O Livro de Urântia em inglês é de domínio público em todo o mundo desde 2006.
Traduções: © 2007 Fundação Urantia
Documento 117. Deus, o Supremo |
Índice
Versão única |
Documento 119. As Auto-outorgas de Cristo Michael |
SUPREME AND ULTIMATE—TIME AND SPACE
O SUPREMO E O ÚLTIMO — O TEMPO E O ESPAÇO
2007 118:0.1 A RESPEITO das várias naturezas da Deidade, pode ser dito que:
1955 118:0.2 1. The Father is self-existent self.
2007 118:0.2 1. O Pai é o eu auto-existente em si.
1955 118:0.4 3. The Spirit is conjoint-existent self.
2007 118:0.4 3. O Espírito é o eu existente-conjuntamente.
2007 118:0.5 4. O Supremo é o eu evolucionário-experiencial.
2007 118:0.6 5. O Sétuplo é a divindade autodistributiva.
2007 118:0.7 6. O Último é o eu transcendental-experiencial.
2007 118:0.8 7. O Absoluto é o eu existencial-experiencial.
1955 118:0.9 While God the Sevenfold is indispensable to the evolutionary attainment of the Supreme, the Supreme is also indispensable to the eventual emergence of the Ultimate. And the dual presence of the Supreme and the Ultimate constitutes the basic association of subabsolute and derived Deity, for they are interdependently complemental in the attainment of destiny. Together they constitute the experiential bridge linking the beginnings and the completions of all creative growth in the master universe.
2007 118:0.9 Do mesmo modo que Deus, o Sétuplo, é indispensável à realização evolucionária do Supremo, o Supremo também é indispensável à emergência final do Último. E a presença dual do Supremo e do Último constitui a associação básica da Deidade subabsoluta e derivada, pois eles são interdependentemente complementares na realização do destino. Juntos, eles constituem a ponte experiencial que liga os começos e as realizações completas de todo o crescimento criativo no universo-mestre.
1955 118:0.10 Creative growth is unending but ever satisfying, endless in extent but always punctuated by those personality-satisfying moments of transient goal attainment which serve so effectively as the mobilization preludes to new adventures in cosmic growth, universe exploration, and Deity attainment.
2007 118:0.10 O crescimento criativo é interminável e, sendo sempre satisfatório, sem fim em extensão, é sempre pontuado pelos momentos de satisfação da personalidade, é o alcançar das metas transitórias, que tão efetivamente serve de prelúdio, na mobilização para as novas aventuras de crescimento cósmico: a exploração do universo e a realização do alcançar da Deidade.
1955 118:0.11 While the domain of mathematics is beset with qualitative limitations, it does provide the finite mind with a conceptual basis of contemplating infinity. There is no quantitative limitation to numbers, even in the comprehension of the finite mind. No matter how large the number conceived, you can always envisage one more being added. And also, you can comprehend that that is short of infinity, for no matter how many times you repeat this addition to number, still always one more can be added.
2007 118:0.11 Ainda que o domínio da matemática esteja tolhido por limitações qualitativas, ele proporciona à mente finita uma base conceitual para a contemplação da infinitude. Não há limitação quantitativa para os números, mesmo na compreensão da mente finita. Não importa quão grande seja o número concebido, podeis visualizar sempre uma unidade a mais sendo adicionada a ele. E também, podeis compreender que ele está aquém da infinitude, pois, não importando quantas vezes repetis esta adição ao número, ainda lhe poderá sempre ser adicionada mais uma unidade.
1955 118:0.12 At the same time, the infinite series can be totaled at any given point, and this total (more properly, a subtotal) provides the fullness of the sweetness of goal attainment for a given person at a given time and status. But sooner or later, this same person begins to hunger and yearn for new and greater goals, and such adventures in growth will be forever forthcoming in the fullness of time and the cycles of eternity.
2007 118:0.12 Ao mesmo tempo, a série infinita pode ser totalizada a qualquer dado ponto, e esse total (um subtotal, mais propriamente) proporciona a plenitude da doçura do alcançar da meta a uma certa pessoa, em um determinado tempo e status. Contudo, mais cedo ou mais tarde, essa mesma pessoa começa a ter fome e a ansiar por novas e maiores metas, e tais aventuras de crescimento estarão renovando- se, para sempre, na plenitude do tempo e nos ciclos da eternidade.
1955 118:0.13 Each successive universe age is the antechamber of the following era of cosmic growth, and each universe epoch provides immediate destiny for all preceding stages. Havona, in and of itself, is a perfect, but perfection-limited, creation; Havona perfection, expanding out into the evolutionary superuniverses, finds not only cosmic destiny but also liberation from the limitations of pre-evolutionary existence.
2007 118:0.13 Cada idade sucessiva do universo é a antecâmara da próxima era de crescimento cósmico, e cada época do universo proporciona um destino imediato para todos os estágios precedentes. Havona, em si e por si própria, é uma criação perfeita, mas de perfeição limitada; a perfeição de Havona, expandindo-se até os superuniversos evolucionários, encontra, não apenas um destino cósmico, mas também a liberação das limitações da existência pré-evolucionária.
1. TIME AND ETERNITY
1. TEMPO E ETERNIDADE
1955 118:1.1 It is helpful to man’s cosmic orientation to attain all possible comprehension of Deity’s relation to the cosmos. While absolute Deity is eternal in nature, the Gods are related to time as an experience in eternity. In the evolutionary universes eternity is temporal everlastingness—the everlasting now.
2007 118:1.1 É útil para a orientação cósmica do homem alcançar toda a compreensão possível da relação da Deidade com o cosmos. Embora a Deidade absoluta seja eterna por natureza, os Deuses estão relacionados ao tempo como uma experiência na eternidade. Nos universos evolucionários, a eternidade é a perpetuidade temporal — o agora perdurando para sempre.
1955 118:1.2 The personality of the mortal creature may eternalize by self-identification with the indwelling spirit through the technique of choosing to do the will of the Father. Such a consecration of will is tantamount to the realization of eternity-reality of purpose. This means that the purpose of the creature has become fixed with regard to the succession of moments; stated otherwise, that the succession of moments will witness no change in creature purpose. A million or a billion moments makes no difference. Number has ceased to have meaning with regard to the creature’s purpose. Thus does creature choice plus God’s choice eventuate in the eternal realities of the never-ending union of the spirit of God and the nature of man in the everlasting service of the children of God and of their Paradise Father.
2007 118:1.2 A personalidade da criatura mortal pode-se eternizar por auto-identificação com o espírito residente, por intermédio da técnica de escolher cumprir o desejo do Pai. Tal consagração da vontade equivale à compreensão da realidade- eternidade de propósito. Isso quer dizer que o propósito da criatura tornou-se fixo em relação à sucessão de momentos; ou, colocado de outro modo, que a sucessão dos momentos não testemunhará nenhuma alteração no propósito da criatura. Um milhão ou um bilhão de momentos não farão diferença. Os números cessaram de ter um significado relacionado ao propósito da criatura. Assim, a escolha da criatura, somada à escolha de Deus, torna-se um fato nas realidades eternas da união perpétua do espírito de Deus e da natureza do homem, no serviço perene dos filhos de Deus e do seu Pai do Paraíso.
1955 118:1.3 There is a direct relationship between maturity and the unit of time consciousness in any given intellect. The time unit may be a day, a year, or a longer period, but inevitably it is the criterion by which the conscious self evaluates the circumstances of life, and by which the conceiving intellect measures and evaluates the facts of temporal existence.
2007 118:1.3 Há uma relação direta entre a maturidade e a consciência da unidade de tempo, para qualquer intelecto. A unidade de tempo pode ser um dia, um ano, ou um período mais longo; contudo, inevitavelmente, é o critério pelo qual o eu consciente avalia as circunstâncias da vida, e pelo qual o intelecto, que está concebendo, mede e avalia os fatos da existência temporal.
1955 118:1.4 Experience, wisdom, and judgment are the concomitants of the lengthening of the time unit in mortal experience. As the human mind reckons backward into the past, it is evaluating past experience for the purpose of bringing it to bear on a present situation. As mind reaches out into the future, it is attempting to evaluate the future significance of possible action. And having thus reckoned with both experience and wisdom, the human will exercises judgment-decision in the present, and the plan of action thus born of the past and the future becomes existent.
2007 118:1.4 A experiência, a sabedoria e o julgamento são concomitantes, na duração da unidade de tempo na experiência mortal. Quando a mente humana reconhece o passado e a ele remonta, está avaliando a experiência passada, com o propósito de fazer com que ela se ligue a uma situação presente. Na medida em que a mente tenta alcançar o futuro, ela está tentando avaliar a significação futura da ação possível. E reconhecendo, assim, tanto a experiência quanto a sabedoria, a vontade humana exercita a decisão-julgamento no presente, e o plano de ação, que desse modo nasce do passado e do futuro, passa a ser existente.
1955 118:1.5 In the maturity of the developing self, the past and future are brought together to illuminate the true meaning of the present. As the self matures, it reaches further and further back into the past for experience, while its wisdom forecasts seek to penetrate deeper and deeper into the unknown future. And as the conceiving self extends this reach ever further into both past and future, so does judgment become less and less dependent on the momentary present. In this way does decision-action begin to escape from the fetters of the moving present, while it begins to take on the aspects of past-future significance.
2007 118:1.5 Com a maturidade do eu em desenvolvimento, o passado e o futuro são trazidos ao mesmo tempo para iluminar o significado verdadeiro do presente. Quando amadurece, o eu busca e alcança a experiência mais e mais a fundo no passado, enquanto a previsão da sua sabedoria busca penetrar sempre mais profundamente o futuro desconhecido. E, na medida que o eu, que está concebendo, estende esse alcance mais a fundo, tanto ao passado quando ao futuro, assim também o julgamento torna-se menos dependente do presente momentâneo. Desse modo, a ação-decisão começa a escapar dos liames do presente que se move, enquanto começa a tomar os aspectos da significação passado-futura.
1955 118:1.6 Patience is exercised by those mortals whose time units are short; true maturity transcends patience by a forbearance born of real understanding.
2007 118:1.6 A paciência é exercida pelos mortais cujas unidades de tempo são curtas; a maturidade verdadeira transcende a paciência, com uma tolerância nascida da compreensão real.
1955 118:1.7 To become mature is to live more intensely in the present, at the same time escaping from the limitations of the present. The plans of maturity, founded on past experience, are coming into being in the present in such manner as to enhance the values of the future.
2007 118:1.7 Tornar-se maduro é viver mais intensamente no presente, escapando, ao mesmo tempo, das limitações do presente. Os planos da maturidade, fundados na experiência passada, estão vindo a ser no presente, de um modo tal que engrandece os valores do futuro.
1955 118:1.8 The time unit of immaturity concentrates meaning-value into the present moment in such a way as to divorce the present of its true relationship to the not-present—the past-future. The time unit of maturity is proportioned so to reveal the co-ordinate relationship of past-present-future that the self begins to gain insight into the wholeness of events, begins to view the landscape of time from the panoramic perspective of broadened horizons, begins perhaps to suspect the nonbeginning, nonending eternal continuum, the fragments of which are called time.
2007 118:1.8 A unidade de tempo da imaturidade concentra o valor-significado no momento presente, de um modo tal que separa o presente da sua verdadeira relação com o não-presente — o passado-futuro. A unidade de tempo da maturidade é proporcionada de modo a revelar a relação coordenada entre passado, presente e futuro, que o eu começa a discernir, no todo dos acontecimentos, pois começa a ver a paisagem do tempo da perspectiva panorâmica de horizontes amplificados, começando, talvez, a suspeitar de um não-começo, de um contínuo eterno sem fim, cujos fragmentos são chamados de tempo.
1955 118:1.10 On the absolute and eternal level, potential reality is just as meaningful as actual reality. Only on the finite level and to time-bound creatures does there appear to be such a vast difference. To God, as absolute, an ascending mortal who has made the eternal decision is already a Paradise finaliter. But the Universal Father, through the indwelling Thought Adjuster, is not thus limited in awareness but can also know of, and participate in, every temporal struggle with the problems of the creature ascent from animallike to Godlike levels of existence.
2007 118:1.10 No nível absoluto e eterno, a realidade potencial é tão significativa quanto a realidade factual. Apenas no nível finito, e para as criaturas presas ao tempo, parece haver uma diferença tão grande. Para Deus, como absoluto, um mortal ascendente que tomou a decisão eterna é já um finalitor do Paraíso. Todavia, o Pai Universal, por intermédio do Ajustador do Pensamento residente, não é limitado assim em consciência, podendo também conhecer e participar de toda luta temporal com os problemas da ascensão da criatura, desde os níveis animais de existência aos níveis de semelhança com Deus.
2. OMNIPRESENCE AND UBIQUITY
2. ONIPRESENÇA E UBIQÜIDADE
1955 118:2.1 The ubiquity of Deity must not be confused with the ultimacy of the divine omnipresence. It is volitional with the Universal Father that the Supreme, the Ultimate, and the Absolute should compensate, co-ordinate, and unify his time-space ubiquity and his time-space-transcended omnipresence with his timeless and spaceless universal and absolute presence. And you should remember that, while Deity ubiquity may be so often space associated, it is not necessarily time conditioned.
2007 118:2.1 É preciso não confundir a ubiqüidade da Deidade com a ultimidade da onipresença divina. É um ato volitivo do Pai Universal que o Supremo, o Último e o Absoluto devam compensar, coordenar e unificar a ubiqüidade Dele no espaço- tempo e a Sua onipresença transcendida tempo-espacialmente com a Sua presença absoluta e universal fora do tempo e do espaço. E deveríeis lembrar- vos de que, se bem que a ubiqüidade da Deidade possa tão freqüentemente ser associada ao espaço, ela não é necessariamente condicionada pelo tempo.
1955 118:2.2 As mortal and morontia ascenders you progressively discern God through the ministry of God the Sevenfold. Through Havona you discover God the Supreme. On Paradise you find him as a person, and then as finaliters you will presently attempt to know him as Ultimate. Being finaliters, there would seem to be but one course to pursue after having attained the Ultimate, and that would be to begin the quest of the Absolute. No finaliter will be disturbed by the uncertainties of the attainment of the Deity Absolute since at the end of the supreme and ultimate ascensions he encountered God the Father. Such finaliters will no doubt believe that, even if they should be successful in finding God the Absolute, they would only be discovering the same God, the Paradise Father manifesting himself on more nearly infinite and universal levels. Undoubtedly the attainment of God in absolute would reveal the Primal Ancestor of universes as well as the Final Father of personalities.
2007 118:2.2 Como ascendentes mortais e moronciais, vós discernis a Deus, progressivamente, por intermédio da ministração de Deus, o Sétuplo. Por intermédio de Havona, descobris Deus, o Supremo. No Paraíso, vós O encontrais como uma pessoa e, então, como finalitores, ireis em breve intentar conhecê-Lo como o Último. Enquanto finalitores, poderia parecer não existir senão um curso a ser seguido, após haverdes alcançado o Último, e esse seria começar a busca do Absoluto. Nenhum finalitor será perturbado por incertezas quanto a alcançar a Deidade Absoluta, pois, ao fim das ascensões suprema e última, ele já terá encontrado Deus, o Pai. Os finalitores, sem dúvida, irão acreditar que, ainda que tenham êxito em encontrar Deus, o Absoluto, eles estariam apenas descobrindo o mesmo Deus, o Pai do Paraíso, manifestando a Si próprio em níveis mais próximos do infinito e do universal. Sem dúvida que o alcançar a Deus, no absoluto, seria revelar o Ancestral Primordial dos universos, bem como o Pai Final das personalidades.
1955 118:2.3 God the Supreme may not be a demonstration of the time-space omnipresence of Deity, but he is literally a manifestation of divine ubiquity. Between the spiritual presence of the Creator and the material manifestations of creation there exists a vast domain of the ubiquitous becoming—the universe emergence of evolutionary Deity.
2007 118:2.3 Deus, o Supremo, pode não ser uma demonstração da onipresença tempo-espacial da Deidade, mas é literalmente uma manifestação da ubiqüidade divina. Entre a presença espiritual do Criador e as manifestações materiais da criação, existe um vasto domínio do estar-sendo ubíquo — o surgimento da Deidade evolucionária no universo.
1955 118:2.4 If God the Supreme ever assumes direct control of the universes of time and space, we are confident such a Deity administration will function under the overcontrol of the Ultimate. In such an event God the Ultimate would begin to become manifest to the universes of time as the transcendental Almighty (the Omnipotent) exercising the overcontrol of supertime and transcended space concerning the administrative functions of the Almighty Supreme.
2007 118:2.4 Se, em algum tempo, Deus, o Supremo assumir o controle direto dos universos do tempo e do espaço, estamos confiantes de que a administração dessa Deidade funcionará sob o supercontrole do Último. Nesse caso, Deus, o Último, começaria a se tornar manifesto para os universos do tempo, e como o Todo-Poderoso transcendental (o Onipotente), exercendo o supercontrole do supratempo e do espaço transcendido, no que concerne às funções administrativas do Supremo Todo-Poderoso.
1955 118:2.5 The mortal mind may ask, even as we do: If the evolution of God the Supreme to administrative authority in the grand universe is attended by augmented manifestations of God the Ultimate, will a corresponding emergence of God the Ultimate in the postulated universes of outer space be attended by similar and enhanced revelations of God the Absolute? But we really do not know.
2007 118:2.5 A mente mortal pode perguntar, como nós próprios o fazemos: se a evolução de Deus, o Supremo, até a autoridade administrativa no grande universo é acompanhada de manifestações ampliadas de Deus, o Último, então, uma emergência correspondente de Deus, o Último, nos universos postulados do espaço exterior, será acompanhada de revelações, similares e realçadas, de Deus, o Absoluto? No entanto, não o sabemos realmente.
3. TIME-SPACE RELATIONSHIPS
3. AS RELAÇÕES DE TEMPO E ESPAÇO
1955 118:3.1 Only by ubiquity could Deity unify time-space manifestations to the finite conception, for time is a succession of instants while space is a system of associated points. You do, after all, perceive time by analysis and space by synthesis. You co-ordinate and associate these two dissimilar conceptions by the integrating insight of personality. Of all the animal world only man possesses this time-space perceptibility. To an animal, motion has a meaning, but motion exhibits value only to a creature of personality status.
2007 118:3.1 Apenas pela ubiqüidade pode a Deidade unificar as manifestações no tempo-espaço para a concepção finita, pois o tempo é uma sucessão de instantes, enquanto o espaço é um sistema de pontos interligados. Afinal, percebeis o tempo por meio da análise, e o espaço, por meio da síntese. Coordenais e associais essas duas concepções dessemelhantes, por meio do discernimento integrador interno da personalidade. Em todo o mundo animal, apenas o homem possui essa perceptibilidade tempo-espacial. Para um animal, o movimento tem um significado, mas o movimento adquire valor apenas para uma criatura com status de personalidade.
1955 118:3.2 Things are time conditioned, but truth is timeless. The more truth you know, the more truth you are, the more of the past you can understand and of the future you can comprehend.
2007 118:3.2 As coisas são condicionadas pelo tempo, mas a verdade está fora do tempo. Quanto mais verdade vós conheceis, mais verdade sois e, assim, tanto mais podereis entender do passado e mais compreendereis do futuro.
1955 118:3.3 Truth is inconcussible—forever exempt from all transient vicissitudes, albeit never dead and formal, always vibrant and adaptable—radiantly alive. But when truth becomes linked with fact, then both time and space condition its meanings and correlate its values. Such realities of truth wedded to fact become concepts and are accordingly relegated to the domain of relative cosmic realities.
2007 118:3.3 A verdade é inabalável — e isenta, para sempre, de todas as vicissitudes transitórias, se bem que nunca sendo morta, nem formal, sempre é vibrante e adaptável — e radiantemente viva. Quando, porém, a verdade se torna ligada a fatos, então, tanto o tempo quanto o espaço condicionam seus significados e correlacionam seus valores. Tais realidades da verdade, casadas aos fatos, transformam-se em conceitos e, desse modo, ficam relegadas ao domínio das realidades cósmicas relativas.
1955 118:3.4 The linking of the absolute and eternal truth of the Creator with the factual experience of the finite and temporal creature eventuates a new and emerging value of the Supreme. The concept of the Supreme is essential to the co-ordination of the divine and unchanging overworld with the finite and ever-changing underworld.
2007 118:3.4 A ligação da verdade absoluta e eterna do Criador com a experiência factual da criatura finita e temporal forma um novo valor emergente do Supremo. O conceito do Supremo é essencial à coordenação do supramundo divino, e imutável, com o inframundo, finito e sempre-mutante.
1955 118:3.5 Space comes the nearest of all nonabsolute things to being absolute. Space is apparently absolutely ultimate. The real difficulty we have in understanding space on the material level is due to the fact that, while material bodies exist in space, space also exists in these same material bodies. While there is much about space that is absolute, that does not mean that space is absolute.
2007 118:3.5 Entre todas as coisas não absolutas, o espaço é que chega mais próximo de ser absoluto. O espaço é absolutamente último, aparentemente. A dificuldade real que temos de entender o espaço no nível material deve-se ao fato de que, enquanto os corpos materiais existem no espaço, o espaço também existe nesses mesmos corpos materiais. E, se bem que haja muita coisa do espaço que é absoluta, isso não significa que o espaço seja absoluto.
1955 118:3.6 It may help to an understanding of space relationships if you would conjecture that, relatively speaking, space is after all a property of all material bodies. Hence, when a body moves through space, it also takes all its properties with it, even the space which is in and of such a moving body.
2007 118:3.6 Pode ser de ajuda, para o entendimento das relações no espaço, se vós conjecturásseis que, falando relativamente, o espaço é, afinal, uma propriedade de todos os corpos materiais. E, pois, quando um corpo se move pelo espaço, ele também leva todas as suas propriedades com ele, até mesmo o espaço que está no corpo e que é desse corpo que se move.
1955 118:3.7 All patterns of reality occupy space on the material levels, but spirit patterns only exist in relation to space; they do not occupy or displace space, neither do they contain it. But to us the master riddle of space pertains to the pattern of an idea. When we enter the mind domain, we encounter many a puzzle. Does the pattern—the reality—of an idea occupy space? We really do not know, albeit we are sure that an idea pattern does not contain space. But it would hardly be safe to postulate that the immaterial is always nonspatial.
2007 118:3.7 Todos os modelos de realidade ocupam espaço nos níveis materiais, mas os modelos espirituais apenas existem em relação ao espaço; eles não ocupam espaço nem deslocam espaço, nem o contêm. Para nós, porém, o enigma-chave do espaço pertence ao modelo de uma idéia. Quando entramos no domínio da mente, encontramos muitas questões embaraçosas. O modelo de uma idéia — a sua realidade — ocupa espaço? Realmente não sabemos, embora estejamos certos de que o modelo de uma idéia não contém espaço. No entanto, dificilmente seria seguro postular que o imaterial seja sempre não espacial.
4. PRIMARY AND SECONDARY CAUSATION
4. CAUSAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
1955 118:4.1 Many of the theologic difficulties and the metaphysical dilemmas of mortal man are due to man’s mislocation of Deity personality and consequent assignment of infinite and absolute attributes to subordinate Divinity and to evolutionary Deity. You must not forget that, while there is indeed a true First Cause, there are also a host of co-ordinate and subordinate causes, both associate and secondary causes.
2007 118:4.1 Muitas das dificuldades teológicas e dos dilemas metafísicos do homem mortal são devidos ao fato de o homem não situar bem a personalidade da Deidade, bem como ao fato conseqüente de que ele consigne atributos infinitos e absolutos à Divindade subordinada e à Deidade evolucionária. Não deveis esquecer-vos de que, conquanto exista, de fato, uma verdadeira Primeira Causa, existe, também, uma hoste de causas coordenadas e subordinadas, essas últimas sendo, ambas, causas associadas e secundárias.
1955 118:4.2 The vital distinction between first causes and second causes is that first causes produce original effects which are free from inheritance of any factor derived from any antecedent causation. Secondary causes yield effects which invariably exhibit inheritance from other and preceding causation.
2007 118:4.2 A distinção vital entre as primeiras causas e as segundas causas é que as primeiras causas geram efeitos originais que são livres da herança de qualquer fator derivado de qualquer causação antecedente. As causas secundárias produzem efeitos que, invariavelmente, demonstram herança de outra causação precedente.
1955 118:4.3 The purely static potentials inherent in the Unqualified Absolute are reactive to those causations of the Deity Absolute which are produced by the actions of the Paradise Trinity. In the presence of the Universal Absolute these causative-impregnated static potentials forthwith become active and responsive to the influence of certain transcendental agencies whose actions result in the transmutation of these activated potentials to the status of true universe possibilities for development, actualized capacities for growth. It is upon such matured potentials that the creators and controllers of the grand universe enact the never-ending drama of cosmic evolution.
2007 118:4.3 Os potenciais puramente estáticos inerentes ao Absoluto Inqualificável reagem às causações do Absoluto da Deidade produzidas pelas ações da Trindade do Paraíso. Em presença do Absoluto Universal, esses potenciais estáticos, impregnados de causações, incontinenti tornam-se ativos e sensíveis à influência de certas agências transcendentais, cujas ações resultam na transmutação desses potenciais ativados para o status de verdadeiras possibilidades de desenvolvimento no universo, de capacidades factuais de crescimento. É com esses potenciais amadurecidos que os criadores e controladores do grande universo geram a representação do drama sem fim da evolução cósmica.
1955 118:4.4 Causation, disregarding existentials, is threefold in its basic constitution. As it operates in this universe age and concerning the finite level of the seven superuniverses, it may be conceived as follows:
2007 118:4.4 A causação, independentemente das existencialidades, é tríplice na sua constituição básica. Do modo como opera nesta idade do universo, e no que concerne ao nível finito dos sete superuniversos, ela pode ser concebida do seguinte modo:
1955 118:4.5 1. Activation of static potentials. The establishment of destiny in the Universal Absolute by the actions of the Deity Absolute, operating in and upon the Unqualified Absolute and in consequence of the volitional mandates of the Paradise Trinity.
2007 118:4.5 1. A ativação dos potenciais estáticos. O estabelecimento do destino, no Absoluto Universal, por meio das ações do Absoluto da Deidade, operando no Absoluto Inqualificável e sobre este, e em conseqüência dos mandados volicionais da Trindade do Paraíso.
1955 118:4.6 2. Eventuation of universe capacities. This involves the transformation of undifferentiated potentials into segregated and defined plans. This is the act of the Ultimacy of Deity and of the manifold agencies of the transcendental level. Such acts are in perfect anticipation of the future needs of the entire master universe. It is in connection with the segregation of potentials that the Architects of the Master Universe exist as the veritable embodiments of the Deity concept of the universes. Their plans appear to be ultimately space limited in extent by the concept periphery of the master universe, but as plans they are not otherwise conditioned by time or space.
2007 118:4.6 2. A factualização das capacidades do universo. Isso envolve a transformação dos potenciais indiferenciados em planos separados e definidos. Este é o ato da Ultimidade da Deidade e das múltiplas agências do nível transcendental. Tais atos encontram-se em perfeita antecipação das necessidades futuras de todo o universo-mestre. É em ligação com a separação dos potenciais que os Arquitetos do Universo-Mestre existem, como verdadeiras corporificações do conceito da Deidade dos universos. Os planos deles parecem ser limitados espacialmente, em última análise, em extensão, pelo conceito de periferia do universo-mestre, mas, enquanto planos, eles não são condicionados pelo tempo ou pelo espaço de qualquer outro modo.
1955 118:4.7 3. Creation and evolution of universe actuals. It is upon a cosmos impregnated by the capacity-producing presence of the Ultimacy of Deity that the Supreme Creators operate to effect the time transmutations of matured potentials into experiential actuals. Within the master universe all actualization of potential reality is limited by ultimate capacity for development and is time-space conditioned in the final stages of emergence. The Creator Sons going out from Paradise are, in actuality, transformative creators in the cosmic sense. But this in no manner invalidates man’s concept of them as creators; from the finite viewpoint they certainly can and do create.
2007 118:4.7 3. A criação e a evolução dos factuais do universo. É com um cosmo impregnado pela presença da Ultimidade da Deidade, produtora de capacidades, que os Criadores Supremos operam para efetuar as transmutações, no tempo, dos potenciais amadurecidos, em factuais experienciais. Dentro do universo- mestre, toda a factualização da realidade potencial é limitada pela capacidade última para desenvolvimento e é condicionada tempo-espacialmente nos estágios finais de emergência. Os Filhos Criadores que saem do Paraíso são, na realidade, criadores transformadores, no sentido cósmico. Isso, porém, de nenhuma maneira invalida o conceito humano deles como criadores; do ponto de vista finito, certamente, eles podem criar e, de fato, criam.
5. OMNIPOTENCE AND COMPOSSIBILITY
5. ONIPOTÊNCIA E COMPOSSIBILIDADE
1955 118:5.1 The omnipotence of Deity does not imply the power to do the nondoable. Within the time-space frame and from the intellectual reference point of mortal comprehension, even the infinite God cannot create square circles or produce evil that is inherently good. God cannot do the ungodlike thing. Such a contradiction of philosophic terms is the equivalent of nonentity and implies that nothing is thus created. A personality trait cannot at the same time be Godlike and ungodlike. Compossibility is innate in divine power. And all of this is derived from the fact that omnipotence not only creates things with a nature but also gives origin to the nature of all things and beings.
2007 118:5.1 A onipotência da Deidade não implica o poder de fazer o não-factível. Dentro da moldura do tempo-espacial, e do ponto de referência intelectual da compreensão mortal, mesmo o Deus infinito não pode criar círculos quadrados nem produzir um mal que seja inerentemente bom. Deus não pode fazer coisas que não sejam divinas. Tal contradição, em termos filosóficos, seria o equivalente da negação da entidade e implica que nada seja assim criado. Um traço da personalidade não pode, ao mesmo tempo, ser Divino e não divino. A compossibilidade é inata ao poder divino. E tudo isso deriva do fato de que a onipotência não apenas cria as coisas com uma natureza, mas que também dá origem à natureza de todas as coisas e seres.
1955 118:5.2 In the beginning the Father does all, but as the panorama of eternity unfolds in response to the will and mandates of the Infinite, it becomes increasingly apparent that creatures, even men, are to become God’s partners in the realization of finality of destiny. And this is true even in the life in the flesh; when man and God enter into partnership, no limitation can be placed upon the future possibilities of such a partnership. When man realizes that the Universal Father is his partner in eternal progression, when he fuses with the indwelling Father presence, he has, in spirit, broken the fetters of time and has already entered upon the progressions of eternity in the quest for the Universal Father.
2007 118:5.2 No começo, o Pai tudo faz, mas, à medida que o panorama da eternidade se desdobra, em resposta à vontade dos mandados do Infinito, torna-se cada vez mais aparente que as criaturas, mesmo os homens, devam tornar-se co-partícipes junto com Deus na realização da finalidade do destino. E isso é verdadeiro até mesmo na vida na carne; quando o homem e Deus entram em co-participação, nenhuma limitação pode ser colocada diante das possibilidades futuras dessa consorciação. Quando compreende que o Pai Universal é o seu parceiro na progressão eterna, quando se funde com a presença do Pai que nele reside, o homem terá, em espírito, quebrado as algemas do tempo e já haverá entrado na progressão da eternidade, na busca do Pai Universal.
1955 118:5.3 Mortal consciousness proceeds from the fact, to the meaning, and then to the value. Creator consciousness proceeds from the thought-value, through the word-meaning, to the fact of action. Always must God act to break the deadlock of the unqualified unity inherent in existential infinity. Always must Deity provide the pattern universe, the perfect personalities, the original truth, beauty, and goodness for which all subdeity creations strive. Always must God first find man that man may later find God. Always must there be a Universal Father before there can ever be universal sonship and consequent universal brotherhood.
2007 118:5.3 A consciência mortal parte do fato para o significado, e, então, para o valor. A consciência do Criador parte do valor-em-pensamento, por intermédio do significado- da-palavra, indo ao fato-da-ação. Deus deve sempre atuar no sentido de romper a paralisia da unidade inqualificável inerente à infinitude existencial. A Deidade deve sempre prover o modelo de universo, de personalidades perfeitas, de verdade original, de beleza e bondade, na direção das quais há o empenho de todas as criações da subdeidade. Deus deve sempre primeiro encontrar o homem, para que, mais tarde, o homem possa encontrar Deus. Sempre deve haver um Pai Universal, antes que possa haver a filiação universal e a conseqüente irmandade universal[2].
6. OMNIPOTENCE AND OMNIFICENCE
6. ONIPOTÊNCIA E ONIFICÊNCIA
1955 118:6.1 God is truly omnipotent, but he is not omnificent—he does not personally do all that is done. Omnipotence embraces the power-potential of the Almighty Supreme and the Supreme Being, but the volitional acts of God the Supreme are not the personal doings of God the Infinite.
2007 118:6.1 Deus é verdadeiramente onipotente, mas não é onificente — Ele não faz pessoalmente tudo o que deve ser feito. A onipotência abrange o potencial de poder do Todo-Poderoso Supremo e do Ser Supremo, mas os atos volicionais de Deus, o Supremo, não são feitos pessoais de Deus, o Infinito.
1955 118:6.2 To advocate the omnificence of primal Deity would be equal to disenfranchising well-nigh a million Creator Sons of Paradise, not to mention the innumerable hosts of various other orders of concurring creative assistants. There is but one uncaused Cause in the whole universe. All other causes are derivatives of this one First Great Source and Center. And none of this philosophy does any violence to the free-willness of the myriads of the children of Deity scattered through a vast universe.
2007 118:6.2 Advogar a onificência da Deidade primordial seria desautorizar quase um milhão de Filhos Criadores do Paraíso, para não mencionar as hostes inumeráveis de várias outras ordens de assistentes que concorrem com a sua colaboração criativa. Não há senão uma Causa não-causada em todo o universo. Todas as outras causas são derivadas desta, que é a Primeira Grande Fonte e Centro. E nada, nessa filosofia, causa nenhuma violência ao livre-arbítrio das miríades de filhos da Deidade espalhados por um vasto universo.
1955 118:6.3 Within a local frame, volition may appear to function as an uncaused cause, but it unfailingly exhibits inheritance factors which establish relationship with the unique, original, and absolute First Causes.
2007 118:6.3 Dentro de uma moldura local, a volição parece funcionar como uma causa não-causada, mas ela demonstra, infalivelmente, fatores de herança que estabelecem uma relação com a única, a absoluta e original Primeira das Causas.
1955 118:6.4 All volition is relative. In the originating sense, only the Father-I AM possesses finality of volition; in the absolute sense, only the Father, the Son, and the Spirit exhibit the prerogatives of volition unconditioned by time and unlimited by space. Mortal man is endowed with free will, the power of choice, and though such choosing is not absolute, nevertheless, it is relatively final on the finite level and concerning the destiny of the choosing personality.
2007 118:6.4 Toda volição é relativa. No sentido em que se originou, apenas o Pai-EU SOU possui a finalidade da volição; no sentido absoluto, apenas o Pai, o Filho e o Espírito demonstram ter as prerrogativas da volição incondicionada pelo tempo e ilimitada no espaço. O homem mortal é dotado de livre-arbítrio, de poder de escolha e, embora essa escolha não seja absoluta, contudo, ela é relativamente final, no nível finito e no que concerne ao destino da personalidade que escolhe.
1955 118:6.5 Volition on any level short of the absolute encounters limitations which are constitutive in the very personality exercising the power of choice. Man cannot choose beyond the range of that which is choosable. He cannot, for instance, choose to be other than a human being except that he can elect to become more than a man; he can choose to embark upon the voyage of universe ascension, but this is because the human choice and the divine will happen to be coincident upon this point. And what a son desires and the Father wills will certainly come to pass.
2007 118:6.5 A volição, em qualquer nível que não seja o absoluto, encontra as limitações constitutivas de toda personalidade que exerce o poder da escolha. O homem não pode escolher além do âmbito daquilo que é escolhível. Ele não pode, por exemplo, escolher ser outra coisa a não ser um ser humano, excetuando-se o fato que ele pode tornar-se mais do que um homem; ele pode escolher embarcar na viagem da ascensão no universo, mas isso se dá porque a escolha humana e a vontade divina são coincidentes nesse ponto. E se aquilo que um filho deseja é da vontade do Pai, então certamente acontecerá.
1955 118:6.6 In the mortal life, paths of differential conduct are continually opening and closing, and during the times when choice is possible the human personality is constantly deciding between these many courses of action. Temporal volition is linked to time, and it must await the passing of time to find opportunity for expression. Spiritual volition has begun to taste liberation from the fetters of time, having achieved partial escape from time sequence, and that is because spiritual volition is self-identifying with the will of God.
2007 118:6.6 Na vida mortal, os caminhos para diferentes condutas estão continuamente abrindo-se e fechando-se e, na época em que a escolha é possível, a personalidade humana está constantemente decidindo entre as muitas linhas de ação. A volição temporal está ligada ao tempo e deve aguardar o passar do tempo para ter a oportunidade de expressão. Na volição espiritual, já se começa a experimentar a liberação das amarras do tempo, havendo realizado uma escapada parcial da seqüência do tempo; e isso acontece porque a volição espiritual está se auto-identificando com a vontade de Deus.
1955 118:6.7 Volition, the act of choosing, must function within the universe frame which has actualized in response to higher and prior choosing. The entire range of human will is strictly finite-limited except in one particular: When man chooses to find God and to be like him, such a choice is superfinite; only eternity can disclose whether this choice is also superabsonite.
2007 118:6.7 A volição, o ato da escolha, deve funcionar dentro da moldura do universo, que é tornada factual, em resposta a uma escolha anterior e superior. Todo o alcance da vontade humana está estritamente limitado ao finito, exceto por um particular: quando o homem escolhe encontrar Deus e ser como ele, tal escolha é suprafinita; apenas a eternidade pode revelar se essa escolha é também supra- absonita.
1955 118:6.8 To recognize Deity omnipotence is to enjoy security in your experience of cosmic citizenship, to possess assurance of safety in the long journey to Paradise. But to accept the fallacy of omnificence is to embrace the colossal error of pantheism.
2007 118:6.8 Reconhecer a onipotência da Deidade é desfrutar da segurança na vossa experiência de cidadania cósmica, é possuir a certeza da segurança na longa jornada ao Paraíso. Aceitar, porém, a falácia da onificência seria abraçar o erro colossal que é o panteísmo.
7. OMNISCIENCE AND PREDESTINATION
7. A ONISCIÊNCIA E A PREDESTINAÇÃO
1955 118:7.1 The function of Creator will and creature will, in the grand universe, operates within the limits, and in accordance with the possibilities, established by the Master Architects. This foreordination of these maximum limits does not, however, in the least abridge the sovereignty of creature will within these boundaries. Neither does ultimate foreknowledge—full allowance for all finite choice—constitute an abrogation of finite volition. A mature and farseeing human being might be able to forecast the decision of some younger associate most accurately, but this foreknowledge takes nothing away from the freedom and genuineness of the decision itself. The Gods have wisely limited the range of the action of immature will, but it is true will, nonetheless, within these defined limits.
2007 118:7.1 No grande universo, a função da vontade do Criador e a vontade da criatura exercem-se segundo os limites e de acordo com as possibilidades estabelecidas pelos Arquitetos Mestres. O preestabelecimento desses limites máximos, contudo, não reduz em nada a soberania da vontade da criatura dentro dessas fronteiras. Nem o pré-conhecimento último — um consentimento pleno de toda a escolha finita — constitui um anulamento da volição finita. Um ser humano maduro e previdente poderia ser capaz de prever apuradamente a decisão de alguns colegas mais jovens, mas esse conhecimento prévio não diminui em nada a liberdade e a autenticidade da decisão em si. Os Deuses limitaram sabiamente o campo de ação da vontade imatura; no entanto ela continua sendo vontade, apesar disso, dentro desses limites definidos.
1955 118:7.2 Even the supreme correlation of all past, present, and future choice does not invalidate the authenticity of such choosings. It rather indicates the foreordained trend of the cosmos and suggests foreknowledge of those volitional beings who may, or may not, elect to become contributory parts of the experiential actualization of all reality.
2007 118:7.2 Mesmo a correlação suprema de toda escolha do passado, do presente e do futuro não invalida a autenticidade dessas escolhas. Antes indica uma tendência preordenada do cosmo e sugere um pré-conhecimento daqueles seres volitivos que podem, ou não, escolher tornarem-se partes contribuidoras da atualização experiencial de toda a realidade.
1955 118:7.3 Error in finite choosing is time bound and time limited. It can exist only in time and within the evolving presence of the Supreme Being. Such mistaken choosing is time possible and indicates (besides the incompleteness of the Supreme) that certain range of choice with which immature creatures must be endowed in order to enjoy universe progression by making freewill contact with reality.
2007 118:7.3 O erro na escolha finita está ligado e limitado ao tempo. Pode existir apenas no tempo e dentro da presença evolutiva do Ser Supremo. Essa escolha errônea é possível no tempo e (além de indicar que o Supremo é incompleto) indica uma certa amplitude de escolha que deve ser dada às criaturas imaturas, de modo que elas possam desfrutar da progressão no universo efetuando contatos com a realidade segundo a sua livre escolha.
1955 118:7.4 Sin in time-conditioned space clearly proves the temporal liberty—even license—of the finite will. Sin depicts immaturity dazzled by the freedom of the relatively sovereign will of personality while failing to perceive the supreme obligations and duties of cosmic citizenship.
2007 118:7.4 O pecado no espaço condicionado-ao-tempo dá provas claras da liberdade temporal — e até mesmo da licença — da vontade finita. O pecado retrata a imaturidade confundida pela liberdade da vontade relativamente soberana da personalidade deixando, ao mesmo tempo, de perceber as obrigações supremas e os deveres da cidadania cósmica.
1955 118:7.5 Iniquity in the finite domains reveals the transient reality of all God-unidentified selfhood. Only as a creature becomes God identified, does he become truly real in the universes. Finite personality is not self-created, but in the superuniverse arena of choice it does self-determine destiny.
2007 118:7.5 A iniqüidade, nos domínios finitos, revela a realidade transitória de toda individualidade não identificada com Deus. Apenas quando uma criatura torna-se identificada com Deus, é que ela torna-se verdadeiramente real nos universos. A personalidade finita não se autocriou; entretanto, na arena da escolha, no super universo, ela determina o próprio destino.
1955 118:7.6 The bestowal of life renders material-energy systems capable of self-perpetuation, self-propagation, and self-adaptation. The bestowal of personality imparts to living organisms the further prerogatives of self-determination, self-evolution, and self-identification with a fusion spirit of Deity.
2007 118:7.6 O outorgamento da vida torna os sistemas de energia material capazes de autoperpetuação, autopropagação e auto-adaptação. O outorgamento da personalidade confere aos organismos vivos outras prerrogativas de autodeterminação, auto-avaliação e auto-identificação com um espírito da Deidade com o qual se podem fusionar.
1955 118:7.7 Subpersonal living things indicate mind activating energy-matter, first as physical controllers, and then as adjutant mind-spirits. Personality endowment comes from the Father and imparts unique prerogatives of choice to the living system. But if personality has the prerogative of exercising volitional choice of reality identification, and if this is a true and free choice, then must evolving personality also have the possible choice of becoming self-confusing, self-disrupting, and self-destroying. The possibility of cosmic self-destruction cannot be avoided if the evolving personality is to be truly free in the exercise of finite will.
2007 118:7.7 As coisas vivas subpessoais apresentam a indicação de uma energia-matéria ativadora da mente, primeiro nos controladores físicos, e, em seguida, nos espíritos ajudantes da mente. O dom da personalidade vem do Pai e confere prerrogativas únicas de escolha ao sistema vivo. Se, porém, a personalidade tem a prerrogativa de exercer uma escolha volitiva de identificação com a realidade, e se essa for uma escolha verdadeira e livre, então essa personalidade em evolução deve possuir também a possibilidade da escolha de se autodesorientar, autofragmentar e autodestruir. A possibilidade da autodestruição cósmica não pode ser evitada se a personalidade em evolução tem de ser verdadeiramente livre, no exercício da vontade finita.
1955 118:7.8 Therefore is there increased safety in narrowing the limits of personality choice throughout the lower levels of existence. Choice becomes increasingly liberated as the universes are ascended; choice eventually approximates divine freedom when the ascending personality achieves divinity of status, supremacy of consecration to the purposes of the universe, completion of cosmic-wisdom attainment, and finality of creature identification with the will and the way of God.
2007 118:7.8 É por isso que a segurança aumenta quando se reduzem os limites da escolha da personalidade nos níveis mais baixos de existência. A escolha torna-se mais liberada à medida que se ascende nos universos; e finalmente, a escolha aproxima-se da liberdade divina, quando a personalidade ascendente alcança a divindade de status, a supremacia na consagração aos propósitos do universo, o alcance completo da visão cósmica e a finalidade de identificação da criatura com a vontade e o caminho de Deus.
8. CONTROL AND OVERCONTROL
8. CONTROLE E SUPRACONTROLE
1955 118:8.1 In the time-space creations, free will is hedged about with restraints, with limitations. Material-life evolution is first mechanical, then mind activated, and (after the bestowal of personality) it may become spirit directed. Organic evolution on the inhabited worlds is physically limited by the potentials of the original physical-life implantations of the Life Carriers.
2007 118:8.1 Nas criações do tempo e do espaço, o livre-arbítrio é resguardado com restrições e limitações. A evolução da vida material primeiro é mecânica, depois ativada pela mente e (após o outorgamento da personalidade) pode tornar-se dirigida pelo espírito. A evolução orgânica nos mundos habitados é fisicamente limitada pelos potenciais das implantações originais de vida física dos Portadores da Vida.
1955 118:8.2 Mortal man is a machine, a living mechanism; his roots are truly in the physical world of energy. Many human reactions are mechanical in nature; much of life is machinelike. But man, a mechanism, is much more than a machine; he is mind endowed and spirit indwelt; and though he can never throughout his material life escape the chemical and electrical mechanics of his existence, he can increasingly learn how to subordinate this physical-life machine to the directive wisdom of experience by the process of consecrating the human mind to the execution of the spiritual urges of the indwelling Thought Adjuster.
2007 118:8.2 O homem mortal é uma máquina, um mecanismo vivo; as suas raízes estão verdadeiramente no mundo físico da energia. Muitas reações humanas são mecânicas, pela sua natureza; muito da vida é maquinal. Contudo o homem, um mecanismo, é muito mais do que uma máquina; ele é dotado de mente e é residido por um espírito; e, embora, em toda sua vida material, ele nunca possa escapar da mecânica química e elétrica da sua existência, ele pode aprender cada vez mais como subordinar essa máquina de vida física à sabedoria diretiva da experiência, pelo processo de consagrar a mente humana à execução dos estímulos espirituais do seu Ajustador do Pensamento residente.
1955 118:8.3 The spirit liberates, and the mechanism limits, the function of will. Imperfect choice, uncontrolled by mechanism, unidentified with spirit, is dangerous and unstable. Mechanical dominance insures stability at the expense of progress; spirit alliance liberates choice from the physical level and at the same time assures the divine stability produced by augmented universe insight and increased cosmic comprehension.
2007 118:8.3 O mecanismo limita a função da vontade, enquanto o espírito a libera. A escolha imperfeita, não controlada pelo mecanismo, não identificada com o espírito, é perigosa e instável. O predomínio do mecânico assegura a estabilidade às custas do progresso; a aliança com o espírito libera a escolha do nível físico e ao mesmo tempo assegura a estabilidade divina produzida por meio de um discernimento interior universal ampliado e de uma compreensão cósmica crescente.
1955 118:8.4 The great danger that besets the creature is that, in achieving liberation from the fetters of the life mechanism, he will fail to compensate this loss of stability by effecting a harmonious working liaison with spirit. Creature choice, when relatively liberated from mechanical stability, may attempt further self-liberation independent of greater spirit identification.
2007 118:8.4 O grande perigo que acossa a criatura é, ao conseguir a liberação das algemas do mecanismo da vida, que ela deixe de compensar essa perda de estabilidade e de efetuar uma ligação harmoniosa operante com o espírito. A escolha da criatura, quando relativamente liberada da estabilidade mecânica, pode ser intentar uma outra autoliberação, independentemente de uma identificação maior com o espírito.
1955 118:8.5 The whole principle of biologic evolution makes it impossible for primitive man to appear on the inhabited worlds with any large endowment of self-restraint. Therefore does the same creative design which purposed evolution likewise provide those external restraints of time and space, hunger and fear, which effectively circumscribe the subspiritual choice range of such uncultured creatures. As man’s mind successfully overstrides increasingly difficult barriers, this same creative design has also provided for the slow accumulation of the racial heritage of painfully garnered experiential wisdom—in other words, for the maintenance of a balance between the diminishing external restraints and the augmenting internal restraints.
2007 118:8.5 O princípio mesmo da evolução biológica torna impossível que o homem primitivo surja nos mundos habitados com uma dotação grande de mestria de si próprio. E, por isso, o próprio desígnio criativo que propôs a evolução, do mesmo modo, provê aquelas restrições externas de tempo e espaço, de fome e medo, que efetivamente circunscrevem o campo da escolha subespiritual dessas criaturas não cultivadas. À medida que a mente suplanta, com êxito, barreiras cada vez mais difíceis, esse mesmo desígnio criativo também provê uma lenta acumulação de herança racial de sabedoria experiencial dolorosamente armazenada — em outras palavras, para a manutenção de um equilíbrio entre as restrições externas que diminuem e as restrições internas que aumentam.
1955 118:8.6 The slowness of evolution, of human cultural progress, testifies to the effectiveness of that brake—material inertia—which so efficiently operates to retard dangerous velocities of progress. Thus does time itself cushion and distribute the otherwise lethal results of premature escape from the next-encompassing barriers to human action. For when culture advances overfast, when material achievement outruns the evolution of worship-wisdom, then does civilization contain within itself the seeds of retrogression; and unless buttressed by the swift augmentation of experiential wisdom, such human societies will recede from high but premature levels of attainment, and the “dark ages” of the interregnum of wisdom will bear witness to the inexorable restoration of the imbalance between self-liberty and self-control.
2007 118:8.6 A lentidão na evolução do progresso cultural humano atesta a eficácia daquele freio — a inércia material — que tão eficazmente opera para retardar as velocidades perigosas de progresso. Assim, o tempo, ele mesmo, amortece e distribui os resultados, de outro modo letais, do escapar prematuro das barreiras sucessivas à atividade humana. Pois se a cultura avança depressa demais, quando a realização material ultrapassa a evolução da sabedoria e da adoração, então, a civilização contém, em si própria, as sementes do retrocesso; e, a menos que respaldadas por um aumento rápido na sabedoria experiencial, tais sociedades humanas irão retroceder dos níveis altos, mas prematuros, alcançados, e as “idades de trevas” de interregno da sabedoria serão testemunhas da restauração inexorável do desequilíbrio entre a autoliberdade e o autocontrole.
1955 118:8.7 The iniquity of Caligastia was the by-passing of the time governor of progressive human liberation—the gratuitous destruction of restraining barriers, barriers which the mortal minds of those times had not experientially overridden.
2007 118:8.7 A iniqüidade de Caligástia foi passar por cima do tempo regulador da liberação progressiva humana. Ele destruiu arbitrariamente as barreiras da restrição, sobre as quais as mentes mortais daqueles tempos não haviam triunfado por experiência.
1955 118:8.8 That mind which can effect a partial abridgment of time and space, by this very act proves itself possessed of the seeds of wisdom which can effectively serve in lieu of the transcended barrier of restraint.
2007 118:8.8 Aquela mente que pode efetuar uma síntese parcial do tempo e do espaço, por esse ato mesmo demonstra que possui as sementes da sabedoria, as quais podem efetivamente servir em lugar da barreira transcendida de restrição.
1955 118:8.9 Lucifer similarly sought to disrupt the time governor operating in restraint of the premature attainment of certain liberties in the local system. A local system settled in light and life has experientially achieved those viewpoints and insights which make feasible the operation of many techniques that would be disruptive and destructive in the presettled eras of that very realm.
2007 118:8.9 Lúcifer, do mesmo modo, buscou romper o funcionamento regulador que é o tempo, o qual funcionava como restritor de uma realização prematura de certas liberdades no sistema local. Um sistema local estabelecido em luz e vida já adquiriu experimentalmente os pontos de vista, bem como o discernimento, que tornam factível a operação de muitas técnicas que causariam a ruptura e mesmo a destruição, nas eras anteriores daquele mesmo reino.
1955 118:8.10 As man shakes off the shackles of fear, as he bridges continents and oceans with his machines, generations and centuries with his records, he must substitute for each transcended restraint a new and voluntarily assumed restraint in accordance with the moral dictates of expanding human wisdom. These self-imposed restraints are at once the most powerful and the most tenuous of all the factors of human civilization—concepts of justice and ideals of brotherhood. Man even qualifies himself for the restraining garments of mercy when he dares to love his fellow men, while he achieves the beginnings of spiritual brotherhood when he elects to mete out to them that treatment which he himself would be accorded, even that treatment which he conceives that God would accord them.
2007 118:8.10 Quando um homem se livra dos grilhões do medo, à medida que, com as suas máquinas, ele une continentes e oceanos, gerações e séculos, por meio dos seus registros, ele deve substituir cada restrição transcendida por uma nova restrição voluntariamente assumida, de acordo com os ditames morais da visão humana em expansão. Essas restrições auto-impostas são, ao mesmo tempo, os mais poderosos e os mais tênues de todos os fatores da civilização humana — conceitos de justiça e ideais de irmandade. O homem qualifica-se mesmo para usar as vestes restritivas que lhe trazem a misericórdia, quando ele ousa amar os seus semelhantes, quando ele realiza o começo da fraternidade espiritual, ao eleger dar-lhes aquele mesmo tratamento que ele próprio gostaria de receber, aquele mesmo tratamento que ele concebe que Deus dispensaria a eles.
1955 118:8.11 An automatic universe reaction is stable and, in some form, continuing in the cosmos. A personality who knows God and desires to do his will, who has spirit insight, is divinely stable and eternally existent. Man’s great universe adventure consists in the transit of his mortal mind from the stability of mechanical statics to the divinity of spiritual dynamics, and he achieves this transformation by the force and constancy of his own personality decisions, in each of life’s situations declaring, “It is my will that your will be done.”
2007 118:8.11 Uma reação automática no universo é estável e, de alguma forma, contínua no cosmo. Uma personalidade que conhece a Deus e que deseja fazer a Sua vontade, que tem discernimento espiritual, é divinamente estável e eternamente existente. A grande aventura do homem no universo consiste no trânsito que a sua mente mortal faz, da estabilidade da estática mecânica até a divindade da dinâmica espiritual; e ele realiza essa transformação por meio da força e da constância das suas próprias decisões de personalidade, em cada uma das situações da vida, declarando: “É da minha vontade que a Vossa vontade seja feita”[3].
9. UNIVERSE MECHANISMS
9. OS MECANISMOS DO UNIVERSO
1955 118:9.1 Time and space are a conjoined mechanism of the master universe. They are the devices whereby finite creatures are enabled to coexist in the cosmos with the Infinite. Finite creatures are effectively insulated from the absolute levels by time and space. But these insulating media, without which no mortal could exist, operate directly to limit the range of finite action. Without them no creature could act, but by them the acts of every creature are definitely limited.
2007 118:9.1 O tempo e o espaço são um mecanismo conjunto do universo-mestre. São dispositivos por meio dos quais as criaturas finitas tornam-se capazes de coexistir, no cosmo, com o Infinito. As criaturas finitas ficam efetivamente isoladas dos níveis absolutos, pelo tempo e pelo espaço. No entanto, esses meios de isolamento, sem os quais nenhum mortal poderia existir, operam diretamente para limitar o alcance da ação finita. Sem eles, nenhuma criatura poderia atuar; no entanto, por meio deles, os atos de toda criatura tornam-se definitivamente limitados.
1955 118:9.2 Mechanisms produced by higher minds function to liberate their creative sources but to some degree unvaryingly limit the action of all subordinate intelligences. To the creatures of the universes this limitation becomes apparent as the mechanism of the universes. Man does not have unfettered free will; there are limits to his range of choice, but within the radius of this choice his will is relatively sovereign.
2007 118:9.2 Os mecanismos produzidos por mentes mais elevadas funcionam para liberar as suas fontes criativas, mas, em um determinado grau, eles limitam invariavelmente a ação de todas as inteligências subordinadas. Para as criaturas dos universos, tal limitação torna-se visível como o mecanismo dos universos. O homem não tem um livre-arbítrio sem freio; há limites para o alcance da sua escolha; todavia, dentro do raio dessa escolha, a sua vontade é relativamente soberana.
1955 118:9.3 The life mechanism of the mortal personality, the human body, is the product of supermortal creative design; therefore it can never be perfectly controlled by man himself. Only when ascending man, in liaison with the fused Adjuster, self-creates the mechanism for personality expression, will he achieve perfected control thereof.
2007 118:9.3 O mecanismo vital da personalidade mortal, o corpo humano, é produto de um projeto supramortal criativo; e, portanto, nunca pode ser perfeitamente controlado pelo próprio homem. Apenas quando o homem ascendente, em ligação com o Ajustador fusionado, gera para si próprio um mecanismo de expressão da personalidade, é que ele alcança o controle perfeito desse mecanismo.
1955 118:9.4 The grand universe is mechanism as well as organism, mechanical and living—a living mechanism activated by a Supreme Mind, co-ordinating with a Supreme Spirit, and finding expression on maximum levels of power and personality unification as the Supreme Being. But to deny the mechanism of the finite creation is to deny fact and to disregard reality.
2007 118:9.4 O grande universo é um mecanismo, tanto quanto um organismo, mecânico e vivo — um mecanismo vivo, ativado por uma Mente Suprema, coordenado pelo Espírito Supremo e encontrando expressão nos níveis máximos de unificação de poder e personalidade no Ser Supremo. No entanto, negar o mecanismo da criação finita é negar um fato e desconsiderar a realidade.
1955 118:9.5 Mechanisms are the products of mind, creative mind acting on and in cosmic potentials. Mechanisms are the fixed crystallizations of Creator thought, and they ever function true to the volitional concept that gave them origin. But the purposiveness of any mechanism is in its origin, not in its function.
2007 118:9.5 Os mecanismos são produtos da mente, da mente criativa, atuando sobre os potenciais cósmicos, e por meio deles. Os mecanismos são as cristalizações fixadas do pensamento criador, e funcionam sempre com fidelidade ao conceito volicional que lhes deu origem. Todavia, o propósito de qualquer mecanismo está na sua origem, não na sua função.
1955 118:9.6 These mechanisms should not be thought of as limiting the action of Deity; rather is it true that in these very mechanics Deity has achieved one phase of eternal expression. The basic universe mechanisms have come into existence in response to the absolute will of the First Source and Center, and they will therefore eternally function in perfect harmony with the plan of the Infinite; they are, indeed, the nonvolitional patterns of that very plan.
2007 118:9.6 Tais mecanismos não deveriam ser vistos como limitadores da ação da Deidade; é mais verdade que, por meio desses mesmos mecanismos, a Deidade haja alcançado uma fase de expressão eterna. Os mecanismos básicos do universo vieram à existência em resposta à vontade absoluta da Primeira Fonte e Centro, e funcionarão, portanto, eternamente, em perfeita harmonia com o plano do Infinito; eles são, de fato, os modelos não volicionais daquele plano.
1955 118:9.7 We understand something of how the mechanism of Paradise is correlated with the personality of the Eternal Son; this is the function of the Conjoint Actor. And we have theories regarding the operations of the Universal Absolute with respect to the theoretical mechanisms of the Unqualified and the potential person of the Deity Absolute. But in the evolving Deities of Supreme and Ultimate we observe that certain impersonal phases are being actually united with their volitional counterparts, and thus there is evolving a new relationship between pattern and person.
2007 118:9.7 Compreendemos alguma coisa de como o mecanismo do Paraíso está correlacionado à personalidade do Filho Eterno; essa é a função do Agente Conjunto. E temos teorias sobre as operações do Absoluto Universal, com respeito aos mecanismos teóricos do Inqualificável e da pessoa potencial da Deidade Absoluta. Nas Deidades em evolução, do Supremo e do Último, nós observamos, entretanto, que certas fases impessoais estão sendo factualmente unidas às suas contrapartes volicionais e, desse modo, está evoluindo uma nova relação entre o modelo e a pessoa.
1955 118:9.8 In the eternity of the past the Father and the Son found union in the unity of the expression of the Infinite Spirit. If, in the eternity of the future, the Creator Sons and the Creative Spirits of the local universes of time and space should attain creative union in the realms of outer space, what would their unity create as the combined expression of their divine natures? It may well be that we are to witness a hitherto unrevealed manifestation of Ultimate Deity, a new type of superadministrator. Such beings would embrace unique prerogatives of personality, being the union of personal Creator, impersonal Creative Spirit, mortal-creature experience, and progressive personalization of the Divine Minister. Such beings could be ultimate in that they would embrace personal and impersonal reality, while they would combine the experiences of Creator and creature. Whatever the attributes of such third persons of these postulated functioning trinities of the creations of outer space, they will sustain something of the same relation to their Creator Fathers and their Creative Mothers that the Infinite Spirit does to the Universal Father and the Eternal Son.
2007 118:9.8 Na eternidade do passado, o Pai e o Filho encontraram união na unidade de expressão em torno do Espírito Infinito. Se, na eternidade do futuro, os Filhos Criadores e os Espíritos Criativos dos universos locais do tempo e do espaço devessem alcançar uma união criativa nos reinos do espaço exterior, o que essa sua unidade criaria como expressão combinada das suas naturezas divinas? Pode muito bem aontecer que estejamos para testemunhar uma manifestação até então não revelada, da Deidade Última, um novo tipo de superadministrador. Tais seres, sendo a união do Criador pessoal ao Espírito Criativo Materno impessoal e à experiência da criatura mortal e à personalização progressiva da Ministra Divina, englobariam prerrogativas únicas de personalidade. E esses seres poderiam encontrar-se no nível último, no sentido de que abrangeriam a realidade pessoal e a impessoal, combinando as experiências de Criador e Criatura. Quaisquer sejam os atributos das terceiras pessoas nas trindades que funcionam, postuladas para as criações do espaço exterior, elas sustentarão, com os seus Pais Criadores e as suas Mães Criativas, algo semelhante àquilo que o Espírito Infinito mantém com o Pai Universal e o Filho Eterno.
1955 118:9.9 God the Supreme is the personalization of all universe experience, the focalization of all finite evolution, the maximation of all creature reality, the consummation of cosmic wisdom, the embodiment of the harmonious beauties of the galaxies of time, the truth of cosmic mind meanings, and the goodness of supreme spirit values. And God the Supreme will, in the eternal future, synthesize these manifold finite diversities into one experientially meaningful whole, even as they are now existentially united on absolute levels in the Paradise Trinity.
2007 118:9.9 Deus, o Supremo, é a personalização de toda experiência no universo, a focalização de toda evolução finita, a realidade de toda criatura levada ao máximo, a consumação da sabedoria cósmica, a incorporação das belezas harmoniosas das galáxias do tempo, a verdade dos significados da mente cósmica e a bondade dos valores do espírito supremo. E Deus, o Supremo, no futuro eterno, irá sintetizar essas múltiplas diversidades finitas divinas em um todo único, experimentalmente significativo, do mesmo modo que elas estão agora existencialmente unidas em níveis absolutos, na Trindade do Paraíso.
10. FUNCTIONS OF PROVIDENCE
10. AS FUNÇÕES DA PROVIDÊNCIA
1955 118:10.1 Providence does not mean that God has decided all things for us and in advance. God loves us too much to do that, for that would be nothing short of cosmic tyranny. Man does have relative powers of choice. Neither is the divine love that shortsighted affection which would pamper and spoil the children of men.
2007 118:10.1 A providência não significa que Deus haja decidido para nós, sobre todas as coisas, e adiantadamente. Deus nos ama demais para fazer isso, pois isso não seria nada menos do que tirania cósmica. O homem tem poderes relativos de escolha. E o amor divino não é um afeto de visão curta que mima e estraga os filhos dos homens.
1955 118:10.2 The Father, Son, and Spirit—as the Trinity—are not the Almighty Supreme, but the supremacy of the Almighty can never be manifest without them. The growth of the Almighty is centered on the Absolutes of actuality and predicated on the Absolutes of potentiality. But the functions of the Almighty Supreme are related to the functions of the Paradise Trinity.
2007 118:10.2 O Pai, o Filho e o Espírito — considerados como Trindade — não são o Supremo Todo-Poderoso, mas, sem eles, a supremacia do Todo-Poderoso não poderia nunca se tornar manifesta[4]. O crescimento do Todo-Poderoso é centrado nos Absolutos da factualidade e baseado nos Absolutos da potencialidade. Contudo, as funções do Supremo Todo-Poderoso encontram-se relacionadas às funções da Trindade do Paraíso[5].
1955 118:10.3 It would appear that, in the Supreme Being, all phases of universe activity are being partially reunited by the personality of this experiential Deity. When, therefore, we desire to view the Trinity as one God, and if we limit this concept to the present known and organized grand universe, we discover that the evolving Supreme Being is the partial portraiture of the Paradise Trinity. And we further find that this Supreme Deity is evolving as the personality synthesis of finite matter, mind, and spirit in the grand universe.
2007 118:10.3 Poderia parecer que, no Ser Supremo, todas as fases da atividade do universo estariam sendo reunidas parcialmente pela personalidade dessa Deidade experiencial. Em conseqüência, quando desejamos visualizar a Trindade enquanto um único Deus, e limitamos esse conceito ao atualmente conhecido e organizado grande universo, descobrimos que o Ser Supremo, em evolução, é uma imagem parcial da Trindade do Paraíso. E descobrimos, ainda, que essa Deidade Suprema está evoluindo como síntese de personalidade da matéria finita, da mente e do espírito no grande universo.
1955 118:10.4 The Gods have attributes but the Trinity has functions, and like the Trinity, providence is a function, the composite of the other-than-personal overcontrol of the universe of universes, extending from the evolutionary levels of the Sevenfold synthesizing in the power of the Almighty on up through the transcendental realms of the Ultimacy of Deity.
2007 118:10.4 Os Deuses têm atributos, mas a Trindade tem funções, e, a exemplo da Trindade, a providência é uma função, composta de um supercontrole outro além-do-pessoal, do universo dos universos, estendendo-se desde os níveis evolucionários do Sétuplo sintetizado no poder do Todo-Poderoso até os domínios transcendentais da Ultimidade da Deidade.
1955 118:10.5 God loves each creature as a child, and that love overshadows each creature throughout all time and eternity. Providence functions with regard to the total and deals with the function of any creature as such function is related to the total. Providential intervention with regard to any being is indicative of the importance of the function of that being as concerns the evolutionary growth of some total; such total may be the total race, the total nation, the total planet, or even a higher total. It is the importance of the function of the creature that occasions providential intervention, not the importance of the creature as a person.
2007 118:10.5 Deus ama cada criatura como a uma criança Sua, e esse amor abriga cada criatura em todo o tempo e na eternidade[6]. A providência funciona considerando o todo e lida com a função de qualquer criatura, naquilo que essa função se relaciona com o total. Uma intervenção providencial, em relação a qualquer ser, é indicativa da importância da função daquele ser, no que concerne ao crescimento evolucionário de algum total; esse total pode ser toda a raça, toda a nação, todo o planeta ou mesmo um todo ainda mais elevado. É a importância da criatura na sua função que ocasiona a intervenção providencial, não a importância da criatura como pessoa.
1955 118:10.6 Nevertheless, the Father as a person may at any time interpose a fatherly hand in the stream of cosmic events all in accordance with the will of God and in consonance with the wisdom of God and as motivated by the love of God.
2007 118:10.6 Contudo, como pessoa, o Pai pode, a qualquer momento, interpor uma mão paterna na corrente de eventos cósmicos, e tudo de acordo com a vontade de Deus, em consonância com a sabedoria de Deus e motivado pelo amor de Deus.
1955 118:10.7 But what man calls providence is all too often the product of his own imagination, the fortuitous juxtaposition of the circumstances of chance. There is, however, a real and emerging providence in the finite realm of universe existence, a true and actualizing correlation of the energies of space, the motions of time, the thoughts of intellect, the ideals of character, the desires of spiritual natures, and the purposive volitional acts of evolving personalities. The circumstances of the material realms find final finite integration in the interlocking presences of the Supreme and the Ultimate.
2007 118:10.7 No entanto, o que o homem chama de providência, muito freqüentemente, é o produto da sua própria imaginação, da justaposição fortuita das circunstâncias ao acaso. Há, contudo, uma providência real e emergente no reino finito da existência no universo, uma correlação verdadeira, que se atualiza, das energias do espaço, dos movimentos do tempo, dos pensamentos do intelecto, dos ideais de caráter, dos desejos das naturezas espirituais e dos atos volicionais propositais das personalidades em evolução. As circunstâncias dos reinos materiais têm uma integração finita final nas presenças interligadas do Supremo e do Último.
1955 118:10.8 As the mechanisms of the grand universe are perfected to a point of final precision through the overcontrol of mind, and as creature mind ascends to the perfection of divinity attainment through perfected integration with spirit, and as the Supreme consequently emerges as an actual unifier of all these universe phenomena, so does providence become increasingly discernible.
2007 118:10.8 À medida que os mecanismos do grande universo vão perfeccionando-se até o ponto de uma precisão final por meio do supercontrole da mente, a mente da criatura se eleva à perfeição da realização da divindade por intermédio da integração perfeita com o espírito, e à medida que o Supremo emerge, conseqüentemente, como um unificador factual de todos esses fenômenos do universo, a providência torna-se, desse modo cada vez mais discernível.
1955 118:10.9 Some of the amazingly fortuitous conditions occasionally prevailing on the evolutionary worlds may be due to the gradually emerging presence of the Supreme, the foretasting of his future universe activities. Most of what a mortal would call providential is not; his judgment of such matters is very handicapped by lack of farsighted vision into the true meanings of the circumstances of life. Much of what a mortal would call good luck might really be bad luck; the smile of fortune that bestows unearned leisure and undeserved wealth may be the greatest of human afflictions; the apparent cruelty of a perverse fate that heaps tribulation upon some suffering mortal may in reality be the tempering fire that is transmuting the soft iron of immature personality into the tempered steel of real character.
2007 118:10.9 Algumas das condições espantosamente fortuitas que prevalecem ocasionalmente nos mundos evolucionários podem ser devidas à presença gradativamente emergente do Supremo, à antecipação das suas atividades futuras no universo. A maioria dos acontecimentos que um mortal chamaria de providencial não o é; o seu julgamento de tais questões é bastante prejudicado pela falta de uma visão mais penetrante dos verdadeiros significados das circunstâncias da vida. Muito daquilo que um mortal chamaria de boa sorte poderia ser realmente má sorte; o sorriso da fortuna, que concede riqueza e lazeres não merecidos nem conquistados, pode ser a maior das aflições humanas; a crueldade aparente de um destino perverso, a acumular atribulações sobre um mortal sofredor, pode, em realidade, ser o fogo temperador que esteja transmutando o ferro doce da personalidade imatura no aço temperado do caráter real.
1955 118:10.10 There is a providence in the evolving universes, and it can be discovered by creatures to just the extent that they have attained capacity to perceive the purpose of the evolving universes. Complete capacity to discern universe purposes equals the evolutionary completion of the creature and may otherwise be expressed as the attainment of the Supreme within the limits of the present state of the incomplete universes.
2007 118:10.10 Uma providência há, nos universos em evolução, que pode ser descoberta pelas criaturas apenas à medida que elas houverem alcançado a capacidade de perceber o propósito dos universos em evolução. A capacidade completa para discernir os propósitos do universo é igual ao completar evolucionário da criatura e pode, por outro lado, ser expressa como a realização do Supremo dentro dos limites do presente estado incompleto dos universos.
1955 118:10.11 The love of the Father operates directly in the heart of the individual, independent of the actions or reactions of all other individuals; the relationship is personal—man and God. The impersonal presence of Deity (Almighty Supreme and Paradise Trinity) manifests regard for the whole, not for the part. The providence of the overcontrol of Supremacy becomes increasingly apparent as the successive parts of the universe progress in the attainment of finite destinies. As the systems, constellations, universes, and superuniverses become settled in light and life, the Supreme increasingly emerges as the meaningful correlator of all that is transpiring, while the Ultimate gradually emerges as the transcendental unifier of all things.
2007 118:10.11 O amor do Pai atua diretamente no coração do indivíduo, independentemente das ações ou reações de todos os outros indivíduos; a relação é pessoal — o homem e Deus. A presença impessoal da Deidade (o Supremo Todo-Poderoso e a Trindade do Paraíso) manifesta consideração pelo todo, não pela parte. A providência do supercontrole da Supremacia torna-se crescentemente aparente, em partes sucessivas do progresso do universo na realização dos destinos finitos. À medida que os sistemas, constelações, universos e superuniversos tornam-se estabelecidos em luz e vida, o Supremo emerge, cada vez mais, como um correlacionador significativo de tudo o que está acontecendo, enquanto o Último gradativamente emerge como o unificador transcendental de todas as coisas.
1955 118:10.12 In the beginnings on an evolutionary world the natural occurrences of the material order and the personal desires of human beings often appear to be antagonistic. Much that takes place on an evolving world is rather hard for mortal man to understand—natural law is so often apparently cruel, heartless, and indifferent to all that is true, beautiful, and good in human comprehension. But as humanity progresses in planetary development, we observe that this viewpoint is modified by the following factors:
2007 118:10.12 Nos começos, em um mundo evolucionário, as ocorrências naturais de ordem material e os desejos pessoais dos seres humanos, freqüentemente, parecem antagônicos. Muito daquilo que acontece em um mundo em evolução é bastante difícil para o homem mortal compreender — freqüentemente a lei natural é aparentemente cruel, sem coração e indiferente a tudo o que é verdadeiro, belo e bom, segundo a compreensão humana. À medida, porém, que a humanidade progride no desenvolvimento planetário, nós observamos que esse ponto de vista é modificado pelos fatores seguintes:
1955 118:10.13 1. Man’s augmenting vision—his increased understanding of the world in which he lives; his enlarging capacity for the comprehension of the material facts of time, the meaningful ideas of thought, and the valuable ideals of spiritual insight. As long as men measure only by the yardstick of the things of a physical nature, they can never hope to find unity in time and space.
2007 118:10.13 1. A ampliação da visão do homem — o entendimento crescente do mundo no qual ele vive; a sua capacidade ampliada de compreensão dos fatos materiais do tempo, as idéias significativas do pensamento e os ideais valiosos de discernimento espiritual. Enquanto os homens mantiverem como padrão de medida apenas o escalão da natureza física das coisas, eles não poderão nunca esperar encontrar a unidade no tempo e no espaço.
1955 118:10.14 2. Man’s increasing control—the gradual accumulation of the knowledge of the laws of the material world, the purposes of spiritual existence, and the possibilities of the philosophic co-ordination of these two realities. Man, the savage, was helpless before the onslaughts of natural forces, was slavish before the cruel mastery of his own inner fears. Semicivilized man is beginning to unlock the storehouse of the secrets of the natural realms, and his science is slowly but effectively destroying his superstitions while at the same time providing a new and enlarged factual basis for the comprehension of the meanings of philosophy and the values of true spiritual experience. Man, the civilized, will someday achieve relative mastery of the physical forces of his planet; the love of God in his heart will be effectively outpoured as love for his fellow men, while the values of human existence will be nearing the limits of mortal capacity.
2007 118:10.14 2. O controle crescente de mestria do homem — a acumulação gradual do conhecimento das leis do mundo material, os propósitos da existência espiritual e as possibilidades da coordenação filosófica dessas duas realidades. O homem selvagem era impotente diante dos massacres causados pelas forças naturais, era servil diante do domínio cruel dos seus próprios medos interiores. O homem semicivilizado está começando a destravar a reserva de segredos dos reinos naturais, e essa ciência está, lenta, mas efetivamente, destruindo as suas superstições, enquanto, ao mesmo tempo, está provendo uma base factual nova e ampliada para a compreensão dos significados da filosofia e dos valores da verdadeira experiência espiritual. O homem civilizado alcançará, algum dia, uma mestria relativa das forças físicas do seu planeta; o amor de Deus irá jorrar efetivamente do fundo do coração, como o amor nutrido pelo seu semelhante, e os valores da existência humana estarão aproximando-se dos limites da capacidade mortal.
1955 118:10.15 3. Man’s universe integration—the increase of human insight plus the increase of human experiential achievement brings him into closer harmony with the unifying presences of Supremacy—Paradise Trinity and Supreme Being. And this is what establishes the sovereignty of the Supreme on the worlds long settled in light and life. Such advanced planets are indeed poems of harmony, pictures of the beauty of achieved goodness attained through the pursuit of cosmic truth. And if such things can happen to a planet, then even greater things can happen to a system and the larger units of the grand universe as they too achieve a settledness indicating the exhaustion of the potentials for finite growth.
2007 118:10.15 3. A integração do homem ao universo — o crescimento do discernimento humano mais o aumento da realização experiencial humana trazem maior harmonia com as presenças unificadoras da Supremacia — a Trindade do Paraíso e o Ser Supremo. E é isso que estabelece a soberania do Supremo nos mundos há muito estabelecidos em luz e vida. De fato, esses planetas avançados são poemas de harmonia, quadros feitos na beleza da bondade concretizada, alcançada por intermédio da busca da verdade cósmica. E se tais coisas podem acontecer em um planeta, então coisas ainda maiores podem acontecer a um sistema e às unidades maiores do grande universo, na medida em que elas também alcancem um estabelecimento que indique os potenciais máximos do crescimento finito.
1955 118:10.16 On a planet of this advanced order, providence has become an actuality, the circumstances of life are correlated, but this is not only because man has come to dominate the material problems of his world; it is also because he has begun to live according to the trend of the universes; he is following the pathway of Supremacy to the attainment of the Universal Father.
2007 118:10.16 Em um planeta dessa ordem avançada, a providência tornou-se um fato, as circunstâncias da vida encontram-se correlacionadas, mas isso não acontece apenas porque o homem chegou a dominar os problemas materiais do seu mundo; é também porque ele começou a viver de acordo com a tendência dos universos; porque ele está seguindo a trajetória da Supremacia para alcançar o Pai Universal.
1955 118:10.18 To realize providence in time, man must accomplish the task of achieving perfection. But man can even now foretaste this providence in its eternity meanings as he ponders the universe fact that all things, be they good or evil, work together for the advancement of God-knowing mortals in their quest for the Father of all.
2007 118:10.18 Para realizar a providência no tempo, o homem deve cumprir a tarefa de alcançar a perfeição. Contudo, o homem pode, mesmo agora, ter um gosto prévio dessa providência, nos seus significados eternos, ponderando sobre o fato de que no universo as coisas, sendo boas ou más, trabalham todas juntas para o avanço dos mortais conhecedores de Deus, na sua busca pelo Pai de todos[8].
1955 118:10.19 Providence becomes increasingly discernible as men reach upward from the material to the spiritual. The attainment of completed spiritual insight enables the ascending personality to detect harmony in what was theretofore chaos. Even morontia mota represents a real advance in this direction.
2007 118:10.19 A providência torna-se crescentemente mais discernível, na medida que os homens alcançam níveis superiores, desde o material até o espiritual. O atingir do discernimento espiritual completo capacita a personalidade ascendente a detectar a harmonia naquilo que anteriormente era o caos. A própria mota moroncial representa um avanço real nessa direção.
1955 118:10.20 Providence is in part the overcontrol of the incomplete Supreme manifested in the incomplete universes, and it must therefore ever be:
2007 118:10.20 A providência é, em parte, o supercontrole do Supremo incompleto, manifestado nos universos incompletos, e deve, portanto, sempre ser:
1955 118:10.21 1. Partial—due to the incompleteness of the actualization of the Supreme Being, and
2007 118:10.21 1. Parcial — devido à factualização do Ser Supremo ser incompleta; e
1955 118:10.22 2. Unpredictable—due to the fluctuations in creature attitude, which ever varies from level to level, thus causing apparently variable reciprocal response in the Supreme.
2007 118:10.22 2. Imprevisível — devido às flutuações na atitude da criatura, a qual sempre varia de nível para nível, causando, assim, aparentemente, uma resposta recíproca variável no Supremo.
1955 118:10.23 When men pray for providential intervention in the circumstances of life, many times the answer to their prayer is their own changed attitudes toward life. But providence is not whimsical, neither is it fantastic nor magical. It is the slow and sure emergence of the mighty sovereign of the finite universes, whose majestic presence the evolving creatures occasionally detect in their universe progressions. Providence is the sure and certain march of the galaxies of space and the personalities of time toward the goals of eternity, first in the Supreme, then in the Ultimate, and perhaps in the Absolute. And in infinity we believe there is the same providence, and this is the will, the actions, the purpose of the Paradise Trinity thus motivating the cosmic panorama of universes upon universes.
2007 118:10.23 Quando os homens oram pela intervenção da providência nas circunstâncias da vida, muitas vezes, a resposta às suas orações é uma mudança nas suas próprias atitudes perante a vida. Contudo, a providência não é caprichosa, nem fantástica ou mágica. Ela é a emergência lenta e certa do poderoso soberano dos universos finitos, cuja presença majestosa as criaturas em evolução ocasionalmente detectam na sua progressão no universo. A providência é a marcha certa e segura das galáxias do espaço e das personalidades do tempo, no sentido das metas da eternidade, primeiro, no Supremo e, depois, no Último; e talvez no Absoluto. E na infinitude acreditamos haver a mesma providência, e essa é a vontade, as ações, o propósito da Trindade do Paraíso, motivando assim o panorama cósmico de universos após universos.
2007 118:10.24 [Promovido por um Mensageiro Poderoso permanecendo temporariamente em Urântia.]
Documento 117. Deus, o Supremo |
Índice
Versão única |
Documento 119. As Auto-outorgas de Cristo Michael |