O Livro de Urântia em inglês é de domínio público em todo o mundo desde 2006.
Traduções: © 2007 Fundação Urantia
ENERGY—MIND AND MATTER
A ENERGIA — A MENTE E A MATÉRIA
1955 42:0.1 THE foundation of the universe is material in the sense that energy is the basis of all existence, and pure energy is controlled by the Universal Father. Force, energy, is the one thing which stands as an everlasting monument demonstrating and proving the existence and presence of the Universal Absolute. This vast stream of energy proceeding from the Paradise Presences has never lapsed, never failed; there has never been a break in the infinite upholding.
2007 42:0.1 A FUNDAÇÃO do universo é material, no sentido em que a energia é a base de toda a existência; e a energia pura é controlada pelo Pai Universal. A força, a energia, é a coisa que permanece como um monumento perpétuo, demonstrando e provando a existência e a presença do Absoluto Universal. A imensa corrente de energia, que provém das Presenças do Paraíso, nunca faltou, nunca falhou; nunca houve nenhuma interrupção na sustentação infinita.
1955 42:0.2 The manipulation of universe energy is ever in accordance with the personal will and the all-wise mandates of the Universal Father. This personal control of manifested power and circulating energy is modified by the co-ordinate acts and decisions of the Eternal Son, as well as by the united purposes of the Son and the Father executed by the Conjoint Actor. These divine beings act personally and as individuals; they also function in the persons and powers of an almost unlimited number of subordinates, each variously expressive of the eternal and divine purpose in the universe of universes. But these functional and provisional modifications or transmutations of divine power in no way lessen the truth of the statement that all force-energy is under the ultimate control of a personal God resident at the center of all things.
2007 42:0.2 A manipulação da energia do universo dá-se sempre de acordo com a vontade pessoal e com os mandados plenamente sábios do Pai Universal. Tal controle pessoal do poder manifestado, e da energia circulante, é modificado pelos atos coordenados e pelas decisões do Filho Eterno, bem como pelos propósitos unidos de Filho e Pai, executados pelo Agente Conjunto. Esses seres divinos atuam pessoalmente, e como indivíduos; e, funcionam, também, na pessoa e poderes de um número quase ilimitado de subordinados, cada um diferentemente expressivo do propósito eterno e divino no universo dos universos. Mas essas modificações, ou transmutações funcionais e provisionais do poder divino, de nenhum modo reduzem a verdade da afirmação de que toda a energia-força está sob o controle último de um Deus pessoal, residente no centro de todas as coisas.
1. PARADISE FORCES AND ENERGIES
1. ENERGIAS E FORÇAS DO PARAÍSO
1955 42:1.1 The foundation of the universe is material, but the essence of life is spirit. The Father of spirits is also the ancestor of universes; the eternal Father of the Original Son is also the eternity-source of the original pattern, the Isle of Paradise.
2007 42:1.1 A base do universo é material, mas a essência da vida é espírito. O Pai dos espíritos é também o ancestral dos universos. O Pai eterno do Filho Original é também a fonte-eternidade do modelo original, a Ilha do Paraíso.
1955 42:1.2 Matter—energy—for they are but diverse manifestations of the same cosmic reality, as a universe phenomenon is inherent in the Universal Father. “In him all things consist.” Matter may appear to manifest inherent energy and to exhibit self-contained powers, but the lines of gravity involved in the energies concerned in all these physical phenomena are derived from, and are dependent on, Paradise. The ultimaton, the first measurable form of energy, has Paradise as its nucleus.
2007 42:1.2 A matéria — ou a energia, pois ambas não são senão manifestações diversas da mesma realidade cósmica, como fenômenos no universo — é inerente ao Pai Universal. “Nele consistem todas as coisas[1].” A matéria pode surgir para manifestar a energia inerente e demonstrar os poderes autocontidos, mas as linhas de gravidade envolvidas nas energias ligadas a todos esses fenômenos físicos derivam-se e dependem do Paraíso. O ultímatom, a primeira forma mensurável de energia, tem o Paraíso como o seu núcleo.
1955 42:1.3 There is innate in matter and present in universal space a form of energy not known on Urantia. When this discovery is finally made, then will physicists feel that they have solved, almost at least, the mystery of matter. And so will they have approached one step nearer the Creator; so will they have mastered one more phase of the divine technique; but in no sense will they have found God, neither will they have established the existence of matter or the operation of natural laws apart from the cosmic technique of Paradise and the motivating purpose of the Universal Father.
2007 42:1.3 Há, inata na matéria e presente no espaço universal, uma forma de energia não conhecida em Urântia. Quando for finalmente feita a descoberta dessa energia, então, os físicos irão sentir que terão solucionado, ou pelo menos quase, os mistérios da matéria. E assim terão dado mais um passo no sentido de se aproximar do Criador; e terão dominado mais uma fase da técnica divina; mas de modo nenhum terão encontrado Deus, nem terão desvendado o conhecimento da existência da matéria, nem a operação das leis naturais, separadamente da técnica cósmica do Paraíso, nem o propósito motivador do Pai Universal.
1955 42:1.4 Subsequent to even still greater progress and further discoveries, after Urantia has advanced immeasurably in comparison with present knowledge, though you should gain control of the energy revolutions of the electrical units of matter to the extent of modifying their physical manifestations—even after all such possible progress, forever will scientists be powerless to create one atom of matter or to originate one flash of energy or ever to add to matter that which we call life.
2007 42:1.4 Depois de um progresso ainda maior com novas descobertas, depois que Urântia houver avançado incomensuravelmente em relação aos conhecimentos atuais e, ainda que vós pudésseis alcançar o controle das rotações energéticas das unidades elétricas da matéria, a ponto de conseguir modificar as suas manifestações físicas — mesmo depois de todo esse progresso possível, os cientistas permanecerão, indefinidamente, impotentes ainda para criar sequer um átomo de matéria, ou gerar um raio de energia e, menos ainda, para outorgar à matéria aquilo que chamamos de vida.
1955 42:1.5 The creation of energy and the bestowal of life are the prerogatives of the Universal Father and his associate Creator personalities. The river of energy and life is a continuous outpouring from the Deities, the universal and united stream of Paradise force going forth to all space. This divine energy pervades all creation. The force organizers initiate those changes and institute those modifications of space-force which eventuate in energy; the power directors transmute energy into matter; thus the material worlds are born. The Life Carriers initiate those processes in dead matter which we call life, material life. The Morontia Power Supervisors likewise perform throughout the transition realms between the material and the spiritual worlds. The higher spirit Creators inaugurate similar processes in divine forms of energy, and there ensue the higher spirit forms of intelligent life.
2007 42:1.5 A criação da energia e a dádiva da vida são prerrogativas do Pai Universal e das personalidades Criadoras, coligadas a Ele. O rio da energia e da vida é uma efusão contínua vinda das Deidades, a corrente universal e harmônica de força do Paraíso, irradiando-se por todo o espaço. Essa energia divina penetra toda a criação. Os organizadores da força iniciam as mudanças e instituem as modificações da força-espaço, que se manifestam no surgimento da energia; e os diretores de potência transmutam energia em matéria; assim nascem os mundos materiais. Os Portadores da Vida iniciam, na matéria morta, aqueles processos aos quais chamamos vida, vida material. Os Supervisores do Poder Moroncial atuam do mesmo modo nos reinos da transição entre o mundo material e o espiritual. Os Criadores espirituais superiores inauguram processos semelhantes nas formas divinas de energia, que resultam em formas mais elevadas de espíritos de vida inteligente.
1955 42:1.6 Energy proceeds from Paradise, fashioned after the divine order. Energy—pure energy—partakes of the nature of the divine organization; it is fashioned after the similitude of the three Gods embraced in one, as they function at the headquarters of the universe of universes. And all force is circuited in Paradise, comes from the Paradise Presences and returns thereto, and is in essence a manifestation of the uncaused Cause—the Universal Father; and without the Father would not anything exist that does exist.
2007 42:1.6 A energia provém do Paraíso, formada segundo a ordem divina. A energia — a energia pura — compartilha da natureza da organização divina; é formada à semelhança dos três Deuses abraçados em um só, como eles funcionam na sede-central do universo dos universos. E toda a força é circuitada ao Paraíso; vem das Presenças do Paraíso e para lá retorna e, em essência, é uma manifestação da Causa não causada — o Pai Universal — ; e, sem o Pai, nada do que existe existiria.
1955 42:1.7 Force derived from self-existent Deity is in itself ever existent. Force-energy is imperishable, indestructible; these manifestations of the Infinite may be subject to unlimited transmutation, endless transformation, and eternal metamorphosis; but in no sense or degree, not even to the slightest imaginable extent, could they or ever shall they suffer extinction. But energy, though springing from the Infinite, is not infinitely manifest; there are outer limits to the presently conceived master universe.
2007 42:1.7 A força derivada da Deidade, existente em Si, é, em si mesma, eternamente existente. A energia-força é imperecível, indestrutível; essas manifestações do Infinito podem estar sujeitas à transmutação ilimitada, à transformação sem fim e à metamorfose eterna; mas em nenhum sentido ou grau, nem mesmo na menor proporção imaginável, poderiam ou deveriam elas sofrer extinção. Mas a energia, ainda que emergindo do Infinito, não se manifesta de forma infinita; há limites externos para o universo-mestre, como ele é atualmente concebido.
1955 42:1.8 Energy is eternal but not infinite; it ever responds to the all-embracing grasp of Infinity. Forever force and energy go on; having gone out from Paradise, they must return thereto, even if age upon age be required for the completion of the ordained circuit. That which is of Paradise Deity origin can have only a Paradise destination or a Deity destiny.
2007 42:1.8 A energia é eterna, mas não infinita; e responde sempre à gravidade todo-abrangente da Infinitude. A força e a energia continuam eternamente; uma vez que tenham saído do Paraíso, devem retornar para lá, ainda que idades e mais idades sejam necessárias para completar o circuito ordenado. Aquilo que tem a sua origem na Deidade do Paraíso só pode ter como destino o Paraíso, ou alguma Deidade.
1955 42:1.9 And all this confirms our belief in a circular, somewhat limited, but orderly and far-flung universe of universes. If this were not true, then evidence of energy depletion at some point would sooner or later appear. All laws, organizations, administration, and the testimony of universe explorers—everything points to the existence of an infinite God but, as yet, a finite universe, a circularity of endless existence, well-nigh limitless but, nevertheless, finite in contrast with infinity.
2007 42:1.9 E tudo isso confirma a nossa crença em um universo dos universos circular, um pouco limitado, mas ordenado e imenso. Não fora isso verdade, então a evidência do esgotamento da energia em algum ponto, mais cedo ou mais tarde, iria aparecer. Todas as leis, organizações, administração e testemunho dos exploradores do universo — tudo aponta para a existência de um Deus infinito e, ainda assim, para um universo finito, de uma circularidade de existência sem fim, quase sem limites, todavia finito, se comparado com a infinitude.
2. UNIVERSAL NONSPIRITUAL ENERGY SYSTEMS
2. SISTEMAS UNIVERSAIS DE ENERGIA NÃO-ESPIRITUAL
1955 42:2.1 It is indeed difficult to find suitable words in the English language whereby to designate and wherewith to describe the various levels of force and energy—physical, mindal, or spiritual. These narratives cannot altogether follow your accepted definitions of force, energy, and power. There is such paucity of language that we must use these terms in multiple meanings. In this paper, for example, the word energy is used to denote all phases and forms of phenomenal motion, action, and potential, while force is applied to the pregravity, and power to the postgravity, stages of energy.
2007 42:2.1 De fato, é difícil encontrar as palavras adequadas, em qualquer língua de Urântia, por meio das quais designar e, portanto, descrever os vários níveis de força e de energia — física, mental ou espiritual. Essas narrativas não podem, de todo, ater-se às vossas definições de força, de energia, de poder e de potência. Há tanta pobreza, na vossa linguagem, que devemos usar tais termos com múltiplos significados. Neste documento, por exemplo, a palavra energia é usada para denotar todas as fases e formas de fenômenos de movimento, de ação e de potencial, enquanto força é usada para indicar os estágios da energia na pré-gravidade; e poder e potência, para os estágios da energia na pós-gravidade.
1955 42:2.2 I will, however, endeavor to lessen conceptual confusion by suggesting the advisability of adopting the following classification for cosmic force, emergent energy, and universe power—physical energy:
2007 42:2.2 Contudo, tentarei minimizar a confusão conceptual, sugerindo a prudência recomendável de adotar a seguinte classificação para a força cósmica, para a energia emergente e para a potência-física da energia do universo — a energia física:
1955 42:2.3 1. Space potency. This is the unquestioned free space presence of the Unqualified Absolute. The extension of this concept connotes the universe force-space potential inherent in the functional totality of the Unqualified Absolute, while the intension of this concept implies the totality of cosmic reality—universes—which emanated eternitywise from the never-beginning, never-ending, never-moving, never-changing Isle of Paradise.
2007 42:2.3 1. Potência de espaço. Essa é a presença inquestionável, no espaço livre, do Absoluto Inqualificável. A extensão desse conceito denota o potencial de espaço-força do universo, inerente à totalidade funcional do Absoluto Inqualificável, enquanto a intenção desse conceito implica a totalidade da realidade cósmica — os universos — que emanou de modo eterno da Ilha do Paraíso, que é sem começo, sem fim, que nunca se move e que nunca muda.
1955 42:2.4 The phenomena indigenous to the nether side of Paradise probably embrace three zones of absolute force presence and performance: the fulcral zone of the Unqualified Absolute, the zone of the Isle of Paradise itself, and the intervening zone of certain unidentified equalizing and compensating agencies or functions. These triconcentric zones are the centrum of the Paradise cycle of cosmic reality.
2007 42:2.4 Os fenômenos específicos da parte inferior do Paraíso provavelmente abrangem três zonas de presença e de atuação da força absoluta: a zona de ponto de apoio fulcral do Absoluto Inqualificável, a zona da própria Ilha do Paraíso e a zona intermediária de algumas agências ou funções não identificadas, que se equalizam e se compensam. Essas zonas triconcêntricas são o centro do ciclo da realidade cósmica do Paraíso.
1955 42:2.5 Space potency is a prereality; it is the domain of the Unqualified Absolute and is responsive only to the personal grasp of the Universal Father, notwithstanding that it is seemingly modifiable by the presence of the Primary Master Force Organizers.
2007 42:2.5 A potência do espaço é uma pré-realidade; é o domínio do Absoluto Inqualificável e é sensível apenas à atração pessoal do Pai Universal, não obstante o fato de ela ser aparentemente modificável pela presença dos Mestres Organizadores Primários da Força.
1955 42:2.6 On Uversa, space potency is spoken of as absoluta.
2007 42:2.6 Em Uversa, faz-se referência à potência do espaço como absoluta.
1955 42:2.7 2. Primordial force. This represents the first basic change in space potency and may be one of the nether Paradise functions of the Unqualified Absolute. We know that the space presence going out from nether Paradise is modified in some manner from that which is incoming. But regardless of any such possible relationships, the openly recognized transmutation of space potency into primordial force is the primary differentiating function of the tension-presence of the living Paradise force organizers.
2007 42:2.7 2. Força primordial. Esta representa a primeira mudança básica na potência do espaço e pode ser uma das funções, no baixo Paraíso, do Absoluto Inqualificável. Sabemos que a presença do espaço que sai do baixo Paraíso é modificada, de alguma maneira, em relação àquela que está entrando. Independentemente, porém, de qualquer dessas possíveis relações, a transmutação, abertamente reconhecida, da potência do espaço em força primordial é uma função diferencial primária da presença-tensão dos organizadores da força viva do Paraíso.
1955 42:2.8 Passive and potential force becomes active and primordial in response to the resistance afforded by the space presence of the Primary Eventuated Master Force Organizers. Force is now emerging from the exclusive domain of the Unqualified Absolute into the realms of multiple response—response to certain primal motions initiated by the God of Action and thereupon to certain compensating motions emanating from the Universal Absolute. Primordial force is seemingly reactive to transcendental causation in proportion to absoluteness.
2007 42:2.8 A força passiva, potencial, torna-se ativa e primordial em resposta à resistência oferecida pela presença, no espaço, dos Mestres Organizadores da Força Primariamente Derivados. A força está emergindo agora, do domínio exclusivo do Absoluto Inqualificável para os domínios de sensibilidade múltipla — em resposta a alguns movimentos primordiais iniciados pelo Deus da Ação e em seguida a certos movimentos de compensação que emanam do Absoluto Universal. A força primordial parece reagir à causação transcendental em uma medida proporcional ao absoluto.
1955 42:2.9 Primordial force is sometimes spoken of as pure energy; on Uversa we refer to it as segregata.
2007 42:2.9 A força primordial, algumas vezes, é denominada energia pura; em Uversa referimo-nos a ela como segregata.
1955 42:2.10 3. Emergent energies. The passive presence of the primary force organizers is sufficient to transform space potency into primordial force, and it is upon such an activated space field that these same force organizers begin their initial and active operations. Primordial force is destined to pass through two distinct phases of transmutation in the realms of energy manifestation before appearing as universe power. These two levels of emerging energy are:
2007 42:2.10 3. Energias emergentes. A presença passiva dos organizadores da força primária é suficiente para transformar a potência do espaço em força primordial e é nesse campo espacial, assim ativado, que esses mesmos organizadores da força começam suas operações iniciais ativas. A força primordial está destinada a passar por duas fases distintas de transmutação, nos reinos da manifestação da energia, antes de surgir como uma força no universo. Esses dois níveis de energia emergente são:
1955 42:2.11 a. Puissant energy. This is the powerful-directional, mass-movemented, mighty-tensioned, and forcible-reacting energy—gigantic energy systems set in motion by the activities of the primary force organizers. This primary or puissant energy is not at first definitely responsive to the Paradise-gravity pull though probably yielding an aggregate-mass or space-directional response to the collective group of absolute influences operative from the nether side of Paradise. When energy emerges to the level of initial response to the circular and absolute-gravity grasp of Paradise, the primary force organizers give way to the functioning of their secondary associates.
2007 42:2.11 a. Energia de potência. Essa é a energia poderosa-direcional, movimentadora de massa, poderosamente tensionada e de reações violentas — com sistemas gigantescos de energia, colocados em movimento pelas atividades dos organizadores da força primária. Essa energia primária, ou poderosa, não é sensível, inicialmente, de modo definido, à atração da gravidade do Paraíso; se bem que provavelmente produza uma massa agregada, ou uma sensibilidade espaço-direcional ao grupo coletivo de influências absolutas que operam a partir do lado baixo do Paraíso. Quando a energia emerge até o nível inicial de sensibilidade à atração circular e absoluta da gravidade do Paraíso, os organizadores da força primária cedem o seu lugar ao funcionamento dos seus colaboradores secundários.
1955 42:2.12 b. Gravity energy. The now-appearing gravity-responding energy carries the potential of universe power and becomes the active ancestor of all universe matter. This secondary or gravity energy is the product of the energy elaboration resulting from the pressure-presence and the tension-trends set up by the Associate Transcendental Master Force Organizers. In response to the work of these force manipulators, space-energy rapidly passes from the puissant to the gravity stage, thus becoming directly responsive to the circular grasp of Paradise (absolute) gravity while disclosing a certain potential for sensitivity to the linear-gravity pull inherent in the soon appearing material mass of the electronic and the postelectronic stages of energy and matter. Upon the appearance of gravity response, the Associate Master Force Organizers may retire from the energy cyclones of space provided the Universe Power Directors are assignable to that field of action.
2007 42:2.12 b. Energia de gravidade. A energia que agora surge é sensível à gravidade, carrega o potencial do poder do universo e transforma-se no ancestral ativo de toda a matéria do universo. Essa energia secundária ou gravitacional é o produto da elaboração da energia, resultante da presença-pressão e das tendências-tensões, estabelecidas pelos Mestres Organizadores Associados Transcendentais da Força. Em resposta ao trabalho desses manipuladores da força, a energia-espaço passa rapidamente do estágio potencial ao estado gravitacional, tornando-se assim sensível, diretamente, à atração da gravidade (absoluta) circular do Paraíso que, ao mesmo tempo revela um certo potencial de sensibilidade à atração da gravidade linear, inerente à massa material, que logo surge dos estágios eletrônicos e pós-eletrônicos da energia e da matéria. Com o aparecimento da sensibilidade à gravidade, os Mestres Organizadores Associados da Força podem retirar-se da energia dos ciclones de espaço, contanto que os Diretores do Poder do Universo fiquem designados para esse campo de ação.
1955 42:2.13 We are quite uncertain regarding the exact causes of the early stages of force evolution, but we recognize the intelligent action of the Ultimate in both levels of emergent-energy manifestation. Puissant and gravity energies, when regarded collectively, are spoken of on Uversa as ultimata.
2007 42:2.13 Estamos totalmente incertos a respeito das causas exatas dos estágios primordiais da evolução da força, mas reconhecemos a ação inteligente do Último, em ambos os níveis de manifestação emergente da energia. As energias potenciais e gravitacionais, quando observadas coletivamente, em Uversa, são denominadas ultimata.
1955 42:2.14 4. Universe power. Space-force has been changed into space-energy and thence into the energy of gravity control. Thus has physical energy been ripened to that point where it can be directed into channels of power and made to serve the manifold purposes of the universe Creators. This work is carried on by the versatile directors, centers, and controllers of physical energy in the grand universe—the organized and inhabited creations. These Universe Power Directors assume the more or less complete control of twenty-one of the thirty phases of energy constituting the present energy system of the seven superuniverses. This domain of power-energy-matter is the realm of the intelligent activities of the Sevenfold, functioning under the time-space overcontrol of the Supreme.
2007 42:2.14 4. Poder universal. A força-espaço foi transformada em energia de espaço e, em seguida, na energia de controle da gravidade. Assim, a energia física amadureceu até aquele ponto em que pode ser dirigida em canais de poder e servir aos propósitos múltiplos dos Criadores do universo. Esse trabalho é feito pelos versáteis diretores, centros e controladores da energia física no grande universo — as criações habitadas e organizadas. Esses Diretores do Poder, no Universo, assumem o controle mais ou menos completo de vinte e uma das trinta fases da energia que constituem o presente sistema de energia dos sete superuniversos. Esse domínio da energia-poder da matéria é o âmbito das atividades inteligentes do Sétuplo, funcionando sob o controle tempo-espacial do Supremo.
2007 42:2.15 Em Uversa, referimo-nos ao reino do poder no universo como gravita.
1955 42:2.16 5. Havona energy. In concept this narrative has been moving Paradiseward as transmuting space-force has been followed, level by level, to the working level of the energy-power of the universes of time and space. Continuing Paradiseward, there is next encountered a pre-existent phase of energy which is characteristic of the central universe. Here the evolutionary cycle seems to turn back upon itself; energy-power now seems to begin to swing back towards force, but force of a nature very unlike that of space potency and primordial force. Havona energy systems are not dual; they are triune. This is the existential energy domain of the Conjoint Actor, functioning in behalf of the Paradise Trinity.
2007 42:2.16 5. Energia de Havona. Os conceitos, nesta narrativa, deslocaram-se no sentido do Paraíso, à medida que a força-espaço transmutante foi seguida, nível a nível, até o nível de trabalhabilidade do poder-energia dos universos do tempo e do espaço. Continuando, no sentido do Paraíso, encontra-se em seguida uma fase preexistente de energia que é característica do universo central. Aqui o ciclo evolucionário parece voltar-se sobre si mesmo; a potência-energia agora parece começar a reverter-se na direção da força, mas uma força de natureza muito diferente daquela da potência do espaço e da força primordial. Os sistemas de energia de Havona não são duais; eles são trinos. É esse o domínio da energia existencial do Agente Conjunto, funcionando em nome da Trindade do Paraíso.
2007 42:2.17 Essas energias de Havona são conhecidas em Uversa como triata.
1955 42:2.18 6. Transcendental energy. This energy system operates on and from the upper level of Paradise and only in connection with the absonite peoples. On Uversa it is denominated tranosta.
2007 42:2.18 6. Energia transcendental. Este sistema de energia opera no nível superior e vem de um nível superior do Paraíso, existindo apenas em relação aos povos absonitos. Em Uversa é denominada tranosta.
1955 42:2.19 7. Monota. Energy is close of kin to divinity when it is Paradise energy. We incline to the belief that monota is the living, nonspirit energy of Paradise—an eternity counterpart of the living, spirit energy of the Original Son—hence the nonspiritual energy system of the Universal Father.
2007 42:2.19 7. Monota. Quando a energia vem do Paraíso, ela está próxima da divindade. Inclinamo-nos a acreditar que a monota é a energia viva, não-espiritual, do Paraíso — uma contraparte, na eternidade, da energia viva e espiritual do Filho Original — , sendo, portanto, o sistema de energia não-espiritual do Pai Universal.
1955 42:2.20 We cannot differentiate the nature of Paradise spirit and Paradise monota; they are apparently alike. They have different names, but you can hardly be told very much about a reality whose spiritual and whose nonspiritual manifestations are distinguishable only by name.
2007 42:2.20 Não conseguimos diferençar a natureza do espírito do Paraíso e a da monota do Paraíso; são aparentemente semelhantes. Têm nomes diferentes, mas dificilmente vos poderá ser dito muito a respeito de uma realidade cujas manifestações espirituais e não-espirituais sejam diferenciáveis apenas por um nome.
1955 42:2.21 We know that finite creatures can attain the worship experience of the Universal Father through the ministry of God the Sevenfold and the Thought Adjusters, but we doubt that any subabsolute personality, even power directors, can comprehend the energy infinity of the First Great Source and Center. One thing is certain: If the power directors are conversant with the technique of the metamorphosis of space-force, they do not reveal the secret to the rest of us. It is my opinion that they do not fully comprehend the function of the force organizers.
2007 42:2.21 Sabemos que as criaturas finitas podem alcançar a experiência da adoração do Pai Universal, por intermédio da ministração de Deus, o Sétuplo, e dos Ajustadores do Pensamento, mas duvidamos de que qualquer personalidade subabsoluta ou, até mesmo, os diretores de potência possam compreender a infinitude da energia da Primeira Grande Fonte e Centro. Uma coisa é certa: os diretores de potência podem ser conhecedores da técnica da metamorfose da força-espaço, mas eles não revelam o segredo para o resto de nós. A minha opinião é de que eles não compreendem plenamente a função dos organizadores da força.
1955 42:2.22 These power directors themselves are energy catalyzers; that is, they cause energy to segment, organize, or assemble in unit formation by their presence. And all this implies that there must be something inherent in energy which causes it thus to function in the presence of these power entities. The Nebadon Melchizedeks long since denominated the phenomenon of the transmutation of cosmic force into universe power as one of the seven “infinities of divinity.” And that is as far as you will advance on this point during your local universe ascension.
2007 42:2.22 Esses diretores de potência são, eles próprios, catalisadores da energia; isto é, a presença deles é a causa pela qual a energia segmenta-se, organiza-se ou reúne-se em formação por unidades. E tudo isso implica que deve haver algo inerente à energia, na presença dessas entidades do poder, que a leva a funcionar assim. Os Melquisedeques de Nébadon há muito denominaram o fenômeno da transmutação da força cósmica em poder, no universo, como uma das sete “infinidades da divindade”. E é até esse ponto que vós ireis avançar nessa questão a vossa ascensão no universo local.
1955 42:2.23 Notwithstanding our inability fully to comprehend the origin, nature, and transmutations of cosmic force, we are fully conversant with all phases of emergent-energy behavior from the times of its direct and unmistakable response to the action of Paradise gravity—about the time of the beginning of the function of the superuniverse power directors.
2007 42:2.23 Não obstante sermos incapazes de compreender plenamente a origem, natureza e transmutações da força cósmica, estamos inteiramente atualizados sobre todas as fases do comportamento da energia emergente, desde os tempos da sua sensibilidade direta e inequívoca à ação da gravidade do Paraíso — por volta do tempo do início da função dos diretores de potência do superuniverso.
3. CLASSIFICATION OF MATTER
3. A CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA
1955 42:3.1 Matter in all universes, excepting in the central universe, is identical. Matter in its physical properties depends on the revolutionary rates of its component members, the number and size of the revolving members, their distance from the nuclear body or the space content of matter, as well as on the presence of certain forces as yet undiscovered on Urantia.
2007 42:3.1 Em todos os universos a matéria é idêntica, com exceção do universo central. A matéria, para ter as suas propriedades físicas, depende da velocidade de rotação dos membros que a compõem, depende do número e do tamanho desses componentes que giram, depende da distância deles ao corpo do núcleo ou do conteúdo de espaço da matéria, bem como da presença de certas forças ainda não descobertas em Urântia.
1955 42:3.2 In the varied suns, planets, and space bodies there are ten grand divisions of matter:
2007 42:3.2 Há dez grandes divisões da matéria, nos diferentes sóis, planetas e corpos espaciais:
1955 42:3.3 1. Ultimatonic matter—the prime physical units of material existence, the energy particles which go to make up electrons.
2007 42:3.3 1. A matéria ultimatômica — as unidades físicas primordiais da existência material, as partículas de energia que compõem os elétrons.
1955 42:3.4 2. Subelectronic matter—the explosive and repellent stage of the solar supergases.
2007 42:3.4 2. A matéria subeletrônica — o estágio explosivo e repelente dos supergases solares.
1955 42:3.5 3. Electronic matter—the electrical stage of material differentiation—electrons, protons, and various other units entering into the varied constitution of the electronic groups.
2007 42:3.5 3. A matéria eletrônica — o estágio elétrico da diferenciação material — elétrons, prótons e várias outras unidades que entram na constituição variada dos grupos eletrônicos.
2007 42:3.6 4. A matéria subatômica — a matéria que existe amplamente no interior dos sóis abrasantes.
1955 42:3.7 5. Shattered atoms—found in the cooling suns and throughout space.
2007 42:3.7 5. Os átomos fragmentados — encontrados nos sóis em fase de resfriamento e em todo o espaço.
1955 42:3.8 6. Ionized matter—individual atoms stripped of their outer (chemically active) electrons by electrical, thermal, or X-ray activities and by solvents.
2007 42:3.8 6. A matéria ionizada — os átomos individuais, desprovidos dos seus elétrons externos (quimicamente ativos) por meio de atividades elétricas, térmicas ou dos raios X, e por meio de solventes.
1955 42:3.9 7. Atomic matter—the chemical stage of elemental organization, the component units of molecular or visible matter.
2007 42:3.9 7. A matéria atômica — o estágio químico da organização dos elementos, as unidades componentes da matéria molecular ou visível.
1955 42:3.10 8. The molecular stage of matter—matter as it exists on Urantia in a state of relatively stable materialization under ordinary conditions.
2007 42:3.10 8. O estágio molecular da matéria — a matéria, como ela existe em Urântia, em um estado de materialização relativamente estável, sob condições comuns.
1955 42:3.11 9. Radioactive matter—the disorganizing tendency and activity of the heavier elements under conditions of moderate heat and diminished gravity pressure.
2007 42:3.11 9. A matéria radioativa — a tendência desorganizadora e a atividade dos elementos mais pesados, sob condições de aquecimento moderado e de pressão gravitacional menor.
1955 42:3.12 10. Collapsed matter—the relatively stationary matter found in the interior of the cold or dead suns. This form of matter is not really stationary; there is still some ultimatonic even electronic activity, but these units are in very close proximity, and their rates of revolution are greatly diminished.
2007 42:3.12 10. A matéria em colapso — a matéria relativamente estável, encontrada no interior de sóis frios ou mortos. Essa forma de matéria não é de fato estacionária; há ainda alguma atividade ultimatômica e mesmo eletrônica, mas ali as unidades estão em grande proximidade, e as suas velocidades de rotação encontram-se grandemente diminuídas.
1955 42:3.13 The foregoing classification of matter pertains to its organization rather than to the forms of its appearance to created beings. Neither does it take into account the pre-emergent stages of energy nor the eternal materializations on Paradise and in the central universe.
2007 42:3.13 Tal classificação da matéria diz respeito mais à sua organização do que às formas sob as quais se mostram aos seres criados. E também não leva em conta os estágios pré-emergentes da energia, nem as eternas materializações no Paraíso e no universo central.
4. ENERGY AND MATTER TRANSMUTATIONS
4. A ENERGIA E AS TRANSMUTAÇÕES DA MATÉRIA
1955 42:4.1 Light, heat, electricity, magnetism, chemism, energy, and matter are—in origin, nature, and destiny—one and the same thing, together with other material realities as yet undiscovered on Urantia.
2007 42:4.1 A luz, o calor, a eletricidade, o magnetismo, a química, a energia e a matéria são — em origem, natureza e destino — uma única e mesma coisa, junto com outras realidades materiais ainda não descobertas em Urântia.
1955 42:4.2 We do not fully comprehend the almost endless changes to which physical energy may be subject. In one universe it appears as light, in another as light plus heat, in another as forms of energy unknown on Urantia; in untold millions of years it may reappear as some form of restless, surging electrical energy or magnetic power; and still later on it may again appear in a subsequent universe as some form of variable matter going through a series of metamorphoses, to be followed by its outward physical disappearance in some great cataclysm of the realms. And then, after countless ages and almost endless wandering through numberless universes, again may this same energy re-emerge and many times change its form and potential; and so do these transformations continue through successive ages and throughout countless realms. Thus matter sweeps on, undergoing the transmutations of time but swinging ever true to the circle of eternity; even if long prevented from returning to its source, it is ever responsive thereto, and it ever proceeds in the path ordained by the Infinite Personality who sent it forth.
2007 42:4.2 Nós não compreendemos plenamente as mudanças quase infindáveis, às quais a energia física possa estar sujeita. Num universo, ela aparece como luz, em um outro, como luz mais calor, noutro, como formas de energia desconhecidas em Urântia; em incalculáveis milhões de anos, pode reaparecer como alguma forma de energia elétrica irrequieta, alguma energia elétrica ou poder magnético incontido; e, ainda mais tarde, pode aparecer novamente, em um outro universo, como alguma forma de matéria variável, passando por uma série de metamorfoses, e, em seguida, ter o seu desaparecimento exterior físico nalgum grande cataclismo dos reinos. E então, após idades incontáveis e após vagar quase interminavelmente por inúmeros universos, de novo, essa mesma energia pode reemergir e, muitas vezes, ter a sua forma e potencial alterados; e, assim, tais transformações continuam por idades sucessivas e por incontáveis reinos. Assim a matéria continua o seu fluxo, passando por transmutações no tempo, mas alinhando-se sempre, verdadeiramente, ao círculo da eternidade; e, ainda que há muito impedida de retornar à sua fonte original, é sempre sensível a essa fonte e prossegue interminavelmente no caminho ordenado pela Personalidade Infinita que a emitiu.
1955 42:4.3 The power centers and their associates are much concerned in the work of transmuting the ultimaton into the circuits and revolutions of the electron. These unique beings control and compound power by their skillful manipulation of the basic units of materialized energy, the ultimatons. They are masters of energy as it circulates in this primitive state. In liaison with the physical controllers they are able to effectively control and direct energy even after it has transmuted to the electrical level, the so-called electronic stage. But their range of action is enormously curtailed when electronically organized energy swings into the whirls of the atomic systems. Upon such materialization, these energies fall under the complete grasp of the drawing power of linear gravity.
2007 42:4.3 Os centros de potência e seus colaboradores estão ocupados com o trabalho de transmutar o ultímatom nos circuitos e nas revoluções dos elétrons. Esses seres únicos controlam e compõem o poder, com a sua hábil manipulação da unidade básica da energia materializada, o ultímatom. Eles são os mestres da energia que circula nesse estado primitivo. Em conexão com os controladores físicos, eles são capazes de controlar efetivamente e dirigir a energia, mesmo depois que ela haja sido transmutada, até o nível elétrico, o assim chamado estágio eletrônico. Mas o alcance da ação deles fica enormemente abreviado, quando, organizada eletronicamente, a energia passa a girar dentro de sistemas atômicos. Após tal materialização, as energias ficam sob o controle completo do poder de atração da gravidade linear.
1955 42:4.4 Gravity acts positively on the power lanes and energy channels of the power centers and the physical controllers, but these beings have only a negative relation to gravity—the exercise of their antigravity endowments.
2007 42:4.4 A gravidade atua positivamente nas linhas de poder e canais de energia dos centros de potência e dos controladores físicos, mas esses seres têm apenas uma relação negativa com a gravidade — o exercício dos seus dons antigravitacionais.
1955 42:4.5 Throughout all space, cold and other influences are at work creatively organizing ultimatons into electrons. Heat is the measurement of electronic activity, while cold merely signifies absence of heat—comparative energy rest—the status of the universal force-charge of space provided neither emergent energy nor organized matter were present and responding to gravity.
2007 42:4.5 Em todo o espaço, o frio e outras influências físicas trabalham criativamente organizando os ultímatons em elétrons. O calor é a medida da atividade eletrônica, enquanto o frio significa meramente a ausência de calor — o repouso relativo da energia — , o status da carga-força universal do espaço, desde que nem a energia emergente nem a matéria organizada estejam presentes, e desde que não sejam sensíveis à gravidade.
1955 42:4.6 Gravity presence and action is what prevents the appearance of the theoretical absolute zero, for interstellar space does not have the temperature of absolute zero. Throughout all organized space there are gravity-responding energy currents, power circuits, and ultimatonic activities, as well as organizing electronic energies. Practically speaking, space is not empty. Even the atmosphere of Urantia thins out increasingly until at about three thousand miles it begins to shade off into the average space matter in this section of the universe. The most nearly empty space known in Nebadon would yield about one hundred ultimatons—the equivalent of one electron—in each cubic inch. Such scarcity of matter is regarded as practically empty space.
2007 42:4.6 A presença da gravidade, bem como a sua ação, é o que impede o surgimento do zero absoluto teórico, pois o espaço interestelar não permite a temperatura do zero absoluto. Em todo o espaço organizado há correntes de energias que são sensíveis à gravidade, circuitos de poder e de atividades ultimatômicas, bem como de energias eletrônicas em organização. Praticamente falando, o espaço não é vazio. E mesmo a atmosfera de Urântia vai tornando-se crescentemente menos densa, até que à altitude de cinco mil quilômetros ela começa a esmaecer-se nessa parte do universo, e se transformar na matéria do espaço comum. O espaço conhecido, mais próximo do vazio, em Nébadon, conteria cerca de cem ultímatons — o equivalente a um elétron — em cada dezesseis centímetros cúbicos. Essa escassez de matéria é considerada como sendo praticamente o espaço vazio.
1955 42:4.7 Temperature—heat and cold—is secondary only to gravity in the realms of energy and matter evolution. Ultimatons are humbly obedient to temperature extremes. Low temperatures favor certain forms of electronic construction and atomic assembly, while high temperatures facilitate all sorts of atomic breakup and material disintegration.
2007 42:4.7 A temperatura — o calor e o frio — é secundária, apenas para a gravidade nos reinos da evolução da energia e da matéria. Os ultímatons são humildemente obedientes às temperaturas extremas. As temperaturas baixas favorecem certas formas de construção eletrônica e de formação de conjuntos atômicos, ao passo que as temperaturas altas facilitam toda a sorte de quebras atômicas e desintegração material.
1955 42:4.8 When subjected to the heat and pressure of certain internal solar states, all but the most primitive associations of matter may be broken up. Heat can thus largely overcome gravity stability. But no known solar heat or pressure can convert ultimatons back into puissant energy.
2007 42:4.8 Quando submetidas ao calor e à pressão, em certos estados solares internos, todas as associações de matéria podem ser rompidas, excetuando-se as mais primitivas. O calor pode assim vencer grandemente a estabilidade da gravidade. Mas nenhum calor, ou pressão solar, conhecido pode converter os ultímatons de volta à energia de potência.
1955 42:4.9 The blazing suns can transform matter into various forms of energy, but the dark worlds and all outer space can slow down electronic and ultimatonic activity to the point of converting these energies into the matter of the realms. Certain electronic associations of a close nature, as well as many of the basic associations of nuclear matter, are formed in the exceedingly low temperatures of open space, being later augmented by association with larger accretions of materializing energy.
2007 42:4.9 Os sóis abrasantes podem transformar a matéria em várias formas de energia, ao passo que os mundos escuros e todo o espaço exterior podem desacelerar a atividade eletrônica e ultimatômica, a ponto de converter essas energias na matéria dos reinos. Certas associações eletrônicas de natureza próxima, bem como muitas das associações básicas de matéria nuclear, são formadas sob as temperaturas excessivamente baixas do espaço aberto, sendo mais tarde aumentadas pela associação com adições maiores de energia materializante.
1955 42:4.10 Throughout all of this never-ending metamorphosis of energy and matter we must reckon with the influence of gravity pressure and with the antigravity behavior of the ultimatonic energies under certain conditions of temperature, velocity, and revolution. Temperature, energy currents, distance, and the presence of the living force organizers and the power directors also have a bearing on all transmutation phenomena of energy and matter.
2007 42:4.10 Em toda essa metamorfose, que nunca acaba, entre energia e matéria, devemos contar com a influência da pressão da gravidade e com o comportamento antigravitacional das energias ultimatômicas, sob certas condições de temperatura, velocidade e revolução. A temperatura, as correntes de energia, a distância e a presença dos organizadores da força viva e diretores de potência também exercem o seu papel em todo o fenômeno de transmutação da energia e da matéria.
1955 42:4.11 The increase of mass in matter is equal to the increase of energy divided by the square of the velocity of light. In a dynamic sense the work which resting matter can perform is equal to the energy expended in bringing its parts together from Paradise minus the resistance of the forces overcome in transit and the attraction exerted by the parts of matter on one another.
2007 42:4.11 O acréscimo de massa à matéria é igual ao acréscimo de energia, dividido pelo quadrado da velocidade da luz. Num sentido dinâmico, o trabalho que a matéria em repouso pode realizar é igual à energia despendida para manter unidas as suas partes, desde o Paraíso, menos a resistência das forças a serem vencidas no trânsito e a atração exercida pelas partes da matéria, umas sobre as outras.
1955 42:4.12 The existence of pre-electronic forms of matter is indicated by the two atomic weights of lead. The lead of original formation weighs slightly more than that produced through uranium disintegration by way of radium emanations; and this difference in atomic weight represents the actual loss of energy in the atomic breakup.
2007 42:4.12 A existência das formas pré-eletrônicas da matéria está indicada pelos dois pesos atômicos do chumbo. O chumbo de formação original pesa ligeiramente mais do que aquele produzido por meio da desintegração do urânio, por emanações do rádio; e essa diferença no peso atômico representa a verdadeira perda de energia na quebra atômica.
1955 42:4.13 The relative integrity of matter is assured by the fact that energy can be absorbed or released only in those exact amounts which Urantia scientists have designated quanta. This wise provision in the material realms serves to maintain the universes as going concerns.
2007 42:4.13 A integridade relativa da matéria é assegurada pelo fato de que a energia pode apenas ser absorvida e liberada naquelas quantidades exatas a que os cientistas de Urântia denominaram de quanta. Essa providência sábia, nos reinos materiais, serve para manter os universos em funcionamento contínuo.
1955 42:4.14 The quantity of energy taken in or given out when electronic or other positions are shifted is always a “quantum” or some multiple thereof, but the vibratory or wavelike behavior of such units of energy is wholly determined by the dimensions of the material structures concerned. Such wavelike energy ripples are 860 times the diameters of the ultimatons, electrons, atoms, or other units thus performing. The never-ending confusion attending the observation of the wave mechanics of quantum behavior is due to the superimposition of energy waves: Two crests can combine to make a double-height crest, while a crest and a trough may combine, thus producing mutual cancellation.
2007 42:4.14 A quantidade de energia absorvida ou liberada, quando as posições eletrônicas ou outras se alternam, é sempre um “quantum” ou algum múltiplo do mesmo, mas o comportamento vibratório, ou ondulatório, dessas unidades de energia é determinado, integralmente, pelas dimensões das estruturas materiais envolvidas. Essas manifestações da energia, sob a forma de ondas, têm 860 vezes os diâmetros dos ultímatons, elétrons, átomos ou outras das unidades que lhes dão origem. A confusão interminável que acompanha a observação da mecânica, das ondas de comportamento quântico, é devida à superposição de ondas de energia: duas cristas podem combinar-se, para formar uma crista de altura dupla, enquanto uma crista e um vão podem combinar-se, ocasionando assim um cancelamento mútuo.
5. WAVE-ENERGY MANIFESTATIONS
5. MANIFESTAÇÕES DE ENERGIA ONDULATÓRIA
1955 42:5.1 In the superuniverse of Orvonton there are one hundred octaves of wave energy. Of these one hundred groups of energy manifestations, sixty-four are wholly or partially recognized on Urantia. The sun’s rays constitute four octaves in the superuniverse scale, the visible rays embracing a single octave, number forty-six in this series. The ultraviolet group comes next, while ten octaves up are the X rays, followed by the gamma rays of radium. Thirty-two octaves above the visible light of the sun are the outer-space energy rays so frequently commingled with their associated highly energized minute particles of matter. Next downward from visible sunlight appear the infrared rays, and thirty octaves below are the radio transmission group.
2007 42:5.1 No superuniverso de Orvônton há uma centena de oitavas de energias de ondas. Dessa centena de grupos de manifestações de energia, sessenta e quatro, total ou parcialmente, são reconhecidas em Urântia. Os raios do sol constituem-se de quatro oitavas na escala do superuniverso, sendo que os raios visíveis abrangem uma única oitava, a de número quarenta e seis nessa série. O grupo ultravioleta vem em seguida, ao passo que a dez oitavas acima se encontram os raios X, seguidos pelos raios gama do rádio. Os raios da energia do espaço exterior estão a trinta e duas oitavas acima da luz visível do sol, tão freqüentemente misturados que estão às partículas minúsculas de matéria altamente energizada associadas a eles. Imediatamente abaixo da luz visível do sol surgem os raios infravermelhos, e trinta oitavas abaixo está o grupo de radiotransmissão.
1955 42:5.2 Wavelike energy manifestations—from the standpoint of twentieth-century Urantia scientific enlightenment—may be classified into the following ten groups:
2007 42:5.2 As manifestações da energia ondulatória — do ponto de vista do esclarecimento científico do século vinte em Urântia — podem ser classificadas nos dez grupos seguintes:
1955 42:5.3 1. Infraultimatonic rays—the borderland revolutions of ultimatons as they begin to assume definite form. This is the first stage of emergent energy in which wavelike phenomena can be detected and measured.
2007 42:5.3 1. Raios infra-ultimatômicos — as rotações limítrofes dos ultímatons quando os mesmos começam a assumir uma forma definida. Esse é o primeiro estágio da energia emergente, em que os fenômenos ondulatórios podem ser detectados e medidos.
1955 42:5.4 2. Ultimatonic rays. The assembly of energy into the minute spheres of the ultimatons occasions vibrations in the content of space which are discernible and measurable. And long before physicists ever discover the ultimaton, they will undoubtedly detect the phenomena of these rays as they shower in upon Urantia. These short and powerful rays represent the initial activity of the ultimatons as they are slowed down to that point where they veer towards the electronic organization of matter. As the ultimatons aggregate into electrons, condensation occurs with a consequent storage of energy.
2007 42:5.4 2. Raios ultimatômicos. A reunião da energia na esfera diminuta dos ultímatons, ocasiona vibrações no conteúdo do espaço, as quais são discerníveis e mensuráveis. E, muito antes que os físicos descubram o ultímatom, sem dúvida irão detectar os fenômenos causados pelos raios lançados sobre Urântia. Esses raios curtos e poderosos representam a atividade inicial dos ultímatons à medida que se desaceleram até aquele ponto em que se voltam para organizarem eletronicamente a matéria. À medida que os ultímatons se aglomeram, formando elétrons, uma condensação ocorre com a conseqüente estocagem de energia.
1955 42:5.5 3. The short space rays. These are the shortest of all purely electronic vibrations and represent the preatomic stage of this form of matter. These rays require extraordinarily high or low temperatures for their production. There are two sorts of these space rays: one attendant upon the birth of atoms and the other indicative of atomic disruption. They emanate in the largest quantities from the densest plane of the superuniverse, the Milky Way, which is also the densest plane of the outer universes.
2007 42:5.5 3. Raios espaciais curtos. Estas são as mais curtas de todas as vibrações puramente eletrônicas e representam o estágio pré-atômico dessa forma de matéria. Esses raios requerem temperaturas extraordinariamente altas ou extraordinarimente baixas para a sua produção. Há duas espécies desses raios espaciais: uma que se dá com o nascimento dos átomos e a outra que indica a desagregação atômica. A maior quantidade deles emana dos planos de maior densidade do superuniverso, a Via Láctea, que é também o plano mais denso dos universos exteriores.
1955 42:5.6 4. The electronic stage. This stage of energy is the basis of all materialization in the seven superuniverses. When electrons pass from higher to lower energy levels of orbital revolution, quanta are always given off. Orbital shifting of electrons results in the ejection or the absorption of very definite and uniform measurable particles of light-energy, while the individual electron always gives up a particle of light-energy when subjected to collision. Wavelike energy manifestations also attend upon the performances of the positive bodies and the other members of the electronic stage.
2007 42:5.6 4. Estágio eletrônico. Este estágio de energia é a base de toda a materialização, nos sete superuniversos. Quando os elétrons passam de níveis de energia mais elevados para os mais baixos, de velocidade orbital, é desprendido sempre um quantum determinado. As mudanças de órbitas dos elétrons resultam na ejeção, ou na absorção, de partículas da energia-luz, bastante definidas e uniformemente mensuráveis, enquanto o elétron individualmente sempre desprende uma partícula de energia-luz quando submetido à colisão. As manifestações da energia ondulatória também são geradas a partir de atividades dos corpos positivos e outros representantes do estágio eletrônico.
1955 42:5.7 5. Gamma rays—those emanations which characterize the spontaneous dissociation of atomic matter. The best illustration of this form of electronic activity is in the phenomena associated with radium disintegration.
2007 42:5.7 5. Raios gama — são as emanações que caracterizam a dissociação espontânea da matéria atômica. A melhor ilustração dessa forma de atividade eletrônica está nos fenômenos associados à desintegração do rádio.
1955 42:5.8 6. The X-ray group. The next step in the slowing down of the electron yields the various forms of solar X rays together with artificially generated X rays. The electronic charge creates an electric field; movement gives rise to an electric current; the current produces a magnetic field. When an electron is suddenly stopped, the resultant electromagnetic commotion produces the X ray; the X ray is that disturbance. The solar X rays are identical with those which are mechanically generated for exploring the interior of the human body except that they are a trifle longer.
2007 42:5.8 6. Grupo dos raios X. O próximo passo na desaceleração dos elétrons gera as várias formas de raios X solares junto com os raios X artificialmente gerados. A carga eletrônica forma um campo elétrico; o movimento faz surgir uma corrente elétrica; a corrente elétrica produz um campo magnético. Quando um elétron é paralisado subitamente, o distúrbio eletromagnético resultante produz os raios X; os raios X são essa perturbação. Os raios X solares são idênticos àqueles gerados mecanicamente para explorar o interior do corpo humano, excetuando-se o fato de que são ligeiramente mais longos.
1955 42:5.9 7. The ultraviolet or chemical rays of sunlight and the various mechanical productions.
2007 42:5.9 7. Raios ultravioleta ou os raios químicos da luz do sol e as suas várias produções mecânicas.
2007 42:5.10 8. Luz branca — toda a luz visível dos sóis.
1955 42:5.11 9. Infrared rays—the slowing down of electronic activity still nearer the stage of appreciable heat.
2007 42:5.11 9. Raios infravermelhos — a desaceleração da atividade eletrônica, ainda mais próxima de um estágio considerável de aquecimento.
1955 42:5.12 10. Hertzian waves—those energies utilized on Urantia for broadcasting.
2007 42:5.12 10. Ondas hertzianas — aquelas energias utilizadas, em Urântia, para as teledifusões.
1955 42:5.13 Of all these ten phases of wavelike energy activity, the human eye can react to just one octave, the whole light of ordinary sunlight.
2007 42:5.13 A todas essas dez fases da atividade ondulatória da energia, o olho humano apenas pode reagir a uma oitava: àquela da luz solar global de um sol comum.
1955 42:5.14 The so-called ether is merely a collective name to designate a group of force and energy activities occurring in space. Ultimatons, electrons, and other mass aggregations of energy are uniform particles of matter, and in their transit through space they really proceed in direct lines. Light and all other forms of recognizable energy manifestations consist of a succession of definite energy particles which proceed in direct lines except as modified by gravity and other intervening forces. That these processions of energy particles appear as wave phenomena when subjected to certain observations is due to the resistance of the undifferentiated force blanket of all space, the hypothetical ether, and to the intergravity tension of the associated aggregations of matter. The spacing of the particle-intervals of matter, together with the initial velocity of the energy beams, establishes the undulatory appearance of many forms of energy-matter.
2007 42:5.14 O chamado éter é meramente um nome coletivo, usado para designar um grupo de atividades de força e energia que ocorrem no espaço. Os ultímatons, os elétrons e outras agregações da energia em forma de massa são partículas uniformes de matéria e, no seu trânsito no espaço, elas realmente se propagam em linha reta. A luz e todas as outras formas de manifestação de energia reconhecíveis consistem de uma sucessão de partículas definidas de energia que se propagam em linha reta, excetuando-se nos pontos em que a sua trajetória é modificada pela gravidade e outras forças que intervêm. Que essas procissões de partículas de energia surjam como fenômenos ondulatórios, quando sujeitas a certas observações, é devido à resistência das camadas de força, não diferenciadas, em todo o espaço: o éter hipotético, e à tensão da intergravidade das agregações associadas de matéria. O espaçamento dos intervalos entre as partículas de matéria, junto com a velocidade inicial dos feixes de energia, estabelece a aparência ondulatória de muitas formas de matéria-energia.
1955 42:5.15 The excitation of the content of space produces a wavelike reaction to the passage of rapidly moving particles of matter, just as the passage of a ship through water initiates waves of varying amplitude and interval.
2007 42:5.15 A excitação do conteúdo de espaço produz uma reação ondulatória à passagem das partículas de matéria que se movem rapidamente, do mesmo modo que a passagem de uma embarcação, pelas águas, inicia ondas de várias amplitudes e intervalos.
1955 42:5.16 Primordial-force behavior does give rise to phenomena which are in many ways analogous to your postulated ether. Space is not empty; the spheres of all space whirl and plunge on through a vast ocean of outspread force-energy; neither is the space content of an atom empty. Nevertheless there is no ether, and the very absence of this hypothetical ether enables the inhabited planet to escape falling into the sun and the encircling electron to resist falling into the nucleus.
2007 42:5.16 O comportamento da força primordial dá surgimento a fenômenos que são, de muitos modos, análogos ao éter por vós postulado. O espaço não é vazio; as esferas de todo o espaço giram e mergulham em um vasto oceano disseminado de energia-força; e nem mesmo o interior de um átomo, no espaço, é vazio. Não há nenhum éter, contudo; e a ausência mesma desse éter hipotético capacita os planetas habitados a escaparem de cair no sol e os elétrons, nas suas órbitas, a resistirem a cair para dentro do núcleo.
6. ULTIMATONS, ELECTRONS, AND ATOMS
6. ULTÍMATONS, ELÉTRONS E ÁTOMOS
1955 42:6.1 While the space charge of universal force is homogeneous and undifferentiated, the organization of evolved energy into matter entails the concentration of energy into discrete masses of definite dimensions and established weight—precise gravity reaction.
2007 42:6.1 Conquanto a carga de espaço da força universal seja homogênea e indiferenciada, a organização da energia, evoluída em matéria, requer a concentração da energia em massas discretas, de dimensões definidas e peso estabelecido — uma reação precisa à gravidade.
1955 42:6.2 Local or linear gravity becomes fully operative with the appearance of the atomic organization of matter. Preatomic matter becomes slightly gravity responsive when activated by X ray and other similar energies, but no measurable linear-gravity pull is exerted on free, unattached, and uncharged electronic-energy particles or on unassociated ultimatons.
2007 42:6.2 A gravidade local ou linear torna-se plenamente operativa com o surgimento da organização atômica da matéria. A matéria pré-atômica torna-se ligeiramente sensível à gravidade quando ativada por raios X e outras energias similares, mas nenhum empuxo de atração da gravidade linear mensurável é exercido sobre as partículas livres, desagregadas e sem carga de energia-eletrônica, ou sobre os ultímatons não agrupados.
1955 42:6.3 Ultimatons function by mutual attraction, responding only to the circular Paradise-gravity pull. Without linear-gravity response they are thus held in the universal space drift. Ultimatons are capable of accelerating revolutionary velocity to the point of partial antigravity behavior, but they cannot, independent of force organizers or power directors, attain the critical escape velocity of deindividuation, return to the puissant-energy stage. In nature, ultimatons escape the status of physical existence only when participating in the terminal disruption of a cooled-off and dying sun.
2007 42:6.3 Os ultímatons funcionam por atração mútua, respondendo apenas à atração circular da gravidade do Paraíso. Sem a reação à gravidade linear, eles mantêm-se vagando assim em um espaço universal. Os ultímatons são capazes de acelerar a sua velocidade de revolução, a ponto de atingir o comportamento de uma antigravidade parcial, mas não podem, independentemente dos diretores organizadores da força ou poder, atingir a velocidade crítica, na qual escapam para a desindividualização, e retornam ao estado de energia potencial. Na natureza, os ultímatons escapam do status de existência física apenas quando participam da ruptura terminal de um sol resfriado que se extingue.
1955 42:6.4 The ultimatons, unknown on Urantia, slow down through many phases of physical activity before they attain the revolutionary-energy prerequisites to electronic organization. Ultimatons have three varieties of motion: mutual resistance to cosmic force, individual revolutions of antigravity potential, and the intraelectronic positions of the one hundred mutually interassociated ultimatons.
2007 42:6.4 Os ultímatons, ainda desconhecidos em Urântia, desaceleram-se passando por muitas atividades físicas antes de atingirem os pré-requisitos da energia de revolução para a organização eletrônica. Os ultímatons têm três variedades de movimentos: a resistência mútua à força cósmica, as rotações individuais de potencial antigravitacional e, no interior do elétron, as posições intraeletônicas daquela centena de ultímatons mutuamente interassociados.
1955 42:6.5 Mutual attraction holds one hundred ultimatons together in the constitution of the electron; and there are never more nor less than one hundred ultimatons in a typical electron. The loss of one or more ultimatons destroys typical electronic identity, thus bringing into existence one of the ten modified forms of the electron.
2007 42:6.5 A atração mútua mantém cem ultímatons juntos na constituição do elétron; e nunca há mais nem menos do que cem ultímatons em um elétron típico. A perda de um ou mais ultímatons destrói a identidade eletrônica típica, trazendo à existência, desse modo, uma das dez formas modificadas do elétron.
1955 42:6.6 Ultimatons do not describe orbits or whirl about in circuits within the electrons, but they do spread or cluster in accordance with their axial revolutionary velocities, thus determining the differential electronic dimensions. This same ultimatonic velocity of axial revolution also determines the negative or positive reactions of the several types of electronic units. The entire segregation and grouping of electronic matter, together with the electric differentiation of negative and positive bodies of energy-matter, result from these various functions of the component ultimatonic interassociation.
2007 42:6.6 Os ultímatons não descrevem órbitas ou giros em torno dos circuitos dentro dos elétrons, mas espalham-se ou agrupam-se, de acordo com as suas velocidades de rotação axial, determinando assim as dimensões diferenciais eletrônicas. Essa mesma velocidade ultimatômica, de rotação axial, também determina as reações negativas ou positivas dos vários tipos de unidades eletrônicas. A segregação total e o agrupamento de matéria eletrônica, junto com a diferenciação elétrica, entre os corpos negativos e positivos de matéria-energia, resultam dessas funções várias das interassociações dos ultímatons componentes.
1955 42:6.7 Each atom is a trifle over 1/100,000,000th of an inch in diameter, while an electron weighs a little more than 1/2,000th of the smallest atom, hydrogen. The positive proton, characteristic of the atomic nucleus, while it may be no larger than a negative electron, weighs almost two thousand times more.
2007 42:6.7 Cada átomo tem um diâmetro ligeiramente maior do que um quarto de milionésimo de milímetro enquanto um elétron pesa um pouco mais do que uma duodécima-milésima parte do menor átomo, o do hidrogênio. O próton positivo, característico do núcleo atômico, ainda que possa não ser maior do que um elétron negativo, pesa quase duas mil vezes mais.
1955 42:6.8 If the mass of matter should be magnified until that of an electron equaled one tenth of an ounce, then were size to be proportionately magnified, the volume of such an electron would become as large as that of the earth. If the volume of a proton—eighteen hundred times as heavy as an electron—should be magnified to the size of the head of a pin, then, in comparison, a pin’s head would attain a diameter equal to that of the earth’s orbit around the sun.
2007 42:6.8 Se a massa da matéria fosse ampliada, a ponto de um elétron pesar 2,83 gramas, então o tamanho teria de ser aumentado proporcionalmente, e o volume desse elétron tornar-se-ia tão grande quanto o da Terra. Se o volume de um próton — mil e oitocentas vezes mais pesado do que um elétron — fosse ampliado até o tamanho da cabeça de um alfinete, então, nessa mesma proporção a cabeça do alfinete atingiria um diâmetro igual ao da órbita da Terra ao redor do sol.
7. ATOMIC MATTER
7. A MATÉRIA ATÔMICA
1955 42:7.1 The formation of all matter is on the order of the solar system. There is at the center of every minute universe of energy a relatively stable, comparatively stationary, nuclear portion of material existence. This central unit is endowed with a threefold possibility of manifestation. Surrounding this energy center there whirl, in endless profusion but in fluctuating circuits, the energy units which are faintly comparable to the planets encircling the sun of some starry group like your own solar system.
2007 42:7.1 Toda a matéria desenvolve-se em uma ordem semelhante à da formação de um sistema solar. No centro de cada universo diminuto de energia existe uma porção nuclear de existência material, relativamente estável e estacionária. Essa unidade central é dotada de uma possibilidade tríplice de manifestação. Em torno desse centro de energia giram, em uma profusão sem fim, mas em circuitos flutuantes, as unidades de energia que são vagamente comparáveis aos planetas que giram em torno do sol, em algum grupo estelar como o vosso próprio sistema solar.
1955 42:7.2 Within the atom the electrons revolve about the central proton with about the same comparative room the planets have as they revolve about the sun in the space of the solar system. There is the same relative distance, in comparison with actual size, between the atomic nucleus and the inner electronic circuit as exists between the inner planet, Mercury, and your sun.
2007 42:7.2 Dentro do átomo, os elétrons giram em torno do próton central, relativamente com o mesmo espaço que os planetas possuem para girar em torno do sol no espaço do sistema solar. Há uma distância relativa, em relação ao tamanho real, entre os núcleos atômicos e os circuitos eletrônicos internos, a qual corresponde à que existe entre o planeta mais interno, Mercúrio, e o vosso sol.
1955 42:7.3 The electronic axial revolutions and their orbital velocities about the atomic nucleus are both beyond the human imagination, not to mention the velocities of their component ultimatons. The positive particles of radium fly off into space at the rate of ten thousand miles a second, while the negative particles attain a velocity approximating that of light.
2007 42:7.3 As rotações axiais e suas velocidades orbitais, em torno do núcleo, estão ambas além da imaginação humana, para não mencionar as velocidades dos seus ultímatons componentes. As partículas positivas do rádio voam para o espaço a velocidades de dezesseis mil quilômetros por segundo, enquanto as partículas negativas atingem uma velocidade que se aproxima daquela da luz.
1955 42:7.4 The local universes are of decimal construction. There are just one hundred distinguishable atomic materializations of space-energy in a dual universe; that is the maximum possible organization of matter in Nebadon. These one hundred forms of matter consist of a regular series in which from one to one hundred electrons revolve around a central and relatively compact nucleus. It is this orderly and dependable association of various energies that constitutes matter.
2007 42:7.4 Os universos locais são de construção decimal. Há apenas uma centena de materializações atômicas distinguíveis da energia-espaço em um universo dual; e essa é a organização máxima possível da matéria em Nébadon. Essa centena de formas de matéria consiste de uma série regular na qual giram, de um a cem elétrons, em torno de um núcleo central relativamente compacto. É essa associação ordenada e confiável, de várias energias, que constitui a matéria.
1955 42:7.5 Not every world will show one hundred recognizable elements at the surface, but they are somewhere present, have been present, or are in process of evolution. Conditions surrounding the origin and subsequent evolution of a planet determine how many of the one hundred atomic types will be observable. The heavier atoms are not found on the surface of many worlds. Even on Urantia the known heavier elements manifest a tendency to fly to pieces, as is illustrated by radium behavior.
2007 42:7.5 Nem todos os mundos exibirão uma centena de elementos reconhecíveis na sua superfície, mas em algum lugar esses elementos estarão ou terão estado presentes, ou se encontram em processo de evolução. As condições que envolvem a origem e evolução futura de um planeta determinam quantos dos cem tipos atômicos poderão ser encontrados. Os átomos mais pesados não são encontráveis na superfície de muitos mundos. Mesmo em Urântia os elementos mais pesados conhecidos manifestam uma tendência de estilhaçarem-se no ar, como é ilustrado pelo comportamento do rádio.
1955 42:7.6 Stability of the atom depends on the number of electrically inactive neutrons in the central body. Chemical behavior is wholly dependent on the activity of the freely revolving electrons.
2007 42:7.6 A estabilidade do átomo depende do número de nêutrons eletricamente inativos no corpo central. O comportamento químico depende completamente da atividade dos elétrons livres em órbita.
1955 42:7.7 In Orvonton it has never been possible naturally to assemble over one hundred orbital electrons in one atomic system. When one hundred and one have been artificially introduced into the orbital field, the result has always been the instantaneous disruption of the central proton with the wild dispersion of the electrons and other liberated energies.
2007 42:7.7 Em Orvônton nunca foi possível reunir naturalmente acima de cem elétrons orbitais em um sistema atômico. Sempre que se introduziu artificialmente cento e um destes no campo orbital, o resultado tem sempre sido um deslocamento quase instantâneo do próton central com a dispersão enlouquecida dos elétrons e outras energias liberadas.
1955 42:7.8 While atoms may contain from one to one hundred orbital electrons, only the outer ten electrons of the larger atoms revolve about the central nucleus as distinct and discrete bodies, intactly and compactly swinging around on precise and definite orbits. The thirty electrons nearest the center are difficult of observation or detection as separate and organized bodies. This same comparative ratio of electronic behavior in relation to nuclear proximity obtains in all atoms regardless of the number of electrons embraced. The nearer the nucleus, the less there is of electronic individuality. The wavelike energy extension of an electron may so spread out as to occupy the whole of the lesser atomic orbits; especially is this true of the electrons nearest the atomic nucleus.
2007 42:7.8 Ainda que os átomos possam conter de um a cem elétrons em órbita, apenas os dez elétrons exteriores, dos átomos maiores, giram em torno do núcleo central como corpos distintos e separados, intacta e compactamente girando em órbitas precisas e definidas. Os trinta elétrons mais próximos do centro são de difícil observação e detecção, como corpos separados e organizados. Essa mesma proporção relativa de comportamento eletrônico, em relação à proximidade nuclear, prevalece em todos os átomos, a despeito do número de elétrons abrangido. Quanto mais próximo se está do núcleo, menos a individualização dos elétrons acontece. A extensão da energia ondulatória de um elétron pode assim espalhar-se para ocupar todas as órbitas atômicas menores; e isso é especialmente verdade sobre os elétrons mais próximos do núcleo atômico.
1955 42:7.9 The thirty innermost orbital electrons have individuality, but their energy systems tend to intermingle, extending from electron to electron and well-nigh from orbit to orbit. The next thirty electrons constitute the second family, or energy zone, and are of advancing individuality, bodies of matter exerting a more complete control over their attendant energy systems. The next thirty electrons, the third energy zone, are still more individualized and circulate in more distinct and definite orbits. The last ten electrons, present in only the ten heaviest elements, are possessed of the dignity of independence and are, therefore, able to escape more or less freely from the control of the mother nucleus. With a minimum variation in temperature and pressure, the members of this fourth and outermost group of electrons will escape from the grasp of the central nucleus, as is illustrated by the spontaneous disruption of uranium and kindred elements.
2007 42:7.9 Os trinta elétrons das órbitas mais internas têm individualidade, mas os seus sistemas de energia tendem a se intermesclar, estendendo-se de elétron a elétron, e quase de órbita a órbita. Os próximos trinta elétrons constituem a segunda família, ou a zona de energia, e são de uma individualidade mais pronunciada, os seus corpos de matéria exercem um controle mais completo sobre os sistemas de energia que os acompanham. Os próximos trinta elétrons, a terceira zona de energia, são ainda mais individualizados e circulam em órbitas mais distintas e definidas. Os dez últimos elétrons, presentes apenas nos dez elementos mais pesados, possuem a dignidade da independência e são, portanto, capazes de escapar mais ou menos livremente do controle do núcleo-mãe. Com um mínimo de variação de temperatura e pressão, os membros desse quarto grupo mais externo de elétrons escaparão da atração do núcleo central, como fica ilustrado na dispersão espontânea do urânio e dos elementos semelhantes.
1955 42:7.10 The first twenty-seven atoms, those containing from one to twenty-seven orbital electrons, are more easy of comprehension than the rest. From twenty-eight upward we encounter more and more of the unpredictability of the supposed presence of the Unqualified Absolute. But some of this electronic unpredictability is due to differential ultimatonic axial revolutionary velocities and to the unexplained “huddling” proclivity of ultimatons. Other influences—physical, electrical, magnetic, and gravitational—also operate to produce variable electronic behavior. Atoms therefore are similar to persons as to predictability. Statisticians may announce laws governing a large number of either atoms or persons but not for a single individual atom or person.
2007 42:7.10 Os primeiros vinte e sete átomos, aqueles que contêm de um a vinte e sete elétrons em órbita, são mais fáceis de serem distinguidos do que os restantes. Do vigésimo-oitavo, em diante, encontramos cada vez mais a imprevisibilidade da presença suposta do Absoluto Inqualificável. Um pouco dessa imprevisibilidade eletrônica, todavia, é causada pelas velocidades axiais das rotações ultimatômicas diferenciais e pela propensão inexplicada dos ultímatons de “amontoarem-se”. Outras influências — físicas, elétricas, magnéticas e gravitacionais — também colaboram para produzir comportamentos eletrônicos variáveis. Os átomos são, pois, semelhantes a pessoas quanto à previsibilidade. Os estatísticos podem anunciar leis que governam um grande número, seja de átomos, seja de pessoas; mas não individualmente para um único átomo, nem para uma única pessoa.
8. ATOMIC COHESION
8. A COESÃO ATÔMICA
1955 42:8.1 While gravity is one of several factors concerned in holding together a tiny atomic energy system, there is also present in and among these basic physical units a powerful and unknown energy, the secret of their basic constitution and ultimate behavior, a force which remains to be discovered on Urantia. This universal influence permeates all the space embraced within this tiny energy organization.
2007 42:8.1 Ainda que a gravidade seja um dos vários fatores a contribuir para manter coeso um minúsculo sistema atômico, há, também presente, em meio a essas unidades físicas básicas, uma energia poderosa e desconhecida, e o segredo da sua constituição básica e do seu comportamento último é uma força que ainda não foi descoberta em Urântia. Tal influência universal permeia todo o espaço interior abrangido por essa mínima organização da energia.
1955 42:8.2 The interelectronic space of an atom is not empty. Throughout an atom this interelectronic space is activated by wavelike manifestations which are perfectly synchronized with electronic velocity and ultimatonic revolutions. This force is not wholly dominated by your recognized laws of positive and negative attraction; its behavior is therefore sometimes unpredictable. This unnamed influence seems to be a space-force reaction of the Unqualified Absolute.
2007 42:8.2 O espaço entre os elétrons de um átomo não é vazio. Dentro de um átomo, esse espaço entre os elétrons é ativado por manifestações ondulatórias perfeitamente sincronizadas às velocidades de rotação dos elétrons e ultímatons. Essa força não é inteiramente dominada pelas leis reconhecidas por vós, de atração positiva e negativa; o seu comportamento, portanto, algumas vezes é imprevisível. Essa influência sem nome parece ser uma reação da força do espaço, da parte do Absoluto Inqualificável.
1955 42:8.3 The charged protons and the uncharged neutrons of the nucleus of the atom are held together by the reciprocating function of the mesotron, a particle of matter 180 times as heavy as the electron. Without this arrangement the electric charge carried by the protons would be disruptive of the atomic nucleus.
2007 42:8.3 Os prótons carregados e os nêutrons não carregados, do núcleo do átomo, são mantidos coesos pela função de reciprocidade do mésotron, uma partícula de matéria 180 vezes mais pesada do que o elétron. Sem esse arranjo, a carga elétrica contida nos prótons seria desagregadora do núcleo atômico.
1955 42:8.4 As atoms are constituted, neither electric nor gravitational forces could hold the nucleus together. The integrity of the nucleus is maintained by the reciprocal cohering function of the mesotron, which is able to hold charged and uncharged particles together because of superior force-mass power and by the further function of causing protons and neutrons constantly to change places. The mesotron causes the electric charge of the nuclear particles to be incessantly tossed back and forth between protons and neutrons. At one infinitesimal part of a second a given nuclear particle is a charged proton and the next an uncharged neutron. And these alternations of energy status are so unbelievably rapid that the electric charge is deprived of all opportunity to function as a disruptive influence. Thus does the mesotron function as an “energy-carrier” particle which mightily contributes to the nuclear stability of the atom.
2007 42:8.4 Do modo como os átomos são constituídos, nem as forças elétricas nem as gravitacionais poderiam manter o núcleo coeso. A integridade do núcleo é sustentada pela função coesiva recíproca do mésotron, que é capaz de conservar partículas carregadas e não carregadas em coesão, por causa do poder superior da massa-força e da função suplementar de levar os prótons e os nêutrons a mudarem constantemente de lugar. O mésotron faz com que a carga elétrica das partículas do núcleo seja trocada sem cessar, em um sentido e no outro, entre os prótons e os nêutrons. Num infinitésimo de segundo, uma dada partícula do núcleo é um próton carregado e, no próximo, é um nêutron não carregado. E essas alternâncias, no status da energia, são tão inacreditavelmente rápidas que a carga elétrica fica impedida de ter qualquer oportunidade de funcionar como uma influência desagregadora. Assim, o mésotron funciona como uma partícula “portadora de energia” que poderosamente contribui para a estabilidade nuclear do átomo.
1955 42:8.5 The presence and function of the mesotron also explains another atomic riddle. When atoms perform radioactively, they emit far more energy than would be expected. This excess of radiation is derived from the breaking up of the mesotron “energy carrier,” which thereby becomes a mere electron. The mesotronic disintegration is also accompanied by the emission of certain small uncharged particles.
2007 42:8.5 A presença e a função do mésotron explicam também outro enigma atômico. Quando os átomos atuam radioativamente, eles emitem muito mais energia do que seria esperado. Esse excesso de radiação deriva-se da quebra do mésotron “portador de energia”, que, por isso, transforma-se em um mero elétron. A desintegração do mésotron é também acompanhada pela emissão de certas partículas pequenas não carregadas.
1955 42:8.6 The mesotron explains certain cohesive properties of the atomic nucleus, but it does not account for the cohesion of proton to proton nor for the adhesion of neutron to neutron. The paradoxical and powerful force of atomic cohesive integrity is a form of energy as yet undiscovered on Urantia.
2007 42:8.6 O mésotron explica certas propriedades coesivas do núcleo atômico, mas não é ele que gera a coesão entre próton e próton, nem a adesão de nêutron e nêutron. A força paradoxal e poderosa da integridade coesiva, no átomo, é uma forma de energia ainda não descoberta em Urântia.
1955 42:8.7 These mesotrons are found abundantly in the space rays which so incessantly impinge upon your planet.
2007 42:8.7 Esses mésotrons são abundantemente encontrados nos raios do espaço que incidem, tão incessantemente, sobre o vosso planeta.
9. NATURAL PHILOSOPHY
9. A FILOSOFIA NATURAL
1955 42:9.1 Religion is not alone dogmatic; natural philosophy equally tends to dogmatize. When a renowned religious teacher reasoned that the number seven was fundamental to nature because there are seven openings in the human head, if he had known more of chemistry, he might have advocated such a belief founded on a true phenomenon of the physical world. There is in all the physical universes of time and space, notwithstanding the universal manifestation of the decimal constitution of energy, the ever-present reminder of the reality of the sevenfold electronic organization of prematter.
2007 42:9.1 A religião não é a única a ser dogmática; a filosofia natural tende igualmente a dogmatizar. Um renomado educador religioso chegou à conclusão de que o número sete era fundamental à natureza, porque há sete aberturas na cabeça humana; mas se ele tivesse sabido mais sobre a química, ele poderia ter advogado tal crença fundamentado em um fenômeno verdadeiro do mundo físico. Em todos os universos físicos do tempo e do espaço, apesar da manifestação universal da constituição decimal da energia, há uma reminiscência, sempre presente, da realidade da organização eletrônica sétupla da pré-matéria.
1955 42:9.2 The number seven is basic to the central universe and the spiritual system of inherent transmissions of character, but the number ten, the decimal system, is inherent in energy, matter, and the material creation. Nevertheless the atomic world does display a certain periodic characterization which recurs in groups of seven—a birthmark carried by this material world indicative of its far-distant spiritual origin.
2007 42:9.2 O número sete é básico para o universo central e para o sistema espiritual de transmissões inerentes de caráter; mas o número dez, o sistema decimal, é inerente à energia, à matéria e à criação material. O mundo atômico, contudo, apresenta uma certa caracterização periódica que é recorrente em grupos de sete — uma marca de nascença que o mundo material carrega e que indica a sua longínqua origem espiritual.
1955 42:9.3 This sevenfold persistence of creative constitution is exhibited in the chemical domains as a recurrence of similar physical and chemical properties in segregated periods of seven when the basic elements are arranged in the order of their atomic weights. When the Urantia chemical elements are thus arranged in a row, any given quality or property tends to recur by sevens. This periodic change by sevens recurs diminishingly and with variations throughout the entire chemical table, being most markedly observable in the earlier or lighter atomic groupings. Starting from any one element, after noting some one property, such a quality will change for six consecutive elements, but on reaching the eighth, it tends to reappear, that is, the eighth chemically active element resembles the first, the ninth the second, and so on. Such a fact of the physical world unmistakably points to the sevenfold constitution of ancestral energy and is indicative of the fundamental reality of the sevenfold diversity of the creations of time and space. Man should also note that there are seven colors in the natural spectrum.
2007 42:9.3 Essa persistência sétupla da constituição criativa é exibida nos domínios químicos, como uma recorrência de propriedades químicas e físicas semelhantes, em grupos separados e periódicos de sete, quando os elementos básicos são arranjados segundo a ordem seqüencial dos seus pesos atômicos. Quando os elementos químicos de Urântia são ordenados, assim, em uma fila qualquer, uma certa qualidade ou propriedade tem a tendência de repetir-se a cada sete elementos. Essa mudança periódica a cada sete ocorre decrescentemente e com variações em toda a tábua química, sendo mais intensamente observável nos primeiros grupos ou de pesos atômicos mais baixos. A começar por qualquer elemento, após notar-se uma propriedade, essa qualidade irá mudar por seis elementos consecutivos, mas ao alcançar o oitavo, ela tende a reaparecer, isto é, o oitavo elemento, quimicamente ativo, assemelha-se ao primeiro, o nono ao segundo, e assim por diante. Esse fato, do mundo físico, aponta inequivocamente a constituição sétupla da energia ancestral e indica a realidade fundamental da diversidade sétupla das criações do tempo e do espaço. O homem deveria também notar que há sete cores no espectro natural.
1955 42:9.4 But not all the suppositions of natural philosophy are valid; for example, the hypothetical ether, which represents an ingenious attempt of man to unify his ignorance of space phenomena. The philosophy of the universe cannot be predicated on the observations of so-called science. If such a metamorphosis could not be seen, a scientist would be inclined to deny the possibility of developing a butterfly out of a caterpillar.
2007 42:9.4 Mas nem todas as suposições da filosofia natural são válidas; um exemplo é o éter hipotético, que representa uma tentativa engenhosa do homem de dar unidade à própria ignorância sobre o fenômeno do espaço. A filosofia do universo não pode ser elaborada com base nas observações da chamada ciência. Se a metamorfose de uma borboleta não fosse perceptível, um cientista estaria inclinado a negar a possibilidade da mesma desenvolver-se a partir de uma lagarta.
1955 42:9.5 Physical stability associated with biologic elasticity is present in nature only because of the well-nigh infinite wisdom possessed by the Master Architects of creation. Nothing less than transcendental wisdom could ever design units of matter which are at the same time so stable and so efficiently flexible.
2007 42:9.5 A estabilidade física, associada à elasticidade biológica, está presente na natureza apenas por causa da quase infinita sabedoria possuída pelos Arquitetos Mestres da criação. Nada, a não ser a sabedoria transcendental, poderia jamais projetar unidades de matéria que são ao mesmo tempo tão estáveis e tão eficazmente flexíveis.
10. UNIVERSAL NONSPIRITUAL ENERGY SYSTEMS
10. SISTEMAS NÃO-ESPIRITUAIS DE ENERGIAS UNIVERSAIS
1955 42:10.1 The endless sweep of relative cosmic reality, from the absoluteness of Paradise monota to the absoluteness of space potency, is suggestive of certain evolutions of relationship in the nonspiritual realities of the First Source and Center—those realities which are concealed in space potency, revealed in monota, and provisionally disclosed on intervening cosmic levels. This eternal cycle of energy, being circuited in the Father of universes, is absolute and, being absolute, is expansile in neither fact nor value; nevertheless the Primal Father is even now—as always—self-realizing of an ever-expanding arena of time-space, and of time-space-transcended, meanings, an arena of changing relationships wherein energy-matter is being progressively subjected to the overcontrol of living and divine spirit through the experiential striving of living and personal mind.
2007 42:10.1 O movimento sem fim da realidade cósmica relativa, fluindo desde a absolutez da monota do Paraíso, até a absolutez da potência do espaço, sugere certas evoluções de relacionamento entre as realidades não-espirituais da Primeira Fonte e Centro — aquelas realidades que estão ocultas na potência do espaço, reveladas na monota, e provisoriamente divulgadas em níveis cósmicos intermediários. Esse ciclo eterno de energia, estando ligado ao circuito do Pai dos Universos, é absoluto e, em sendo absoluto, não é expansível de nenhuma forma, nem em valor; o Pai Primordial, entretanto — agora e sempre — , realiza em Si uma arena de significados, sempre em expansão, de espaço-tempo, que transcende o espaço-tempo; uma arena de relações mutáveis, nas quais a matéria-energia está sendo progressivamente objeto do supercontole do espírito vivo divino por intermédio de um esforço experiencial da mente viva e pessoal.
1955 42:10.2 The universal nonspiritual energies are reassociated in the living systems of non-Creator minds on various levels, certain of which may be depicted as follows:
2007 42:10.2 As energias universais não-espirituais são reassociadas nos sistemas vivos de mentes não Criadoras, em vários níveis, alguns dos quais podem ser descritos como a seguir:
1955 42:10.3 1. Preadjutant-spirit minds. This level of mind is nonexperiencing and on the inhabited worlds is ministered by the Master Physical Controllers. This is mechanical mind, the nonteachable intellect of the most primitive forms of material life, but the nonteachable mind functions on many levels beside that of primitive planetary life.
2007 42:10.3 1. Espíritos pré-ajudantes da mente. Este nível de mente é não-experiencial e, nos mundos habitados, é ministrado pelos Mestres Controladores Físicos. Essa é a mente mecânica, o intelecto não-ensinável, da forma mais primitiva de vida material; mas a mente não-ensinável funciona em muitos níveis, além daquele da vida planetária primitiva.
1955 42:10.4 2. Adjutant-spirit minds. This is the ministry of a local universe Mother Spirit functioning through her seven adjutant mind-spirits on the teachable (nonmechanical) level of material mind. On this level material mind is experiencing: as subhuman (animal) intellect in the first five adjutants; as human (moral) intellect in the seven adjutants; as superhuman (midwayer) intellect in the last two adjutants.
2007 42:10.4 2. Espíritos ajudantes da mente. Esta é uma ministração do Espírito Materno do universo local, funcionando através dos seus sete espíritos ajudantes da mente, no nível ensinável (não-mecânico) da mente material. Nesse nível, a mente material está experienciando: como intelecto subhumano (animal) por meio dos primeiros cinco ajudantes; como intelecto humano (moral) por intermédio dos sete ajudantes; como intelecto supra-humano (nos seres intermediários) por meio dos dois últimos ajudantes.
1955 42:10.5 3. Evolving morontia minds—the expanding consciousness of evolving personalities in the local universe ascending careers. This is the bestowal of the local universe Mother Spirit in liaison with the Creator Son. This mind level connotes the organization of the morontia type of life vehicle, a synthesis of the material and the spiritual which is effected by the Morontia Power Supervisors of a local universe. Morontia mind functions differentially in response to the 570 levels of morontia life, disclosing increasing associative capacity with the cosmic mind on the higher levels of attainment. This is the evolutionary course of mortal creatures, but mind of a nonmorontia order is also bestowed by a Universe Son and a Universe Spirit upon the nonmorontia children of the local creations.
2007 42:10.5 3. Mentes moronciais em evolução — a consciência, em expansão, das personalidades em evolução, nas suas carreiras ascendentes no universo local. Esta é uma outorga do Espírito Materno do universo local, em conexão com o Filho Criador. Esse nível de mente indica a organização do tipo moroncial de veículo de vida, uma síntese do material e do espiritual que é efetuada pelos Supervisores do Poder Moroncial de um universo local. A mente moroncial funciona diferencialmente, em resposta aos 570 níveis de vida moroncial, demonstrando uma capacidade associativa crescente com a mente cósmica, nos níveis mais elevados de realização. Esse é o curso evolucionário das criaturas mortais, mas a mente de uma ordem não-moroncial é também outorgada por um Filho do Universo e por um Espírito do Universo, aos filhos não-moronciais das criações locais.
1955 42:10.6 The cosmic mind. This is the sevenfold diversified mind of time and space, one phase of which is ministered by each of the Seven Master Spirits to one of the seven superuniverses. The cosmic mind encompasses all finite-mind levels and co-ordinates experientially with the evolutionary-deity levels of the Supreme Mind and transcendentally with the existential levels of absolute mind—the direct circuits of the Conjoint Actor.
2007 42:10.6 A mente cósmica. Essa é a mente setuplamente diversificada do tempo e do espaço, cada fase da mesma sendo ministrada por um dos Sete Espíritos Mestres, a um dos sete superuniversos. A mente cósmica engloba todos os níveis da mente finita e coordena-se experiencialmente com os níveis da deidade evolucionária da Mente Suprema, e transcendentalmente com o nível existencial da mente absoluta — os circuitos diretos do Agente Conjunto.
1955 42:10.7 On Paradise, mind is absolute; in Havona, absonite; in Orvonton, finite. Mind always connotes the presence-activity of living ministry plus varied energy systems, and this is true of all levels and of all kinds of mind. But beyond the cosmic mind it becomes increasingly difficult to portray the relationships of mind to nonspiritual energy. Havona mind is subabsolute but superevolutionary; being existential-experiential, it is nearer the absonite than any other concept revealed to you. Paradise mind is beyond human understanding; it is existential, nonspatial, and nontemporal. Nevertheless, all of these levels of mind are overshadowed by the universal presence of the Conjoint Actor—by the mind-gravity grasp of the God of mind on Paradise.
2007 42:10.7 No Paraíso, a mente é absoluta; em Havona, absonita; em Orvônton, finita. A mente indica sempre a presença-atividade da ministração viva, acrescida de sistemas de energia variada; e isso é verdade em todos os níveis e para todas as espécies de mentes. Mas, para além da mente cósmica, torna-se cada vez mais difícil descrever as relações da mente com a energia não-espiritual. A mente de Havona é subabsoluta, mas é supra-evolucionária; sendo experiencial-existencial está mais próxima do absonito do que de qualquer outro conceito revelado a vós. A mente do Paraíso está adiante da compreensão humana; ela é existencial, não-espacial e não-temporal. Entretanto, todos esses níveis de mente são sobrepujados pela presença universal do Agente Conjunto — pela atração da gravidade mental do Deus da mente no Paraíso.
11. UNIVERSE MECHANISMS
11. OS MECANISMOS DO UNIVERSO
1955 42:11.1 In the evaluation and recognition of mind it should be remembered that the universe is neither mechanical nor magical; it is a creation of mind and a mechanism of law. But while in practical application the laws of nature operate in what seems to be the dual realms of the physical and the spiritual, in reality they are one. The First Source and Center is the primal cause of all materialization and at the same time the first and final Father of all spirits. The Paradise Father appears personally in the extra-Havona universes only as pure energy and pure spirit—as the Thought Adjusters and other similar fragmentations.
2007 42:11.1 Na avaliação e reconhecimento da mente, deveria ser lembrado que o universo não é nem meramente mecânico, nem mágico; ele é uma criação da mente e um mecanismo com leis. Na aplicação prática, contudo, se as leis da natureza operam naquilo que parecem ser os reinos duais do físico e do espiritual, na realidade, eles são apenas um. A Primeira Fonte e Centro é a causa primordial de toda a materialização e, ao mesmo tempo, é o Pai primeiro, e o Pai final de todos os espíritos[2]. O Pai do Paraíso aparece pessoalmente nos universos, fora de Havona, apenas como energia pura e espírito puro — como o Ajustador do Pensamento e outros fragmentos semelhantes.
1955 42:11.2 Mechanisms do not absolutely dominate the total creation; the universe of universes in toto is mind planned, mind made, and mind administered. But the divine mechanism of the universe of universes is altogether too perfect for the scientific methods of the finite mind of man to discern even a trace of the dominance of the infinite mind. For this creating, controlling, and upholding mind is neither material mind nor creature mind; it is spirit-mind functioning on and from creator levels of divine reality.
2007 42:11.2 Os mecanismos não dominam, absolutamente, toda a criação; o universo dos universos é totalmente planejado pela mente, feito pela mente e administrado pela mente. Mas o mecanismo divino do universo dos universos é por demais perfeito, no todo, para que os métodos científicos da mente finita do homem nele possam discernir, por um mínimo que seja, o domínio da mente infinita. Pois a mente que cria, controla e mantém não é nem a mente material, nem a mente da criatura; é a mente do espírito, funcionando nos níveis criadores da realidade divina e a partir deles.
1955 42:11.3 The ability to discern and discover mind in universe mechanisms depends entirely on the ability, scope, and capacity of the investigating mind engaged in such a task of observation. Time-space minds, organized out of the energies of time and space, are subject to the mechanisms of time and space.
2007 42:11.3 A capacidade de discernir e descobrir a mente, com base nos mecanismos do universo, depende inteiramente da habilidade, escopo e capacidade da mente investigadora empenhada na tarefa de observação. As mentes do espaço-tempo, organizadas a partir das energias do tempo e do espaço, ficam sujeitas aos mecanismos do tempo e do espaço.
1955 42:11.4 Motion and universe gravitation are twin facets of the impersonal time-space mechanism of the universe of universes. The levels of gravity response for spirit, mind, and matter are quite independent of time, but only true spirit levels of reality are independent of space (nonspatial). The higher mind levels of the universe—the spirit-mind levels—may also be nonspatial, but the levels of material mind, such as human mind, are responsive to the interactions of universe gravitation, losing this response only in proportion to spirit identification. Spirit-reality levels are recognized by their spirit content, and spirituality in time and space is measured inversely to the linear-gravity response.
2007 42:11.4 O movimento e a gravitação no universo são facetas gêmeas do mecanismo impessoal do espaço-tempo, no universo dos universos. Os níveis, para o espírito, a mente e a matéria, de sensibilidade à gravidade, são totalmente independentes do tempo, mas apenas os níveis verdadeiros da realidade do espírito são independentes do espaço (são não-espaciais). Os níveis mais elevados da mente do universo — os níveis da mente espiritual — podem também ser não-espaciais, mas os níveis da mente material, tais como os da mente humana, são sensíveis às interações da gravitação do universo, apenas quando perdem essa sensibilidade à proporção que se identificam com o espírito. Os níveis da realidade do espírito são reconhecidos pelo seu conteúdo de espírito; e a espiritualidade no tempo e no espaço é medida na proporção inversa da sensibilidade à gravidade linear.
1955 42:11.5 Linear-gravity response is a quantitative measure of nonspirit energy. All mass—organized energy—is subject to this grasp except as motion and mind act upon it. Linear gravity is the short-range cohesive force of the macrocosmos somewhat as the forces of intra-atomic cohesion are the short-range forces of the microcosmos. Physical materialized energy, organized as so-called matter, cannot traverse space without affecting linear-gravity response. Although such gravity response is directly proportional to mass, it is so modified by intervening space that the final result is no more than roughly approximated when expressed as inversely according to the square of the distance. Space eventually conquers linear gravitation because of the presence therein of the antigravity influences of numerous supermaterial forces which operate to neutralize gravity action and all responses thereto.
2007 42:11.5 A sensibilidade à gravidade linear é uma medida quantitativa da energia não-espiritual. Toda a massa — ou energia organizada — está sujeita a essa atração, a menos que o movimento e a mente atuem sobre ela. A gravidade linear é a força de coesão, de curto alcance, do macrocosmo, do mesmo modo que as forças da coesão interna do átomo são as forças de curto alcance do microcosmo. A energia física materializada, organizada naquilo que se chama de matéria, não pode atravessar o espaço sem ter a sua sensibilidade à gravidade linear alterada. Se bem que essa sensibilidade à gravidade seja diretamente proporcional à massa, ela é modificada pelo espaço intermediário, de um modo tal que o resultado final, quando expresso pelo inverso do quadrado da distância, nada mais é que grosseiramente aproximado. O espaço finalmente predomina sobre a gravitação linear por causa da presença, nele, das influências antigravitacionais de numerosas forças supramateriais que operam neutralizando a ação da gravidade e todas as respostas a ela.
1955 42:11.6 Extremely complex and highly automatic-appearing cosmic mechanisms always tend to conceal the presence of the originative or creative indwelling mind from any and all intelligences very far below the universe levels of the nature and capacity of the mechanism itself. Therefore is it inevitable that the higher universe mechanisms must appear to be mindless to the lower orders of creatures. The only possible exception to such a conclusion would be the implication of mindedness in the amazing phenomenon of an apparently self-maintaining universe—but that is a matter of philosophy rather than one of actual experience.
2007 42:11.6 Os mecanismos cósmicos extremamente complexos, e que aparentam surgir de um modo altamente automático, tendem sempre a esconder a presença da mente intrínseca que os originou ou criou, para toda e qualquer inteligência, no universo, que esteja em um nível muito abaixo daquele da natureza e capacidade do mecanismo em si mesmo. E, por isso, torna-se inevitável que os mecanismos mais elevados do universo pareçam, para as ordens mais baixas de criaturas, não ter mente. A única exceção possível dessa conclusão seria a de atribuir uma mente ao incrível fenômeno de um universo, que aparentemente se automantém — mas essa é uma questão para a filosofia, mais do que de experiência real.
1955 42:11.7 Since mind co-ordinates the universe, fixity of mechanisms is nonexistent. The phenomenon of progressive evolution associated with cosmic self-maintenance is universal. The evolutionary capacity of the universe is inexhaustible in the infinity of spontaneity. Progress towards harmonious unity, a growing experiential synthesis superimposed on an ever-increasing complexity of relationships, could be effected only by a purposive and dominant mind.
2007 42:11.7 Como a mente coordena o universo, a rigidez dos mecanismos não existe. O fenômeno da evolução progressiva, associado à automanutenção cósmica, é universal. A capacidade de evolução do universo é inexaurível à infinitude da espontaneidade. O progresso, no sentido da unidade harmoniosa, a síntese experiencial crescente superposta a uma complexidade sempre crescente de relações, só poderia ser alcançado por uma mente que tenha propósito e que seja dominante.
1955 42:11.8 The higher the universe mind associated with any universe phenomenon, the more difficult it is for the lower types of mind to discover it. And since the mind of the universe mechanism is creative spirit-mind (even the mindedness of the Infinite), it can never be discovered or discerned by the lower-level minds of the universe, much less by the lowest mind of all, the human. The evolving animal mind, while naturally God-seeking, is not alone and of itself inherently God-knowing.
2007 42:11.8 Quanto mais elevada for a mente do universo, associada a um fenômeno universal qualquer, tanto mais difícil torna-se descobri-la para os tipos mais baixos de mente. E, já que a mente do mecanismo do universo é a mente-espírito criativa (a própria mente do Infinito), ela nunca pode ser descoberta ou percebida pelas mentes de nível baixo do universo; e muito menos pela mente mais baixa de todas, a humana. A mente animal em evolução, conquanto seja naturalmente buscadora de Deus, não é por si mesma, nem em si mesma, inerentemente conhecedora de Deus.
12. PATTERN AND FORM—MIND DOMINANCE
12. MODELO E FORMA — O PREDOMÍNIO DA MENTE
1955 42:12.1 The evolution of mechanisms implies and indicates the concealed presence and dominance of creative mind. The ability of the mortal intellect to conceive, design, and create automatic mechanisms demonstrates the superior, creative, and purposive qualities of man’s mind as the dominant influence on the planet. Mind always reaches out towards:
2007 42:12.1 A evolução dos mecanismos implica e indica a presença oculta e a predominância da mente criativa. A capacidade do intelecto mortal de conceber, projetar e criar mecanismos automáticos demonstra que as qualidades superiores, criativas e plenas de propósito, da mente do homem, são a influência dominante no planeta. A mente tende sempre para a:
1955 42:12.8 7. The accomplishment of divine destinies—supreme, ultimate, and absolute.
2007 42:12.8 7. Cumprimento dos destinos divinos — supremos, últimos e absolutos.
1955 42:12.9 Mind is always creative. The mind endowment of an individual animal, mortal, morontian, spirit ascender, or finality attainer is always competent to produce a suitable and serviceable body for the living creature identity. But the presence phenomenon of a personality or the pattern of an identity, as such, is not a manifestation of energy, either physical, mindal, or spiritual. The personality form is the pattern aspect of a living being; it connotes the arrangement of energies, and this, plus life and motion, is the mechanism of creature existence.
2007 42:12.9 A mente é sempre criativa. O dom da mente de um indivíduo animal, mortal, moroncial, ascendente espiritual ou que tenha alcançado a finalidade, é sempre competente para produzir um corpo adequado e útil para a identidade da criatura vivente. Todavia, o fenômeno da presença de uma personalidade, ou do modelo de uma identidade, como tal, não é uma manifestação de energia, seja física, mental ou espiritual. A forma da personalidade é o aspecto modelar de um ser vivo; denota uma ordenação das energias, e isso, acrescentado à vida e ao movimento, é o mecanismo da existência da criatura.
1955 42:12.10 Even spirit beings have form, and these spirit forms (patterns) are real. Even the highest type of spirit personalities have forms—personality presences in every sense analogous to Urantia mortal bodies. Nearly all beings encountered in the seven superuniverses are possessed of forms. But there are a few exceptions to this general rule: Thought Adjusters appear to be without form until after fusion with the surviving souls of their mortal associates. Solitary Messengers, Inspired Trinity Spirits, Personal Aids of the Infinite Spirit, Gravity Messengers, Transcendental Recorders, and certain others are also without discoverable form. But these are typical of the exceptional few; the great majority have bona fide personality forms, forms which are individually characteristic, and which are recognizable and personally distinguishable.
2007 42:12.10 Mesmo os seres espirituais têm forma, e essas formas espirituais (os modelos) são reais. Até o tipo mais elevado de personalidades espirituais tem formas — presenças de personalidades análogas, em todos os sentidos, aos corpos mortais de Urântia. Quase todos os seres encontrados nos sete superuniversos possuem formas. Todavia, há umas poucas exceções a essa regra geral: os Ajustadores do Pensamento parecem existir sem uma forma, antes de fundirem-se com as almas sobreviventes dos seus colaboradores mortais. Os Mensageiros Solitários, os Espíritos Inspirados da Trindade, os Ajudantes Pessoais do Espírito Infinito, os Mensageiros por Gravidade, os Registradores Transcendentais e alguns outros seres também não possuem formas descobertas. Contudo, essas são as raras exceções típicas; a grande maioria tem formas autênticas de personalidade, formas que são individualmente características e que são reconhecíveis e pessoalmente distinguíveis.
1955 42:12.11 The liaison of the cosmic mind and the ministry of the adjutant mind-spirits evolve a suitable physical tabernacle for the evolving human being. Likewise does the morontia mind individualize the morontia form for all mortal survivors. As the mortal body is personal and characteristic for every human being, so will the morontia form be highly individual and adequately characteristic of the creative mind which dominates it. No two morontia forms are any more alike than any two human bodies. The Morontia Power Supervisors sponsor, and the attending seraphim provide, the undifferentiated morontia material wherewith the morontia life can begin to work. And after the morontia life it will be found that spirit forms are equally diverse, personal, and characteristic of their respective spirit-mind indwellers.
2007 42:12.11 A conexão da mente cósmica com a ministração dos espíritos ajudantes da mente desenvolve um tabernáculo físico adequado para o ser humano em evolução. De um modo semelhante, a mente moroncial individualiza a forma moroncial para todos os sobreviventes mortais. Do mesmo modo que um corpo mortal é pessoal e característico para cada ser humano, assim, a forma moroncial será altamente individual e adequadamente característica da mente criativa que o domina. Não há duas formas moronciais sequer parecidas, como não há dois corpos humanos idênticos. Os Supervisores do Poder Moroncial patrocinam, e o serafim assistente providencia os materiais moronciais não diferenciados a partir dos quais a vida moroncial pode começar a trabalhar. E, após a vida moroncial, será constatado que as formas do espírito são igualmente diferentes, pessoais e características das respectivas mentes-espíritos que residem nelas.
1955 42:12.12 On a material world you think of a body as having a spirit, but we regard the spirit as having a body. The material eyes are truly the windows of the spirit-born soul. The spirit is the architect, the mind is the builder, the body is the material building.
2007 42:12.12 Vós, num mundo material, pensais em um corpo como tendo um espírito; mas nós consideramos o espírito como tendo um corpo. Os olhos materiais são verdadeiramente as janelas da alma que nasce do espírito. O espírito é o arquiteto, a mente é o construtor, o corpo é a edificação material.
1955 42:12.13 Physical, spiritual, and mindal energies, as such and in their pure states, do not fully interact as actuals of the phenomenal universes. On Paradise the three energies are co-ordinate, in Havona co-ordinated, while in the universe levels of finite activities there must be encountered all ranges of material, mindal, and spiritual dominance. In nonpersonal situations of time and space, physical energy seems to predominate, but it also appears that the more nearly spirit-mind function approaches divinity of purpose and supremacy of action, the more nearly does the spirit phase become dominant; that on the ultimate level spirit-mind may become all but completely dominant. On the absolute level spirit certainly is dominant. And from there on out through the realms of time and space, wherever a divine spirit reality is present, whenever a real spirit-mind is functioning, there always tends to be produced a material or physical counterpart of that spirit reality.
2007 42:12.13 As energias físicas, espirituais e mentais, como tais e nos seus estados puros, não interagem integralmente como factualizações no universo dos fenômenos. No Paraíso, as três energias estão coordenadas, em Havona têm de ser e são coordenadas; ao passo que, nos níveis de atividades finitas do universo, todas as gamas de predominâncias devem ser encontradas, a material, a mental e a espiritual. Em situações não pessoais do tempo e do espaço, a energia física parece predominar; mas também parece que quanto mais a função da mente-espírito aproxima-se da divindade, em propósito, e da supremacia, em ação, tanto mais nitidamente a fase do espírito torna-se predominante; parece também que, no nível último, o espírito-mente pode tornar-se quase completamente dominante[3]. No nível absoluto, o espírito certamente é predominante. E daí em diante, no reino do tempo e espaço, sempre que uma realidade do espírito divino esteja presente, sempre que uma mente-espírito real estiver funcionando, haverá sempre uma tendência a produzir uma contraparte material ou física daquela realidade do espírito.
1955 42:12.14 The spirit is the creative reality; the physical counterpart is the time-space reflection of the spirit reality, the physical repercussion of the creative action of spirit-mind.
2007 42:12.14 O espírito é a realidade criativa; a contraparte física é o reflexo, no tempo-espaço, da realidade do espírito, a repercussão física da ação criativa da mente-espírito.
1955 42:12.15 Mind universally dominates matter, even as it is in turn responsive to the ultimate overcontrol of spirit. And with mortal man, only that mind which freely submits itself to the spirit direction can hope to survive the mortal time-space existence as an immortal child of the eternal spirit world of the Supreme, the Ultimate, and the Absolute: the Infinite.
2007 42:12.15 A mente domina universalmente a matéria, exatamente como esta, por sua vez, é sensível e responde ao controle último do espírito. E, no homem mortal, apenas aquela mente que livremente se submete ao direcionamento do espírito pode almejar sobreviver à existência mortal do espaço-tempo, tal uma criança imortal do mundo eterno do espírito do Supremo, do Último e do Absoluto: o Infinito.
2007 42:12.16 [Apresentado por um Mensageiro Poderoso a serviço em Nébadon, e a pedido de Gabriel.]