção do atman, os mestres hindus realmente se aproximaram de uma avaliação da natureza e da presença do Ajustador, mas falharam, por não distinguirem a co-presença da alma em evolução, potencialmente imortal. Os chineses, contudo, reconheceram dois aspectos num ser humano, o yang e o yin, a alma e o espírito. Os egípcios e muitas tribos africanas também acreditavam em dois fatores, o ka e o ba; e não acreditavam geralmente que a alma fosse preexistente, apenas o espírito.
1955 111:0.5 The inhabitants of the Nile valley believed that each favored individual had bestowed upon him at birth, or soon thereafter, a protecting spirit which they called the ka. They taught that this guardian spirit remained with the mortal subject throughout life and passed before him into the future estate. On the walls of a temple at Luxor, where is depicted the birth of Amenhotep III, the little prince is pictured on the arm of the Nile god, and near him is another child, in appearance identical with the prince, which is a symbol of that entity which the Egyptians called the ka. This sculpture was completed in the fifteenth century before Christ.
2007 111:0.5 Os habitantes do vale do Nilo acreditavam que todo indivíduo favorecido havia recebido, no nascimento, ou pouco depois, um espírito protetor a que chamavam ka. Eles ensinavam que esse espírito guardião permanecia com o sujeito mortal ao longo da vida e que passava, antes dele, para o estado futuro. Nas paredes de um templo em Luxor, onde está ilustrado o nascimento de Amenhotep III, o pequeno príncipe está retratado nos braços do deus do Nilo e, próximo a ele, está uma outra criança, idêntica ao príncipe na aparência, que é o símbolo daquela entidade a que os egípcios chamavam ka. Essa escultura foi terminada no décimo quinto século antes de Cristo.
1955 111:0.6 The ka was thought to be a superior spirit genius which desired to guide the associated mortal soul into the better paths of temporal living but more especially to influence the fortunes of the human subject in the hereafter. When an Egyptian of this period died, it was expected that his ka would be waiting for him on the other side of the Great River. At first, only kings were supposed to have kas, but presently all righteous men were believed to possess them. One Egyptian ruler, speaking of the ka within his heart, said: “I did not disregard its speech; I feared to transgress its guidance. I prospered thereby greatly; I was thus successful by reason of that which it caused me to do; I was distinguished by its guidance.” Many believed that the ka was “an oracle from God in everybody.” Many believed that they were to “spend eternity in gladness of heart in the favor of the God that is in you.”
2007 111:0.6 Julgava-se que o ka era um gênio de espírito superior, que desejava guiar o mortal ligado a ele por caminhos melhores na vida temporal; porém, mais especialmente, que ele desejava influenciar a sorte do sujeito humano na próxima vida. Quando um egípcio desse período morria, era esperado que o seu ka estivesse aguardando por ele do outro lado do Grande Rio. A princípio, supunha-se que apenas os reis tivessem kas, mas, afinal, acreditou-se que todos os homens retos possuíam-nos. Um governante egípcio, falando do ka dentro do seu coração, disse: “Eu não desconsiderei o que ele me disse; eu temia transgredir os seus guiamentos. Por isso, progredi grandemente; e, assim, tive êxito em conseqüência do que ele me levou a fazer; fui distinguido com os seus guiamentos”. Muitos acreditavam que o ka era “um oráculo de Deus dentro de todos”. Muitos acreditavam que iriam “passar à eternidade com alegria no coração, sob os favores do Deus que está dentro deles”.
1955 111:0.7 Every race of evolving Urantia mortals has a word equivalent to the concept of soul. Many primitive peoples believed the soul looked out upon the world through human eyes; therefore did they so cravenly fear the malevolence of the evil eye. They have long believed that “the spirit of man is the lamp of the Lord.” The Rig-Veda says: “My mind speaks to my heart.”
2007 111:0.7 Cada raça de mortais evolutivos de Urântia tem uma palavra equivalente ao conceito de alma. Muitos povos primitivos acreditavam que a alma olhava para o mundo por meio dos olhos dos homens; portanto, de forma tão profunda, temiam a malevolência do mau-olhado. Por muito tempo, acreditaram que “o espírito do homem é a lâmpada do Senhor”. O Rig-Veda diz: “a minha mente fala ao meu coração”.
1. THE MIND ARENA OF CHOICE
1. A MENTE, ARENA DA ESCOLHA
1955 111:1.1 Though the work of Adjusters is spiritual in nature, they must, perforce, do all their work upon an intellectual foundation. Mind is the human soil from which the spirit Monitor must evolve the morontia soul with the co-operation of the indwelt personality.
2007 111:1.1 Embora o trabalho dos Ajustadores seja espiritual, na sua natureza, devem eles, forçosamente, efetuar todo o seu trabalho com base no intelecto. A mente é o solo humano a partir do qual o Monitor espiritual deve fazer a alma moroncial evoluir, em cooperação com a personalidade residida por ele.
1955 111:1.2 There is a cosmic unity in the several mind levels of the universe of universes. Intellectual selves have their origin in the cosmic mind much as nebulae take origin in the cosmic energies of universe space. On the human (hence personal) level of intellectual selves the potential of spirit evolution becomes dominant, with the assent of the mortal mind, because of the spiritual endowments of the human personality together with the creative presence of an entity-point of absolute value in such human selves. But such a spirit dominance of the material mind is conditioned upon two experiences: This mind must have evolved up through the ministry of the seven adjutant mind-spirits, and the material (personal) self must choose to co-operate with the indwelling Adjuster in creating and fostering the morontia self, the evolutionary and potentially immortal soul.
2007 111:1.2 Há uma unidade cósmica nos sete níveis da mente do universo dos universos. Os eus intelectuais têm a sua origem na mente cósmica, tal como as nebulosas têm origem nas energias cósmicas do espaço universal. No nível humano (e, portanto, pessoal) dos eus intelectuais, o potencial de evolução espiritual torna-se dominante, com o consentimento da mente mortal, por causa dos dons espirituais da personalidade humana, junto com a presença criativa de uma entidade de valor absoluto nesses eus humanos. Contudo, essa predominância do espírito sobre a mente material é condicionada por duas experiências: essa mente deve ter evoluído a partir do ministério dos sete espíritos ajudantes da mente; e o eu material (pessoal) deve escolher cooperar com o Ajustador residente, criando e fomentando o eu moroncial, ou seja, a alma evolucionária potencialmente imortal.
1955 111:1.3 Material mind is the arena in which human personalities live, are self-conscious, make decisions, choose God or forsake him, eternalize or destroy themselves.
2007 111:1.3 A mente material é a arena dentro da qual as personalidades humanas vivem, são autoconscientes, tomam decisões e escolhem a Deus ou abandonam-No, eternizam-se ou destroem a si próprias.
1955 111:1.4 Material evolution has provided you a life machine, your body; the Father himself has endowed you with the purest spirit reality known in the universe, your Thought Adjuster. But into your hands, subject to your own decisions, has been given mind, and it is by mind that you live or die. It is within this mind and with this mind that you make those moral decisions which enable you to achieve Adjusterlikeness, and that is Godlikeness.
2007 111:1.4 A evolução material proveu-vos com uma máquina de vida, o vosso corpo; o Pai, Ele próprio, dotou-vos com uma realidade espiritual, a mais pura conhecida no universo: o vosso Ajustador do Pensamento. No entanto, nas vossas mãos, foi-vos dada uma mente, sujeita às vossas próprias decisões, e é por meio dessa mente que vós viveis ou morreis. É dentro dessa mente e com essa mente que vós tomais as decisões morais que vos capacitam a alcançar a semelhança com o Ajustador, que é a semelhança com Deus.
1955 111:1.5 Mortal mind is a temporary intellect system loaned to human beings for use during a material lifetime, and as they use this mind, they are either accepting or rejecting the potential of eternal existence. Mind is about all you have of universe reality that is subject to your will, and the soul—the morontia self—will faithfully portray the harvest of the temporal decisions which the mortal self is making. Human consciousness rests gently upon the electrochemical mechanism below and delicately touches the spirit-morontia energy system above. Of neither of these two systems is the human being ever completely conscious in his mortal life; therefore must he work in mind, of which he is conscious. And it is not so much what mind comprehends as what mind desires to comprehend that insures survival; it is not so much what mind is like as what mind is striving to be like that constitutes spirit identification. It is not so much that man is conscious of God as that man yearns for God that results in universe ascension. What you are today is not so important as what you are becoming day by day and in eternity.
2007 111:1.5 A mente mortal é um sistema de intelecto temporário, cedido por empréstimo aos seres humanos, para uso durante o período da vida material; e, da forma pela qual usam essa mente, estão aceitando ou rejeitando o potencial de existência eterna. A mente é praticamente tudo o que vós tendes da realidade do universo, que é submissível à vossa vontade; e a alma — o eu moroncial — irá retratar fielmente a colheita das decisões temporais que o eu mortal está fazendo. A consciência humana repousa gentilmente sobre o mecanismo eletroquímico abaixo; e delicadamente toca o sistema de energia espiritual-moroncial acima. De nenhum desses dois sistemas, o ser humano encontra-se completamente consciente durante a sua vida mortal; portanto, ele deve trabalhar com a mente, da qual é consciente. E não é tanto o que a mente compreende, mas, sim, o que a mente deseja compreender, que assegura a sobrevivência; não é tanto o que a mente é que se constitui na identificação com o espírito, mas o que a mente está tentando ser. E não é tanto o fato de que o homem seja consciente de Deus que o leva a ascender no universo, mas o fato de que ele aspira a Deus. O que vós sois hoje não é tão importante quanto aquilo em que vos estais tornando dia a dia e na eternidade.
1955 111:1.6 Mind is the cosmic instrument on which the human will can play the discords of destruction, or upon which this same human will can bring forth the exquisite melodies of God identification and consequent eternal survival. The Adjuster bestowed upon man is, in the last analysis, impervious to evil and incapable of sin, but mortal mind can actually be twisted, distorted, and rendered evil and ugly by the sinful machinations of a perverse and self-seeking human will. Likewise can this mind be made noble, beautiful, true, and good—actually great—in accordance with the spirit-illuminated will of a God-knowing human being.
2007 111:1.6 A mente é o instrumento cósmico no qual a vontade humana pode tocar as dissonâncias da destruição, ou no qual essa mesma vontade humana pode trazer o tom das melodias sutis de identificação com Deus e da conseqüente sobrevivência eterna. O Ajustador, outorgado como dádiva ao homem, em última análise, é impermeável ao mal e incapaz do pecado; mas a mente mortal pode, na verdade, ser torcida e distorcida, e transformar-se no mal e no horrendo por meio de maquinações pecaminosas de uma vontade humana perversa e egoísta. Da mesma forma pode, essa mente, tornar-se nobre, bela, verdadeira e boa — e grande, na verdade — , de acordo com a vontade iluminada pelo espírito de um ser humano sabedor de Deus.
1955 111:1.7 Evolutionary mind is only fully stable and dependable when manifesting itself upon the two extremes of cosmic intellectuality—the wholly mechanized and the entirely spiritualized. Between the intellectual extremes of pure mechanical control and true spirit nature there intervenes that enormous group of evolving and ascending minds whose stability and tranquillity are dependent upon personality choice and spirit identification.
2007 111:1.7 A mente evolucionária é plenamente estável e confiável apenas quando se manifesta nos dois extremos da intelectualidade cósmica — o inteiramente mecanizado e o plenamente espiritualizado. Entre os extremos intelectuais do puro controle mecânico e da verdadeira natureza espiritual, é que se interpõe aquele enorme grupo de mentes em ascensão e em evolução, cuja estabilidade e tranqüilidade dependem da escolha da personalidade e da identificação com o espírito.
1955 111:1.8 But man does not passively, slavishly, surrender his will to the Adjuster. Rather does he actively, positively, and co-operatively choose to follow the Adjuster’s leading when and as such leading consciously differs from the desires and impulses of the natural mortal mind. The Adjusters manipulate but never dominate man’s mind against his will; to the Adjusters the human will is supreme. And they so regard and respect it while they strive to achieve the spiritual goals of thought adjustment and character transformation in the almost limitless arena of the evolving human intellect.
2007 111:1.8 No entanto, o homem não deixa a sua vontade capitular passivamente, de forma escrava, ante o seu Ajustador. Antes ele escolhe, muito mais ativa, positiva e cooperativamente, seguir a orientação do Ajustador, quando e naquilo em que essa orientação difere dos desejos e impulsos da mente mortal natural. Os Ajustadores manipulam, mas nunca dominam a mente do homem contra a vontade dele; para os Ajustadores, a vontade humana é suprema. E assim consideram-na e respeitam-na em sua luta para realizar as metas espirituais de ajustamento dos pensamentos e de transformação do caráter, na arena quase sem limites do intelecto humano em evolução.
1955 111:1.9 Mind is your ship, the Adjuster is your pilot, the human will is captain. The master of the mortal vessel should have the wisdom to trust the divine pilot to guide the ascending soul into the morontia harbors of eternal survival. Only by selfishness, slothfulness, and sinfulness can the will of man reject the guidance of such a loving pilot and eventually wreck the mortal career upon the evil shoals of rejected mercy and upon the rocks of embraced sin. With your consent, this faithful pilot will safely carry you across the barriers of time and the handicaps of space to the very source of the divine mind and on beyond, even to the Paradise Father of Adjusters.
2007 111:1.9 A mente é a vossa embarcação, o Ajustador é o vosso piloto, a vontade humana é o capitão. O mestre desse barco mortal deveria ter a sabedoria de confiar no piloto divino, para guiar a alma em ascensão até os portos moronciais da sobrevivência eterna. Somente por egoísmo, por preguiça e por pecado pode a vontade do homem rejeitar o guiamento desse piloto que age por amor e, finalmente, fazer naufragar a carreira mortal contra os arrecifes malévolos da misericórdia rejeitada e contra os rochedos submersos do pecado. Com o vosso consentimento, esse piloto fiel carregar-vos-á a salvo, por entre as barreiras do tempo e, apesar dos obstáculos do espaço, até a fonte mesma da mente divina, e mesmo adiante, até o Pai do Paraíso dos Ajustadores.
2. NATURE OF THE SOUL
2. A NATUREZA DA ALMA
1955 111:2.1 Throughout the mind functions of cosmic intelligence, the totality of mind is dominant over the parts of intellectual function. Mind, in its essence, is functional unity; therefore does mind never fail to manifest this constitutive unity, even when hampered and hindered by the unwise actions and choices of a misguided self. And this unity of mind invariably seeks for spirit co-ordination on all levels of its association with selves of will dignity and ascension prerogatives.
2007 111:2.1 Nas funções mentais da inteligência cósmica, a totalidade da mente predomina sobre as partes de função intelectual. Na sua essência, a mente é uma unidade funcional; portanto, a mente nunca falha em manifestar essa unidade constitutiva, mesmo quando tolhida ou impedida pelas ações e escolhas pouco sábias de um eu mal conduzido. E essa unidade de mente procura invariavelmente a coordenação do espírito, em todos os níveis de associações com os eus de dignidade volitiva e de prerrogativas ascensionais.
1955 111:2.2 The material mind of mortal man is the cosmic loom that carries the morontia fabrics on which the indwelling Thought Adjuster threads the spirit patterns of a universe character of enduring values and divine meanings—a surviving soul of ultimate destiny and unending career, a potential finaliter.
2007 111:2.2 A mente material do homem mortal é o tear cósmico em que se embasam os tecidos moronciais, sobre os quais o Ajustador do Pensamento residente tece os modelos espirituais de um caráter universal, que tem os valores permanentes e as significações divinas — uma alma sobrevivente, de destino último, com uma carreira infindável; um finalitor em potencial.
1955 111:2.3 The human personality is identified with mind and spirit held together in functional relationship by life in a material body. This functioning relationship of such mind and spirit does not result in some combination of the qualities or attributes of mind and spirit but rather in an entirely new, original, and unique universe value of potentially eternal endurance, the soul.
2007 111:2.3 A personalidade humana é identificada com a mente e o espírito, mantidos juntos pela vida, numa relação funcional, num corpo material. Essa relação de funcionamento entre a mente e o espírito não resulta em nenhuma combinação das qualidades ou atributos da mente e do espírito, mas resulta, antes, em um valor universal, de duração eterna, inteiramente original, novo e único, a alma.
1955 111:2.4 There are three and not two factors in the evolutionary creation of such an immortal soul. These three antecedents of the morontia human soul are:
2007 111:2.4 Há três fatores, e não dois, na criação evolucionária de uma alma imortal. Esses três antecedentes da alma humana moroncial são:
2007 111:2.5 1. A mente humana e todas as influências cósmicas, antecedentes a ela e que se impingem sobre ela.
1955 111:2.6 2. The divine spirit indwelling this human mind and all potentials inherent in such a fragment of absolute spirituality together with all associated spiritual influences and factors in human life.
2007 111:2.6 2. O espírito divino, residente nessa mente humana, e todos os potenciais inerentes a esse fragmento de espiritualidade absoluta, junto com todas as múltiplas influências e fatores espirituais na vida humana.
1955 111:2.7 3. The relationship between material mind and divine spirit, which connotes a value and carries a meaning not found in either of the contributing factors to such an association. The reality of this unique relationship is neither material nor spiritual but morontial. It is the soul.
2007 111:2.7 3. A relação entre a mente material e o espírito divino, que conota um valor e carrega um significado não encontrável em nenhum dos fatores que contribuem para essa associação. A realidade dessa relação única não é nem material nem espiritual, mas moroncial. É a alma.
1955 111:2.8 The midway creatures have long denominated this evolving soul of man the mid-mind in contradistinction to the lower or material mind and the higher or cosmic mind. This mid-mind is really a morontia phenomenon since it exists in the realm between the material and the spiritual. The potential of such a morontia evolution is inherent in the two universal urges of mind: the impulse of the finite mind of the creature to know God and attain the divinity of the Creator, and the impulse of the infinite mind of the Creator to know man and attain the experience of the creature.
2007 111:2.8 As criaturas intermediárias denominaram, há muito, essa alma humana em evolução, de mente intermediária, para distingui-la da mente mais baixa, ou material, e da mente mais alta, ou cósmica. Essa mente intermediária é realmente um fenômeno moroncial, já que existe no reino entre o material e o espiritual. O potencial dessa evolução moroncial é inerente aos dois impulsos universais da mente: o impulso da mente finita da criatura, para conhecer a Deus e alcançar a divindade do Criador, e o impulso da mente infinita do Criador, para conhecer o homem e alcançar a experiência da criatura.
1955 111:2.9 This supernal transaction of evolving the immortal soul is made possible because the mortal mind is first personal and second is in contact with superanimal realities; it possesses a supermaterial endowment of cosmic ministry which insures the evolution of a moral nature capable of making moral decisions, thereby effecting a bona fide creative contact with the associated spiritual ministries and with the indwelling Thought Adjuster.
2007 111:2.9 Essa transação superna de evolução da alma imortal torna-se possível pois a mente mortal é, em primeiro lugar, pessoal e, em segundo lugar, porque está em contato com as realidades supra-animais; ela possui um dom supramaterial de ministração cósmica, que assegura a evolução de uma natureza moral capaz de tomar decisões morais, efetuando, por meio disso, um contato criativo, da mais plena boa-fé, com as ministrações espirituais interativas e com o Ajustador do Pensamento residente.
1955 111:2.10 The inevitable result of such a contactual spiritualization of the human mind is the gradual birth of a soul, the joint offspring of an adjutant mind dominated by a human will that craves to know God, working in liaison with the spiritual forces of the universe which are under the overcontrol of an actual fragment of the very God of all creation—the Mystery Monitor. And thus does the material and mortal reality of the self transcend the temporal limitations of the physical-life machine and attain a new expression and a new identification in the evolving vehicle for selfhood continuity, the morontia and immortal soul.
2007 111:2.10 O resultado inevitável dessa espiritualização contatual da mente humana é o nascimento gradual de uma alma, fruto nascido de uma mente ajudante, dominada pela vontade humana que almeja conhecer a Deus, trabalhando em ligação com as forças espirituais do universo que estão sob o supercontole de um fragmento real do próprio Deus de toda a criação — o Monitor Misterioso[1]. E, assim, a realidade mortal e material do eu transcende às limitações temporais da máquina da vida física e alcança uma nova expressão e uma nova identificação, no veículo em evolução, para a continuidade do eu: a alma moroncial imortal.
3. THE EVOLVING SOUL
3. A ALMA EM EVOLUÇÃO
1955 111:3.1 The mistakes of mortal mind and the errors of human conduct may markedly delay the evolution of the soul, although they cannot inhibit such a morontia phenomenon when once it has been initiated by the indwelling Adjuster with the consent of the creature will. But at any time prior to mortal death this same material and human will is empowered to rescind such a choice and to reject survival. Even after survival the ascending mortal still retains this prerogative of choosing to reject eternal life; at any time before fusion with the Adjuster the evolving and ascending creature can choose to forsake the will of the Paradise Father. Fusion with the Adjuster signalizes the fact that the ascending mortal has eternally and unreservedly chosen to do the Father’s will.
2007 111:3.1 Os enganos da mente mortal e os erros da conduta humana podem atrasar, de forma intensa, a evolução da alma, embora não possam inibir tal fenômeno moroncial, uma vez iniciado pelo Ajustador residente, com o consentimento da vontade da criatura. Entretanto, a qualquer momento, antes da morte física, essa mesma vontade humana e material tem o poder de romper com essa escolha e rejeitar a sobrevivência. Mesmo após a sobrevivência, o mortal ascendente ainda detém essa prerrogativa de escolher rejeitar a vida eterna; a qualquer tempo, antes da fusão com o Ajustador, a criatura ascendente e em evolução pode escolher abandonar a vontade do Pai do Paraíso. A fusão com o Ajustador assinala o fato de que o mortal ascendente escolheu, eternamente e sem reservas, cumprir o desejo do Pai.
1955 111:3.2 During the life in the flesh the evolving soul is enabled to reinforce the supermaterial decisions of the mortal mind. The soul, being supermaterial, does not of itself function on the material level of human experience. Neither can this subspiritual soul, without the collaboration of some spirit of Deity, such as the Adjuster, function above the morontia level. Neither does the soul make final decisions until death or translation divorces it from material association with the mortal mind except when and as this material mind delegates such authority freely and willingly to such a morontia soul of associated function. During life the mortal will, the personality power of decision-choice, is resident in the material mind circuits; as terrestrial mortal growth proceeds, this self, with its priceless powers of choice, becomes increasingly identified with the emerging morontia-soul entity; after death and following the mansion world resurrection, the human personality is completely identified with the morontia self. The soul is thus the embryo of the future morontia vehicle of personality identity.
2007 111:3.2 Durante a vida na carne, a alma em evolução está capacitada a reforçar as decisões supramateriais da mente mortal. A alma, sendo supramaterial, não funciona por si mesma no nível material da experiência humana. Nem pode essa alma subespiritual, sem a colaboração de algum espírito da Deidade, como o Ajustador, por exemplo, funcionar acima do nível moroncial. A alma também não toma decisões finais, até que a morte ou o translado a separe da ligação material com a mente mortal; exceto quando essa mente material delegar, e da forma que delegar, tal autoridade, de livre e espontânea vontade, a essa alma moroncial de função interligada. Durante a vida, a vontade mortal, ou o poder de escolha-decisão da personalidade, reside nos circuitos da mente material; à medida que o crescimento mortal terrestre continua, esse eu, com os seus inestimáveis poderes de escolha, torna-se crescentemente identificado com a entidade da alma moroncial emergente; após a morte, e em seguida à ressurreição, nos mundos das mansões, a personalidade humana identifica-se completamente com o eu moroncial. A alma é, assim, o embrião do futuro veículo moroncial de identidade da personalidade.
1955 111:3.3 This immortal soul is at first wholly morontia in nature, but it possesses such a capacity for development that it invariably ascends to the true spirit levels of fusion value with the spirits of Deity, usually with the same spirit of the Universal Father that initiated such a creative phenomenon in the creature mind.
2007 111:3.3 Essa alma imortal, de início, é inteiramente moroncial na sua natureza, mas tem uma tal capacidade para o desenvolvimento, que invariavelmente ascende até os níveis verdadeiros do espírito nos valores para a fusão com os espíritos da Deidade; geralmente, com o mesmo espírito do Pai Universal, que iniciou esse fenômeno de criação na mente da criatura.
1955 111:3.4 Both the human mind and the divine Adjuster are conscious of the presence and differential nature of the evolving soul—the Adjuster fully, the mind partially. The soul becomes increasingly conscious of both the mind and the Adjuster as associated identities, proportional to its own evolutionary growth. The soul partakes of the qualities of both the human mind and the divine spirit but persistently evolves toward augmentation of spirit control and divine dominance through the fostering of a mind function whose meanings seek to co-ordinate with true spirit value.
2007 111:3.4 Ambos, a mente humana e o Ajustador divino, estão conscientes da presença e da natureza diferencial da alma em evolução: o Ajustador, inteiramente; a mente, parcialmente. A alma torna-se cada vez mais cônscia, tanto da mente quanto do Ajustador, como identidades relacionadas, proporcionalmente, ao seu próprio crescimento evolucionário. A alma compartilha das qualidades, tanto da mente humana quanto do espírito divino, mas evolui, persistentemente, na direção de um aumento do controle do espírito e do predomínio do divino, por meio da ação de fomentar uma função da mente, cujos significados tentam coordenar-se com os verdadeiros valores do espírito.
1955 111:3.5 The mortal career, the soul’s evolution, is not so much a probation as an education. Faith in the survival of supreme values is the core of religion; genuine religious experience consists in the union of supreme values and cosmic meanings as a realization of universal reality.
2007 111:3.5 Na carreira mortal, a evolução da alma não é tanto uma provação, é mais uma educação. A fé na sobrevivência dos valores supremos é o cerne do ato religioso; a experiência religiosa genuína consiste na união dos valores supremos e dos significados cósmicos na compreensão da realidade universal.
1955 111:3.6 Mind knows quantity, reality, meanings. But quality—values—is felt. That which feels is the mutual creation of mind, which knows, and the associated spirit, which reality-izes.
2007 111:3.6 A mente conhece a quantidade, a realidade e os significados. Contudo, a qualidade — os valores — é sentida. Quem sente é a criação mútua da mente, que conhece, e do espírito solidário, que a torna real.
1955 111:3.7 In so far as man’s evolving morontia soul becomes permeated by truth, beauty, and goodness as the value-realization of God-consciousness, such a resultant being becomes indestructible. If there is no survival of eternal values in the evolving soul of man, then mortal existence is without meaning, and life itself is a tragic illusion. But it is forever true: What you begin in time you will assuredly finish in eternity—if it is worth finishing.
2007 111:3.7 Na mesma medida que a alma moroncial em evolução se torna permeada pela verdade, pela beleza e pela bondade, como valores da realização e compreensão da consciência de Deus, esse ser resultante torna-se indestrutível. Se não há sobrevivência de valores eternos na alma em evolução do homem, então a existência mortal não tem sentido, e a vida, em si mesma, é uma ilusão trágica. Todavia, para sempre é verdade: aquilo que começais no tempo, com certeza, ireis terminar na eternidade — se valer a pena terminar.
4. THE INNER LIFE
4. A VIDA INTERIOR
1955 111:4.1 Recognition is the intellectual process of fitting the sensory impressions received from the external world into the memory patterns of the individual. Understanding connotes that these recognized sensory impressions and their associated memory patterns have become integrated or organized into a dynamic network of principles.
2007 111:4.1 O reconhecimento é o processo intelectual de adequar as impressões sensoriais recebidas do mundo externo aos padrões de memória do indivíduo. A compreensão denota que essas impressões sensoriais reconhecidas e os seus padrões de memória associados tornaram-se integrados ou organizados numa rede dinâmica de princípios.
1955 111:4.2 Meanings are derived from a combination of recognition and understanding. Meanings are nonexistent in a wholly sensory or material world. Meanings and values are only perceived in the inner or supermaterial spheres of human experience.
2007 111:4.2 Os significados são derivados de uma combinação de reconhecimento e de compreensão. Os significados são inexistentes, num mundo unicamente sensorial ou material. Os significados e os valores são percebidos apenas nas esferas internas ou supramateriais da experiência humana.
1955 111:4.3 The advances of true civilization are all born in this inner world of mankind. It is only the inner life that is truly creative. Civilization can hardly progress when the majority of the youth of any generation devote their interests and energies to the materialistic pursuits of the sensory or outer world.
2007 111:4.3 Os avanços da verdadeira civilização nascem todos nesse mundo interior da humanidade. Apenas a vida interior é verdadeiramente criativa. A civilização dificilmente pode progredir quando a maioria dos jovens de qualquer geração devota os seus interesses e energias às buscas materialistas do mundo sensorial ou exterior.
1955 111:4.4 The inner and the outer worlds have a different set of values. Any civilization is in jeopardy when three quarters of its youth enter materialistic professions and devote themselves to the pursuit of the sensory activities of the outer world. Civilization is in danger when youth neglect to interest themselves in ethics, sociology, eugenics, philosophy, the fine arts, religion, and cosmology.
2007 111:4.4 O mundo interior e o mundo exterior têm um conjunto diferente de valores. Qualquer civilização está em perigo, quando três quartos da sua juventude aderem a profissões materialistas e devotam-se à busca de atividades sensoriais no mundo exterior. A civilização está em perigo, quando a juventude negligencia o seu interesse pela ética, a sociologia, a eugenia, a filosofia, as artes, a religião e a cosmologia.
1955 111:4.5 Only in the higher levels of the superconscious mind as it impinges upon the spirit realm of human experience can you find those higher concepts in association with effective master patterns which will contribute to the building of a better and more enduring civilization. Personality is inherently creative, but it thus functions only in the inner life of the individual.
2007 111:4.5 Apenas nos níveis mais elevados da mente supraconsciente, à medida que esses níveis impõem-se ao Reino espiritual da experiência humana, podereis encontrar esses conceitos mais elevados, relacionados a modelos originais efetivos, que irão contribuir para a construção de uma civilização melhor e mais duradoura. A personalidade é, inerentemente, criativa; mas funciona como tal apenas na vida interior do indivíduo.
1955 111:4.6 Snow crystals are always hexagonal in form, but no two are ever alike. Children conform to types, but no two are exactly alike, even in the case of twins. Personality follows types but is always unique.
2007 111:4.6 Os cristais de neve são sempre hexagonais, na forma; mas nunca dois deles são iguais. As crianças correspondem a tipos, mas não há duas exatamente iguais, mesmo no caso de gêmeos. A personalidade tem tipos, mas é sempre única.
1955 111:4.7 Happiness and joy take origin in the inner life. You cannot experience real joy all by yourself. A solitary life is fatal to happiness. Even families and nations will enjoy life more if they share it with others.
2007 111:4.7 A felicidade e a alegria têm origem na vida interior. Vós não podeis experimentar o regozijo verdadeiro completamente a sós. Uma vida solitária é fatal para a felicidade. Até mesmo as famílias e as nações desfrutarão mais da vida, se a compartilharem com os outros.
1955 111:4.8 You cannot completely control the external world—environment. It is the creativity of the inner world that is most subject to your direction because there your personality is so largely liberated from the fetters of the laws of antecedent causation. There is associated with personality a limited sovereignty of will.
2007 111:4.8 Vós não podeis controlar completamente o mundo externo — o meio ambiente. É a criatividade do mundo interior que deve estar mais sob o foco da vossa direção, pois para ela a vossa personalidade está amplamente liberada das algemas das leis da causação antecedente. Associada à personalidade, há uma soberania limitada da vontade.
1955 111:4.9 Since this inner life of man is truly creative, there rests upon each person the responsibility of choosing as to whether this creativity shall be spontaneous and wholly haphazard or controlled, directed, and constructive. How can a creative imagination produce worthy children when the stage whereon it functions is already preoccupied by prejudice, hate, fears, resentments, revenge, and bigotries?
2007 111:4.9 Posto que a vida interior do homem seja verdadeiramente criativa, a responsabilidade de escolher se essa criatividade será espontânea e totalmente aleatória, ou se será controlada, dirigida e construtiva, cabe a cada pessoa. Como pode uma imaginação criativa produzir filhos dignos, quando o cenário onde funciona já está preenchido com preconceitos, ódio, medos, ressentimentos, vinganças e fanatismo?
1955 111:4.10 Ideas may take origin in the stimuli of the outer world, but ideals are born only in the creative realms of the inner world. Today the nations of the world are directed by men who have a superabundance of ideas, but they are poverty-stricken in ideals. That is the explanation of poverty, divorce, war, and racial hatreds.
2007 111:4.10 As idéias podem ter origem nos estímulos do mundo exterior, mas os ideais nascem apenas nos reinos criadores do mundo interior. Hoje, as nações do mundo estão sendo dirigidas por homens que têm uma superabundância de idéias, mas grande pobreza de ideais. Essa é a explicação para a pobreza, o divórcio, a guerra e os ódios raciais.
1955 111:4.11 This is the problem: If freewill man is endowed with the powers of creativity in the inner man, then must we recognize that freewill creativity embraces the potential of freewill destructivity. And when creativity is turned to destructivity, you are face to face with the devastation of evil and sin—oppression, war, and destruction. Evil is a partiality of creativity which tends toward disintegration and eventual destruction. All conflict is evil in that it inhibits the creative function of the inner life—it is a species of civil war in the personality.
2007 111:4.11 Esta é a questão: se o homem, que tem o livre-arbítrio, é dotado dos poderes da criatividade, vindos do seu mundo interior, então devemos reconhecer que a criação, no livre-arbítrio, abrange também o potencial de escolha na destrutividade. E quando a criatividade volta-se para a destrutividade, estareis face a face com a devastação do mal e do pecado — a opressão, a guerra e a destruição. O mal é uma parcialidade da criatividade, que tende para a desintegração e a destruição final. Todo conflito é em si um mal, pelo que inibe da função criadora da vida interior — é uma espécie de guerra civil na personalidade.
1955 111:4.12 Inner creativity contributes to ennoblement of character through personality integration and selfhood unification. It is forever true: The past is unchangeable; only the future can be changed by the ministry of the present creativity of the inner self.
2007 111:4.12 A criatividade interior contribui para o enobrecimento do caráter, mediante a integração da personalidade e da unificação do eu. É sempre verdade: o passado é imutável; apenas o futuro pode ser modificado pelo ministério da criatividade presente do eu interno.
5. THE CONSECRATION OF CHOICE
5. A CONSAGRAÇÃO DA ESCOLHA
1955 111:5.1 The doing of the will of God is nothing more or less than an exhibition of creature willingness to share the inner life with God—with the very God who has made such a creature life of inner meaning-value possible. Sharing is Godlike—divine. God shares all with the Eternal Son and the Infinite Spirit, while they, in turn, share all things with the divine Sons and spirit Daughters of the universes.
2007 111:5.1 Fazer a vontade de Deus é nada mais, nada menos do que uma demonstração da vontade da criatura de compartilhar a sua vida interior com Deus — com o mesmo Deus que tornou possível, para essa criatura, uma vida de valor com significado interior. Compartilhar é da natureza de Deus — é divino. Deus compartilha tudo com o Filho Eterno e com o Espírito Infinito, enquanto Estes, por sua vez, compartilham todas as coisas com os Filhos Criadores divinos e com as Filhas, os Espíritos Maternos dos universos.
1955 111:5.2 The imitation of God is the key to perfection; the doing of his will is the secret of survival and of perfection in survival.
2007 111:5.2 A imitação de Deus é a chave da perfeição; fazer a Sua vontade é o segredo da sobrevivência e da perfeição na sobrevivência.
1955 111:5.3 Mortals live in God, and so God has willed to live in mortals. As men trust themselves to him, so has he—and first—trusted a part of himself to be with men; has consented to live in men and to indwell men subject to the human will.
2007 111:5.3 Os mortais vivem em Deus e, portanto, Deus tem querido viver nos mortais. Assim como os mortais se confiam a Deus, Ele também confiou — e antes — uma parte Dele próprio, para que ficasse dentro dos homens; Ele consentiu em viver nos homens e residir nos homens, sujeitando-Se à vontade humana.
1955 111:5.4 Peace in this life, survival in death, perfection in the next life, service in eternity—all these are achieved (in spirit) now when the creature personality consents—chooses—to subject the creature will to the Father’s will. And already has the Father chosen to make a fragment of himself subject to the will of the creature personality.
2007 111:5.4 A paz nesta vida, a sobrevivência na morte, a perfeição na próxima vida, o serviço na eternidade: tudo isso é realizado (em espírito) desde agora, quando a personalidade da criatura consente — escolhe — sujeitar a sua vontade de criatura à vontade do Pai. Pois o Pai já escolheu fazer com que um fragmento de Si próprio se sujeite à vontade da personalidade da criatura.
1955 111:5.5 Such a creature choice is not a surrender of will. It is a consecration of will, an expansion of will, a glorification of will, a perfecting of will; and such choosing raises the creature will from the level of temporal significance to that higher estate wherein the personality of the creature son communes with the personality of the spirit Father.
2007 111:5.5 Tal escolha da criatura não é uma rendição da sua vontade. É uma consagração da vontade, uma expansão da vontade, uma glorificação da vontade, um perfeccionamento da vontade; e tal escolha eleva a vontade da criatura do nível da significância temporal ao estado mais elevado, em que a personalidade do filho-criatura comunga com a personalidade do Pai-espírito.
1955 111:5.6 This choosing of the Father’s will is the spiritual finding of the spirit Father by mortal man, even though an age must pass before the creature son may actually stand in the factual presence of God on Paradise. This choosing does not so much consist in the negation of creature will—“Not my will but yours be done”—as it consists in the creature’s positive affirmation: “It is my will that your will be done.” And if this choice is made, sooner or later will the God-choosing son find inner union (fusion) with the indwelling God fragment, while this same perfecting son will find supreme personality satisfaction in the worship communion of the personality of man and the personality of his Maker, two personalities whose creative attributes have eternally joined in self-willed mutuality of expression—the birth of another eternal partnership of the will of man and the will of God.
2007 111:5.6 Essa escolha da vontade do Pai é o achado espiritual que o homem mortal tem, para ir ao encontro do Pai espiritual, ainda que idades no tempo devam passar antes que o filho-criatura possa de fato chegar à presença factual do Pai do Paraíso. Essa escolha não consiste tanto na negação da vontade da criatura — “Não a minha vontade, mas a Vossa, seja feita” — quanto consiste na afirmação positiva da criatura: “É da minha vontade que a Vossa vontade seja feita”[2]. E se essa escolha é feita, mais cedo ou mais tarde, o filho que optou por escolher Deus irá encontrar a união interna (a fusão) com o fragmento residente de Deus, enquanto esse mesmo filho em perfeccionamento encontrará a suprema satisfação para a personalidade, na comunhão de adoração entre a personalidade do homem e a personalidade do seu Criador; duas personalidades cujos atributos criativos juntaram-se eternamente, numa mutualidade de expressão voluntária — para o nascimento de uma outra parceria eterna da vontade do homem com a vontade de Deus.
6. THE HUMAN PARADOX
6. O PARADOXO HUMANO
1955 111:6.1 Many of the temporal troubles of mortal man grow out of his twofold relation to the cosmos. Man is a part of nature—he exists in nature—and yet he is able to transcend nature. Man is finite, but he is indwelt by a spark of infinity. Such a dual situation not only provides the potential for evil but also engenders many social and moral situations fraught with much uncertainty and not a little anxiety.
2007 111:6.1 Muitos dos problemas temporais do homem mortal advêm da sua relação dupla com o cosmo. O homem é parte da natureza — existe na natureza — e, ao mesmo tempo, é capaz de transcender à natureza. O homem é finito; todavia, no seu interior reside uma faísca da infinitude. E essa situação dual proporciona não apenas um potencial para o mal, mas também engendra muitas situações sociais e morais carregadas de grande incerteza e de uma ansiedade considerável.
1955 111:6.2 The courage required to effect the conquest of nature and to transcend one’s self is a courage that might succumb to the temptations of self-pride. The mortal who can transcend self might yield to the temptation to deify his own self-consciousness. The mortal dilemma consists in the double fact that man is in bondage to nature while at the same time he possesses a unique liberty—freedom of spiritual choice and action. On material levels man finds himself subservient to nature, while on spiritual levels he is triumphant over nature and over all things temporal and finite. Such a paradox is inseparable from temptation, potential evil, decisional errors, and when self becomes proud and arrogant, sin may evolve.
2007 111:6.2 A coragem requerida para efetivar a conquista da natureza e para transcender ao próprio eu é uma coragem que poderia sucumbir diante das tentações do orgulho de si próprio. O mortal que pode transcender a si próprio poderia render-se à tentação de deificar a sua própria autoconsciência. O dilema mortal consiste no fato duplo de que o homem está atrelado à natureza, enquanto, ao mesmo tempo, possui uma liberdade única — a liberdade da escolha e ação espirituais. Nos níveis materiais, o homem encontra-se em estado de subserviência à natureza, enquanto, nos níveis espirituais, ele é triunfante sobre a natureza e sobre todas as coisas temporais e finitas. Tal paradoxo é inseparável da tentação, do mal potencial e erros decisórios; e, quando o ego torna-se orgulhoso e arrogante, o pecado pode evoluir.
1955 111:6.3 The problem of sin is not self-existent in the finite world. The fact of finiteness is not evil or sinful. The finite world was made by an infinite Creator—it is the handiwork of his divine Sons—and therefore it must be good. It is the misuse, distortion, and perversion of the finite that gives origin to evil and sin.
2007 111:6.3 O problema do pecado não existe por si só no mundo finito. O fato da finitude não é mau, nem pecaminoso. O mundo finito foi feito por um Criador infinito — é a obra da mão dos Seus Filhos divinos — e, portanto, deve ser bom[3]. É o uso errôneo, a distorção e a deturpação do finito que dão origem ao mal e ao pecado.
1955 111:6.4 The spirit can dominate mind; so mind can control energy. But mind can control energy only through its own intelligent manipulation of the metamorphic potentials inherent in the mathematical level of the causes and effects of the physical domains. Creature mind does not inherently control energy; that is a Deity prerogative. But creature mind can and does manipulate energy just in so far as it has become master of the energy secrets of the physical universe.
2007 111:6.4 O espírito pode dominar a mente; e assim, pois, a mente pode controlar a energia. Contudo, a mente só pode controlar a energia por meio da própria manipulação inteligente dos potenciais metamórficos inerentes ao nível matemático das causas e efeitos, nos domínios físicos. A mente da criatura não controla a energia inerentemente; essa é uma prerrogativa da Deidade. Todavia, a mente da criatura pode manipular a energia; e faz isso, na medida em que se torna mestra nos segredos da energia do universo físico.
1955 111:6.5 When man wishes to modify physical reality, be it himself or his environment, he succeeds to the extent that he has discovered the ways and means of controlling matter and directing energy. Unaided mind is impotent to influence anything material save its own physical mechanism, with which it is inescapably linked. But through the intelligent use of the body mechanism, mind can create other mechanisms, even energy relationships and living relationships, by the utilization of which this mind can increasingly control and even dominate its physical level in the universe.
2007 111:6.5 Quando o homem quer modificar a realidade física, seja nele mesmo ou no meio ambiente, ele tem êxito apenas na proporção em que haja descoberto os modos e os meios de controlar a matéria e dirigir a energia. A mente sem assistência é impotente para influir sobre o mundo material, exceto sobre o próprio mecanismo físico ao qual ela está inseparavelmente vinculada. No entanto, pelo uso inteligente do mecanismo do corpo, a mente pode criar outros mecanismos e mesmo relações energéticas e relações vivas, com a utilização das quais essa mente pode controlar crescentemente e até dominar o seu nível físico no universo.
1955 111:6.6 Science is the source of facts, and mind cannot operate without facts. They are the building blocks in the construction of wisdom which are cemented together by life experience. Man can find the love of God without facts, and man can discover the laws of God without love, but man can never begin to appreciate the infinite symmetry, the supernal harmony, the exquisite repleteness of the all-inclusive nature of the First Source and Center until he has found divine law and divine love and has experientially unified these in his own evolving cosmic philosophy.
2007 111:6.6 A ciência é a fonte dos fatos, e a mente não pode operar sem fatos. Os fatos estão edificando blocos, na construção da sabedoria, que vão sendo cimentados um ao lado do outro na experiência da vida. O homem pode alcançar o amor de Deus sem fatos, e pode descobrir as leis de Deus sem amor; mas o homem não pode começar a apreciar a simetria infinita, a harmonia superna, a excelsa plenitude da natureza todo-inclusiva da Primeira Fonte e Centro, sem antes haver encontrado a lei divina e o amor divino e sem antes havê-los experiencialmente unificado na sua própria filosofia evolutiva cósmica.
1955 111:6.7 The expansion of material knowledge permits a greater intellectual appreciation of the meanings of ideas and the values of ideals. A human being can find truth in his inner experience, but he needs a clear knowledge of facts to apply his personal discovery of truth to the ruthlessly practical demands of everyday life.
2007 111:6.7 A expansão do conhecimento material permite uma maior apreciação intelectual dos significados das idéias e dos valores dos ideais. Um ser humano pode encontrar a verdade na sua experiência interior, mas ele necessita de um conhecimento claro dos fatos para aplicar a sua descoberta pessoal da verdade às demandas implacavelmente práticas da vida diária.
1955 111:6.8 It is only natural that mortal man should be harassed by feelings of insecurity as he views himself inextricably bound to nature while he possesses spiritual powers wholly transcendent to all things temporal and finite. Only religious confidence—living faith—can sustain man amid such difficult and perplexing problems.
2007 111:6.8 Nada é mais natural do que o homem mortal ser assediado por sentimentos de insegurança, quando se vê inextricavelmente atado à natureza, apesar de possuir poderes espirituais plenamente transcendentes a todas as coisas temporais e finitas. Somente a confiança religiosa — a fé viva — pode sustentar o homem em meio a problemas tão difíceis e de tamanha perplexidade.
1955 111:6.9 Of all the dangers which beset man’s mortal nature and jeopardize his spiritual integrity, pride is the greatest. Courage is valorous, but egotism is vainglorious and suicidal. Reasonable self-confidence is not to be deplored. Man’s ability to transcend himself is the one thing which distinguishes him from the animal kingdom.
2007 111:6.9 De todos os perigos que cerceiam a natureza mortal do homem e que ameaçam a sua integridade espiritual, o orgulho é o maior. A coragem é de muita valia, mas o egocentrismo é vangloriador e suicida. Uma autoconfiança razoável não é de se deplorar. A capacidade do homem de transcender a si próprio é uma coisa que o distingue do reino animal.
1955 111:6.10 Pride is deceitful, intoxicating, and sin-breeding whether found in an individual, a group, a race, or a nation. It is literally true, “Pride goes before a fall.”
7. THE ADJUSTER’S PROBLEM
7. O PROBLEMA DO AJUSTADOR
1955 111:7.1 Uncertainty with security is the essence of the Paradise adventure—uncertainty in time and in mind, uncertainty as to the events of the unfolding Paradise ascent; security in spirit and in eternity, security in the unqualified trust of the creature son in the divine compassion and infinite love of the Universal Father; uncertainty as an inexperienced citizen of the universe; security as an ascending son in the universe mansions of an all-powerful, all-wise, and all-loving Father.
2007 111:7.1 A essência da aventura do Paraíso é a incerteza com segurança — incerteza no tempo e na mente, incerteza quanto aos eventos do descortinar-se da ascensão até o Paraíso — ; e segurança no espírito e na eternidade, segurança na confiança incondicional de filho-criatura, na compaixão divina e no amor infinito do Pai Universal; incerteza por sermos cidadãos inexperientes do universo; segurança por sermos filhos ascendentes até as mansões do universo de um Pai Todo-Poderoso, onisciente e todo-amoroso[5].
1955 111:7.2 May I admonish you to heed the distant echo of the Adjuster’s faithful call to your soul? The indwelling Adjuster cannot stop or even materially alter your career struggle of time; the Adjuster cannot lessen the hardships of life as you journey on through this world of toil. The divine indweller can only patiently forbear while you fight the battle of life as it is lived on your planet; but you could, if you only would—as you work and worry, as you fight and toil—permit the valiant Adjuster to fight with you and for you. You could be so comforted and inspired, so enthralled and intrigued, if you would only allow the Adjuster constantly to bring forth the pictures of the real motive, the final aim, and the eternal purpose of all this difficult, uphill struggle with the commonplace problems of your present material world.
2007 111:7.2 Poderia eu aconselhar-vos a atender ao eco distante do apelo fiel do Ajustador à vossa alma? O Ajustador residente não pode parar, nem mesmo alterar materialmente a vossa luta, na carreira do tempo; o Ajustador não pode amenizar as durezas da vida, enquanto atravessais este mundo de trabalho extenuante. O residente divino pode apenas refrear-se, pacientemente, enquanto lutais na batalha da vida, como é vivida no vosso planeta; mas vós podeis, se quiserdes — enquanto trabalhais, lutais e suais — , permitir que o valente Ajustador lute convosco e para vós. Podeis, desse modo, ser confortados e inspirados, seduzidos e cativados, se apenas permitirdes ao Ajustador que ele constantemente vos mostre e ilustre os motivos reais, o objetivo final e o propósito eterno de toda essa difícil luta, montanha acima, contra os problemas banais do vosso mundo material atual.
1955 111:7.3 Why do you not aid the Adjuster in the task of showing you the spiritual counterpart of all these strenuous material efforts? Why do you not allow the Adjuster to strengthen you with the spiritual truths of cosmic power while you wrestle with the temporal difficulties of creature existence? Why do you not encourage the heavenly helper to cheer you with the clear vision of the eternal outlook of universal life as you gaze in perplexity at the problems of the passing hour? Why do you refuse to be enlightened and inspired by the universe viewpoint while you toil amidst the handicaps of time and flounder in the maze of uncertainties which beset your mortal life journey? Why not allow the Adjuster to spiritualize your thinking, even though your feet must tread the material paths of earthly endeavor?
2007 111:7.3 Por que não ajudar o Ajustador na tarefa de mostrar-vos a contraparte espiritual de todos esses esforços materiais extenuantes? Por que não permitir ao Ajustador que vos fortaleça, com as verdades espirituais do poder cósmico, enquanto estais lutando corpo-a-corpo com as dificuldades temporais da existência de criatura? Por que não encorajar o ajudante celeste a vos alegrar, com a visão clara de um enfoque eterno da vida universal, enquanto estais meio cegos, na perplexidade dos problemas da hora presente? Por que vos recusais a ser esclarecidos e inspirados, pelo ponto de vista universal, enquanto vos debateis contra os obstáculos do tempo e vos afogais na névoa das incertezas que assediam a vossa jornada na vida mortal? Por que não permitir ao Ajustador espiritualizar o vosso modo de pensar, ainda que os vossos pés devam continuar pisando nas rotas materiais dos empreendimentos terrestres?
1955 111:7.4 The higher human races of Urantia are complexly admixed; they are a blend of many races and stocks of different origin. This composite nature renders it exceedingly difficult for the Monitors to work efficiently during life and adds definitely to the problems of both the Adjuster and the guardian seraphim after death. Not long since I was present on Salvington and heard a guardian of destiny present a formal statement in extenuation of the difficulties of ministering to her mortal subject. This seraphim said:
2007 111:7.4 As raças humanas mais elevadas de Urântia foram miscigenadas de forma complexa; são uma mistura de muitos componentes raciais e de genes com origens diferentes. Essa natureza composta dificulta excessivamente a eficiência do trabalho dos Monitores, durante a vida, e aumenta definitivamente os problemas, tanto do Ajustador quanto do serafim guardião, após a morte. Não faz muito tempo, estive em Sálvington e escutei um guardião do destino apresentando uma declaração formal, como atenuação das dificuldades do ministério ao seu sujeito mortal. Esse serafim dizia:
1955 111:7.5 “Much of my difficulty was due to the unending conflict between the two natures of my subject: the urge of ambition opposed by animal indolence; the ideals of a superior people crossed by the instincts of an inferior race; the high purposes of a great mind antagonized by the urge of a primitive inheritance; the long-distance view of a far-seeing Monitor counteracted by the nearsightedness of a creature of time; the progressive plans of an ascending being modified by the desires and longings of a material nature; the flashes of universe intelligence cancelled by the chemical-energy mandates of the evolving race; the urge of angels opposed by the emotions of an animal; the training of an intellect annulled by the tendencies of instinct; the experience of the individual opposed by the accumulated propensities of the race; the aims of the best overshadowed by the drift of the worst; the flight of genius neutralized by the gravity of mediocrity; the progress of the good retarded by the inertia of the bad; the art of the beautiful besmirched by the presence of evil; the buoyancy of health neutralized by the debility of disease; the fountain of faith polluted by the poisons of fear; the spring of joy embittered by the waters of sorrow; the gladness of anticipation disillusioned by the bitterness of realization; the joys of living ever threatened by the sorrows of death. Such a life on such a planet! And yet, because of the ever-present help and urge of the Thought Adjuster, this soul did achieve a fair degree of happiness and success and has even now ascended to the judgment halls of mansonia.”
2007 111:7.5 “Muito da minha dificuldade deveu-se ao conflito interminável entre as duas naturezas do meu sujeito: a urgência da ambição, em oposição à indolência animal; os ideais de um povo superior, trespassados pelos instintos de uma raça inferior; os altos propósitos de uma grande mente, antagonizados pelo impulso de uma hereditariedade primitiva; a visão ampla de um Monitor perspicaz, contrafeita pela visão estreita de uma criatura do tempo; os planos progressivos de um ser em ascensão, modificados pelos desejos e aspirações de uma natureza material; os lampejos da inteligência universal, cancelados pelos comandos da energia química da raça em evolução; o impulso angélico, em oposição às emoções de um animal; o aperfeiçoamento de um intelecto, anulado pelas tendências do instinto; a experiência do indivíduo, em oposição às propensões acumuladas da raça; as aspirações ao que há de melhor, sendo obliteradas pela inconstância do pior; o vôo do gênio, neutralizado pelo peso da mediocridade; o progresso do bom, retardado pela inércia do mau; a arte da beleza, manchada pela presença do mal; a pujança da saúde, neutralizada pela debilidade da doença; a fonte da fé, poluída pelos venenos do medo; o manancial da alegria, amargurado pelas águas da dor; a felicidade da antecipação, desiludida pela amargura da realização; as alegrias da vida, sempre ameaçadas pelas dores da morte. Tal é a vida neste planeta! E ainda assim, por causa da ajuda e do impulso sempre presente do Ajustador do Pensamento, essa alma alcançou um nível razoável de felicidade e êxito e ainda agora ascendeu aos salões de julgamento de mansônia”.
2007 111:7.6 [Apresentado por um Mensageiro Solitário de Orvônton.]
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